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“Era uma casa muito engraçada, não tinha teto não tinha nada”.
Projeto Olaria Comunitária Ecológica.

Qual e

PROJETO SOCIAL
OLARIA COMUNITÁRIA
ECOLÓGICA.

Matias Cardoso - MG, março de 2007.


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“Era uma casa muito engraçada, não tinha teto não tinha nada”.
Projeto Olaria Comunitária Ecológica.

Índice.

Item Descrição. Páginas


1. Índice 02
2. Apresentação 03
3. Justificativa 05
4. Histórico da Instituição 07
5. Objetivo Geral 08
6. Objetivos Específicos do Projeto 09
7. Perfil da População Beneficiada pelo Projeto 11
8. Metodologia 12
9. Estratégias 14
10. Avaliação do Processo 15
11. Coordenação do Projeto. 16
12. Composição da Equipe Técnica e Pedagógica do Projeto. 16
13. Comunicação do Projeto e da Parceria. 17
14. Cronograma das Ações 18
15. Orçamento Físico – Financeiro.. 19
16. Orçamento Físico – Financeiro. Recursos do Proponente. 20
17. Orçamento Geral do Projeto. 21
18. Recursos Solicitados 22
19. Recursos do Proponente
20. Currículo da Equipe Técnica
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“Era uma casa muito engraçada, não tinha teto não tinha nada”.
Projeto Olaria Comunitária Ecológica.

1 - APRESENTAÇÃO.

Segundo estudo da Organização das Nações Unidas – ONU, através do Relatório Global sobre
Assentamentos Humanos no ano de 2006, quase um bilhão de pessoas no mundo mora em
assentamentos urbanos precários - favelas e outras comunidades sem acesso a saneamento,
segurança e infra-estrutura urbana. No Brasil, o déficit habitacional chega a 7,7 milhões de
moradias, atingindo cerca de 40 milhões de pessoas, a maioria habitante de cidades onde
faltam 5,5 milhões de residências para cerca de 24 milhões de pessoas.

O Município de Matias Cardoso, no Estado de Minas Gerais com Índice de Desenvolvimento


Humano (IDH) de 0, 602 enfrenta problemas como desemprego, o afavelamento na periferia
por conta de famílias de origem rural que migram para o perímetro urbano e sem
oportunidades de trabalho, convivem com elevados índices de desemprego e renda, ausência
de qualificação profissional ocupam áreas periféricas do Município.

A principal atividade econômica do Município é a agropecuária que também gera as maiores


oportunidades de trabalho e renda para a população local. Outra atividade que fortalecem e
diversificam a economia e a contratação municipal.

Um fenômeno observado nas favelas, invasões, periferia e áreas de risco do Município de


Matias Cardoso é o êxodo rural que constitui para centenas de famílias uma fuga e
convivência com a ilusão de dias melhores na cidade. Famílias de pequenos agricultores
deixam o campo devido ao empobrecimento e na esperança de que a vinda para a cidade seja
menos sofrida e lhes ofereça uma oportunidade de desenvolvimento socioeconômico e
cultural. Trágica ilusão, geralmente a migração favorece a ampliação ainda mais problemas
sociais como desemprego, criminalidade e miséria, onde a sociedade parece se acomodar
diante do que encara como "inevitável".

A falta de estrutura para receber os novos moradores fez com que as cidades crescessem
desordenadamente e não absorvesse todos os trabalhadores que chegaram. As famílias
acabam morando muitas vezes em piores condições do que morava no campo, porque vão
morando na periferia, numa invasão ou na favela, sem as menores condições de habitação e
ausência plena de infra-estrutura urbana como rede esgoto, água encanada, energia elétrica
acessos em fim sem condição nenhuma de habitação. Com o excesso de migrantes, o mercado
de trabalho fica saturado e acaba ocorrendo à marginalização.
Preocupado com este grave quadro social, a Prefeitura Municipal de Matias Cardoso
desenvolveu algumas audiências públicas no sentido de discutir com a Comunidade e a
Sociedade Civil Organizada o problema do déficit habitacional no Município e conhecer de
forma mais exata a situação de centenas de famílias que habitam em bairros periféricos. Tais
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Projeto Olaria Comunitária Ecológica.

famílias por serem possuidoras de baixíssima renda familiar não têm acesso as Linhas de
Créditos dos Programas de Financiamento de Habitação dos Governos Federal e Estaduais.

