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Chico Xavier:

Luz inapagável!
Por Divaldo Pereira Franco
No ano de 1948, ainda muito jovem,
escrevi-lhe por primeira vez. Sabia de sua
grandeza, e, por isto mesmo, empreguei na
carta um tratamento cerimonioso, sem
esperança de receber resposta, tendo em
vista as múltiplas tarefas que lhe repletavam
a existência preciosa, de verdadeiro servidor
de Jesus-Cristo na Terra.
Para minha surpresa e felicidade, a sua foi
uma carta rica de ternura e bondade,
abrindo-me o coração prenhe de amor, no
qual encontrei tesouros que me constituem
lição viva de fé e abnegação.
 No ano de 1949, tive a ventura de conhecê-lo.
Encontrava-me em Belo Horizonte e amigos me
informaram de que ele viria àquela cidade, a fim
de estar com afeiçoados que residiam na Rua
Tupinambás, 330. A expectativa tomou-me a alma
toda, e, qual criança ansiosa, aguardei o momento
de vê-lo e abraçá-lo. Isto se deu ao cair da
tarde, quando, num grupo de pessoas que o
aguardavam, ele saltou do automóvel, sorrindo,
afável, gentil com todos e como uma luz que jamais
se apagaria da minha vida, a mim também
abraçou...
Desde então, ele é como um farol em noite escura
derramando claridades e apontando o rumo para a
embarcação da minha vida encontrar o porto de
segurança.
Visitei-o em Pedro Leopoldo naquele mesmo ano e ele
recebeu-me no santuário do seu lar, apresentou-me a
família, especialmente Luíza e esposo, filhos e
sobrinhos...Conheci, então, o seu genitor, discreto e
nobre, com quem conversei rapidamente em algumas das
vezes que retornei à sua cidade, vindo a saber, anos
depois, da sua desencarnação, em paz e feliz.
Este anjo de amor, a quem me refiro, cuja vida é um
roteiro de luz, é Chico Xavier !
Quando ele completa 60 anos de mediunato, nos quais
milhões de vidas encontraram roteiro, esperança, paz,
saúde e alento para viver, desejo apresentar-lhe,
também, a minha infinita gratidão, unindo a minha débil
voz a todas aquelas que lhe cantam o nome e oram,
ungidas de amor, pela sua saúde e felicidade.
Recordo-me que, psicografando o livro “Árdua
Ascensão”, ditado pelo Espírito Victor Hugo, este me
disse:
Estou compondo uma personagem com extrato das
vidas de vários médiuns abnegados, a fim de
apresentar um modelo de comportamento que sirva de
inspiração a todos quantos desejam servir à Doutrina
Espírita, no campo da mediunidade, com renúncia e
sacrifício. Criei uma família problema, com mosaicos
da realidade e da imaginação, superando-as todas,
mediante a humildade e a dedicação ao bem,
ascendendo, através do amor, às cumeadas da
plenitude espiritual”.
 
Quando terminei a Obra, apresentei-a ao
abençoado amigo Chico, deixando-lhe uma
cópia, rogando-lhe o favor de lê-la e opinar-
me depois.
Gentilmente, ele aquiesceu fazê-lo,
conforme sucedera com outras que lhe
entregara anteriormente, após o que, em
conversa, na primeira oportunidade, ele
referiu-se com carinho, tornando-se
instrumento de um original prefácio do
iluminado Dr. Bezerra de Menezes, que foi
colocado com destaque, em fotocópia, no
referido livro.
Amigos que têm lido a Obra, indagaram-me se a
mesma seria sua biografia, em razão de algumas
coincidências de acontecimentos existentes.
Digo-lhes que a personagem Armindo é uma pálida,
uma opaca apresentação de um médium ideal, que
ainda não pode ser comparado a Chico Xavier, o
homem-luz integral. Informo-lhes mais, que várias
personagens da Obra foram compostas especialmente
pelo autor, para servir de fundo ao romance, não
tendo existido na vida real, conforme ali
apresentadas, especialmente o genitor, o cunhado, o
Sr. Juiz etc...
Em ocasião própria, o mesmo Espírito Victor Hugo me
esclareceu que na Terra ele foi romancista, não
historiador ou biógrafo, permitindo-se, nos seus livros,
colocar as próprias criações ao lado dos acontecimentos
reais e movimentar os dados históricos a bel-prazer,
sem a preocupação de seguir, rigidamente, os fatos.
A vida de Chico transcende o habitual, o conhecido.
As lutas revigoram-no, as enfermidades não o impedem
de prosseguir clareando as vidas. O combustível que o
mantém, ele haure de Jesus, O Vencedor Invencível, a
Quem doou a vida.
Assim, ele prossegue, incorruptível e fiel,
trabalhando e ensinado pelo exemplo.
O elogio não o afeta, a ofensa não o alcança.
Sofre em silêncio, confia e espera.
À semelhança de uma estrela, paira, no velório
da noite, derramando a bênção da luz sobre
todos, bons e maus, a todos amando.
Por isso, a sua é uma luz inapagável.
Acompanhando a marcha desse ímpar servidor da
Verdade, toda renúncia e fé, no transcurso do seu
60o aniversário de mediunato com Jesus,
encorajo-me a dizer-lhe, em nome do amor e da
mais profunda gratidão, parafraseando os cristãos
primitivos, no momento da morte: “Salve, Chico
Xavier! Aqueles que te amamos, rogando ao Pai
que te abençoe, suplicamos-te que intercedas por
nós ante o Altíssimo !”.
 
Salvador, Ba, 15 de setembro (Dia Internacional
da Paz) de 1987.
Justa homenagem à Chico Xavier feita pelo
tribuno Divaldo Franco em 1987 e publicada na
revista da FEB “O Reformador” por ocasião dos 60
anos de mediunato do médium mineiro.
Todos nós, gostaríamos de fazer nossas, as
palavras escritas por Divaldo Franco, ao querido
médium desencarnado em 2002.
Pesquisa: Revista O Reformador da FEB.

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Som wave: Era
Ana Maria Spränger formatou.
Rio de Janeiro / 2006

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