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Escola de Educação Básica “São Ludgero”

Professora: Nelli
Disciplina: língua portuguesa
Aluna: Tayse Assing
Série: 1°
Turma: 2104

São Ludgero, 03 de outubro de 2008.


Introdução
Este trabalho ira falar sobre como surgiu o Barroco no Brasil e em Portugal.
Alguns autores e suas principais obras. Vai falar de quem introduziu o Barroco no
Brasil, em que século ele foi introduzido no Brasil.

Origem
O barroco, no Brasil, foi introduzido no início do século XVII pelos
missionários católicos, especialmente jesuítas, que trouxeram o novo estilo como
instrumento de doutrinação cristã. O poema épico Prosopopéia (1601), de Bento
Teixeira, é um dos seus marcos iniciais. Atingiu o seu apogeu na literatura com o poeta
Gregório de Matos e com o orador sacro Padre Antônio Vieira, e nas artes plásticas seus
maiores expoentes foram Aleijadinho, na escultura, e Mestre Ataíde, na pintura. No
campo da arquitetura esta escola floresceu notavelmente no Nordeste, mas com grandes
exemplos também no centro do país, em Minas Gerais, Goiás e Rio de Janeiro. Na
música, ao contrário das outras artes, sobrevivem poucos mas belos documentos do
barroco tardio. Com o desenvolvimento do neoclassicismo a partir das primeiras
décadas do século XIX a tradição barroca, que teve uma trajetória de enorme vigor no
Brasil e foi considerada o estilo nacional por excelência, caiu progressivamente em
desuso, mas traços dela seriam encontrados em diversas modalidades de arte até os
primeiros anos do século XX.

Conceito e caracteristicas

O barroco aparece no Brasil quando já se haviam passado cerca de cem anos de


presença colonizadora no território; a população já se multiplicava nas primeiras vilas e
alguma cultura autóctone já lançara sementes. O barroco não foi, assim, o veículo
inaugural da cultura brasileira, mas floresceu ao longo da maior parte de sua curta
história "oficial" de 500 anos, num período em que os residentes lutavam por
estabelecer uma economia auto-sustentável - contra uma natureza selvagem e povos
indígenas nem sempre amigáveis - até onde permitisse sua condição de colônia
pesadamente explorada pela metrópole. O território conquistado se expandia em passos
largos para o interior do continente, a população de origem lusa ainda mal enraizada no
litoral estava em constante estado de alerta contra os ataques de índios pelo interior e
piratas por mar, e nesta sociedade em trabalhos de fundação se instaurou a escravatura
como base da força produtiva.

Nasceu o barroco, pois, num terreno em luta, certamente com muito sofrimento e
incerteza nos longos séculos de construção de um novo e imenso país, mas também com
muita paixão, coragem e religiosidade, e não menos deslumbramento diante da
paisagem magnífica, sentimento que foi declarado pelos colonizadores desde início [2].
Sendo uma corrente estética e espiritual cuja vida está no contraste, no drama, no
excesso, talvez mesmo por isso pôde espelhar a magnitude continental da empreitada
colonizadora deixando um conjunto de obras-primas igualmente monumental. O
barroco, então, confunde-se com, ou dá forma a, uma larga porção da identidade e do
passado nacionais; já foi chamado de a alma do Brasil [3]. Significativa parte desta
herança em arte, tradições e arquitetura hoje é Patrimônio da Humanidade.