Assim após diagnóstico colhido em campo, foi observada a necessidade de buscar a promoção
de medidas que venham a minimizar o sofrimento de milhares de famílias que habitam as
favelas, invasões e assentamentos precários. Assim foi idealizado o presente Projeto Olaria
Comunitária Ecológica, que pretende contribuir para melhoria da qualidade de vida de
centenas de famílias, associando o trabalho científico à construção da cidadania coletiva, a
partir da fabricação de tijolos ecológicos pela técnica do solo-cimento viabilizando a
construção de moradia, em forma de mutirão, e atender uma necessidade da população de
baixa renda do município de Matias Cardoso que atualmente vivem em barraco de pau a
pique, barracos de lona ou casebre.

A Prefeitura Municipal de Matias Cardoso possui um terreno onde foram demarcados mais
de 600 lotes e já dispõe de projeto de urbanização desenvolvido e estando no aguardo a
execução de obras de infra-estrutura urbana básica. Com o funcionamento da Olaria
Comunitária Ecológica será possível a realização de um trabalho participativo onde as
famílias interessadas produzirão os tijolos necessários para a edificação das casas
direcionando o padrão construtivo evitando o uso de materiais impróprios coibindo de certa
forma a mais um novo processo de afavelamento no Município. Com o trabalho e a
participação comunitária valoriza o que está sendo feito, acaba com a cultura do "receber tudo
pronto", extremamente prejudicial para a organização social, e possibilita à Administração
Municipal o uso de seus parcos recursos em outras linhas de ação.

Com o apoio de uma Comissão de profissionais da área da Saúde e da Ação Social Juntamente
com a Coordenadoria da Defesa Civil Municipal (COMDEC), o estudo desenvolvido tendo
como espaço geográfico para diagnostico foram 05 invasões e 03 áreas de assentamentos
precários do Município de Matias Cardoso onde atualmente existe uma media de 85 % da
população das famílias habitando residências sem condições dignas de moradia sem
segurança, comodidade, proteção térmica e acústica. Muitas são as construções sem condições
de habitação com paredes erguidas com materiais impróprios como taipa, adobe, sem reboco,
sem instalações sanitárias adequadas, telhado coberto com lona, papelão ou zinco, impondo a
seus habitantes um ambiente insalubre e desumano aonde crianças, jovens, adultos e idosos
sofrem atualmente com o inverno rigoroso.

Após pesquisas através da Universidade Federal do Rio de Janeiro que possui Moderno
Estudo sobre a técnica do Solo-cimento, chegou à conclusão através da realidade local que
poderia ser utilizada a técnica do tijolo modular de solo-cimento, para beneficiar famílias que
habitam nos barracos ou casebres. A técnica do solo-cimento ou tijolo ecológico, que é assim
chamado, porque no seu processo de fabricação não é utilizado à queima, evitando desta
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“Era uma casa muito engraçada, não tinha teto não tinha nada”.
Projeto Olaria Comunitária Ecológica.

forma, agentes poluentes e agressão ao Meio Ambiente, como solução para construção de
alvenarias de habitações populares, no que diz respeito à economia de materiais como a
argamassa de assentamento e tempo de execução.

2 - JUSTIFICATIVA

O problema das favelas está ligado com os superpovoamentos e, em especial, a migração


campo/cidade. A história carrega em seus ombros uma lista vasta de exemplos riquíssimos de
aprendizado e sofrimento. Analisada a problemática acima descrita foi priorizado a
elaboração de um Projeto desenvolvido em regime de mutirão/autoconstrução por famílias
de baixa renda que necessitem reformar ou ampliar sua moradia, possibilitando-lhes a
oportunidade de terem suas casas com instalações e condições mais adequadas e mais
habitáveis também.

