Professora: Nelli
Disciplina: língua portuguesa
Aluna: Tayse Assing
Série: 1°
Turma: 2104
Origem
O barroco, no Brasil, foi introduzido no início do século XVII pelos
missionários católicos, especialmente jesuítas, que trouxeram o novo estilo como
instrumento de doutrinação cristã. O poema épico Prosopopéia (1601), de Bento
Teixeira, é um dos seus marcos iniciais. Atingiu o seu apogeu na literatura com o poeta
Gregório de Matos e com o orador sacro Padre Antônio Vieira, e nas artes plásticas seus
maiores expoentes foram Aleijadinho, na escultura, e Mestre Ataíde, na pintura. No
campo da arquitetura esta escola floresceu notavelmente no Nordeste, mas com grandes
exemplos também no centro do país, em Minas Gerais, Goiás e Rio de Janeiro. Na
música, ao contrário das outras artes, sobrevivem poucos mas belos documentos do
barroco tardio. Com o desenvolvimento do neoclassicismo a partir das primeiras
décadas do século XIX a tradição barroca, que teve uma trajetória de enorme vigor no
Brasil e foi considerada o estilo nacional por excelência, caiu progressivamente em
desuso, mas traços dela seriam encontrados em diversas modalidades de arte até os
primeiros anos do século XX.
Conceito e caracteristicas
Nasceu o barroco, pois, num terreno em luta, certamente com muito sofrimento e
incerteza nos longos séculos de construção de um novo e imenso país, mas também com
muita paixão, coragem e religiosidade, e não menos deslumbramento diante da
paisagem magnífica, sentimento que foi declarado pelos colonizadores desde início [2].
Sendo uma corrente estética e espiritual cuja vida está no contraste, no drama, no
excesso, talvez mesmo por isso pôde espelhar a magnitude continental da empreitada
colonizadora deixando um conjunto de obras-primas igualmente monumental. O
barroco, então, confunde-se com, ou dá forma a, uma larga porção da identidade e do
passado nacionais; já foi chamado de a alma do Brasil [3]. Significativa parte desta
herança em arte, tradições e arquitetura hoje é Patrimônio da Humanidade.
O barroco no Brasil foi formado por uma complexa teia de influências européias e
locais, embora em geral coloridas pela interpretação portuguesa do estilo. É preciso
lembrar que o contexto econômico em que o barroco se desenvolveu na colônia era
completamente diverso daquele que lhe dava origem na Europa. Aqui o ambiente era de
pobreza e escassez, com tudo ainda por fazer. Por isso o barroco brasileiro já foi
acusado de pobreza e incompetência [4] quando comparado com o barroco europeu, de
caráter erudito, cortesão, sofisticado e sobretudo branco, apesar de todo ouro nas
igrejas, pois muita coisa é de execução tecnicamente tosca, feita por mão escrava ou
morena. Mas esse rosto impuro, mestiço, é que o torna tão único e inestimável.
Também é preciso assinalar que o barroco se enraizou no Brasil com certo atraso em
relação à Europa, e este descompasso, que se perpetuou por toda sua trajetória, por
vezes ajudou a mesclar, de forma imprevista e deliciosa, elementos estilísticos que se
desenvolviam localmente com outros externos mais atualizados que estavam em
constante importação. Os religiosos ativos no país, muitos deles literatos, arquitetos,
pintores e escultores, e oriundos de diversos países, contribuíram para esta
complexidade trazendo sua variada formação, que receberam em países como Espanha,
Itália e França, além do próprio Portugal. O contato com o oriente, via Portugal e as
companhias navegadoras de comércio internacional, também deixou sua marca visível
nas chinoiseries que se encontram ocasionalmente nas decorações e nas raras estatuetas
em marfim remanescentes.
