Anda di halaman 1dari 32

COLÉGIO NETWORK

DAIANY TOUZO COELHO


JÉSSICA BAGNARO GONÇALVES PINTO
LETÍCIA ALMEIDA SANTOS
MARIANA GONÇALVES DE CARVALHO

IDADE CONTEMPORÂNEA
GUERRAS
COMUNICAÇÃO
TECNOLOGIA

NOVA ODESSA – SP
2008
DAIANY TOUZO COELHO
JÉSSICA BAGNARO GONÇALVES PINTO
LETÍCIA ALMEIDA SANTOS
MARIANA GONÇALVES DE CARVALHO

IDADE CONTEMPORÂNEA
GUERRAS
COMUNICAÇÃO
TECNOLOGIA

Trabalho Científico para a Feira do


Conhecimento do colégio para o maior
conhecimento dos alunos sobre a idade
contemporânea.

Orientadora: Professora Adriana F. Basso

NOVA ODESSA – SP
2008

2
SUMÁRIO

1. Introdução.....................................................................................................pág.04
2. Guerras.........................................................................................................pág.05
2.1 Primeira Guerra Mundial...............................................................................pág.05
2.2 Segunda Guerra Mundial..............................................................................pág.
2.3 Guerra entre Palestinos e Judeus................................................................pág.
2.4 Revolução chinesa.......................................................................................pág.
2.5 Revolução Cubana.......................................................................................pág.
2.6 Crise do petróleo..........................................................................................pág.
2.7 Guerra do Golfo...........................................................................................pág.
2.8 Fim da URSS...............................................................................................pág.
2.9 Guerra dos Seis dias....................................................................................pág.
2.10 Canal de Suez............................................................................................pág.
2.11 Guerra do Camboja ...................................................................................pág.
2.12 Guerra do Afeganistão...............................................................................pág.
2.13 Ataque 11 de Setembro.............................................................................pág.
2.14 Guerra Irã – Iraque.....................................................................................pág.
2.15 Revolução Xiita No Iraque..........................................................................pág.
2.16 Questão Basca...........................................................................................pág.
2.17 Questão da Irlanda.....................................................................................pág.
2.18 Doutrina Keynesiana..................................................................................pág.
3.Comunicação................................................................................................pág.
4.Tecnologia.....................................................................................................pág.
5.Conclusão.....................................................................................................pág.
5.1 Conclusão Daiany.........................................................................................pág.
5.2 Conclusão Jéssica........................................................................................pág.
5.3 Conclusão Letícia..........................................................................................pág.
5.4 Conclusão Mariana.......................................................................................pág.
6.Bibliografia....................................................................................................pág.
7. Participação do aluno..................................................................................pág.

3
Introdução

A Idade Contemporânea, como o próprio nome já diz, é o período contemporâneo


a nós, ou seja, o período em que estamos, que começou a partir da Revolução
Francesa, em 1789.
O início dessa nova era foi muito marcada pelo pensamento Filosófico iluminista,
que fazia da razão, o elemento essencial para o cotidiano. Tempo em que a ciência
vai descobrindo cada vez mais soluções para os problemas humanos e que a
civilização avança a cada ano com seus novos conhecimentos.
Mas como tudo tem seu preço, algumas nações não concordavam com as grandes
transformações da nova era, os principais marcos são as duas guerras mundiais, os
conflitos nacionais, a revolução na indústria, a transformação da estrutura social em
sociedade e a busca por uma economia imbatível e território.
Ascensão do Capitalismo e os valores do mundo é o que a Idade Contemporânea
nos traz.
Com os novos conhecimentos, as áreas de comunicação e tecnologia deram um
longo passo para frente e é o que veremos neste trabalho.

Boa Leitura!

4
Primeira Guerra Mundial

O período anterior à Guerra foi caracterizado por uma grande disputa política e por intensa
corrida armamentista. As grandes potências imperialistas européias se envolviam em conflitos
pelo controle das matérias-primas e dos mercados mundiais, principalmente sobre territórios
Afro-asiáticos.
As pretensões austríacas fez crescer os movimentos nacionalistas na região; várias sociedades
secretas surgiram para agir contra a Áustria, como a Jovem Bósnia, que pretendiam a criação
de um único Estado que envolvesse os povos eslavos da região e para isso julgavam
necessário eliminar a política imperialista dos austríacos.
Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austríaco, resolveu ir à Bósnia no final de junho de
1914 e ao desfilar em locais públicos sem um esquema espacial de segurança, foi alvo fácil de
um atentado minutos após sua esposa também sofrer um ataque que serviu para agudizar as
tensões existentes, já que colocava o governo da Sérvia sob suspeita.
O atentado de Sarajevo é considerado o estopim para o início da Grande Guerra, devido ao
sistema de alianças que se havia formado no período anterior, pois, apoiada pela Alemanha, a
Áustria deu um ultimato à Sérvia para que o incidente fosse por uma comissão mista.
O sistema de alianças:
Os países europeus começaram a fazer alianças políticas e militares desde o final do século
XIX. Durante o conflito mundial estas alianças permaneceram. De um lado havia a Tríplice
Aliança formada em 1882 por Itália, Império Austro-Húngaro e Alemanha ( a Itália passou
para a outra aliança em 1915). Do outro lado a Tríplice Entente, formada em 1907, com a
participação de França, Rússia e Reino Unido.

A Guerra foi dividida em 3 fases.

1° (1914)Esse período caracterizou-se por movimentos rápidos envolvendo grandes exércitos.


Certo de que venceria a guerra em pouco tempo, o exército alemão invadiu a Bélgica, e ,
depois de suplantá-la, penetrou no território francês até as proximidades de Paris. Os
franceses contra-atacaram e, na Primeira Batalha do Marne, em setembro de 1914,
conseguiram deter o avanço alemão.
2°(1915-1916) Na frente ocidental, essa fase foi marcada pela guerra de trincheiras: os
exércitos defendiam suas posições utilizando-se de uma extensa rede de trincheiras que eles
próprios cavavam. Enquanto isso, na frente oriental, o exército alemão impunha sucessivas
derrotas ao mal-treinado e muito mal-armado exército russo. Apesar disso, entretanto, não
teve fôlego para conquistar a Rússia.
3°(1917-1918) Ocorreram dois fatos decisivos para o desfecho da guerra: a entrada dos
Estados Unidos no conflito e a saída da Rússia. Os Estados Unidos entraram na guerra ao lado
da Inglaterra e da França. Esse apoio tem uma explicação simples: os americanos tinham
feitos grandes investimentos nesses países e queriam assegurar o seu retorno. Outras nações
também se envolveram na guerra. Turquia e Bulgária juntaram-se à Tríplice Aliança, enquanto
Japão, Portugal, Romênia, Grécia, Brasil, Canadá e Argentina colocaram-se ao lado da
Entente. A saída da Rússia da guerra está relacionada à revolução socialista ocorrida em seu
território no final de 1917.