Como foi citado anteriormente, centenas de famílias não dispõe de condições de habitação
adequada, sem infra-estrutura básica e submetendo tais famílias a habitarem espaços que lhes
deixam expostas a riscos, contágios pela ausência de condições sanitárias, de higiene e de
habitação. A maioria das famílias habitam domicílios sem as condições de habitação
encontram-se amontoadas em pequenos barracos ou casebres, feitos com pedaços de madeira,
papelão, zinco, lona plástica e chão de terra, sem cômodos e com camas, fogão e área de banho
em um único espaço e utilizam alguns colchonetes, onde alguns dormem em camas velhas, e
outros espalhados pelo chão.

O planejamento estratégico para minorar esta triste realidade é a implantação de uma Olaria
Comunitária Ecológica, onde as famílias com o apoio da Prefeitura Municipal de Matias
Cardoso desenvolverão em forma de parceria produziriam tijolos modulares para realizarem
a construção, reforma ou ampliação de suas casas utilizando um projeto de construção de
casas populares empregando paredes monolíticas de solo-cimento. Para reduzir os custos da
construção de casas populares em até 50%, o processo construtivo mais favorável para o
projeto, é a utilização da técnica de solo-cimento. A técnica dispensa qualquer elemento
estrutural de concreto, propiciando substancial economia de material e mão-de-obra, além da
rapidez na fabricação.

O presente Projeto será desenvolvido em regime de mutirão/autoconstrução por famílias de


baixa renda, com supervisão, acompanhamento e assessoramento técnico de engenheiros e
arquitetos da Prefeitura Municipal. Desta forma, as famílias poderão ter a oportunidade de
construir, reformar ou ampliar a casa própria, com redução de custo na edificação e com a
aquisição de materiais de construção e com gastos com mão-de-obra. A técnica do solo-
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Projeto Olaria Comunitária Ecológica.

cimento foi à escolhida por seu baixo custo e pela facilidade de assimilação do sistema
construtivo.

O Presente Projeto objetiva criar uma Unidade de Produção para fabricar tijolos à base de
solo-cimento, beneficiando a população carente, que os utilizarão na construção de casas
populares.

As famílias interessadas em adquirir os tijolos para construção trabalharão em média de uma


a duas semanas até produzir a quantidade necessária. A intenção dos dirigentes comunitários
é consolidar o sistema, ampliá-lo e contribuir para a melhoria na condição de habitação de
centenas de famílias carentes.

O Projeto Olaria Comunitária Ecológica objetiva inovar por contemplar o aspecto social, ao
mesmo tempo em que valoriza a luta de um movimento organizado, oportunizando a cada
família possam ser participativas na reforma, construção ou adequação de suas futuras
residências. Com promoção de Curso de capacitação, Aquisição de Maquinas e Equipamentos
para a produção do tijolo modular e com o Assessoramento Técnico por parte do Corpo de
Engenharia e Arquitetura da Prefeitura Municipal Matias Cardoso as famílias poderão
participar ativamente da produção de tijolos para construção, reforma e ampliação de suas
moradias.

As famílias que têm seus casebres ou barracos recuperados terão um ambiente mais saudável
de convívio, diminuindo os riscos de doenças e conseqüentemente gastos com
acompanhamento médico e aquisição de medicamentos. Com a promoção de alguns Cursos
Temáticos Profissionalizantes estarão enquadradas no quesito Educação e Qualificação
Profissional. Ter uma casa saudável, segura, aconchegante e que possibilite abrigo e proteção
também é uma das Garantias do Direito da Criança e dos Adolescentes.

