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10.03S NOTICIÁRIO DAS 20 HORAS

Chanceler russo viajou para França examinar os problemas mais importantes, especialmente segurança
européia, defesa antimíssil e Kosovo.

Dividido em relação ao Kosovo, Governo sérvio recomendou ao presidente dissolver Legislativo e marcar
eleições antecipadas.

União Européia propõe reunião dos quatro mediadores internacionais para Próximo Oriente.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serghei Lavrov, viajou para a França onde na terça-feira se
reúne o órgão governamental bilateral denominado Conselho de Cooperação para a Segurança. Juntamente
com o ministro da Defesa russo, Anatoli Serdiukov, os dois analisarão com seus colegas franceses a situação
em torno do “Acordo sobre as Forças Armadas Internacionais na Europa”, a problemática da defesa
antimíssil, as relações entre a Rússia e a OTAN e os efeitos da proclamação unilateral da independência do
Kosovo. Para a terça-feira, 11 de março, está também marcada em Nova York uma reunião do Conselho de
Segurança das Nações Unidas, na qual será examinado sob a presidência da Rússia o problema do Kosovo. Já
há uns dias que o chanceler sérvio Vuk Jeremic está mantendo consultas nas Nações Unidas com
representantes dos países que não reconheceram a proclamação da independência dessa província sérvia.
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O Governo da Sérvia recomendou ao presidente da República dissolver o Parlamento e marcar eleições

antecipadas. A decisão foi tomada pelo Conselho de Ministro na segunda-feira diante da divisão produzida no
Executivo em relação ao problema do Kosovo. Os ministros pró-ocidentais, chamados de maneira não oficial
“bloco pró-presidencial”, consideram ser a aproximação da União Européia a prioridade nacionais mais
importante da Sérvia e estão preparados para se resignar com a independência do Kosovo. Enquanto isso, os
ministros apoiando o primeiro-ministro Voislav Kostunica não desejam que a integração na União Européia
seja paga com a separação desse território. O apelo dirigido ao presidente Boris Tadic propõe convocar
eleições parlamentares extraordinárias em 11 de maio. Conforme estabelece a Constituição, o primeiro
mandatário tem 3 dias para aceitar ou indeferir essa recomendação.

As eleições parlamentares na Espanha foram vencidas pelo Partido Socialista Operário, no poder, encabeçado
pelo primeiro-ministro José Luis Rodríguez Zapatero. Segundo anunciou a Junta Eleitoral Central, esse
partido juntou 44 por cento dos votos, enquanto que o Partido Popular, de cunho conservador, conduzido por
Mariano Rajoy, 40 por cento. Não obstante essa vitória, os Socialistas não conquistaram maioria absoluta de
mandatos, pelo que o novo Conselho de Ministros deverá se integrar por representantes de vários partidos.

A União Européia propôs convocar um encontro dos mediadores internacionais para o Próximo Oriente a fim
de avaliar as perspetivas de reinício do processo de paz na região. A informação foi divulgada por Benita
Ferrero-Waldner, comissária para as Relações Exteriores dessa comunidade. O grupo está composto pela
União Européia, Rússia, Estados Unidos e Nações Unidas. A diplomata européia julga que tal reunião se
reveste de uma especial atualidade a seguir ao recente surto de violência entre Israel e o grupo palestino
HAMAS, o qual controla a faixa de Gaza. No domingo haviam surgido informações sobre um possível
armistício entre as partes conflitantes, mas logo foram refutadas tanto o HAMAS como por Israel. Benita
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Ferrero-Waldner disse ainda que a União Européia não se propõe entabular conversações com o HAMAS.

A Alemanha pediu a Israel terminar as obras de novas moradias e povoações no setor Leste de Jerusalém e na
margem ocidental do rio Jordão. O porta-voz da Chancelaria, Martin Jager, declarou que essas ações são
impeditivas do reinício das conversações palestino-israelenses e do estabelecimento de paz nessa região. Essa
declaração seguiu-se ao anúncio publicado na segunda-feira pelas autoridades israelenses de Jerusalém sobre
o projeto de construção de 400 moradias na anexada parte oriental dessa cidade. Os Palestinos desejam fazer
do setor leste capital do seu futuro Estado. Além disso, Israel tenciona construir umas centenas de casas para
seus colonos na margem ocidental do Jordão.

O alto comissário da União Européia para a Política Externa e a Segurança, Javier Solana, disse estar essa
organização preparada para consultas sobre o problema nuclear com o Irã. O diplomata fez esse anúncio
pouco antes da abertura de uma reunião do Conselho da União Européia para os Assuntos da Política
Externa. Declarou em seguida que não obstante a aprovação, na semana passada, pela terceira resolução do
Conselho de Segurança das Nações Unidas estipulando novas sanções antiiranianas, a comunidade
internacional deseja reatar o diálogo a fim de resolver o problema nuclear desse país. O Irã reagiu muito
criticamente a esse documento e declarou que doravante só negociará com a Agência Internacional de
Energia Atômica.
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Na segunda-feira, o preço de um barril de petróleo na Bolsa de Mercadorias de Nova York superou o patamar
dos 107 dólares. Os especialistas indicam que a demanda vai aumentando numa situação marcada pelo
crescimento do câmbio do dólar em relação ao euro e outras moedas fortes. Outro fenômeno que chama a
atenção é o crescimento da demanda de petróleo por companhias chinesas.

A Síria comemora o 30o aniversário da entrada em operação da barragem e usina elétrica construídas por
especialistas soviéticos no rio Eufrates. As obras duraram 11 anos, tendo chegado da União Soviética mais de
3 mil engenheiros e técnicos. A hidrelétrica do Eufrates tem desempenhado um papel gigantesco para o
desenvolvimento econômico da Síria. Não somente gere energia para o setor industriais, mas também facilita
o desenvolvimento da agricultura em áreas outrora desérticas.
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O presidente Vladimir Putin felicitou Serge Sarkissian pela ratificação dos resultados finais das recentes
presidenciais pelo Tribunal Constitucional da República, o qual o proclamou vencedor. O dirigente russo
convidou em conversa telefônica Serge Sarkissian a visitar Moscou. Na véspera, o Tribunal Constitucional
declinara a ação interposta pelos adversários eleitorais de Sarkissian para que os resultados da votação não
fossem validados. O primeiro-ministro Serge Sarkissian juntou mais da metade dos votos, enquanto que seu
rival principal o ex-presidente Levon Ter-Petrossioan foi apoiado por pouco mais de 20 por cento dos
votantes.

Na Geórgia, a Oposição aumentar a pressão sobre o Governo. Durante toda a noite passada, o grupo que
algum tempo atrás declarara a greve de fome permaneceu em frente do edifício do Parlamento em Tbilissi a
exigir novas eleições presidenciais. Os oposicionistas julgam ilegítimo o pleito presidencial de 5 de janeiro,
no qual Mikhail Saakachvili foi oficialmente proclamado vencedor. A Oposição também exige uma revisão
da lei eleitoral para poder concorrer nas parlamentares de maio próximo em igualdade de condições com os
partidos do situacionismo. A greve de fome prosseguirá até que essas reivindicações não sejam aceitas.