O novo governo alegou que a guerra era imperialista e que o seu país tinha muitos problemas
internos para resolver. A Alemanha, então, jogou sua última cartada, avançando sobre a
França antes da chegado dos norte-americanos à Europa. Entretanto, os alemães foram
novamente detidos na Segunda Batalha do Marne e forçados a recuar. A partir desse recuo, os

5
países da Entente foram impondo sucessivas derrotas aos seus inimigos. A Alemanha ainda
resistia quando foi sacudida por uma rebelião interna, que forçou o imperador Guilherme II a
abdicar em 9 de novembro de 1918. Dois dias depois rendeu-se, assinando um documento que
declarava a guerra terminada.

6
Segunda Guerra Mundial

Iniciada setembro de 1939, foi a maior catástrofe provocada pelo homem em toda a sua longa
história. Envolveu setenta e duas nações e foi travada em todos os continentes (direta ou
indiretamente).
A Segunda Guerra foi conseqüência de um conjunto de continuidades e questões mal
resolvidas pelos tratados de paz estabelecidos após a Primeira Guerra Mundial. Os confrontos
foram divididos entre duas grandes coalizões militares: os Aliados, liderados por Estados
Unidos, Inglaterra, França e União Soviética; e o Eixo, composto pela Itália, Alemanha e
Japão.

O período de 1939 a 1941 foi marcado por vitórias do Eixo, lideradas pelas
forças armadas da Alemanha, que conquistou o Norte da França, Iugoslávia,
Polônia, Ucrânia, Noruega e territórios no norte da África. O Japão anexou a
Manchúria, enquanto a Itália conquistava a Albânia e territórios da Líbia.

Em 1941 o Japão ataca a base militar norte-americana de Pearl Harbor no


Oceano Pacífico (Havaí). Após este fato, considerado uma traição pelos norte-
americanos, os estados Unidos entraram no conflito ao lado das forças aliadas.

De 1941 a 1945 ocorreram as derrotas do Eixo, iniciadas com as perdas


sofridas pelos alemães no rigoroso inverno russo. Neste período, ocorre uma
regressão das forças do Eixo que sofrem derrotas seguidas. Com a entrada dos
EUA, os aliados ganharam força nas frentes de batalhas.

Este importante e triste conflito terminou somente no ano de 1945 com a rendição da
Alemanha e Itália. O Japão, último país a assinar o tratado de rendição, ainda sofreu um forte
ataque dos Estados Unidos, que despejou bombas atômicas sobre as cidades de Hiroshima e
Nagazaki. Uma ação desnecessária que provocou a morte de milhares de cidadãos japoneses
inocentes, deixando um rastro de destruição nestas cidades.
Os prejuízos foram enormes, principalmente para os países derrotados. Foram milhões de
mortos e feridos, cidades destruídas, indústrias e zonas rurais arrasadas e dívidas
incalculáveis. O racismo esteve presente e deixou uma ferida grave, principalmente na
Alemanha, onde os nazistas mandaram para campos de concentração e mataram
aproximadamente seis milhões de judeus.

Em outubro de 1945, os países vencedores reuniram-se em Londres, a fim de decidir as


condições de paz. Naquela ocasião, firmou-se entre eles a divisão da Alemanha e,
posteriormente, de Berlim. Os nazistas foram julgados no Tribunal de Nuremberg e seu
potencial industrial foi distribuído entre as partes envolvidas. O destino dos países satélites da
Alemanha nazista também firmou-se por meio de tratado:

Em 1947, estabeleceu-se a paz com a Itália, que perdeu suas colônias para os vencedores.

7
Guerra entre Palestinos e Judeus

Israelenses e palestinos travam conflito durante dezenas de anos, as divergências entre as duas
nações estão ligadas às questões religiosas, nas quais envolvem judeus e mulçumanos.
No século XIX, já existia um movimento que buscava a criação de um Estado independente
na Palestina. Na década de 30, cresceu o número de judeus na palestina proveniente do
Nazismo, promovendo um significativo aumento na comunidade judaica.
Com o aumento do fluxo de judeus em direção à Palestina, a Inglaterra que controlava a
região, a partir de 1937 limitou a entrada, surgindo um fenômeno de migração clandestina. A
divisão do território imposta pela ONU foi questionada pelos árabes que por serem cerca de
67% da população se sentiram prejudicados pois ficaram com 42,9% das terras e os judeus
que eram a minoria ficaram com cerca de 56,5% das terras.Esses conflitos envolvem não só
esses países mais muitos outros como por exemplos: Líbano; Síria; Iraque entre outros.

8
Revolução Chinesa

Para exercer sua dominação, as nações imperialistas contavam com o apoio de uma
propaganda massiva e a conivência dos imperadores chineses da dinastia Manchu, que
dominavam o país desde o século XVII.
Esse contexto marcado por privilégios e humilhações levou inúmeros chineses a organizaram
atos de rebeldia. Em 1900 os Boxers, membros de uma sociedade secreta que praticava o boxe
sagrado, iniciaram uma revolta nacional contra os estrangeiros, mas acabaram massacrados
pelos exércitos das potências ocidentais que haviam se unido contra eles
Aos poucos, as camadas populares foram se engajando na luta pela democracia. Finalmente,
em 1911, o antigo império chinês desabou. A revolta que pôs fim à monarquia chinesa foi
liderada por Sun Yat-sen, nomeado então presidente da República recém-proclamada. Sun
Yat-sen, junto com seus seguidores, fundou o Kuomintag, Partido Nacional do Povo.