Além de rápida, a fabricação do tijolo-ecológico dispensa o uso de forno. O que é um grande


ganho, pois as olarias convencionais costumam funcionar à base de forno a lenha, muitas
vezes obtida pelo desmatamento de florestas nativas. Outra vantagem ambiental é a matéria-
prima. O tijolo cozido precisa de um barro apropriado em sua composição, um barro raro,
vermelho, que tem muita argila e muita liga. O tijolo ecológico, não: só terra preta que não
serve. Até escória de alto-forno dá um ótimo tijolo, assim como entulho. E, se quebrar, ele é
reciclado em novos tijolos. Além de não agredir o meio ambiente, é uma técnica que faz a obra
ficar mais barata. Na hora da montagem da casa não se usa reboco, o tijolo é colado um no
outro. Não é necessária a pintura da casa, só uma demão de verniz. Os tijolos serão fabricados
conforme a proporção da mistura de 12 partes de terra para 01 parte de cimento. Depois de
sete dias protegido do sol, está pronto para utilizar.
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Projeto Olaria Comunitária Ecológica.

Outro fator que torna o tijolo barato é a economia de energia na sua produção. Para produzir,
mil tijolos de argila queimada (o tijolo tradicional) precisam de 1 m3 (um metro cúbico) de
madeira para ser produzidos, o que equivale mais ou menos a seis árvores de porte médio. O
custo do frete também pode ser eliminado, pois o solo do próprio local da obra pode ser
utilizado na confecção dos tijolos.

Outro diferencial é que os furos internos do tijolo modular permitem embutir a rede
hidráulica e elétrica, dispensando o recorte das paredes. O sistema é modular e produz uma
alvenaria uniforme, dispensando o uso excessivo de material para o reboco. Além de reduzir
os custos da obra, o tijolo permite otimização de tempo, elimina o desperdício e facilita seu
manuseio e aplicação pelo formato que possui. As peças têm formas côncavas e convexas que
permitem um fácil encaixe, como um brinquedo Lego, eliminando assim a necessidade de
massa para fazer a emenda das peças.

O tijolo ecológico também reúne vantagens por causa das suas dimensões e texturas
uniformes diminuindo as correções executadas no reboco devido aos desaprumos
encontrados no assentamento de blocos cerâmicos comuns, reduzindo consideravelmente o
gasto com edificações, possibilitado a compra de outros materiais para a construção. A técnica
do Solo – cimento tem características bem próprias como:

• Controle de perdas (a alvenaria modular minimiza o desperdício);


• Baixo custo em comparação às alvenarias convencionais;
• Durabilidade e segurança estrutural;
• Facilidade de manuseio devido aos encaixes que agilizam a execução da alvenaria;
• Sem agressividade ao meio ambiente, pois não necessita de madeira para queima;
• Pode ser produzido na própria obra reduzindo gastos com transporte e
desperdícios com a quebra;
• Redução considerável do tempo de conclusão da obra;
• Não necessita mão-de-obra especializada, devido a simplicidade da construção;
• Permite fazer vigas e colunas internas, sem a utilização de formas de madeira;
• Evita o corte da parede para passagem de redes hidráulicas e/ou elétricas (Já pode
ser montado durante a construção da parede );
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Projeto Olaria Comunitária Ecológica.

3 - HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO

A Prefeitura Municipal de Matias Cardoso desenvolve atividades objetivando melhorias na


qualidade de vida de famílias da periferia do Município valorizando o trabalho participativo e
comunitário favorecendo as parcerias com o Governo do Estado de Minas Gerais, Governo
Federal e a Iniciativa Privada buscando disponibilizar atenção, valorização a geração de
ocupação, emprego e renda, como forma de defender e promover os interesses coletivos dos
milhares de famílias de baixa renda, realizando e apoiando atividades visando melhorar a
condição de vida da população valorizando as parcerias:

• A Prefeitura Municipal desenvolve o “Programa Mãos que Ajudam”, que tem como
meta à construção de 30 (trinta) casas populares para comunidades em áreas de risco.
A Prefeitura entrou com os materiais de construção e acompanhamento técnico através
de engenheiros e arquitetos e a Comunidade Beneficiada participou com a mão-de-
obra.