O barroco no Brasil foi formado por uma complexa teia de influências européias e
locais, embora em geral coloridas pela interpretação portuguesa do estilo. É preciso
lembrar que o contexto econômico em que o barroco se desenvolveu na colônia era
completamente diverso daquele que lhe dava origem na Europa. Aqui o ambiente era de
pobreza e escassez, com tudo ainda por fazer. Por isso o barroco brasileiro já foi
acusado de pobreza e incompetência [4] quando comparado com o barroco europeu, de
caráter erudito, cortesão, sofisticado e sobretudo branco, apesar de todo ouro nas
igrejas, pois muita coisa é de execução tecnicamente tosca, feita por mão escrava ou
morena. Mas esse rosto impuro, mestiço, é que o torna tão único e inestimável.
Também é preciso assinalar que o barroco se enraizou no Brasil com certo atraso em
relação à Europa, e este descompasso, que se perpetuou por toda sua trajetória, por
vezes ajudou a mesclar, de forma imprevista e deliciosa, elementos estilísticos que se
desenvolviam localmente com outros externos mais atualizados que estavam em
constante importação. Os religiosos ativos no país, muitos deles literatos, arquitetos,
pintores e escultores, e oriundos de diversos países, contribuíram para esta
complexidade trazendo sua variada formação, que receberam em países como Espanha,
Itália e França, além do próprio Portugal. O contato com o oriente, via Portugal e as
companhias navegadoras de comércio internacional, também deixou sua marca visível
nas chinoiseries que se encontram ocasionalmente nas decorações e nas raras estatuetas
em marfim remanescentes.

Como exceção interessantíssima, a mão indígena é perceptível em obras de arte


realizadas exclusivamente por índios ou em colaboração com os padres catequistas,
fenômeno ocorrido no âmbito das Reduções jesuíticas do sul e em casos pontuais no
Nordeste. Por fim, mas não menos importante, está o elemento popular e inculto, tantas
vezes naïf, evidente em boa parte da produção local, já que os artistas com preparo
sólido eram poucos e os artesãos autodidatas ou com pouco estudo eram a maioria do
criadores, pelo menos nos primeiros dois séculos de colonização. Neste cadinho de
tendências são detectados até elementos de estilos já obsoletos como o gótico em fases
tardias como o fim do século XVIII, na obra de mestres como o Aleijadinho.

O resultado de todos estes entrecruzamentos e mesclas é o acervo original e


riquíssimo que hoje se vê espalhado em praticamente todo o litoral do país, desde o
extremo sul no Rio Grande do Sul até o norte, tocando o Pará. Para dentro, o estilo
derramou-se por São Paulo e Minas Gerais, onde se exprimiu com a característica
elegância rococó, e alcançou o Centro-Oeste deixando jóias como as encontradas em
Goiás.

No início do século XVIII, o barroco consegue uma face relativamente unificada, no


chamado "estilo nacional português", cujas raízes eram de fato italianas, sendo adotado
sem grandes variações nas diversas regiões, e a partir de 1760, por influência francesa,
se suaviza no rococó, bem evidente nas igrejas de Minas Gerais.

Minas teve a peculiaridade de ser uma área de povoamento mais recente, quase uma
tábua rasa em termos urbanísticos, e pôde-se construir em estéticas mais atualizadas, no
caso, o rococó, uma profusão de igrejas em centros urbanos novos, sem ter de adaptar
ou reformar edificações mais antigas já estabelecidas e ainda em uso, como era o caso
no litoral, o que as torna exemplares primorosos de unidade estilística. O acervo de arte
rococó das igrejas de Minas tem uma importância especial tanto por sua riqueza e
variedade como por ser testemunho de uma fase bem específica na história brasileira,
quando a região foi a menina dos olhos da Metrópole por suas grandes jazidas de ouro e
diamantes. Seria um dos maiores centros do barroco nacional, junto com Salvador e o
núcleo de Recife-Olinda, bem mais antigos.

Neste século o barroco brasileiro já se encontra perfeitamente "nacionalizado",


tendo dado inumeráveis frutos anteriores de altíssimo valor, e aparecem as figuras
célebres que o levam a uma culminação, e que iluminariam em grande estilo também o
seu fim como corrente estética dominante: Aleijadinho na arquitetura e na escultura, e
na pintura Mestre Ataíde. Eles epitomizam uma arte que havia conseguido amadurecer e
se adaptar ao ambiente de um país tropical e não-independente, ligando-se aos recursos
e valores regionais e constituindo um dos primeiros grandes momentos de originalidade
nativa, de brasilidade genuína, possuidora de grande força plástica e expressiva,
tornando-se ícones da cultura nacional. O grande ciclo de onde surgiram foi logo depois
abruptamente interrompido com a imposição oficial da novidade neoclássica de
inspiração francesa, no início do século seguinte.