9
Revolução Cubana

Cuba conseguiu libertar-se da Espanha em 1898, com um exército comandado por José Martí
composto em sua maioria por ex-escravos .Apesar de politicamente independente, o país
passou a ser quase totalmente dominado pelos norte-americanos. Estes compravam a maior
parte do açúcar cubano, o principal produto de exportação da ilha, e se aproveitavam disso
para impor sua tutela. Essa dominação foi oficializada, através da imposição da Emenda Platt,
por meio da qual os norte-americanos se reservavam o direito de instalar bases militares no
país e de intervir militarmente toda vez que considerassem seus interesses ameaçados.
Quase toda a riqueza de Cuba estava nas mãos de poucas famílias nativas e de empresas
norte-americanas instaladas no país. Enquanto isso, milhões de cubanos alimentavam-se mal,
moravam em barracos e viviam de empregos temporários.
Foi nesse cenário marcado por intensa desigualdade social que um grupo de revolucionários,
liderado pelo jovem advogado cubano Fidel Castro, iniciou uma luta sem tréguas contra o
ditador Fulgêncio Batista (1934-1958). Depois de uma tentativa fracassada de chegar ao
poder, os revolucionários embrenharam-se na Sierra Maestra e, apoiados pelos camponeses
partiram para a guerra de guerrilhas.
Em janeiro de 1959, Fidel e seus companheiros, entre os quais estava o médico argentino
Ernesto “Che” Guevara, conseguiram conquistar o poder, obrigando Batista a fugir do país.
As principais medidas do novo governo foram;
• a reforma agrária com distribuição de terras a 200 mil famílias;
• redução em 50% nos aluguéis, de 25% nos livros escolares e 30% das tarifas de eletricidade;

• nacionalização de usinas, indústrias e refinarias.


Os norte-americanos consideraram-se prejudicados por esta última medida. Como represaria,
deixaram de comprar o açúcar cubano
Os EUA reagiram rompendo relações diplomáticas com Cuba em janeiro de 1961.
Três meses depois, 1.500 homens invadiram a baía dos Porcos, no litoral sul de Cuba, com o
apoio aéreo dos Estados Unidos. A invasão da baía dos Porcos fracassou e centenas de norte-
americanos foram presos.
Em 1962, ocorreu a “Crise dos Mísseis”, quando o então presidente norte-americano John
Kennedy bloqueou a ilha por mar, ameaçando invadi-la sob a alegação de que os soviéticos
tinham ali instalado mísseis nucleares. O conflito foi resolvido por meio de um acordo entre
os EUA e a URSS que determinava a retirada dos mísseis soviéticos, em troca do
compromisso de os norte-americanos não invadirem a ilha.
Neste mesmo ano, Cuba foi expulsa da OEA sob a alegação de que estava exportando os
ideais socialistas para todo o continente. Nas décadas seguintes os países latino-americanos
foram reatando pouco a pouco suas relações com Cuba.

10
Crise do petróleo

A crise do petróleo aconteceu em quatro fases, todas depois da Segunda Guerra Mundial
provocada pelo embargo dos países membros da Organização dos Países Exportadores de
Petróleo (OPEP) e Golfo Pérsico de distribuição de petróleo para os Estados Unidos e países
da Europa.A região petrolífera do Golfo Pérsico foi descoberta em 1908 no Irã, a partir daí,
toda a região começou a ser visada estrategicamente e explorada. Em 1960, na cidade de
Bagdá, os cinco principais produtores de petróleo (Arábia Saudita, Irã, Iraque, Kwait e
Venezuela) fundaram a Organização dos Países Exportadores de Petróleo. A criação da OPEP
foi uma forma de reivindicar perante uma política de achatamento de preços praticada pelo
cartel das grandes empresas petroleiras ocidentais – as chamadas "sete irmãs" (Standard Oil,
Royal Dutch Shell, Mobil, Gulf, BP e Standard Oil da California).A crise do petróleo foi
desencadeada num contexto de déficit de oferta, com o início do processo de nacionalizações
e de uma série de conflitos envolvendo os produtores árabes da OPEP, como a guerra dos Seis
Dias (1967), a guerra do Yom Kipur (1973), a revolução islâmica no Irã (1979) e a guerra Irã-
Iraque (a partir de 1980). Os preços do barril de petróleo atingiram valores altíssimos,
chegando a aumentar até 400% em cinco meses (17/10/1973 – 18/3/1974)[1], o que provocou
grande recessão nos Estados Unidos e na Europa e desestabilizou a economia ao redor do
mundo.A primeira fase ocorreu em 1956 depois que o presidente do Egito na época Gamal
Nasser nacionalizou o Canal de Suez até então propriedade de uma empresa Anglo-Francesa.
A segunda fase aconteceu em 1973 em protesto pelo apoio prestado pelos Estados Unidos a
Israel durante a Guerra do Yom Kippur, tendo os países países árabes organizados na OPEP
aumentado o preço do petróleo em mais de 300%.A terceira fase, ocorreu durante a crise
política no Irã e a consequente deposição de Xá Reza Pahlevi o que desorganizou todo o setor
de produção no Irã, onde os preços aumentaram em mais de 1000%.A quarta fase foi a Guerra
do Golfo em 1991, depois que o Iraque governado por Saddam Hussein ter invadido o país
vizinho Kuwait, um dos maiores produtores de petróleo do mundo.

11
Guerra do Golfo

A Guerra do Golfo foi um conflito provocado pelo Iraque no território do Kuwait que se
iniciou no dia 02 de agosto de 1990. O conflito envolveu ainda países como os Estados
Unidos, Grã-Bretanha, Arábia Saudita e Egito que foram afetados diretamente. O conflito foi
iniciado quando Sadddam Hussein, o presidente do Iraque instigou o Kuwait a provocar a
diminuição dos preços do petróleo. Além de exigir que o Kuwait indenizasse o Iraque pelos
prejuízos obtidos pelo petróleo em baixa, Saddam restaurou conflitos territoriais antigos entre
os países. Com a rejeição do Kuwait às exigências, Saddam ordenou a invasão ao país
objetivando tomar controle sobre seus campos de petróleo. A invasão iraquiana fez com que
os preços do petróleo subissem consideravelmente fazendo com que os países reagissem
contra o Iraque que fechou o Golfo Pérsico. Liderados pelos Estados Unidos, as nações
reivindicavam que a ONU interferisse no conflito e determinasse a abertura do Golfo Pérsico.
A ONU por sua vez, determinou um prazo para que o Kuwait fosse libertado das tropas
iraquianas, o que foi contestado friamente por Saddam que impôs a condição da criação do
Estado Palestino para o cumprimento da determinação. No dia 17 de janeiro de 1991, foi
iniciado um grande ataque aéreo para forçar a retirada das tropas iraquianas. Em 27 de
fevereiro, grande parte do Iraque já estava destruída, o que fez com que no dia posterior os
Estados Unidos declarassem o cessar-fogo. Este, somente ocorreu no mês de abril quando o
Iraque se rendeu. Ao se retirarem do Kuwait, as tropas iraquianas colocaram fogo nos poços
de petróleo e ainda derramaram o mesmo por todo o Golfo Pérsico provocando a morte de
inúmeras espécies.