• Em parceria com o, Ministério Público e IEF participando de programas de


recomposição de matas ciliares no interior do Município além de outros projetos
voltados para a preservação de meio ambiente, da promoção da qualidade de vida e de
execução de ações quer realmente permitam a transformação social de algumas
comunidades.

A Prefeitura Municipal Matias Cardoso em parceria com outras entidades tem desenvolvido
atividades focadas na qualificação profissional e estão em análise à implantação de cursos
profissionalizantes como cursos de eletricidade básica e educação digital, noções básicas de
proteção do meio ambiente e ecologia.

4 - OBJETIVOS GERAIS

Aquisição de maquinas e equipamentos para a implantação de uma Olaria Comunitária


Ecológica para a Produção de tijolo ecológico permitindo a construção reforma e ampliação de
moradias para famílias carentes que habitam barracos e casebres e que não depõem de
padrões mínimos de habitação objetivando reduzir custos na obra em até 50%, utilizando a
técnica do solo-cimento para a confecção de tijolos. Tem como público alvo cerca de 1.800
(hum mil e oitocentas) famílias humildes. Também serão utilizados os tijolos ecológicos para a
construção de 500 casas populares nos lotes urbanizados organizados pela Prefeitura
Municipal de Matias Cardoso.
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“Era uma casa muito engraçada, não tinha teto não tinha nada”.
Projeto Olaria Comunitária Ecológica.

5 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Objetivo Atividades principais
Resultados esperados
Quantitativos Qualitativos
1- Qualificar Qualificação 100 • Aplicação de Realizar Cursos:
trabalhadores na trabalhadores no conhecimentos e a) Produção e Utilização do tijolo
fabricação dos Curso Básico de técnicas adequadas. Ecológico.
tijolos Solo-Cimento na • Emprego de materiais b) Curso Básico de Cooperativismo e
ecológicos, na habitação adequados nas Associativismo.
construção de popular que construções de casas c) Realização de Trabalho técnico
alvenaria no atuarão como populares. Social com promoção de noções de
sistema difusores da • Construção de 500 higiene, saúde publica e relações
construtivo técnica do solo- casas populares sociais.
modular, na cimento. através da técnica do d) Construção reforma e ampliação de
gestão Construção de solo-cimento, casas populares através de mutirão
cooperativa e na 500 casas empregando o das famílias contempladas e com
formação da medindo 40 m2 mutirão das famílias supervisão técnica da equipe de
cidadania pelo utilizando o beneficiadas. engenharia e arquitetura da
conhecimento de modelo • Promoção no Prefeitura Municipal.
seus direitos e construtivo do Ordenamento e
deveres sociais; solo-cimento. Ocupação do Solo.
2 – Aquisição e Aquisição de • Implantação e Produção, Distribuição de tijolos em
montagem de uma Prensa Funcionamento da solo-cimento e Acompanhamento
maquinas e automática, uma Olaria Comunitária Técnico de construção, ampliação e
equipamentos Trituradeira de Ecológica com reforma de casebres, barracos e casas
para a Produção solo, Esteira Assistência Técnica novas.
Comunitária de transportadora e por parte de
tijolo em solo- Misturador e Engenheiros e
cimento. demais Arquitetos da
equipamentos Prefeitura Municipal
para Instalação Matias Cardoso.
de Olaria
Ecológica
Comunitária.
Vide Orçamento
Com a plena execução do presente Projeto, outras ações serão executadas seguindo uma linha
de prioridades conforma relação estabelecida com o propósito de alcançar os objetivos do
Projeto Olaria Comunitária Ecológica serão necessárias à adoção de alguns procedimentos
técnicos, operacionais e metodológicos para o cumprimento das metas estabelecidas. Para
tanto serão desenvolvidas as seguintes ações:
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Projeto Olaria Comunitária Ecológica.

• Realização atividades ligadas ao fortalecimento comunitário participativo onde o


individuo seja participante das decisões da Comunidade.

• Realização de Cursos voltados para a temática da Proteção Ambiental nas Escolas nas
comunidades envolvidas no Projeto, para que estudantes possam ser agentes de
transmissão do conhecimento.

