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Unternehmen “Bodenplatte”

A última jogada

Introdução

Noite do Ano Novo de 1944. Duas horas antes da meia noite, um


pequeno comboio de veículos militares, pintados na cor cinza, estaciona em
frente a um mosteiro próximo da vila de Fürstenau, a cerca de 35 km a
noroeste de Osnabrück. A tranqüilidade enclausurada do pátio de piso de
pedras, que durante anos só escutou o arrastar quase que silencioso das
sandálias dos monges, é quebrada pelo passo pesado de sessenta pares de
botas de vôo. Essas paredes aparentemente inócuas, agora abrigam o
Quartel-General do II Gruppe Jagdgeschwader 26 “Schlageter”. O Major
Karl Borris, um experiente Gruppenkommandur, comanda a unidade à 18
meses, está ali saudando seus pilotos bem como os pilotos do III Gruppe
JG 54 que estão adidos a sua unidade. Quieto e metodicamente, ele começa
a preleção, apresentando os planos de um ataque em grande escala,
planejado no mês anterior. Ele enfatiza a necessidade da surpresa, do
silêncio rádio e de se manter uma formatura de vôo cerrada a todo o custo.

Imagens semelhantes aconteciam em todo o norte e noroeste da


Alemanha – embora a maioria acontecesse em lugares menos exóticos. Perto
de um milhar de pilotos de caça da Luftwaffe, recebiam suas ordens, para
uma missão especial que aconteceria nos primeiros raios de luz da manhã
seguinte. Para muitos destes jovens pilotos, recém saídos das escolas de
vôo, esta seria sua primeira missão ofensiva. Para um em cada cinco, esta
seria também sua última missão de guerra.

A idéia original de se realizar uma operação em larga escala, com a


caça da Luftwaffe, partiu do próprio Reichmarschall Göring, já que no seu
ponto de vista, a caça não estava correspondendo às suas necessidades. O
próprio Hitler afirmava na época que os pilotos de caça da Luftwaffe seriam
melhor empregados como soldados de infantaria. E assim, no início de
novembro de 1944, Göring convocou todos os Geschwaderkommodoren, os
Gruppenkommandeure e a maioria dos Staffelkapitäne das unidades de caça
que operavam no fronte oeste para uma reunião em Berlim. Todos esses
comandantes, representando a maior riqueza operacional da Luftwaffe,
foram repreendidos como escolares. Göring afirmava que milhares de caças
saíam das linhas de produção, como nunca saíram, mas a caça não justificava

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sua existência. Mas eles teriam agora uma grande oportunidade, de montar
uma operação em larga escala e se redimirem.

As sementes plantadas nessa reunião, se concretizaram seis semanas


mais tarde, em 15 de dezembro, numa segunda reunião, mais seletiva e
secreta, realizada no Quartel-General do Jagdkorps II próximo a
Altenkirchen. Presidida pelo Generalmajor Dietrich Pelz, novo comandante
do Korps, participaram da reunião os Obersts Grabmann, Hentschel e
Handrick, comandantes da Jagddivisionen 3 e 5 o do Jagdabschitts füher
Mittelrhein respectivamente. Também estiveram presentes todos os
Geschwaderkommodore das Jagdgeschwader baseadas no fronte oeste,
além de alguns Gruppenkommandeure.

Pelz informou a audiência, um plano de ataque aos aeródromos aliados,


a ser realizado num futuro próximo. Ele apresentou um grande mapa, onde
eram mostradas a posição do front, as bases aéreas aliadas e as bases
alemães, além de distribuir uma cópia reduzida a cada um dos Kommodoren.
Os debates foram abertos, e após alguma discussão entre os planejadores e
os executores, todos partiram para o detalhamento da operação em seus
mínimos detalhes. Basicamente, a operação previa a participação das 10
grandes Jagdgeschwader, em ataques simultâneos a 16 aeródromos táticos
aliados existentes nos Países-Baixos e no nordeste da França. Seis dessas
Geschwader, as sob o comando de Grabmann, posicionadas no flanco norte,
atacariam os aeródromos na Holanda e os localizados no oeste e na Bélgica
central, mais especificamente os localizados ao redor de Ghent, Antuérpia e
Bruxelas. A Geschwader sob o comando de Handrick, localizada ao sul,
atacaria um único alvo em território francês: Metz-Frescaty. Três palavras-
código foram definidas pelo grupo: VARUS, seguida por um número indicava
que a operação estava decidida e a data a ser realizada; TEUTONICUS,
confirmava a informação anterior e ordenava que os pilotos recebessem as
instruções finais e que as aeronaves fossem armadas e abastecidas; e
finalmente HERMANN, seguida de um número, indicaria a hora de início do
ataque.