12
Fim da URSS

Com o fim do governo de Stálin voltou à tona uma série de transformações que abriu portas
para o fim da centralização política. No governo de Nikita Kruchev, várias das práticas
corruptas e criminosas do regime stalinista foram denunciadas. Depois de seu governo,
Leonid Brjnev firmou-se frente a URSS de 1964 a 1982. Depois desse período, Andropov e
Constantin Tchernenko assumiram o governo russo.
Os problemas gerados pela burocratização do governo soviético foram piorando a situação
social, política e econômica do país. O fechamento do país para as nações não-socialistas
forçou a União Soviética a sofrer um processo de atraso econômico que deixou a indústria
soviética em situação de atraso. Além disso, os gastos gerados pela corrida armamentista da
Guerra Fria impediam que a União Soviética fosse capaz de fazer frente às potências
capitalistas. As promessas de prosperidade e igualdade, propagandeadas pelos veículos de
comunicação estatais, fazia contraste com os privilégios a uma classe que vivia à custa da
riqueza controlada pelo governo. Esse grupo privilegiado, chamado de nomenklatura,
defendia a manutenção do sistema unipartidário e a centralização dos poderes políticos.
No ano de 1985, o estadista Mikhail Gorbatchev assumiu o controle do Partido Comunista
Soviético com idéias inovadoras, governamentais, Gorbatchev empreendeu duas medidas: a
perestroika ( reestruturação) visava modernizar a economia russa com a adoção de medidas
que diminuía a participação do Estado na economia, e a glasnost (transparência) tinha como
objetivo abrandar o poder de intromissão do governo nas questões civis.
A URSS buscou dar sinais para o fim da Guerra Fria. As tropas russas que ocupavam o
Afeganistão se retiraram do país e novos acordos econômicos foram firmados junto aos
Estados Unidos. Logo em seguida, as autoridades soviéticas pediram auxílio para que outras
nações capitalistas fornecessem apoio financeiro para que a nação soviética superasse suas
dificuldades internas.
A ação renovadora de Gorbatchev criou uma cisão política no interior da União Soviética, à
burocracia estatal e militar faziam forte oposição à abertura política e econômica do Estado
soviético. Em contrapartida, um grupo de liberais liderados por Boris Ieltsin defendia o
aprofundamento das mudanças com a promoção da economia de mercado e a privatização do
setor industrial russo.

13
Em agosto de 1991, um grupo de militares tentou dar um golpe político sitiando com tanques
a cidade de Moscou.O golpe militar foi um fracasso e abriu portas para que os liberais
tomassem o poder.
No dia 29 de agosto de 1991, o Partido Comunista Soviético foi colocado na ilegalidade.
Temendo maiores agitações políticas na Rússia, as nações que compunham a União Soviética
começaram a exigir a autonomia política de seus territórios. . Letônia, Estônia e Lituânia
foram os primeiros países a declararem sua independência. No final daquele mesmo ano, a
União Soviética somente contava com a integração do Cazaquistão e do Turcomenistão.

Em 1992, o governo foi passado para as mãos de Boris Ieltsin.


Mesmo implementando diversas medidas modernizantes, o governo Ieltsin foi
marcado por crises inflacionárias que colocavam o futuro da Rússia em questão. No
ano de1998 a crise econômica russa atingiu patamares alarmantes. Sem condições
de governar o governo, doente e sofrendo com o alcoolismo, Boris Ieltsin reiniciou
ao governo. Somente a partir de 1999, com a valorização do petróleo no governo de
Vladimir Putin, a Rússia deu sinais de recuperação.

14
Guerra dos seis dias

Envolveu Israel contra o Egito, a Jordânia e a Síria. A partir de 1959, com a criação
do Al cresceram os ataques terroristas palestinos, Cada ataque era respondido com uma
retaliação israelense, muitas vezes maior que a investida sofrida e nem sempre dirigida
especificamente contra os atacantes. Quando a Síria passou a dar apoio aos guerrilheiros
palestinos ao ataques atingiu altos níveis. Em abril de 1967, a Força Aérea israelense atacou a
Jordânia e, no mês seguinte, o Egito colocou suas Forças Armadas em alerta.

Nasser ordenou a retirada das tropas da ONU do Egito e as substituiu por divisões egípcias,
ocupando o golfo de Ácaba e bloqueando o porto israelense de Eilat, que recebia suprimentos
petrolíferos do Irã.

No final de maio, Jordânia e Síria firmaram o Acordo de Defesa Mútua com o Egito. Em
julho, Israel atacou sem declaração de guerra, dizimando a Força Aérea egípcia em terra. O
exército egípcio foi derrotado, juntamente com o da Jordânia e o da Síria. Como resultado,
Israel conquistou a península do Sinai (devolvida ao Egito em 1982), a Faixa de Gaza, a
Cisjordânia e as colinas de Golã, aumentando sua área para 89.489 km2. O cessar-fogo,
decretado pela ONU, foi atendido pelos árabes, mas Israel não retirou suas tropas dos
territórios ocupados.

15
Canal de Suez

Com o objetico de garantir o acesso dos ocidentais (principalmente franceses e ingleses) ao


comércio oriental, antes realizado pelo contorno do sul da África. O controle das operações
realizadas no canal ficou sob o domínio inglês e continuou mesmo após a independência do
Egito. No entanto, em 1952, um Golpe de Estado realizado pelo revolucionário Gamal Abdel
Nasser pôs fim ao regime monárquico do rei Faruk. A liderança de Nasser no governo egípcio
revelou uma política de caráter nacionalista, buscando a modernização do Estado por meio da
reforma agrária, do desenvolvimento da indústria e de uma melhor distribuição de renda. A
luta contra o Estado de Israel, entretanto, não deixou de ser alimentada. Nasser nacionalizou o
Canal de Suez e proibiu a navegação de navios israelenses no local. A medida causou um
grande impacto na Inglaterra, França e Israel que, então, iniciaram uma guerra contra o Egito.
No desenrolar do conflito, os egípcios foram derrotados, mas os Estados Unidos e a União
Soviética interferiram, obrigando os três países a retirarem-se dos territórios ocupados.

Ao final, o Canal de Suez voltava, definitivamente, para o Egito, mas com o direito de
navegação estendido a qualquer país.

16
Guerra do Camboja

O Camboja fica no sul da Ásia, no sudoeste do Vietnã. Essa região pertenceu à França, no
contexto imperialista,e durante a Segunda Guerra foi dominada pelos japoneses. Em 1955, ela
tornou-se independente, instalando-se em suas fronteiras uma Monarquia constitucional. A
rebelião estendeu-se por grandes áreas do Camboja, onde se registrou interferência norte-
americana, em maio de 1970. Entretanto, protestos realizados pela população norte-americana
no interior do território de seu país obrigaram o invasor a abandonar o local. Contudo, a ajuda
dos Estados Unidos continuou em forma de bombardeios às regiões ocupadas pelos
guerrilheiros. Não obstante, em abril de 1975, o Khmer Vermelho (nome da oposição liberada
por Sihanuk) tomou o poder, instalando a República Democrática da Kampuchea. O projeto
político não se efetivou devida às diferentes facções, surgindo a liderança de Pol Pot em
oposição à anterior. Novos e violentos conflitos, envolvendo a população urbana, trouxeram a
morte de muitos e a aproximação da China à revolução. Em 1978, a Frente Unida para a
Salvação de Kampuchea iniciou sua luta, culminando com a deposição de Pol Pot em 1979.

