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Aprofundamento de Física – Alice – 6a Aula ( 22/04/2002)

Prof. João Rosa.

Aprofundamento de Física

Molas
Como vimos, pela lei de Hooke temos a relação entre força aplicada sobre uma mola (

Fel ) e a deformação causada
sobre ela (x).

Fel = k x

A força aplicada na extremidade da mola, seja ela de tração (quando puxamos,


como na figura acima) ou normal (quando empurramos, comprimindo-a), é a mesma em
toda ela, logo a intensidade da força sobre cada um dos “elos” da mola é Fel. Vamos supor
que uma determinada mola tenha 40 “elos”. Quando aplicamos uma força Fel sobre ela,
cada um deles sofre uma deformação d. Neste caso a deformação x da mola será x =
40d. Aplicando a lei de Hooke ficamos com: Fel = k x →F = k 40 d
Cortando esta mola ao meio ficaremos com 20 “elos”. Aplicado a mesma força F el
cada um deles terá a mesma deformação d do caso anterior, visto que todos estão
sujeitos a mesma força. A nova deformação da metade da mola será x’ = 20 d. Agora
temos:
Fel = k ' x ' substituindo Fel pela expressão anterior k 40 d = k ' 20 d →k ' = 2 k
Então a constante elástica da metade da mola (k’) é o dobro da constante elástica
da mola inteira (k). O mesmo raciocínio pode ser feito com 1/3 da mola, onde teremos
k’=3k e assim por diante.
Conclusão: Para uma mola de comprimento L e constante elástica k:
Se tomar-mos L/2 a constante elástica será k’ = 2k.
Se tomar-mos L/3 a constante elástica será k’ = 3k.
Se tomar-mos L/4 a constante elástica será k’ = 4k.
E assim sucessivamente.

Associação de molas

1) Em série

Vamos considerar uma associação de duas molas, de constante elástica k1 e k2,


associadas em série, conforme a figura:
1 1 1
A constante elástica da mola equivalente será dada por: = +
k eq k1 k 2
Para “testar” esta expressão vamos supor que a associação seja feita com duas
molas idênticas, formando uma mola de comprimento L e constante elástica k eq. Como
acabamos de ver, cortando-a em duas metades de comprimento L/2, cada uma delas terá
uma constante elástica igual ao dobro da mola toda, ou seja, k1 = k2 = 2keq.
Substituindo k1 e k2 no segundo membro da expressão a ser testada ficamos com:
1 1 2 1
+ = =
2 k eq 2k eq 2k eq k eq
Partindo do segundo membro da expressão chegamos ao primeiro. Raciocínio
análogo pode ser feito com 3, 4 ou n molas que sempre confirmará a expressão.
Então, para n molas associadas em série, termos:

1 1 1 1
= + +......... +
k eq k1 k2 kn

Dica: Basta você lembrar que, a constante elástica da mola equivalente de uma
associação em série, se calcula do mesmo modo que a resistência equivalente de uma
associação em paralelo.

E agora, que você acha que vai acontecer com a constante elástica de uma
associação de molas em paralelo?
Vamos a ela.

2) Em paralelo
Vamos considerar agora uma associação de duas molas em paralelo, conforme a
figura:

A constante elástica da mola equivalente será dada por: k e = k1 + k 2

É fácil mostrar que essa expressão é verdadeira. Observe: 1) a deformação x1 na


mola 1 e x2 na mola 2 são iguais a deformação x da associação; 2) se F 1 é a força
aplicada na mola 1 e F2 a aplicada na mola 2, então temos: F = F1 + F2
F F F
Como sabemos, pela lei de Hooke k = , então k 1 = 1 e k 2 = 2
x x x

Vamos substituir no segundo membro para ver se chegamos no primeiro.


F1 F2 F1 + F2 F
k1 + k 2 = + = = = ke
x x x x

Se repetirmos o mesmo processo para n molas, veremos que a expressão seria


confirmada. Portanto, para n molas associadas em paralelo, a constante elástica da mola
equivalente é dada por:

ke =k1 +k2 +......... +kn

Mole pra guardar né? Basta inverter o raciocínio que você usou pra guardar
associação de molas em série ....... ou seja, calculamos a constante elástica de molas
associadas em paralelo do mesmo modo que calculamos a resistência equivalente de
uma associação em série.

Pra encerrar esta parte teórica fica aqui uma pergunta: dispondo de duas ou mais
molas, como você deve proceder pra que a associação fique mais “dura”?
a) Associar em série.
b) Associar em paralelo.
c) Sei lá.
d) Dar um nó nas duas e jogar no lixo.
e) Matar o cara que fez essa pergunta idiota.
Exercícios:

1) Uma mola de constante elástica 40 N/cm é associada em série com outra cuja
constante elástica é 60 N/cm. Uma extremidade da associação é fixa e na outra
aplicamos uma força de 300 N.
a) Qual a deformação de cada uma das molas?
b) Qual a deformação da associação?
c) Qual a constante elástica da associação?

2) As molas do exercício anterior são associadas em paralelo. Novamente uma


das extremidades da associação é fixa e na outra aplicada uma força de 300 N.
a) Qual a deformação de cada uma das molas?
b) Qual a deformação da associação?
c) Qual a constante elástica da associação?

3) Na superfície da Terra, onde a intensidade do campo gravitacional é g, um


corpo de massa é m é pendurado na extremidade de uma mola de constante elástica k,
obtendo-se uma deformação x. Cortamos essa mola em 4 pedaços iguais e os
associamos em paralelo. Esse conjunto é transportado para a superfície de um planeta,
onde a intensidade do campo gravitacional é o dobro da intensidade do da Terra. Qual a
nova deformação x’?

4) O período de oscilação de um corpo de massa m associado a uma mola é dado


m
por: T = 2 π . Considere uma mola de comprimento L e constante elástica k. Seja T 1 o
k
período de oscilação para um corpo de massa m. Agora a mola é cortada em 3 partes
iguais que são associadas em paralelo. A este conjunto é preso um corpo de massa 4m,
sendo o período deste sistema é T2. Calcule T2/T1.
5) No sistema da figura abaixo a massa do bloco é 10 kg, a deformação da mola é
5 cm e a intensidade da força F = 100 N. Sabendo que o bloco está em equilíbrio, sendo
dado sen  = 0,6 ; cos  = 0,8 e considerando a intensidade do campo gravitacional 10
N/kg, calcule:
a) A intensidade das forças Fel e C (como não tem atrito é a normal).
b) A constante elástica da mola.

6) Na figura abaixo temos 2 molas, sendo que a constante elástica k 1 = 30 N/cm.


Se a intensidade da força aplicada é 200 N e a deformação da associação 10 cm
determine k2.

Respostas desta lista: 1) 7,5 cm; 5 cm; 24 N/cm – 2) 3 cm; 3 cm; 100 N/cm – 3) x’ = x/8 –
4) T2/T1 = 2/3 – 5) 80 N, 40 N; 16 N/cm – 6) 60 N/cm.

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