Apesar de todas esses procedimentos, nada foi mencionado sobre a


iminente contra-ofensiva alemã a ser lançada na região das Ardenas. Não
obstante, a data da reunião em Altenkirchen e a natureza da mesma,
chegando-se aos mínimos detalhes, levava a crer que esse ataque era parte
integrante da grande cartada de Hitler, um assalto surpresa a ser realizado
por 19 divisões do exército e da SS, através dos vales arborizados das

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Ardenas. O objetivo final deste ataque era a captura do porto holandês de
Antuérpia, bem como o de dividir as forças britânicas e americanas em duas.

Este mapa apresenta os pontos de partida das várias unidades da Luftwaffe


que participaram da Unternehmen Bodenplatte no dia 1º de janeiro de 1944, e
as rotas previstas para que as aeronaves alcançassem seus alvos. Nem todas
as unidades seguiram as rotas previstas por várias razões e algumas não
conseguiram encontrar seus alvos.

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Mas quando, 48 horas depois, os primeiros panzers do
Generalfeldmarschall von Rundstedt atacaram a fraca linha de defesa dos
infantes americanos, a Luftwaffe, como sempre, esteve ausente. Felizmente
a natureza forneceu um apoio indireto às colunas alemães, já que um
nevoeiro intenso e uma nevasca forte impediu a ação das aeronaves de
reconhecimento aliadas bem como a ação dos caças-bombardeiros,
imobilizados pela pistas congeladas.

Uma semana após o início da ofensiva, os alemães estavam


paralisados. As unidades que mais penetraram nas defesas aliadas, duas
Panzerdivision, haviam sido bloqueadas a cerca de 9 km do Rio Mosela. Ao
mesmo tempo em que a resistência aliada aumentava, as forças alemães
começavam lentamente a retroceder em direção a seu ponto de partida.

Teutonicus e Hermann

Para os comandantes da Luftwaffe, que acompanhavam o curso da


batalha à distância, tudo parecia correr bem, com o elemento surpresa
sendo alcançado e que suas tropas terrestres encontravam-se numa posição
defensiva bem estabelecida. Eles não tinham a menor idéia que sua parte no
plano, que dependia muito do elemento surpresa, já havia sido perdida. A
recepção da mensagem “VARUS:1.1.45”, na tarde do dia 31 de dezembro de
1944, foi logo seguida da confirmação TEUTONICUS pegou de surpresa até
mesmo o mais séptico dos Kommodorem.

A correria foi geral, inicialmente entre os Geschwaderkommodore


que logo reuniram-se com os Gruppenkommandeure, para transmitir-lhes as
informações finais. Para alguns, esse procedimento era mais envolvente do
que outros, como por exemplo para o Oberstleutnant Pips Priller do JG 26 e
para o Major Ludwig Franzisket do JG 27, pois sob seus comandos haviam
Gruppen adicionais e para o Oberstleutnant Kurt Bühligen que não só
lideraria seu Gruppen mas também o Schlachtgeschwader 4.

Enquanto as tarefas eram realizadas em terra, um grupo de 20 Fw


190D-9 do III/JG54 Nariz Comprido, uma das poucas unidades da
Luftwaffe voando naquela tarde, decolou de Varrelbusch para realizar uma
missão Frei-Jagd (Caça-Livre) sobre o bolsão de Bastogne. Assim que
passaram por Bonn, em direção sudoeste, eles vislumbraram uma formação
de B-24 Liberators voando no mesmo rumo, mas a três mil pés acima.
Imediatamente largaram seus tanques subalares e quando preparavam-se
para atacar, receberam ordens de retornar imediatamente para sua base,

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pois uma frente de mau tempo se aproximava. A maioria dos pilotos
conseguiu pousar em Achmer.