17
Guerra do Afeganistão

Com o término da Segunda Guerra Mundial as principais nações européias que eram
potências mundiais na época ficaram destruídas, pois o conflito armado ocorreu na própria
Europa, suas indústrias foram destruídas impedindo que essas abastecessem o mercado
mundial. Foi a partir desse fato que os Estados Unidos despontaram, ao abastecer o mercado
mundial e financiar a reconstrução da Europa, isso provocou no país uma ascensão industrial
e econômica, doravante os Estados Unidos se consolidou como a maior potência mundial,
econômica e militar.A condição de potência mundial norte-americana fez com que o país
pensasse ser o “administrador” do mundo.Em 2001, foi empossado como presidente dos EUA
o republicano conservador George W. Bush, filho do ex-presidente George Bush, com uma
mentalidade não muito diplomática e que coloca acima de tudo os interesses econômicos
norte-americanos. Nesse mesmo ano iniciou a guerra do Afeganistão que foi iniciada por uma
série de atentados terroristas ocorridos em 11 de setembro de 2001, esse foi o estopim da
guerra, pois atingiu profundamente os americanos. Esse ato terrorista foi visto
simultaneamente no mundo inteiro, que aconteceu quando dois aviões cheios de gasolina
atingiram as torres gêmeas, World Trade Center, em Nova York (símbolo do poder econômico
e do capitalismo), um avião foi lançado no Pentágono (órgão responsável pela defesa
americana), nas torres morreram 3.000 pessoas, no Pentágono houve mais de 100 mortos e
milhares de feridos, além de um terceiro avião que caiu no Estado da Virgínia, esse
provavelmente a própria força aérea americana deve ter abatido.

Os atentados foram provocados pelo grupo terrorista Al-Qaed, financiado pelo bilionário
Osama Bin Laden, um fundamentalista taliban.

Após os atentados, o presidente George Bush adotou medidas ofensivas ao terrorismo e o alvo
central era o Afeganistão, os EUA contaram com a participação da Grã-Bretanha, de inimigos
do passado como a Rússia e o Paquistão. Em outubro de 2001 os EUA e o Reino Unido
lançaram várias bombas em cidades.

18
Atentados de 11 de Setembro

Foram uma série de ataques suicidas, coordenados pela Al-Qaeda contra alvos civis nos
Estados Unidos da América em 11 de Setembro de 2001. Na manhã deste dia, quatro aviões
comerciais foram seqüestrados, sendo que dois deles colidiram contra as torres do World
Trade Center em Manhattan, Nova York. Um terceiro avião, o American Airlines Flight 77,
foi direcionado pelos seqüestradores para uma colisão contra o Pentágono, no Condado de
Arlington, Virgínia. Os destroços do quarto avião, United Airlines Flight 93, foram
encontrados espalhados num campo próximo de Shanksville, Pensilvânia.

Só o ataque em si excedeu o saldo de aproximadamente 2400 militares norte-americanos


mortos no ataque sem aviso prévio dos japoneses à base naval de Pearl Harbor em 1941; além
disso, essa terrível demonstração de impunidade foi caprichosamente planejada e direcionada
aos ícones americanos, praticada impunemente, e tendo como armas aviões comerciais. O ato
agravou-se muito mais por ter sido transmitido ao vivo pelas cadeias de TV do mundo inteiro,
com a própria tecnologia americana. Tal ataque, ainda sem precedentes em toda a história da
humanidade, feriu profundamente o orgulho americano e superou, em muito, o efeito moral
imposto às tropas americanas pela força aérea japonesa.

19
Guerra Irã - Iraque

Conflitos entre o Irã e o Iraque com fins de ganhos territorial e político no Oriente Médio,
durando cerca de 10 anos, entre 1980 e 1990. Tudo começou em 1980 quando Saddam
Hussein, líder iraquiano, revogou um tratado firmado em 1975, no qual cedia cerca de 518
quilômetros quadrados de sua área ao Irã e em troca o país cessaria a assistência militar à
minoria curda no Iraque, que lutava pela independência. Saddan reconquistar seu território
cedido ao Irã por meio do acordo, então invadiu três ilhas iranianas no estreito de Ormuz e em
22 de Setembro de 1980, invadiu a zona ocidental do Irã. Os interesses iraquianos eram
claros: desestabilizar o governo islâmico iraniano de Teerã e anexar importantes territórios
ricos em petróleo.Iraque não conseguia vencer as tropas iranianas e a ofensiva iraquiana
encontrou forte resistência. Todas as vezes que o Iraque conquistava um território, o Irã
recapturava-o. Vendo que era forte a resistência iraniana, o Iraque propôs um cessar-fogo, que
não foi aceito pelo Irã.
A sorte do Iraque foi o fato do país ter o apoio de todas as potências, como EUA e URSS. Isso
foi muito importante para assegurar ao país, uma condição mínima de resistância à vontade de
guerra iraniana. Porém esse apoio foi abalado quando em meados da década de 80, o país foi
acusado de ter utilizado armas químicas contra as tropas iranianas.
Conselho de Segurança da ONU exigiu um cessar-fogo. O Iraque, que desde antes já havia
proposto, aceitou logicamente, porém o Irã contuinuava a retalização à ofensiva iraquiana. O
principal fator que levou o Irã, depois de exaustivas negociações, a aceitar o cessar-fogo foi o
fato de sua economia estar totalmente abalada. O acordo de paz se deu no dia 15 de agosto de
1988. Em 1990, o Iraque aceitou o acordo de Argel de 1975, que estabelecia as mesmas
fronteiras com o Irã que já havia antes da guerra. O resultado da Guerra Irã-Iraque foi zero,
pois não houveram vencedores, ambos os países perderam. Ambas economias foram
completamente desestruturadas, os domínios territoriais e políticos continuaram iguais, além
da morte de cerca de 1,5 milhão de vidas no conflito.

