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Arrighi

sexta-feira, 13 de maio de 2011


08:14
 
Procurou reinterpretar o capitalismo à luz dos anos 1970 e 1980. Muitas transformações no capitalismo a partir de a1970
desencadeado com discussões. Os padrões armados no pós-guerra começam a se modificar: as discussões sobre a crise do regime
de acumulação Fordista. Eles começaram a notar que os velhos padrões do Fordismo (consumo e produção em massa - privilégio
a esfera produtiva e não financeira, um grau alto do Estado na economia, integração das empresas) começou a ser inventado no
começo do século. Há um sistema de acumulação capitalista, um conjunto de padrões que se estruturou e consolidou nos anos
1950 e que viram nos anos 1970. Passou-se a falar em regime de acumulação flexível - novas formas de incorporação do trabalho
(condomínio de pequenas empresas associadas - fragmentação das redes produtivas). Há também uma realocação dos processos
produtivos em escala global (emergência da Ásia - centro dinâmico de expansão capitalista). Em terceiro, há uma certa
composição dos planos gerais que coloca o capitalismo que na verdade o capitalismo financeiro ganha o centro do sistema - mas
que ainda passa o capital em mercadoria).
Com o surgimento dos mercados financeiros globais, começa a crescer uma nuvem de ativos financeiros que é desproporcionou
na economia nacional - se juntarmos ativos do mercado financeiro - muito capital muda de mãos diariamente, entretanto isso não
pode ser colocado em capital real, formas tradicionais. Então, o que explica essas coisas da crise do regime fordista vem com uma
crescente instabilidade econômica das crises financeiras recorrentes. Instabilidade política e econômica. Há transformações
drásticas em comparação aos anos dourados: o Arrighi começa a ser escrito nesse contexto, uma tentativa de explicara crise da
hegemonia americana, financeirização do capital e as estratégias de organização - terceirização, gestão just-in-time, organização
espacial das cadeias produtivas.
Para responder essas questões: talvez essa situação contemporânea possa ser entendida dentro do que falava-se de longo tempo do
capitalismo (capitalismo como esfera superior dos altíssimos lucros e dos predadores - o capital sempre foi flexível, mas o que o
distingué é que ele nunca se especificou em nada - há uma distorção de foco, como se essa especialização do capitalismo fosse
algo intrínseco e não o é. O que distingue desse lado superior do mercado é que eles buscam os lucros nas regiões onde eles
ganham maiores lucros. Exemplo: holandeses, o capital iria para o mercado ultramarino, eles saíram do Estado europeu e fizeram
essa migração financeira para o além-do-mar. Seria interessanet olhar ao longo prazo e saber se esse peso do lado financeiro da
economia, não tenha uma lógica de longa duração: a crise de acumulação do regime fordista e a passagem de um regime flexível,
eles vão tentar demonstrar que não.
Pode-se entender a expansão financeira atual como uma maturidade do capitalismo (isso se dá pelos ciclos sistêmicos de
acumulação - Primeira fase: expansão material - a acumulação se dá através do capital mercadoria D-M-D', o problema é que ao
longo do processo é preciso produzir coisas "campo produtivo". O capital procura-se ter liquidez da melhor forma possível. Um
sinal de que não se encontra lucros extraordinários, o capital se desloca e vai para outros campos - especulação da melhor forma
possível. É nessa zona financeira que se extrai lucros financeiros - vale para a zona superior dessa estrutura capitalista.
O ponto de partida é olhar para a longa duração do sistema, pois se vê ciclos de expansão material e no final expansão financeira
(esgotamento das possibilidades no campo produtivo e comercial. O processo contemporâneo tem que ser visto como um
dinâmica ao longo prazo, não é algo novo. É preciso analisar de como os Estados agiam com o capital. No século XV havia uma
predominância das cidades-estados italianas que deram o surgimento do capitalismo naquele lugar Brodel (ele sós e tornou
possível por causa de uma crise no velho sistema política medieval. Elas conseguiram um espaço político que se baseava no
equilíbrio europeu. Há cidades-estados que nela já possuem um equilíbrio de poder, Há um outro equilíbrio entre as autoridades
universais: papado no sul e sacro-império do norte. As cidades ficavam no meio de tudo isso Espanha e França tentando englobar
o comércio desses países italianos. Por conta disso elas conseguem espaço para operar e tornarem-se os centros dinâmicos de
acumulação - veneziano e genovês).
Por que foi esse processo que expandiu por todo o mundo? Como ele tomou o mundo?
Surge o que Arrighi chama de lógicas de poder - só entendo a lógica porque ele coletou duas lógicas de poder distintas:
territorialista e capitalista. O que busca um conjunto de grupos territorialistas: ele usa a riqueza como meio para chegar ao
controle de territórios e populações. O problema que há outra lógica capitalista: tem-se Estados coletivos que buscam aumentar
poder controlando os fluxos de capital pelo mundo, pode-se até usar os campos territoriais para controlar o capital e aumentar o
seu poder. O que explica a expansão do sistema europeia ao mundo é a junção dessas duas lógicas. Os holandeses serão os que
farão isso primeiro, as cidades-estados italianas já não fazem isso.
Como isso acontece no universo das cidades estados italianas? As lógicas estão em estados separados, elas são o loco do
capitalismo. Na França e em outros lugares, essas lógicas se conectam e na crises das cidades-estados italianas (nelas não há poder
suficiente para dominar o sistema), a expansão que junta rivalidades políticas e comerciais alimenta o outro. Uma ótica de disputa
alimenta cada uma. O mesmo não acontece com a China, eles tinham maiores capacidades técnicas para fazerem as navegações,
mas não fizeram isso porque não houve a junção das duas óticas de terrotorialismo e capitalismo ao mesmo tempo. Havia apenas a
lógica dos territórios, pois a lógica capitalista tornaria difícil o controle interno. Eles tiveram que se voltar para dentro por causa
da emergência de uma possível crise.
 