Mais tarde, naquela mesma tarde, receberam ordens de decolar e


voar para Fürstenau, sede do I/JG26, onde juntar-se-iam aos pilotos do 10.
e do 12. Staffen que viriam de Varrelbusch. Um trio de D-9 chegou também
a Fürstenau vindos de Achmer. Eram provenientes da Einsatzstaffel do
JG 104, uma unidade de treinamento normalmente baseada em Fürth
próximo a Nürnberg, e que haviam perdido seu Schwarmfüher no início do
dia, e por isso passariam a ficar subordinados ao I/JG 26. No total, cerca
de 60 Fw 190D-9 lotavam o pequeno aeródromo em Handrup, próximo a vila
de Fürstenau. Eram os pilotos dessas máquinas, que o comboio às 22:00
horas, levou até o mosteiro, local do Quartel-General do I/JG 26, a quem o
Major Borris dava detalhes da missão a ser realizada na manhã seguinte.

A maioria dos Gruppen realizou sua reunião operacional mais cedo. As


primeiras a se realizarem foram as das JG 3 e 4, seguidas pelas demais. Em
algumas delas, os alvos só foram informados minutos antes da decolagem,
mas, de um modo geral, todas seguiram um padrão pré-estabelecido. O
primeiro a falar era o Gruppenkommandeure que sempre enfatizava a
importância da operação e o esforço da Luftwaffe em realizá-la. Numa
dessas reuniões, a da II/JG 4, o Oberst Handrick de modo a aumentar o
moral dos pilotos informou que mais de duas mil aeronaves seriam
empregadas na operação (o número verdadeiro poderia variar de 850 a
1.050, que para a Luftwaffe naquela fase da guerra, era algo
impressionante).

Após essa conversa inicial, eram informados os detalhes de cada


Gruppen, sendo que a Luftwaffe tentou obter a maior quantidade possível
de dados. A maioria dos Gruppen dispunha de fotos recentes de
reconhecimento aéreo de seus alvos, sendo que em St. Trond, Le Culot e
Bruxelas-Melsbroek, eram visíveis, perfeitamente estacionados, centenas
de caças aliados. Os pilotos do JG 53 tiveram menos sorte, pois as fotos
disponíveis de seus alvos, eram antigas. Por outro lado, o Oberstleutnant
Johann Kogler, da JG 6, dispunha de um modelo em escala de seu alvo, o
aeródromo de Volkel, um refinamento que os futuros eventos provarão ser
desnecessário.

A rota de vôo de cada unidade até seu alvo, foi cuidadosamente


definida e detalhada na reunião realizada no dia 15 de dezembro. Cada
piloto receberia um mapa na escala 1:500.000 com todos os detalhes

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possíveis. Marcos terrestres, sob a forma de fumaça colorida, estariam
disponíveis quando as aeronaves estivessem sobrevoando o território
ocupado pelos alemães; o fronte estaria também identificado por
marcadores na cor verde. Além desses auxílios, cada formação seria
liderada até seu alvo por um Junkers Ju-88 ou por um caça-noturno,
aeronaves acostumadas à navegação noturna. Um outro ponto sempre
lembrado pelos Gruppenkommandeure era a manutenção, a todo custo, do
silêncio rádio. Em todas as reuniões, os pilotos receberam ordens de não
comemorarem o Ano Novo, que não bebessem e que fossem dormir cedo.