Poesia

No campo da poesia destacam-se o já citado precursor Bento Teixeira, seguido de


Manuel Botelho de Oliveira, autor de Música do Parnaso, o primeiro livro impresso de
autor nascido no Brasil, uma coletânea de poemas em português e espanhol em rigorosa
orientação cultista e conceptista, e mais tarde o frei Manuel de Santa Maria, da escola
camoniana. Mas o maior poeta do barroco brasileiro é Gregório de Matos, da grande
veia satírica, e igualmente penetrante na religião, na filosofia e no amor, muitas vezes
de crua carga erótica. Também fez uso de uma linguagem culta e cheia de figuras de
linguagem. Foi apelidado de O Boca do Inferno por suas críticas mordazes aos
costumes da época. Na sua lírica religiosa os problemas do pecado e da culpa são
importantes, como é o conflito da paixão com a dimensão espiritual do amor [17] .
Veja-se o exemplo do soneto A Jesus Cristo Nosso Senhor:

Frontispício da edição das Obras Poéticas de Gregório de Matos, 1775.

O padre António Vieira


Pequei, Senhor; mas não porque hei pecado,
da vossa alta clemência me despido;
porque, quanto mais tenho delinqüido,
vos tenho a perdoar mais empenhado.
Se basta a vos irar tanto pecado,
a abrandar-vos sobeja um só gemido:
que a mesma culpa, que vos há ofendido
vos tem para o perdão lisonjeado.
Se uma ovelha perdida, e já cobrada
glória tal e prazer tão repentino
vos deu, como afirmais na sacra história,
eu sou Senhor, a ovelha desgarrada,
cobrai-a; e não queirais, pastor divino,
perder na vossa ovelha, a vossa glória. Prosa
Na prosa o grande expoente é o Padre António Vieira, com os seus sermões, dos quais é
notável o Sermão da Primeira Dominga da Quaresma, onde defendia os nativos da
escravidão, comparando-os aos hebreus escravizados no Egito. No mesmo tom é o
Sermão 14 do Rosário, condenando a escravidão dos africanos, comparado-a ao calvário
de Cristo. Outras peças importantes de sua oratória são o Sermão de Santo António aos
Peixes, o Sermão do Mandato, mas talvez a mais célebre seja o Sermão da sexagésima,
de 1655. Nele não apenas defende os índios, mas também e, principalmente, ataca seus
algozes, os dominicanos, por meio de hábil encadeamento de imagens evocativas [18]
Seu estilo pode ser sentido neste fragmento:
"O trigo que semeou o pregador evangélico, diz Cristo que é a palavra de Deus. Os
espinhos, as pedras, o caminho e a terra boa em que o trigo caiu, são os diversos
corações dos homens. Os espinhos são os corações embaraçados com cuidados, com
riquezas, com delícias; e nestes afoga-se a palavra de Deus. As pedras são os corações
duros e obstinados; e nesta seca-se a palavra de Deus, e se nasce, não cria raízes. Os
caminhos são os corações inquietos e perturbados com a passagem e tropel das coisas
do Mundo, umas que vão outras que vêm outras que atravessam, e todas passam; e
nestes é pisada à palavra de Deus, porque a desatendem ou a desprezam. Finalmente, a
terra boa são os corações bons ou os homens de bom coração; e nestes prende e frutifica
a palavra divina, com tanta fecundidade e abundância, que se colhem cento por um: Et
fructum fecit centuplum."
Outros nomes na prosa do período são historiadores ou cronistas, como Sebastião da
Rocha Pita, autor de uma História da América Portuguesa, Nuno Marques Pereira, cujo
Compêndio Narrativo do Peregrino da América é considerado uma das primeiras
narrativas de cunho literário do Brasil, e o frei Vicente do Salvador, autor da Historia do
Brazil, de onde vem este excerto:
"Inopem me copia facit, disse o poeta, e disse verdade, porque, onde as coisas são
muitas, é forçado que se percam como acontece ao que vindima a vinha fértil e
abundante de fruto, que sempre lhe ficam muitos cachos de rabisco e assim me há
sucedido com as coisas de mar e terra do Brasil de que trato. Pelo que me é necessário
rabiscar ainda algumas, que farei neste capítulo, que quanto a todas é impossível relatá-
las.
"Faz no Brasil sal não só em salinas artificiais, mas em outras naturais, como no
Cabo Frio e além do Rio Grande, onde se acha coalhado em grandes pedras muito e
muito alvas. Faz-se também muita cal, assim de pedra do mar como da terra, e de cascas
de ostras que o gentio antigamente comia e se acham hoje montes delas cobertos de
arvoredos, donde se tira e se coze engradada entre madeira com muita facilidade. Há
tucum, que são umas folhas quase de dois palmos de comprido, donde, só com a mão,
sem outro artifício, se tira pita rijíssima, e cada folha dá uma estriga."
Música