Hegemonia não é dominação, tem um extra de alegações internacionais no qual resolva os problemas da coletividade mundial.
Holanda: resolver o caos de guerras religiosas, revoltas camponesas que ameaçavam o poder político dos países europeus, tanto
externos quanto internos. Em Westphalia e outros resolveram os problemas políticos europeus. Capitalismo e territorialismo não
são diferenciados, por exemplo nas colônias holandesas que eram territoriais e forneciam seus capitais. As duas lógicas são
fundidas dentro de um Estado só. Essa dinâmica de hegemonia seguida pro aumenta da competição interestatal e um caos
sistêmico, que leva uma tomada de uma hegemonia que ordena e pode até reorganizar o sistema internacional. Um debate
entre liberalistas e realistas é um falso debate, pois tenta separar as duas lógicas de capital e território, além de analisar a
interação entre elas, o que é o problema. Como que o poder capitalista e o territorialista alimenta uns aos outros.
 
3 Hegemonias e o Capitalismo Histórico
Questão contemporânea dentro das Hegemonias mundiais.
Ciclo de acumulação e financeirização do capitalismo contemporâneo. As expansões financeiras sã características do capitalismo,,
há um ciclo de acumulação e ao seu final, há uma expansão financeira - é um sinal de esgotamento do ciclo. É um sinal do fim.
Esses ciclos sistêmicos veem associados a hegemonias (capaz de reorganizar e aderir países às suas regras). Adesão foi curtíssima
no caso holandês e no dos EUA porque, apesar, de responder a problemas conjuntos dos governantes, ela também abre campo
para a retomada ao longo prazo: Estados competidores com a hegemonia e a fusão de capital e Estado que ele representa.
O sistema depende da articulação de duas lógicas de poder: a análise conjuga as duas lógicas: territorialista (Estados buscam
maximizar o controle da população e recursos, colocando como meio a riqueza), a lógica capitalista (os Estados buscam
eventualmente controlar recursos do território com mediação ao fim de controlar os fluxos de capital).
A ideia do Arrighi é que a cada ciclo hegemônico há uma articulação mais complexa. As revoluções que marcam o caos sistêmico
são os agentes criados do sistema anterior: burgueses, colonos e escravos.
 