Apesar dessas ordens, sabe-se que pelo menos uma Staffel não as
seguiu, comemorando com todo estilo a chegada do Ano Novo. Outros que
também não seguiram as ordens foram o Hauptmann Hanns-Heinz Dudeck,
Kommandeur do IV/JG 27, que juntamente com o Oberst Gustav Rödel
participou de uma festa. Dudeck fora designado Kommandeur do IV/JG 27
dois dias antes, e estava com uma forte gripe, e vetado pelo médico de voar,
mas mesmo assim conseguiu chegar em tempo a Achmer para participar do
ataque, liderando seu Gruppen. No vôo de regresso, após atacar o
aeródromo de Bruxelas-Melsbroek, sua aeronave foi atingida por fogo anti-
aéreo, e derrubada.

Em sua maioria, os pilotos da Luftwaffe entenderam a importância da


missão, e embora não tivessem gostado do modo como seria realizada,
seguiriam as ordens. Quase todos conseguiram dormir algumas horas.
Durante a noite, as atividades da Luftwaffe foram reduzidas ao mínimo.
Nas primeiras horas do dia 1º de janeiro, aeronaves do NJG 3 atacaram
rodovias e ferrovias ao sul de Liége. Alguns Ju-88 do Lehrgeschwader 1
também realizaram ataques contra alvos terrestres próximos a Huy. Se nos
céus as atividades eram reduzidas, em terra os mecânicos da Luftwaffe
tinham muito trabalho, preparando as aeronaves, removendo o equipamento
FuG 25 IFF das que o possuíam, colocando tanques subalares em todas as
aeronaves, reabastecendo-as e armando-as.

Os dados são lançados

Antes do amanhecer, os pilotos começaram a chegar aos aeródromos


e a realizar as últimas reuniões operacionais, sincronizando seus relógios de
modo que o ataque fosse realizado simultaneamente às 09:20, e ajustando
as rotas de acordo com os últimos informes meteorológicos, ao mesmo
tempo em que o primeiro dos milhares de motores eram acionados. Uma a
uma, as pistas dos aeródromos do noroeste e do leste da Alemanha ficaram

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repletas de caças, que com seus motores, limpavam a neve que havia caído na
noite. As luzes de navegação nas pontas das asas brilhavam no escuro,
enquanto cada caça decolava. Aconteceram alguns poucos incidentes na
decolagem.

As seis Jagdgesschwader da 3. Jagddivision, ao norte, percorreriam a


maior rota até seus alvos, sendo que cinco das seis JG – 1, 6, 26, 27 e 77,
utilizariam um mesmo e facilmente identificável ponto de referência:
Spakenburg a ponta sul do Zuider Zee Após passarem por Spakenburg, a
maioria dos Gruppen dirigiriam-se para o sul, rumo a Antuérpia e Bruxelas,
sendo que apenas o JG 1, sob o comando do Obersleutnant Herbert
Ihlefeld, continuaria voando para oeste até a costa holandesa, antes de
realizar uma larga curva à esquerda sob a foz do Rio Scheldt, quando então
dirigiriam-se para Bruges. A integração das informações alemães não era
adequada, e por isso a anti-aéreas da região de Hague, que defendia os
locais de lançamentos da V-2, não sabiam do ataque. Assim sendo, a JG 1, ao
sobrevoar esta região, foi recebida pela forte anti-aérea alemã, perdendo
três Fw 190.

Foto do aeródromo de St. Denijs-Westrem após o ataque.


O Spitfire a esquerda pertence ao Esquadrão Nº 302.

Os restantes Fw-190 da I/JG 1 e Bf 109G do III/JG 1 continuaram


seu vôo, quando sobre Bruges uma Schwarm do 4. Staffel quebrou a

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formação para atacar Ursel, alvo localizado no meio caminho entre os dois
objetivos principais da Geschwader: Maldeghem e St. Denijs-Western.
Conforme o I e III Gruppen se aproximavam de Maldeghem, as aeronaves
espalhavam-se. Os planos iniciais previam que cada Schwarm realizaria cinco
passagens pelo alvo, mas a confusão foi tanta que os pilotos passaram a
atacar alvos de oportunidade. Maldeghem, base do Grupo Nº 135 da RAF foi
duramente atingida. Onze Spitfires do Esquadrão Nº 485 foram atingidos,
sendo que dois com perda total; dois Spitfires do Esquadrão Nº 349
também o foram.