Minas teve a peculiaridade de ser uma área de povoamento mais recente, quase uma
tábua rasa em termos urbanísticos, e pôde-se construir em estéticas mais atualizadas, no
caso, o rococó, uma profusão de igrejas em centros urbanos novos, sem ter de adaptar
ou reformar edificações mais antigas já estabelecidas e ainda em uso, como era o caso
no litoral, o que as torna exemplares primorosos de unidade estilística. O acervo de arte
rococó das igrejas de Minas tem uma importância especial tanto por sua riqueza e
variedade como por ser testemunho de uma fase bem específica na história brasileira,
quando a região foi a menina dos olhos da Metrópole por suas grandes jazidas de ouro e
diamantes. Seria um dos maiores centros do barroco nacional, junto com Salvador e o
núcleo de Recife-Olinda, bem mais antigos.
Poesia
Mestre Ataíde: Nossa Senhora cercada de anjos músicos, no teto da igreja de São
Francisco de Assis, Ouro Preto.
A música é a arte cuja trajetória durante o barroco no Brasil é das menos conhecidas
e das que deixou menos relíquias. Da produção musical nativa só temos monumentos
significativos a partir do final do século XVIII, ou seja, quando o principal do barroco já
havia passado e estávamos já em ambiente rococó. Não que não tivesse havido vida
musical na colônia nos séculos anteriores; houve, e importante, embora não possa ser
comparada à de outros centros coloniais americanos como o Peru e o México, ou à da
própria Metrópole portuguesa - apenas as partituras infelizmente se perderam, mas
testemunhos literários não deixam dúvida sobre a intensa atividade musical brasileira
durante todo o barroco, especialmente no Nordeste.
A Escola Mineira de música, o mais célebre grupo de compositores do Brasil
colonial e o que o grande público conhece mais já não é, como se tem divulgado
erroneamente chamando-a de "música do barroco colonial", uma escola barroca. Apesar
de se realizar em um cenário todo barroco, estilisticamente é pré-clássica, e em muitos
momentos decididamente classicista, afim das escolas de Boccherini e Haydn. Porém é
inegável uma herança barroca mais ou menos velada em sua sonoridade e técnicas,
ainda empregando o baixo contínuo, e na sua atmosfera às vezes quase naïf que espelha
idêntico caráter da pintura e escultura sacra do período.
Portugal
Ao contrário do resto da Europa (onde se vivia um forte sistema político absolutista)
o Barroco português não se inicia em 1600. Portugal encontra-se nesta época em
profunda crise política, económica e de identidade social; provocada principalmente
pela perda do trono para Felipe II de Espanha. A nobreza abandona as cidades, saindo
para o campo, levando pequenas cortes consigo, desta forma tentando preservar a
identidade sócio-cultural portuguesa. Fechados às influências de Espanha, encontram-se
também fechados ao mundo. É nesta época que nasce a Arquitectura Chã. O Barroco
como estilo arquitectónico exige dinheiro que Portugal, após a perda do Brasil para os
holandeses, não tinha. A economia não era sustentável porque grande parte da riqueza
nacional baseava-se no ouro e nas pedras vindas do Brasil, com as quais se comprava
todos os bens de consumo que não eram produzidos no país. Só no fim do século XVII
a crise económica do país melhora, remetendo, no entanto, para uma situação
semelhante à do reinado de D. Manuel. Na continuação da corrente absolutista vivida já
no resto da Europa, D. Pedro II depõe o irmão D. Afonso VI, alegando-o incapaz de
governar e de gerir o reino
Conclusão
Neste trabalho eu aprendi muitas coisas sobre o barroco. Que ele foi introduzido no
brasil no XVII pelos jesuitas, trouxeram muitas poesias, musicas, poemas, etc. Que em
Portugal ela foi introduzida de modos diferente do que no resto da Europa.
Bibliografia
www.google.com.br
pt.wikipedia.org/wiki/Barroco_em_Portugal - 41k –
pt.wikipedia.org/wiki/Barroco_no_Brasil-41k –