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Ignatief 12.

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12.03S POTENCIAL DE COOPERAÇÃO MILITAR ENTRE RÚSSIA E


OTAN NÃO ESTÁ ESGOTADO, MAS SUBSISTEM MUITOS
PROBLEMAS

O potencial de cooperação militar entre a Rússia e a OTAN não está esgotado –


declarou o ministro da Defesa da Rússia, Anatoli Serdiukov, ao fim da reunião
realizada em Paris pelas delegações russa e francesa ao Conselho para
Cooperação nos Assuntos de Segurança, criado pelos dois Governos. O tema é
comentado pelo nosso observador político Viktor Ienikeev.
Os argumentos aduzidos pelo titular da pasta da Defesa russo são
impressionantes. Só em 2007 foram organizados 183 eventos no âmbito do
Conselho Rússia/OTAN, todos com resultados positivos. E nos primeiros dois
meses deste ano já se realizaram 24 eventos semelhantes, nos quais foram
ensaiadas técnicas de interação de tropas em terra, ar e água.
Para os leigos, estes números serão certamente uma grande surpresa, apesar de
que o presidente Vladimir Putin já declarara muitas vezes que Moscou estava
satisfeita com o nível da cooperação entre a Rússia e a OTAN. Agora, muita gente
deverá compreender em que estavam baseadas essas conclusões.
Todavia, essas palavras não permitem sossegar, antes deveriam levar a uma
reflexão sobre o que ainda não foi feito e quais as medidas a tomar para fazer as
relações entre a Rússia e a OTAN avançarem para o lado de uma maior
compreensão mútua, cooperação e confiança. É, acima de tudo, o problema da
ampliação da OTAN para o Leste, isto é, para junto das fronteiras russas, e os
planos de construção de bases da Aliança Atlântica na Bulgária e Romênia e
instalação da terceira zona de posicionamento de antimísseis estadunidenses na
Ignatief 12.03

Polônia e Tchéquia. O problema está à vista, já que na hora de desintegração da


União Soviética e do Pacto de Varsóvia e reunificação das duas Alemanhas a
OTAN asseverava que não seriam dados passos nesse sentido. Os Estados Unidos
e a OTAN haveriam de adquirir, afinal, a consciência de que não são infundadas
as preocupações manifestadas por Moscou com o destino da adaptada versão do
“Acordo sobre as Forças Armadas Convencionais na Europa”. Isso porque,
diferentemente da Rússia, esses países não o ratificaram até o momento. Se os
países europeus membros da OTAN se prezam, deveriam obstar às tentativas
unilaterais empreendidas pelos Estados Unidos para resolver de forma unilateral o
problema criado pelos planos de instalar na Polônia e Tchéquia uns componentes
do seu sistema antimíssil. Isso é tanto mais imperioso quanto continuam em pé as
propostas do presidente Vladimir Putin prevendo criação de um sistema de defesa
antimíssil comum pela Rússia, Estados Unidos e países do Velho Mundo.
Um outro ponto neurálgico das relações entre a Rússia e a OTAN são os esforços
empreendidos por alguns membros da Aliança Atlântica, designadamente pelos
Estados Unidos, no intuito de arrastar para essa Organização a Ucrânia e a
Geórgia. Tomara que a OTAN não se deixe levar por Washington na resolução de
problemas internacionais, como já aconteceu na ex-Iugoslávia, no Iraque, no
Kosovo e em vários outros casos e que conduza, isso sim, uma política
independente e digna, uma política benfazeja para as relações com a Rússia.
Acabam de ouvir uma nota do nosso observador político Viktor Ienikeev.

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