Enquanto isso, em Ursel, três Fw 190 sobreviventes, liderados pelo


Staffelkapitän Oberleutnant Meinhoff (uma das aeronaves havia sido
derrubada pela anti-aérea próximo a Bruges), atacaram alguns Lancasters
que haviam se refugiados nesse pequeno aeródromo, vítimas de um combate
acontecido mais cedo. Meinhoff acabou derrubado pela anti-aérea, quando
já retornava, próximo a Breda.

Os Fw 190A-8 do II/JG 1, comandados pelo Hauptamann Steiger,


seguiam os da primeira leva. O objetivo deles era St. Denijs-Western, nos
arredores de Ghent. Quando lá chegaram, foram recebidos pelos três
esquadrões de Spitfires do Grupo Nº 131, pilotados por poloneses, que os
esperava no ar. Nove Spitfires do Esquadrão Nº 302, foram derrubados
quando pousavam para se reabastecerem, mas os outros dois esquadrões
conseguiram balancear a luta. Quando os caças da Luftwaffe retornaram
para um segundo ataque, foram recebidos pelos poloneses, e uma ferrenha
luta aconteceu. No final, mais seis Spitfires do Esquadrão Nº 317 foram
abatidos, mas em compensação 19 Fw-190 também o foram. Entre as vítimas
alemães estavam dois pilotos do I Gruppen, que erradamente haviam
atacado St. Denijs-Western: o Gruppenkommandeur Hauptmann Georg
Hackbarth e o Feldwebel Harrys Klints, o último dos voluntários lituanos que
haviam se juntado à Luftwaffe em outubro de 1944. No total, a JG 1 perdeu
25 pilotos na operação.

As duas reforçadas Geschwader JG 26 e 27, tiveram o mesmo


destino. Os 170 ou mais Bf 109G e K e os Fw 190D-9 Nariz Comprido, foram
atacados por fogo amigo a oeste de Spakemburg. Sete caças foram
derrubados entre Zuider Zee e Walcheren Island. Sobre o estuário do Rio
Scheldft, forças navais britânicas derrubaram outras quatro aeronaves. O
restante da formação seguiu para oeste em direção a Antuérpia, antes de
começar sua corrida de ataque contra seus objetivos duplos: os aeródromos
de Grimbergen e Evère, próximos a Bruxelas.

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Perto de 50 Dora-9 do I/JG26 liderados pelo Major Borris, com
algumas aeronaves do III/JG54 e o trio da Einsatzstaffel JG 104, voaram
diretos para Grimbergen. Mas a Inteligência da Luftwaffe havia falhado em
sua interpretação, pois em vez de encontrarem os cinco esquadrões de
Spitfires do Grupo Nº 132, se depararam com apenas quatro B-17, um
bimotor de ligação e um solitário P-51 Mustang. Irritados, os pilotos
alemães lançaram sua fúria contra as instalações da base, destruindo-a
completamente. A anti-aérea reagiu, derrubando um dos três D-9 do
JG 104, além de outro do 4./JG 26. O piloto desta última aeronave, o
Feldwebel Hartmann, conseguiu saltar de sua aeronave, tornando-se
prisioneiro dos britânicos. Ele estava realizando sua primeira missão de
guerra.

Uma outra perda, ainda mais bizarra acontecida com a força que
atacava Grimbergen, foi a do Leutnant Theo Nibel do 10./JG 54. Após
atacar um bimotor, Nibel saiu da área muito baixo, perseguido pelo fogo
anti-aéreo leve, quando seu motor parou repentinamente. Ele conseguiu
planar sua aeronave e realizar um pouso de barriga a uma distância
considerável do alvo, em Wemmel, a nordeste da capital belga. Mais tarde,
investigadores aliados descobriram que a aeronave de Nibel, não fora
atingida pela anti-aérea, mas que fora derrubado por um rouxinol que entrou
voando no radiador da aeronave, danificando-o.