20
Revolução Xiita no Irã

Na década de 1950, o primeiro-ministro Mossadegh iniciou um plano de nacionalização da


exploração do petróleo que era mal visto pelo governante do país, Reza Pahlevi, e pelo
ocidente, extremamente dependente desse produto. Pahlevi chegou a ser derrubado, mas
voltou ao poder com apoio dos EUA. Iniciou-se então um longo período de crise interna,
repressão e perseguição a lideranças político-religiosas como o Aiatolá Khomeini, crítico da
postura pró-ocidental do governo, exilado na França.

A crise agravou-se na década de 1970 e terminou por derrubar o governo através de uma
revolução religiosa xiita liderada por Khomeini, que voltou ao país em 1979 e instalou o atual
sistema iraniano, uma república islâmica. Imediatamente o Irã suspendeu o fornecimento de
petróleo aos EUA e seus aliados, gerando um grande aumento de preços conhecido como o
“segundo choque do petróleo”.

21
Questão Basca

O surgimento de uma nação, em tese, envolve a definição de um território onde um grupo de


pessoas dotado de um conjunto mínimo de características culturais e históricas consolidam
certo sentimento de unidade entre si. No entanto, vemos que em diversos casos específicos,
uma mesma nação pode agrupar grupos étnicos, culturais ou religiosos que não partilham
dessa mesma sensação de pertencimento. Em geral, os grupos alheios à nação sofrem casos de
discriminação ou, em outros casos, formam um movimento de independência.

Na região ibérica, a questão do povo basco exemplifica esse tipo de inadequação de um povo
frente um determinado Estado Nacional. Os bascos, encravados na fronteira entre a Espanha e
a França, correspondem a um povo dotado de uma cultura e língua própria. Estabelecendo um
movimento nacionalista desde o século XIX, os bascos começaram organizar um movimento
de emancipação durante a ditadura militar do general espanhol Francisco Franco (1939 –
1975). Durante o governo de Franco os nacionalistas bascos sofreram forte opressão, sendo
proibidos de expressar qualquer traço de sua cultura.
Mediante tamanha opressão surgiu, em 1959, um movimento em prol da libertação do povo
basco chamado Euskadi Ta Askatasuna (“Pátria Basca e Liberdade”), mais conhecido como
ETA. Inicialmente buscando lutar contra a ditadura de Franco, o ETA foi desde sempre
influenciado pelo socialismo. Com a queda do regime ditatorial, algumas conquistas políticas
foram concedidas ao povo basco. No ano de 1979, o Tratado de Guernica concedeu algumas
liberdades administrativas ao povo basco.
Na década de 1990, diversos de seus líderes foram capturados pelas autoridades, o que acabou
reduzindo o grupo a cerca de 200 integrantes. Mesmo assim, em 1999, alguns atentados
fizeram do grupo uma ameaça à estabilidade naquela região. Em resposta, autoridades da
França e da Espanha uniram-se contra os terroristas do ETA. No ano de 2003, o poder
judiciário espanhol decretou a ilegalidade do Partido Batasuna.
Em 2004, as novas eleições na Espanha e um grande atentado colocaram o ETA e a Questão
Basca mais uma vez em evidência. Após a explosão de vários trens no dia 11 de março, o
candidato conservador e então primeiro-mininstro José Maria Aznar responsabilizou o ETA
pela autoria dos atentados. No entanto, logo em seguida, documentos comprovaram que as
explosões eram de responsabilidade da Al Qaeda. Notando que Aznar utilizou dos atentados
buscando promover sua candidatura, a população espanhola deu a vitória ao candidato
socialista José Luís Zapatero.

22
Questão da Irlanda

Ao longo dos séculos, as desunidas tribos locais enfrentaram várias investidas estrangeiras,
como as dos vikings. Em 1175, num ataque mais organizado, o rei anglo-normando Henrique
II ocupou a região.
Durante 300 anos, os anglo-normandos limitaram-se a controlar Dublin e suas cercanias. Após
1494, o rei da Inglaterra optou pela presença direta de um representante e subordinou o
parlamento irlandês ao inglês.
Em 1534, o rei Inglês Henrique VIII rompeu com a Santa Sé e tornou-se o chefe da Igreja
Anglicana. Tal fato desagradou o sentimento irlandês, fortemente identificado com o
catolicismo.

Disso resultaram inúmeros embates entre irlandeses e ingleses, ou seja, entre católicos e
protestantes. De um lado, os irlandeses lutavam pela autonomia política e religiosa; de outro,
os ingleses lutavam pela manutenção da hegemonia sobre a Irlanda - e se apoderavam das
melhores terras.
1916 Os ingleses esmagaram o movimento, mas era evidente que seu domínio na Irlanda
chegava ao fim. Em 1919, surgiu o Exército Republicano Irlandês (Irish Republican Army -
IRA) que passou a utilizar-se da guerrilha e do terrorismo na luta pela independência. Em
1922, a maioria das províncias integrou o Estado Livre do Eire, autônomo, que em 1949
transformou-se numa república. As províncias nortistas do Ulster continuaram no Reino
Unido - e o IRA prosseguiu na luta para unificar a Irlanda. Nas últimas três décadas, o IRA e
os grupos protestantes do Ulster que defendem a permanência no Reino Unido foram
responsáveis por vários atentados na região, principalmente na capital, Belfast.
Em 1997, com a ascensão do Partido Trabalhista inglês ao poder, a criação do Euro e a nova
ordem mundial, criaram-se novas condições de negociação política. E a Inglaterra tem uma
nova preocupação: fortalecer-se dentro da Europa. O governo de Dublin, por sua vez, está
preocupado em prosseguir com o "milagre irlandês", aproveitando ao máximo a conjuntura
favorável ao desenvolvimento da economia. A suspensão dos atentados por ambos os lados foi
fundamental para que as negociações pudessem existir, criando condições concretas para a
pacificação da região.