• Capacitação, nas atividades de Produção do tijolo ecológico, valorizando a preservação


ambiental.

• Estimular a Organização e fortalecimento comunitário como forma de enfrentamento


da miséria e da pobreza e das dificuldades comunitárias.

• Buscar o estabelecimento de Parcerias objetivando a transferência do conhecimento,


qualificação profissional e geração de renda familiar.

6 - PERFIL DA POPULAÇÃO BENEFICIADA PELO PROJETO

A projeção é que no primeiro ano de implantação sejam atendidas pelo Projeto Olaria comunitária
Ecológica inicialmente 500 famílias do Município subdividido nas seguintes categorias:
6.1 - População Diretamente Atendida. - Estimativa Mensal.
Serviços Adolescentes Jovens Adultos Idosos Total
Curso de Qualificação em Solo – Cimento 20 80 220 115 435
Curso Básico de Construção utilizando Tijolo Modular 20 80 220 115 435
Curso Básico de Cooperativismo e Associativismo 20 80 220 115 435
Curso Básico de Proteção das matas Ciliares. 20 80 220 115 435
Realização de Trabalho técnico Social com promoção de 20 80 220 115 435
noções de higiene, saúde publica e relações sociais.
Total 2.175
Obs. Com o material produzido novas turmas serão formadas para os cursos descritos e na área de
Proteção e Consciência Ambiental. Os Cursos na área ambiental serão desenvolvidos com a participação
de estudantes das escolas da Rede Municipal de Educação situada nas comunidades participantes do
Projeto Olaria Comunitárias Ecológica.

6.2 – Critérios para Seleção das Pessoas Atendidas:

O Projeto Olaria Comunitária Ecológica inicialmente será implantado nas comunidades em áreas de
risco do município de Matias Cardoso, beneficiando diretamente 500 famílias que são possuidoras de tais
lotes, mas que não tiveram acesso aos Programas de Habitação dos governos Federais e Estaduais. As
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Projeto Olaria Comunitária Ecológica.

maiorias destas famílias habitam casebres ou barracos. Cujos requisitos mínimos para serem
contempladas foram os seguintes:

1. Famílias residentes na Invasão ou Favelas;

2. Famílias com renda mensal abaixo ou igual um salário mínimo R$350,00 (trezentos e cinqüenta
reais) mensal;

3. Que habite barraco ou casebre sem especificações técnicas adequadas para a habitação;

4. Mulher na condição de chefe de família.

5. Maior quantidade de pessoas por famílias;

6. Maior quantidade de idoso ou crianças.

7 - METODOLOGIA

A melhor metodologia para atingir os objetivos específicos do Projeto Olaria Comunitários Ecológica será
manter a disposição da população o acesso sistematizado aos meios de informação, produção e
capacitação para a promoção do processo de produção do tijolo ecológico e da articulação social do
mutirão para a produção, reforma e ampliação de casas populares objetivando a promoção e elevação da
qualidade de vida, transformação social, qualificação profissional e enfrentamento da pobreza por parte
das famílias beneficiadas pelo projeto.

Diagnosticada a realidade local, aconteceram discussões no sentido de buscar a solução para as


questões das favelas, invasões e os barracos e casebres onde milhares de famílias encontram-se de
forma desumana abrigadas. Feita uma experiência com uma prensa manual com uma pequena produção
de tijolos em solo cimento, com uma qualidade muito boa no que diz respeito a resistência, absorção de
água e durabilidade. Analisada a problemática acima descrita foi priorizado a elaboração de um Projeto
desenvolvido em regime de mutirão/autoconstrução por famílias de baixa renda que necessitem construir,
reformar ou ampliar sua moradia, possibilitando-lhes a oportunidade de terem suas casas com
instalações e condições mais adequadas, saudáveis e aconchegantes.