O essencial é comparar as duas grandes hegemonias UK e EUA para desembocar e introduzir a crise da hegemonia americana e o
caos sistêmico. Quando os ingleses resolvem os problemas fundamentais dos problemas sociais, há uma hegemonia que se dá em
um sistema reestruturado. Conforme passa de um ciclo hegemônico ao seguinte, há uma reestruturação e uma concentração de
poder e capital por parte do novo ciclo hegemônico. Os ingleses reconstroem Westphalia, ou seja, eles revogam de certa forma a
soberania dos Estado em certas áreas. Eles revogam porque eles controlam os fluxos financeiros globais, a alta finança inglesa.
Com esse controle financeiro é que os ingleses estruturam a sua hegemonia, negando acesso a esse capital financeiro mal
comportado de livre comércio global. Por isso que alguns autores o chamam de imperialismo de livre comércio. O livre comércio
era o pressuposto e a entrada dos países nesse sistema. A partir disso, tem-se a formação do império colonial que garantia um
espaço excedente a economia inglesa que nenhum outro Estado tinha. Tanto no espaço econômico e político, há uma concentração
de poder nos dois casos.
 
Diferenças entre arrighi e wallerstein: ele tenta olhar mais esquematizada a relação estatal e do mercado. Essa fragmentação
política - a ressalva do Arrighi é que nem sempre a fragmentação política é boa para a acumulação, Wallerstein afirma que
entramos no caos sistêmico atual, e Arrighi afirma que durante as transações de hegemonias, houve uma espécie de caos
sistêmico. Dependendo de um certo nível de conflito e da política fragmentada, pode ser que haja um regime que desmorone por
causa disso. A partir de um certo ponto, quanto chega a revoluções, instabilidade em todos os planos do sistema (interno e
externo) há uma ameaça do sistema. A hipótese de um caos sistêmico e terminal do capitalismo é uma hipótese entre outras, ele
não é tão taxativo em dizer que isso está acontecendo.
Qual o grande desequilíbrio? Migração do controle da liquidez para a Ásia, enquanto o controle militar continua no Ocidente. Não
é possível que ele se rearticule entre os poderes, mas possa haver um "contrato" entre o militarismo e o capitalismo para novas
formas de acumulação.
 
Na Hegemonia americana: há avanços e recuos no sentido organizacional. Quais os problemas da hegemonia americana resolve e
como ela se estrutura? O problema da hegemonia inglesa foi resolver o problema das revoluções no século XVIII. Porque há uma
revogação do tratado de westphalia - os soberanos não podem ir além disso (muda as relações dos Estados com as classes sociais).
A hegemonia inglesa estabeleceu um und que as classes tenham um lugar, mas elas gerarão novos problemas. Há um aumento do
poder social trabalhador, direitos, organização etc. Por outro lado, conforme HI balança, esses povos não ocidentais que se
submetiam ao século XIX, eles quererão mexer nessa ordem mundial. As massas não proprietárias, e os processos de
descolonização abre caminho a um ápice e fragmentação política. O que sai disso tudo, além de um poder americano concentrado?
Trabalhadores mais fortes, não pode negar direitos as pessoas que foram à guerra e negar direitos a eles. E contestação ao domínio
colonial. Um das grandes instituições formadas pelos EUA: ONU (todos os povos do mundo tem direito a autodeterminação).
Como eles reordenaram o sistema: abriram espaço para a descolonização e estimularam isso. (crise de Suez) Eles garantiam
espaço às reivindicações para manifestações nesse sistema: novos Estados surgem. Por outro lado há um pacto social que garante
e freia o poder social dos trabalhadores na Europa, no caso europeu é isso que ficou famoso como o WS, e nos EUA uma
sociedade de consumo de massas. Assim como HI teve que admitir acima dos direitos dos soberanos o direitos dos proprietários,
foi preciso um nível básico de direito social aos trabalhadores. Certa dose de direitos sociais vieram com os EUA. EUA põem isso
para resolver os problemas do caos sistêmico originado da HI.
 