23
Doutrina keynesiana

Keynesiana, doutrina, conjunto de idéias que propunham a intervenção estatal na vida


econômica com o objetivo de conduzir a um regime de pleno emprego. As teorias de John
Maynard Keynes tiveram enorme influência na renovação das teorias clássicas e na
reformulação da política de livre mercado.
Acreditava que a economia seguiria o caminho do pleno emprego, sendo o desemprego uma
situação temporária que desapareceria graças às forças do mercado.
O objetivo do keynesianismo era manter o crescimento da demanda em paridade com o
aumento da capacidade produtiva da economia, de forma suficiente para garantir o pleno
emprego, mas sem excesso, pois isto provocaria um aumento da inflação.
Na década de 1970 o keynesianismo sofreu severa crítica por parte de uma nova doutrina
econômica: o monetarismo. Em quase todos os países industrializados o pleno emprego e o
nível de vida crescente alcançados nos 25 anos posteriores à II Guerra Mundial foram
seguidos pela inflação.
Os keynesianos admitiram que seria difícil conciliar o pleno emprego e o controle da inflação,
considerando, sobretudo, as negociações dos sindicatos com os empresários por aumentos
salariais.
Por esta razão, foram tomadas medidas que evitassem o crescimento dos salários e preços,
mas a partir da década de 1960 os índices de inflação foram acelerados de forma alarmante.
Monetarismo, teoria macroeconômica que se ocupa de analisar a oferta monetária. Identifica-
se com uma interpretação da forma como a oferta de dinheiro afeta outras variáveis, como os
preços, a produção e o emprego, contrapondo-se ao keynesianismo.
A ‘teoria quantitativa do dinheiro’ de Irving Fisher prevaleceu no monetarismo durante o
século XX e formalizou-se em uma equação onde o nível geral de preços equivalia à
quantidade de dinheiro multiplicada por sua ‘velocidade de circulação’ e dividida pelo volume
de transações. Durante a década de 1970, analisava-se a demanda de dinheiro dos indivíduos
da mesma forma que a de qualquer outro bem, dependendo da riqueza de cada indivíduo e do
preço relativo do bem em questão.
O monetarismo analisa em conjunto a demanda total de dinheiro e a oferta monetária. Os
níveis desejados de saldos monetários reais tendem a variar com lentidão, enquanto a
mudança dos saldos nominal é instantânea e dependem da atuação das autoridades
monetárias. Esta afirmação implica que as variações dos preços ou as receitas nominais
respondem, obrigatoriamente, a alterações na oferta de dinheiro, o que constitui o ponto de
partida da tese de Milton Friedmam segundo a qual a inflação é apenas um fenômeno
monetário.

24
Comunicação Na Idade Contemporânea.

Nascido próximo a Bolonha, Itália, o engenheiro elétrico Guglielmo Marconi, que inventou o
primeiro sistema prático de comunicação sem fios, estudou na Universidade de Bolonha, onde
fez suas primeiras experiências, usando ondas eletromagnéticas para as comunicações.

Tanto o telégrafo (1838) como o telefone (1875) foram grandes saltos na evolução da
tecnologia da comunicação. Uma enorme limitação dessas tecnologias era que as pessoas que
as usavam tinham de estar ligadas por um fio. Se o fio se rompesse, ou se não pudesse ser
passado, a comunicação seria impossível. Em 1887, o cientista alemão Heinrich Hertz (1857-
1894) havia descoberto as ondas de rádio, mas foi Marconi quem as adaptou para o uso nas
comunicações. O triunfo de Marconi ocorreu em 1895, quando ele conseguiu enviar uma
mensagem eletrônica sem fio por uma distância de 2,4 quilômetros, nas proximidades de
Bolonha. Três anos depois, Eugene Ducretet e Ernest Roger transmitiram uma mensagem sem
fio pela cidade de Paris. E em 28 de março de 1899, Marconi enviou a primeira mensagem
internacional, de Dover, na Inglaterra, para Wirnereux, na França, superando uma distância de
50 quilômetros. Em 12 de dezembro de 1901, ele conduziu com sucesso a primeira
transmissão intercontinental sem fios, entre Poldhu, na Inglaterra, e uma estação receptora na
região de Terra Nova, no Canadá, a 3.400 quilômetros de distância. Em 1903, Marconi criou
uma estação de transmissão, chamada WCC, em South Wellmeet, Massachusetts. A cerimônia
de inauguração da estação incluía uma troca de saudações entre o presidente americano
Theodore Roosevelt e o rei Eduardo VII (1841-1910), da Inglaterra.

Durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), Marconi foi o encarregado das


comunicações sem fio das forças militares italianas. E, depois de terminado o conflito, ele
converteu seu iate, o Electra, num laboratório flutuante, no qual realizou outros experimentos
em comunicação. Um fato curioso é que Marconi, em 1931, de Roma, na Itália, transmitiu um
sinal que ligou o sistema de iluminação do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro.

25
Tecnologia na Idade Contemporânea

Damos o nome de Revolução Industrial ao conjunto de mudanças ocorridas na segunda


metade do século XVIII, as quais marcaram o início da mecanização industrial. De fato, as
mudanças sócio-políticas ocorridas nos século anteriores foram essenciais para o
desencadeamento da Revolução Industrial e da modernização dos meios de produção.
A constante ascensão da burguesia, que sempre ansiava por maiores lucros e menores custos,
foi um destes fatores. Também podemos ressaltar o aumento populacional na Europa e a
ampliação da demanda dos mercados consumidores. Diante destas situações, se iniciou na
Inglaterra um processo marcado por significativos avanços tecnológicos.
O pioneirismo inglês pode ser explicado a partir de muitos fatores. O primeiro deles é a
enorme acumulação de recursos durante o capitalismo comercial. A presença abundante de
carvão mineral em seu subsolo também foi algo decisivo, uma vez que esta era a principal
fonte de energia na época. Além disso, podemos citar também a grande quantidade de mão-
de-obra disponível na Inglaterra, fato provocado pelas políticas dos cercamentos.
Entre alguns exemplos de avanços tecnológicos registrados nesta época, podemos citar a
máquina de fiar, o tear mecânico e hidráulico, e o barco e a locomotiva a vapor. Embora a
Revolução Industrial tenha dado maior velocidade ao processo de transformações da matéria-
prima e aberto portas para o desenvolvimento do capitalismo, também resultou na ocorrência
de sérios problemas sociais.
Com o êxodo rural provocado pelos cercamentos, havia mão-de-obra em abundância nas
cidades, o que levou à desvalorização do trabalho realizado nas fábricas. Para se ter uma
idéia, os empregados tinham que trabalhar 18 horas por dia em péssimos ambientes de
trabalho para receber um mísero salário no fim do mês. Esse paradoxo foi motivo para
diversas manifestações e para a criação dos sindicatos.
Posteriormente, o capitalismo industrial ganhou outras feições, o que muitos chamam de
outras “fases” da Revolução Industrial. Na segunda metade do século XIX, surgiu a
eletricidade, a ferrovia, o telégrafo e o motor a combustão (Segunda Revolução Industrial). Já
na segunda metade do século XX, ocorreram novos e significativos avanços tecnológicos nas
áreas da microeletrônica, robótica industrial, computadorização e biotecnologia, o que é
chamado de Terceira Revolução Industrial.

26
Conclusão

Daiany

[Conclusão]

Jéssica

[Conclusão]

Letícia

A Idade Contemporânea Possui uma marca de inúmeros conflitos como; crise do petróleo,
guerra do golfo, fim da união soviética, guerra dos seis dias,entre outros.
Teve varias evoluções quanto a tecnologia,comunicação. O desenvolvimento do
capitalismo e a ascensão dos valores de um mundo em “progresso ininterrupto” figuram
importantes fatos e correntes de pensamento do século XIX.