O solo-cimento é um material obtido através da mistura homogênea de solo, cimento e água, em


proporções adequadas e que, após compactação e cura úmida, resulta num produto com características
de durabilidade e resistências mecânicas definidas. Este material de construção vem suprir boa parte das
necessidades de instalações econômicas na maioria das regiões rurais e suburbanas no Brasil. O uso do
solo-cimento no Brasil vem, desde 1948, ajudando na satisfação de tais necessidades, encontrando-se
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Projeto Olaria Comunitária Ecológica.

hoje já bastante difundido. A principal aplicação do solo-cimento em habitações populares no meio


urbano é a construção de paredes monolíticas.

Os resultados obtidos garantiram a viabilidade da implantação da Olaria Comunitária Ecológica motivada


por bons resultados práticos como o Uso de mão de obra não especializada, ou seja, qualquer pessoa
pode levantar uma parede de tijolo; Rapidez na construção; Economia de mão de obra; Podem, em
geral, ser produzidos com o solo da região e no próprio canteiro de obra, reduzindo-se ou eliminando-se
o custo de transporte; Podem dispensar o uso de revestimento, desde que protegidos da ação direta da
água, sendo, portanto, recomendáveis para paredes com elementos à vista; Não consomem combustível
na fabricação, por dispensar queima; Dispensam colunas em construções de até 50m² – Quando se
fizer necessário as mesmas poderão ser feitas com o próprio tijolo, dispensando com isso toda madeira e
mão de obra necessária para a confecção da mesma.

Além de econômico, de fácil manuseio e aplicações estruturais suficientes, a confecção dos tijolos
também reduz o impacto ambiental. Não existe adição de nenhum outro produto químico além da água e
cimento durante a preparação da massa. Após a prensagem, ele sofre o processo de cura eliminando a
utilização de fornos, onde há queima de madeira e emissão de gases poluentes minimizando as
agressões ao ecossistema.

O solo-cimento é um material obtido através da mistura homogênea de solo, cimento e água, em


proporções adequadas e que, após compactação e cura úmida, resulta num produto com características
de durabilidade e resistências mecânicas definidas. Este material de construção vem suprir boa parte das
necessidades de instalações econômicas na maioria das regiões rurais e suburbanas no Brasil. O uso do
solo-cimento no Brasil vem, desde 1948, ajudando na satisfação de tais necessidades, encontrando-se
hoje já bastante difundido.

A principal aplicação do solo-cimento em habitações populares no meio urbano é a construção de


paredes monolíticas. Por afinidade, seu emprego pode ser estendido para construções de casas,
depósitos, galpões, aviários, armazéns, etc. O solo-cimento pode ainda ser empregado na construção de
fundações, pisos, passeios, muros de contenções, barragens e blocos prensados.

A tecnologia do solo-cimento é aplicada às construções das populações de baixa renda é importante


considerando alguns aspectos como a economia de tempo e material, bem como facilidade de execução
atendendo a segmentos da população na faixa de pobreza, permitindo o uso de mutirões. Existindo
possibilidade de uma produção de tijolos em escala industrial teremos condição de ampliar a quantidade
e o acesso de centenas de famílias a terem uma casa mais digna e mais saudável. Pessoas poderão ser
removidas das áreas de risco, que moravam em encostas, que praticavam desmatamento para cortar o
barranco e poder morar sendo integrante de um projeto de interação e participação comunitária onde as
famílias seriam produtoras de suas moradias e construtoras de sua dignidade.
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Projeto Olaria Comunitária Ecológica.

Em sistema de mutirão, cada família dedicará 25 horas de trabalhos semanais, distribuídas nas manhãs,
à noite, e dias de folga, para fabricar os tijolos (medida usada para baratear a obra), limpar o terreno ou
construir alicerce. O Projeto Comunitário para fabricar tijolos à base de solo-cimento, beneficiará a
população carente, que os utilizarão na construção de casas populares. As famílias interessadas em
adquirir os tijolos para construção, que custam 50 % mais barato, poderão trabalhar em média de uma a
duas semanas até produzir a quantidade necessária. A intenção dos dirigentes comunitários será
consolidar o sistema, ampliá-lo e contribuir para a melhoria na condição de habitação de centenas de
famílias carentes.

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