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CAPÍTULO 12
O receituário mediúnico dos
“pretos-velhos”, índios e caboclos

PERGUNTA: — Que dizeis sobre as receitas mediúnicas


formuladas pelos espíritos de índios, caboclos ou “pretos-
velhos”, os quais, embora sejam leigos em medicina, pres-
crevem ervas, remédios caseiros ou homeopatia, que às
vezes produzem curas extraordinárias?
RAMATIS: — São espíritos que estiveram reencarnados
nesses ambientes de costumes um tanto primitivos; portan-
to, é natural que ainda se mantenham seus hábitos e con-
vicções anteriores. Então, receitam infusões de ervas cura-
tivas, xaropes, fortificantes, homeopatia ou demais tipos de
remédios para debelar os males do corpo físico. Aliás, esses
espíritos mais caritativos e serviçais, depois de desencarna-
dos, mobilizam no Além todos os seus recursos, no senti-
do de aliviar o sofrimento dos terrícolas, praticando um
curandeirismo tão pitoresco quanto o a que já se haviam
habituado na Terra.
Muitos desses espíritos bondosos, mas ainda incapaci-
tados para atenderem aos empreendimentos espirituais
superiores, sublimam sua ansiedade caritativa na realização
de tarefas a favor dos “vivos”. Então, os guias espirituais
aproveitam sua boa intenção e índole fraterna, embora
ainda se trate de almas inexperientes e de graduação pri-
mária. Merecem-lhes todo o carinho e tolerância, uma vez
que se devotam aos enfermos do corpo e espírito, quer
ministrando-lhes o bom conselho, o medicamento e até

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Mediunidade de Cura

protegendo-os contra o assédio das falanges trevosas.


Nas residências mais afastadas dos centros populosos, a
homeopatia ainda é o socorro de urgência substituindo o
médico ausente e atendendo desde o netinho endefluxado e
o vovô reumático, até a titia vítima de pertinaz enxaqueca.
Embora reconheçamos sinceramente os benefícios salu-
tares prestados pela medicina alopática, a verdade é que as
crianças tratadas exclusivamente pela homeopatia livram-se
das injeções dolorosas e das reações alérgicas e dos efeitos
tóxicos causados pelos medicamentos corrosivos. A farma-
cologia alopática, malgrado o seu êxito, também, em certos
casos, produz consequências agressivas e indesejáveis nos
organismos mais sensíveis. Às vezes intoxica o fígado e pro-
voca a inapetência, ou “falta de apetite”; doutra feita, con-
gestiona os rins, anormaliza o estômago, afeta o intestino,
contrai o duodeno, mancha a pele, produz urticárias ou
cefaléias características das opressões sanguíneas.
Assim, a pobreza do vosso país prefere essa medicina
pitoresca exercida pelos espíritos de índios, caboclos ou
“pretos-velhos”, que ministram ervas, remédios caseiros ou
homeopatia, no desejo louvável e cristão de servir o próxi-
mo sem interesse ou vaidade pessoal. Ansiosos em propor-
cionar o maior bem possível, eles servem-se tanto dos
médiuns de “mesa” como de terreiro, pois só lhes importa
exercer um serviço benéfico. Embora a medicina acadêmi-
ca censure esses espíritos, que realmente ignoram os recur-
sos avançados da terapêutica moderna, o certo é que eles
seguem humildemente o Mestre Jesus, quando recomenda-
va: “Ama o próximo como a ti mesmo” e “faze aos outros
o que queres que te façam”.

PERGUNTA: — Por que, embora se trate de espíritos bondo-


sos e caritativos, nem sempre os “pretos-velhos” ou caboclos con-
seguem o êxito desejado nas suas prescrições medicamentosas?
Porventura não gozam da faculdade de premonição durante a
sua assistência espiritual junto aos enfermos da Terra?

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