Mariana

A Idade Contemporânea foi um período de muitos conflitos, onde todas as nações estiveram
envolvidas direta ou indiretamente. Os motivos são diversos, principalmente o poder
econômico e político, além do preconceito.

27
As nações envolvidas, perderam muito nas guerras, mortes, e destruição nos próprios países.
Foi marcada por avanços tecnológicos, e na área de comunicação, Além do desenvolvimento
do Capitalismo.

Bibliografia

Guerras:

http://guerras.brasilescola.com/seculo-xxi/guerra-afeganistao.htm

http://www.brasilescola.com/historiag/revolucao-chinesa.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Crise_do_petr%C3%B3leo
http://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/guerra-golfo.htm
http://www.brasilescola.com/historiag/urss.htm
http://www.coladaweb.com/hisgeral/canalsuez.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ataques_de_11_de_Setembro_de_2001

http://guerras.brasilescola.com/seculo-xx/guerra-irairaque.htm

http://www.brasilescola.com/historiag/basca.htm

http://www.brasilescola.com/historiag/a-questao-irlanda.htm

http://www.brasilescola.com/historiag/doutrina-keynesiana.htm
http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=57

http://www.suapesquisa.com/primeiraguerra/

http://www.brasilescola.com/historiag/primeira-guerra.htm
http://educaterra.terra.com.br/voltaire/mundo/segunda_guerra.htm
http://guerras.brasilescola.com/seculo-xx/a-segunda-guerra-mundial.htm

Comunicações

http://www.meusestudos.com/biografias/guglielmo-marconi.html

Tecnologia

http://www.historiadetudo.com/revolucao-industrial.html

28
Participação do Aluno

Daiany

[Participação]

Jéssica

[Participação]

Letícia

[Participação]

Mariana

[Participação]

29
Questão da Irlanda

Ao longo dos séculos, as desunidas tribos locais enfrentaram várias investidas estrangeiras,
como as dos vikings. Em 1175, num ataque mais organizado, o rei anglo-normando Henrique
II ocupou a região.
Durante 300 anos, os anglo-normandos limitaram-se a controlar Dublin e suas cercanias. Após
1494, o rei da Inglaterra optou pela presença direta de um representante e subordinou o
parlamento irlandês ao inglês.
Em 1534, o rei Inglês Henrique VIII rompeu com a Santa Sé e tornou-se o chefe da Igreja
Anglicana. Tal fato desagradou o sentimento irlandês, fortemente identificado com o
catolicismo.

Disso resultaram inúmeros embates entre irlandeses e ingleses, ou seja, entre católicos e
protestantes. De um lado, os irlandeses lutavam pela autonomia política e religiosa; de outro,
os ingleses lutavam pela manutenção da hegemonia sobre a Irlanda - e se apoderavam das
melhores terras.
1916 Os ingleses esmagaram o movimento, mas era evidente que seu domínio na Irlanda
chegava ao fim. Em 1919, surgiu o Exército Republicano Irlandês (Irish Republican Army -
IRA) que passou a utilizar-se da guerrilha e do terrorismo na luta pela independência. Em
1922, a maioria das províncias integrou o Estado Livre do Eire, autônomo, que em 1949

30
transformou-se numa república. As províncias nortistas do Ulster continuaram no Reino
Unido - e o IRA prosseguiu na luta para unificar a Irlanda. Nas últimas três décadas, o IRA e
os grupos protestantes do Ulster que defendem a permanência no Reino Unido foram
responsáveis por vários atentados na região, principalmente na capital, Belfast.
Em 1997, com a ascensão do Partido Trabalhista inglês ao poder, a criação do Euro e a nova
ordem mundial, criaram-se novas condições de negociação política. E a Inglaterra tem uma
nova preocupação: fortalecer-se dentro da Europa. O governo de Dublin, por sua vez, está
preocupado em prosseguir com o "milagre irlandês", aproveitando ao máximo a conjuntura
favorável ao desenvolvimento da economia. A suspensão dos atentados por ambos os lados foi
fundamental para que as negociações pudessem existir, criando condições concretas para a
pacificação da região.

Guerra Irã Iraque

Conflito entre o Irã e o Iraque com fins de ganhos territorial e político no Oriente Médio,
durando cerca de 10 anos, entre 1980 e 1990. Tudo começou em 1980 quando Saddam
Hussein, líder iraquiano, revogou um tratado firmado em 1975, no qual cedia cerca de 518
quilômetros quadrados de sua área ao Irã e em troca o país cessaria a assistência militar à
minoria curda no Iraque, que lutava pela independência. Saddan reconquistar seu território
cedido ao Irã por meio do acordo, então invadiu três ilhas iranianas no estreito de Ormuz e em
22 de Setembro de 1980, invadiu a zona ocidental do Irã. Os interesses iraquianos eram
claros: desestabilizar o governo islâmico iraniano de Teerã e anexar importantes territórios
ricos em petróleo.Iraque não conseguia vencer as tropas iranianas e a ofensiva iraquiana
encontrou forte resistência. Todas as vezes que o Iraque conquistava um território, o Irã
recapturava-o. Vendo que era forte a resistência iraniana, o Iraque propôs um cessar-fogo, que
não foi aceito pelo Irã.
A sorte do Iraque foi o fato do país ter o apoio de todas as potências, como EUA e URSS. Isso
foi muito importante para assegurar ao país, uma condição mínima de resistância à vontade de
guerra iraniana. Porém esse apoio foi abalado quando em meados da década de 80, o país foi
acusado de ter utilizado armas químicas contra as tropas iranianas.
Conselho de Segurança da ONU exigiu um cessar-fogo. O Iraque, que desde antes já havia
proposto, aceitou logicamente, porém o Irã contuinuava a retalização à ofensiva iraquiana. O

31
principal fator que levou o Irã, depois de exaustivas negociações, a aceitar o cessar-fogo foi o
fato de sua economia estar totalmente abalada. O acordo de paz se deu no dia 15 de agosto de
1988. Em 1990, o Iraque aceitou o acordo de Argel de 1975, que estabelecia as mesmas
fronteiras com o Irã que já havia antes da guerra. O resultado da Guerra Irã-Iraque foi zero,
pois não houveram vencedores, ambos os países perderam. Ambas economias foram
completamente desestruturadas, os domínios territoriais e políticos continuaram iguais, além
da morte de cerca de 1,5 milhão de vidas no conflito.

32

Anda mungkin juga menyukai