Rio Branco
2011
ELAINY CRISTINA DE LIMA MAFALDO
Rio Branco
2011
Introdução
Art. 33 – “a faculdade das pessoas jurídicas, salvo as sociedades por ações e as por quotas de
responsabilidade limitada, optar pela tributação do Imposto de Renda baseada no Lucro Presumido”;
- no parágrafo 1o do artigo 33 eram previstos limites da opção para a empresa ingressar no Lucro Presumido
baseados no capital ou no movimento bruto anual;
- no parágrafo 2o do artigo 33, estabelecia que em 1943, a opção pelo regime no Lucro Presumido era
irrevogável em cada exercício...
Art. 40 – “definia que o Lucro Presumido seria determinado pela aplicação do coeficiente de 8% sobre a
receita bruta inclusive as não operacionais”;
Art. 41 –“a comprovação da receita bruta era feita mediante escrituração dos livros fiscais”;
Art. 42 – “previa que do Lucro Presumido não era permitida dedução de qualquer espécie”;
O Lucro Real, previsto no Decreto Lei 5844, editado no ano de 1943, apresentava, em suma, as
seguintes disposições e regras básicas,
Art. 34 – “para efeito do imposto sobre o Lucro Real, as pessoas jurídicas ficam obrigadas a escriturar seus
livros na forma estabelecida pela legislação comercial, em idioma do país e de modo que demonstre,
anualmente o resultado de suas atividades no território nacional”.
Art.37 – “constitui Lucro Real a diferença entre o lucro bruto adições e exclusões”.
No Lucro Real com opção pela estimativa mensal, deve-se aplicar o mesmo
tratamento dado ao Lucro Presumido. Porém, não integram a base de cálculo do
imposto de renda mensal, nas seguintes receitas:
I - os rendimentos e ganhos líquidos produzidos por aplicação financeira de renda fixa e de renda variável;
I – As pessoas jurídicas que tiverem receita bruta proveniente do exercício de mais de uma atividade, a base
de cálculo da CSLL serão apuradas mediante aplicação do percentual de 32% sobre a receita bruta da
atividade enquadrada no inciso III, do art. 15 da Lei no 9.249/95 e de 12% sobre a receita bruta das demais
atividades.
II – ganhos de capital (lucros) obtidos na alienação de bens do ativo permanente e de aplicações em ouro não
caracterizado como ativo financeiro;
III - os rendimentos e ganhos líquidos auferidos em aplicações financeiras de renda fixa e renda variável;
PIS/COFINS
IRPJ/CSLL
PIS/COFINS
Sobre o Faturamento de 50.000,00 de venda de mercadorias e 50.000,00 sobre
venda de serviços, seremos tributados em R$ 650,00 de PIS (100.000,00 x 0,65%)
e R$ 3.000,00 de COFINS (100.000,00 x 3,00%).
IRPJ/CSLL
No caso do Lucro presumido devem ser utilizadas as alíquotas de lucro presumido
por atividade, conforme demonstramos acima:
ASPECTOS GERAIS
III - o contribuinte, não obrigado à tributação com base no lucro real, deixar de
apresentar à autoridade tributária os livros e documentos da escrituração
comercial e fiscal, ou o livro Caixa, nos quais deverá estar escriturada toda a
movimentação financeira, inclusive bancária;
Base: art. 530 do RIR/99, Lei No. 8.981/95, Lei No. 9.430/96
VANTAGENS DO LUCRO ARBITRADO
A opção pelo lucro arbitrado pode ser utilizada para regularizar a escrita
contábil e fiscal da empresa.
Não será permitida qualquer dedução a titulo de incentivo fiscal (art. 540 do
RIR/99)
2.3.5 - LUCRO REAL
Como regra geral, as pessoas jurídicas devem apurar o Imposto de Renda devido
trimestralmente, com base no lucro real, presumido ou arbitrado.
No regime de tributação pelo lucro real, alternativamente a apuração trimestral, a
pessoa jurídica pode optar pelo pagamento mensal do imposto por estimativa,
ficando:
a) obrigada à apuração do lucro real anualmente, em 31 de dezembro, para fins
de determinação do imposto efetivamente devido ao período e ajuste de
diferenças pagamento do saldo positivo apurado ou restituição ou compensação
de saldo negativo apurado (art. 221 do RIR/99); e
b) com a opção de apurar o lucro real no decorrer do ano, mediante levantamento
de balanços ou balancetes periódicos, com base nos quais poderá reduzir ou
suspender os pagamentos mensais do imposto.
OPÇÃO – POSSIBILIDADE
Estão obrigadas à apuração do lucro real as pessoas jurídicas (art. 221 e 246 do
RIR/99 e art. 46 da Lei No 10.637/02):
ADIÇÕES E EXCLUSÕES
Adições representam:
a) os custos, despesas, encargos, perdas, provisões, participações e quaisquer
outros valores deduzidos na apuração do lucro líquido que, de acordo com a
legislação tributária, não sejam dedutíveis na determinação do lucro real;
b) os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores não incluídos
na apuração do lucro liquido que, de acordo com a legislação tributária, devam ser
computadas na determinação do lucro real.
Exclusões representam:
a) os valores cuja dedução seja autorizada pela legislação tributária e que
não tenham sido computadas na apuração do lucro liquido do período de
apuração.
b) Os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores incluídos
na apuração do lucro liquido que, de acordo com a lesgislação tributaria,
não sejam computadas no lucro real.
COMPENSAÇÕES DE PREJUIZOS
Principais adições
A pessoa jurídica que houver pago o imposto com base no lucro presumido e que,
em relação ao mesmo ano calendário, incorrer em situação de obrigatoriedade de
apuração pelo lucro real por ter auferido lucros, rendimentos ou ganhos de capital
oriundos do exterior, deverá apurar o IRPJ e CSL sob o regime de apuração do
lucro real trimestral, a partir inclusive, do trimestre da ocorrência do fato.
3. Considerações Finais