Produzido por:
Erick Russ
Jedaías da Silva
Reinaldo de Sousa Borges
Pereira Borges
Roteiro de apresentação
Antes de falar sobre o direito egípcio é necessário localizar esta sociedade na história do
direito.
Nas sociedades arcaicas o direito era ainda incipiente, somente podia ser conhecido pelo
costume e se confundia com a religião.
Para uma sociedade urbana, aberta a trocas materiais e com relativa divisão do trabalho se
fazia necessário um novo direito.
No Egito a transição do direito arcaico para o direito antigo se deu no período entre 3100 e
2890 a.C., quando sugiram as primeiras cidades e a escrita.
Organização Política
Sistema teocrático, monarquia unificada com poder central exercido pelo faraó em todos os
âmbitos, era a própria encarnação dos deuses.
Faraó era a fonte do direito, e como era o próprio Deus, não havia como questionar.
MAAT
Tem por essência o equilíbrio, ou seja, tentar fazer com que as duas partes saiam satisfeitas
do tribunal.
Não há nenhum texto legal do Egito Antigo, apenas excertos de contratos, testamentos,
decisões judiciais e atos administrativos.
Entretanto são feitas referências indiretas a normas jurídicas encontradas nos textos
sagrados e narrativas literárias.
Jurisdição titularizada pelo faraó, podendo o mesmo delegar funcionários para decidir
questões concretas
Possível legado
É consenso entre os historiadores que a cultura egípcia trouxe numerosas contribuições aos
povos da Europa clássica.
O contato dos gregos e romanos com esta cultura fez Roma adotar o calendário solar no
lugar do calendário lunar.
A civilização Hitita teve contato com os egípcios, entrando em conflito armado com os
mesmos e celebrando um tratado de paz, no ano de 1270 a.C. Trata-se de um dos primeiros
documentos do Direito Internacional.
Muitos historiadores afirmam que institutos jurídicos egípcios teriam sido absorvidos pelos
hititas e posteriormente transferidos para as sociedades do mundo grego.
NASCIMENTO, Walter Vieira do. Lições de história do direito. 15.ed. Rio de Janeiro:
Forense, 2006.