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14.03S NO MUNDO DA CULTURA

Está no ar mais uma edição do nosso habitual programa “No Mundo da Cultura”.
Na emissão de hoje poderão ouvir:
Feira “Livros da Rússia” em Moscou.
Festival internacional de ópera nos Urais.
Pesquisador de civilizações primordiais. (Há 100 anos nasceu Boris Petrovski.)
Em Moscou se encerrou a tradicional exposição-feira “Livros da Rússia”, a qual esteve aberta ao público de
12 a 17 do corrente.
Os mais de 600 expositores apresentaram mais de 100 mil títulos em diversos idiomas de povos da Rússia e
outros países. Nos últimos anos, as editoras russas têm estado se desenvolvendo ativamente – comenta
Aleksandr Voropaiev, porta-voz da Agência Federal para a Imprensa e Comunicações de Massas.
No ano passado, a indústria editora nacional estabeleceu um novo recorde, tendo as tiragens totalizado 665
milhões de exemplares – assinala Aleksandr Voropaiev. – Agora, já nos situamos entre os líderes nessa área.
O tema principal da exposição foi a leitura familiar, porque este ano foi proclamado na Rússia “Ano da
Família”. No primeiro dia dos trabalhos dessa mostra foi organizada uma discussão intitulada “Leitura
Familiar: Uma Tradição em Extinção ou Um Valor Eterno?” Seus promotores tentaram conscientizar os
presentes acerca da grande importância dessa tradição de longa data. A idéia foi apoiada durante o habitual
“Dia Infantil”, realizado em 15 de março. Os pequenos visitantes nele puderam tomar conhecimento de
novos livros e revistas e foram para eles preparados umas master-classes de pintores ilustradores e encontros
com escritores infantis.
Os editores livreiros compreendem que o leitor contemporâneo associa o conceito de “livro” não somente à
produção impressa. Presentemente, o tradicional livro vem acrescido de uma série de variantes de mídia –
observa a editora Olga Tchumitchiova e continua:
O homem contemporâneo necessita ter o livro em todas suas modalidades. Ele pode ler jornal ou livro, mas
também pode ouvir livro sonoro e pode usar bibliotecas eletrônicas.
Já há uns anos que a exposição-feira “Livros da Rússia” promove um evento em que ninguém ambiciona ser
proclamado vencedor. É a condecoração com o antiprêmio “Fim da Picada”. É atribuído às editoras que
tiverem deixado passar mais erros ou inexatidões em seus produtos.

Irina Arkhpipova, famosa cantora russa e outrora solista do Teatro “Bolchoi” de Moscou, está convencida de
que “é preciso acender estrelas”. Desde há muitos anos, ela se dedica energicamente ao apoio aos jovens
talentos. Para esse fim organizou Irina Arkhipova um festival internacional sob o lema “Ópera ‘ Nova
Geração”, o qual é organizado a cada ano em várias regiões do País. Deste vez, está decorrendo de 11 a 23 de
março em Tcheliabinsk, grande centro industrial e cultural no Sul dos Urais.
Do evento participam cantores laureados em concursos internacionais dos últimos anos, os quais se
apresentam em palcos de Moscou, São Petersburgo, Munique, Milão, Manheim, Minsk e outros. O cartar traz
ao todo seis óperas e um concerto de gala.
O certame foi inaugurado pelo espetáculo “Carmen”, de Georges Bizet, com a jovem cantora Ksenia
Viaznikova no papel principal.
Duas das óperas apresentadas nesse festival são regidas pelo maestro italiano Diego Crovetti, de Milão. Este
é seu primeiro encontro com a orquestra, os solistas e o coro do Teatro Municipal de Tcheliabinsk. O regente
diz estar contente com essa colaboração internacional, ele acha que os povos italiano e russo são muito
musicais e se parecem em muitos aspetos.
No dia 13 de março, os presentes no festival ouviram a ópera “Elixir de Amor”, de Gaetano Donizetti. Foi o
debute de Fiodor Ataskiewich, jovem solista da Ópera de Tcheliabinsk. Sua carreira artística começou há três
anos com a vitória no Concurso Internacional de Canto Vocal Glinka, do qual Irina Arkhipova é também a
promotora principal.

O museu “Hermitage” de São Petersburgo comemora o centésimo aniversário natalício do acadêmico Boris
Piotrovski, um arqueólogo, orientalista e historiador russo eminente que orientou as atividades desse famoso
erário de valores artísticos mundiais durante mais de um quartel de século: de 1964 a 1990.
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Boris Piotrovski esteve vinculado ao “Hermitage” não somente pelo seu trabalho como diretor do museu. Ele
havia entrado no seu recinto ainda em aluno secundário apaixonado pela História e a cultura do Egito Antigo.
Foi no “Hermitage”, que possui uma rica coleção de monumentos egípcios daquela época, que ele se pôs a
estudar a língua e as artes dessa civilização grandiosa. Uma vez na Faculdade, ajudou como voluntário a
organizar e decorar umas exposições no “Hermitage”. Depois, trabalhou durante muitos anos como
colaborador científico do museu cujas coleções eram constantemente ampliadas com novas peças por ele
achadas em expedições arqueológicas. Com o correr do tempo, suas obras científicas sobre a História do
Egito Antigo ganhariam a fama no mundo inteiro.
Porém, a descoberta científica mais importante na vida de Boris Petrovski foi feita no Cáucaso. Nas
escavações realizadas nas imediações de Erevan, capital da Armênia, ele teve confirmação de que no
primeiro milênio antes de Cristo lá existia um Estado chamado Urartu.
O tratado fundamental “História e Cultura do Urartu” foi criado por Boris Petrovski durante a Segunda
Guerra Mundial. Naquela época horrível, o cientista russo estava reconstituindo um elemento importante do
quadro do mundo, podendo esse seu trabalho ser qualificado uma façanha intelectual e psicológica, sem
qualquer exagero.
Acabam de ouvir mais uma edição do nosso habitual programa “No Mundo da Cultura”, preparada pela
nossa redatora Nina Grichina.

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