Então, há uma institucionalização da HÁ que resolve os problemas do entre-guerras e da rebeldia dos povos coloniais. Além disso,
há um nível de concentração d poder militar e econômico que não tem comparação com o inglês. Bretton Woods é bem mais
complexo e concentrado do que antes. Foi possível que os EUA remontassem o sistema, pois eles partem de um poder maior que o
anterior
Em certo sentido, o "anti-imperialismo" (formalmente abre caminho aos Estados revoltados) e anti-livre cambistas, porque eles
nunca fizeram o que os ingleses fizeram: abriram o mercado interno ao mundo inteiro. Nos EUA, isso não acontece e
evidentemente isso pressupõe uma intervenção grande dos Estados na intervenção financeira.
Para o Arrighi, a ideia de EP ainda pressupõe um mundo político e econômico de Estados, e o terceiro grande pilar do poder
norte-americano foi a grande empresa multinacionais que opera segundo uma lógica própria fora dos Estados. No alto capitalismo,
é difícil falar sobre isso.
È preciso enfatizar essa característica em uma sociedade livre que opera em escala mundial, todo Estado que pretende agir de sua
forma, eles fazem isso de escala nacional, enquanto os conglomerados são flexíveis por natureza. Flexibilidade inerente ao andar -
os monopólios têm liberdade de atuar nas mais distintas formas. Embora eles nasceram na hegemonia americana, eles podem
colocar problemas para essa hegemonia, uma vez que não tem o controle total das corporações: uma nova articulação entre
empresas e Estados.
Tem um problema de pensar uma mudança hegemônica no novo padrão, pois há características que podem barra isso.
No final dos anos 1960, há uma quantidade enorme de choques (petróleo e Vietnã) que vão sacudir essa hegemonia, isso passa
pelo declínio relativo da economia americana no mundo, pelo surgimento dos mercado euro-dólar que coloca em xeque o controle
dos EUA no sistema financeiro internacional. O governo Nixon rompe a paridade fixa dólar-ouro e ela se desvaloriza na tentativa
dos americanos recuperarem a competição entre os outros países. Para isso, eles desvalorizam a moeda só que ao custo da
desvalorização do dólar. Há um sistema financeiro internacional que foge do controle. Nos anos 1970, começa a aumentar a
incerteza e a flutuação das moedas e o papel do dólar é questionado. A partir desse momento pode-se dizer que há um declínio da
hegemonia. Neoliberalismo é a retomada de estratégias de dominação unilateral, tanto dos EUA com os outros Estados, quanto as
suas próprias classes sociais (trabalhadores sentirão o drama disso). A estratégia consiste em reforçar os mecanismos de
acumulação financeira. Anos 1970 desvalorizaram o dólar e em 1979 sobem os juros drasticamente e faz com que todos vão para
o dólar e tem um impacto interno e reconfiguração americana de uma desindustrialização que são realizadas por repressão. A
retomada é feita pelo setor privado quanto a retomada do mecanismo financeiro. O FED é o representante político da alta
burguesia financeira que manda no planeta.
 
Recolocação do dólar no sistema central. O problema e que não culmina numa hegemonia, mas a Ásia começa a acumular
reservas em dólar etc. Crises financeiras constantes ao longo do globo etc. Não há reordenação do sistema, há competição
capitalista muito pesada com taxas de lucros deprimidas etc. Por outro lado, o que é possível sair dessa conjuntura? Se os
americanos não conseguiram retomar a sua hegemonia, o que tem?
Leva a retomada do controle de território como forma de lutar contra a erosão da hegemonia, EUA adotando mais fórmulas
drásticas é a discrepância e o problema. Em controles sociais volta a erosão de direitos (neoliberalismo), com os outros Estados há
unilateralismo maior. Não há resolução hegemônica, é um fuga para frente para se manter. Depois dos anos 1990 o territorialismo
ganhou maior força nos EUA (Iraque, quase um colonialismo) e o que isso aponta?
 
Dica: caos e governabilidade.

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