Focke-Wulf Fw 190 D-9, pilotado pelo Leutnant Theo Nibel, 10./JG 54, após
pousar de barriga sua aeronave em Wemmel.

Os acontecimentos em Evère

Se em Grimbergen, o ataque não obteve êxitos, a força comandada


pelo Major Hackl do II/JG 26 e pelo Hauptmann Krupinski do III/JG 26,

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contra Evère, teve êxitos. Assim que o aeródromo apareceu no horizonte, a
forte formação composta de centenas de Bf 109 e de Fw 190, largou seus
tanques subalares. Exatamente às 09:20, a Schwärne líder mergulhou para
atacar. O lado leste do aeródromo estava lotado com 60 Spitfires do Grupo
canadense Nº 127. O perímetro oeste acomodava uma coleção variada de
B-17, Austers, Ansons, de um C-47 VIP e do Beechcraft particular do
Príncipe Berhnard. A única pista estava completamente congelada, e os
caças da patrulha da manhã, ainda não haviam decolado, aguardando o
descongelamento da mesma. Finalmente, às 09:00 horas, dois elementos de
Spitfires decolaram.

Pintura mostrando elementos do JG-3 atacando Eindhoven

Às 09:20, o Fl. Lt. Dave Harling liderava doze Spitfires do Esquadrão


Nº 416, em seu rolamento pela pista de táxi, quando os caças alemães
chegaram. Três aeronaves que estavam logo atrás de Harling, foram
atingidas, mas ele ainda conseguiu decolar, abater um dos atacantes antes
de ser derrubado. As defesas anti-aéreas do aeródromo eram poucas, leves
e espaçadas, não sendo empecilho para os caças alemães, que dominaram os
céus, principalmente quando a pouca munição que dispunham acabou. Cada
Schwarm realizou de 10 a 15 ataques, bem lentos, e apenas a inexperiência
dos pilotos fez com que os estragos não fossem maiores. Assim, após
praticamente 45 minutos de ataques, o Grupo Nº 127 havia perdido apenas
11 Spitfires, com mais 12 danificados. Do lado oeste do aeródromo, nuvens
negras subiam aos céus, provenientes da destruição das aeronaves de
transporte que lá estavam.

A segunda Jagdgeschwader a atacar o complexo de Bruxelas foi a


JG 27, que o fez contra o aeródromo de Melsbroek. A força era composta

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de cinco Gruppen, quatro do JG 27 equipados com Bf 109 G e K, e uma do
IV/JG 54 com Fw 190, num total de aproximadamente 90 aeronaves. Voando
inicialmente na direção oeste rumo a Spakenburg, o primeiro ponto de
navegação, eles também foram atacados pela anti-aérea alemã, com baixas:
duas aeronaves foram derrubadas antes de atingirem Utrecht e uma
terceira, um Bf 109-K4, pilotado pelo Leutnant Wiese, o Staffelkapitän do
2./JG 27, que caiu na zona do front, ao lado do Rio Waal. Após alcançar
Spakenburg, a formação tomou rumo sul, quando uma parte das aeronaves,
comandadas pelo Hauptmann Clade do III/JG 27, se separou do grupo
principal para atacar um aeródromo à leste de Breda. Na realidade, esse
aeródromo, denominado Gilze-Rijen, deveria ser alvo do Jagdgeschwader 3.

O restante da força do JG 27, continuou rumando para o sul em


direção a seu objetivo pré-definido, o aeródromo de Melsbroek, liderados
pelos Haupleute Schade e Hoyer do I e do II Gruppen. A eles seguiam os
Fw 190 do IV/JG 54, que por decisão pessoal de seu líder, o Hauptmann
Dudeck, atacaria pelo leste, tendo o Sol às suas costas. O ataque durou
aproximadamente 40 minutos, e o Grupo Nº 54 de Foto-Reconhecimento foi
severamente atacado. Três Spitfires do Esqudrão Nº 16 foram destruídos,
com outros três danificados. O Esquadrão Nº 69, por sua vez, perdeu 11 de
seus Wellingtons, com dois severamente danificados. Oito B-25 Mitchells
foram também atingidos. Em seu trajeto de retorno, os alemães perderam
mais oito caças.