Mestre Ataíde: Nossa Senhora cercada de anjos músicos, no teto da igreja de São
Francisco de Assis, Ouro Preto.
A música é a arte cuja trajetória durante o barroco no Brasil é das menos conhecidas
e das que deixou menos relíquias. Da produção musical nativa só temos monumentos
significativos a partir do final do século XVIII, ou seja, quando o principal do barroco já
havia passado e estávamos já em ambiente rococó. Não que não tivesse havido vida
musical na colônia nos séculos anteriores; houve, e importante, embora não possa ser
comparada à de outros centros coloniais americanos como o Peru e o México, ou à da
própria Metrópole portuguesa - apenas as partituras infelizmente se perderam, mas
testemunhos literários não deixam dúvida sobre a intensa atividade musical brasileira
durante todo o barroco, especialmente no Nordeste.
A Escola Mineira de música, o mais célebre grupo de compositores do Brasil
colonial e o que o grande público conhece mais já não é, como se tem divulgado
erroneamente chamando-a de "música do barroco colonial", uma escola barroca. Apesar
de se realizar em um cenário todo barroco, estilisticamente é pré-clássica, e em muitos
momentos decididamente classicista, afim das escolas de Boccherini e Haydn. Porém é
inegável uma herança barroca mais ou menos velada em sua sonoridade e técnicas,
ainda empregando o baixo contínuo, e na sua atmosfera às vezes quase naïf que espelha
idêntico caráter da pintura e escultura sacra do período.
Portugal
Ao contrário do resto da Europa (onde se vivia um forte sistema político absolutista)
o Barroco português não se inicia em 1600. Portugal encontra-se nesta época em
profunda crise política, económica e de identidade social; provocada principalmente
pela perda do trono para Felipe II de Espanha. A nobreza abandona as cidades, saindo
para o campo, levando pequenas cortes consigo, desta forma tentando preservar a
identidade sócio-cultural portuguesa. Fechados às influências de Espanha, encontram-se
também fechados ao mundo. É nesta época que nasce a Arquitectura Chã. O Barroco
como estilo arquitectónico exige dinheiro que Portugal, após a perda do Brasil para os
holandeses, não tinha. A economia não era sustentável porque grande parte da riqueza
nacional baseava-se no ouro e nas pedras vindas do Brasil, com as quais se comprava
todos os bens de consumo que não eram produzidos no país. Só no fim do século XVII
a crise económica do país melhora, remetendo, no entanto, para uma situação
semelhante à do reinado de D. Manuel. Na continuação da corrente absolutista vivida já
no resto da Europa, D. Pedro II depõe o irmão D. Afonso VI, alegando-o incapaz de
governar e de gerir o reino
Conclusão

Neste trabalho eu aprendi muitas coisas sobre o barroco. Que ele foi introduzido no
brasil no XVII pelos jesuitas, trouxeram muitas poesias, musicas, poemas, etc. Que em
Portugal ela foi introduzida de modos diferente do que no resto da Europa.
Bibliografia
www.google.com.br
pt.wikipedia.org/wiki/Barroco_em_Portugal - 41k –
pt.wikipedia.org/wiki/Barroco_no_Brasil-41k –

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