As duas últimas Geschwader a seguirem a rota de Spakenburg,


tiveram resultados ainda piores. Os três Gruppen de Bf 109 do JG 77,
liderados pelo Major Erich Leie, totalizando mais de 100 caças, deveriam
atacar o aeródromo de Antuérpia-Deurne. A partir de suas bases na região
do Ruhr, seguiriam um curso tal, que os levaria a atacar os alvos vindo do
norte. Também sofreram baixas de sua própria anti-aérea, num total de
três aeronaves. Após penetrarem em região defendida pelos aliados,
algumas Schwärme do I Gruppen, quebraram a formação e foram atacar
Woensdrecht, ataque esse sem qualquer resultado, pois o aeródromo estava
vazio, visto que os Spitfires do Grupo Nº 132 que lá deveriam estar,
operando em alguma outra área.

Os Bf 109K dos II e III Gruppen, por sua vez, mantiveram o rumo em


direção a Antuérpia. As aeronaves do II Gruppen, aparentemente, tiveram
alguma dificuldade em localizar o aeródromo de Deurne, e mantiveram-se
circulando sem destino a nordeste da cidade. Apenas uns 30 caças
conseguiram atacar o alvo, danificando 14 aeronaves e destruindo apenas

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uma: o mais velho dos Typhoon do Esquadrão Nº 266. A JG 77, foi a
unidade que menos sofreu perdas em toda a operação, com apenas um caça
perdido.

Focke-Wulf Fw 190A-9 (WNr. 980543)


Oberstleutnant Johann Kogler
Stab JG 6
Abatido e feito prisioneiro em Volkel.

A JG 66, em comparação, foi uma sucessão de desastres. Após


perder o Oberleutnant Pfleider, que se acidentou durante a decolagem, o
Oberstleutnant Kogler liderou uma formação mista de uns 70 Bf 109 e
Fw 190, Inicialmente rumaram até Quakenbrück, quando então tomaram a
direção oeste para atacar Völkel. Sobre Spakenburg, perderam um Fw 190,
pilotado pelo Hauptmann Trost, do I Gruppen, e o Ju 88 que os liderava, em
vez de tomar o rumo sul, prosseguiu para oeste, colocando a unidade
completamente fora do local previsto. Conseqüentemente, conforme
planejado, as unidades começaram a quebrar a formação, buscando seus
alvos, mas nada encontravam sobre o plano e sem pontos de referência
território holandês. Apenas três caças conseguiram chegar até Völkel,
sendo todos abatidos. Alguns outros atacaram Eindhoven, juntamente com
os da JG 3, mas a maioria atacou Heesch, por seu risco, base do Grupo
Canadense Nº 126 de Spitfires, perdendo 24 aeronaves. O Oberstleutnant
Johann Kogler, que havia produzido um modelo escala de seu alvo, havia
avaliado seu risco como pequeno. Tanto ele como os Kommandeure do I e do
III Gruppen, os Hauptmann Ewald Trost e o Major Helmut Kühle não
retornaram da missão.

Em completo contraste com o debacle da JG 6, a última Geschwader


da 3. Jagddivision do norte, comandada pelo Oberstleutneant Heinz Bär, a
JG 3 Udet, obteve enorme sucesso ao atacar o aeródromo de Eindhoven.
Realizando seu encontro sobre Lippstadt, Bär liderou seus três Gruppen,
não em direção a Spakenburg sobre as baterias da anti-aérea, mas para
oeste, voando bem baixo e com suas aeronaves voando em formação de
Staffel. Penetraram no espaço aéreo holandês a cerca de 25 km ao norte de
Venlo, quando então dirigiram-se diretamente para seu alvo, realizando uma

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pequena curva no último momento, de modo a atacarem pela direção
sudoeste, a menos previsível de todas. Exatamente às 09:20, o céu sobre
Eindhoven ficou repleto de caças alemães mergulhando sobre seus alvos.
Num curto espaço de tempo, o devastador ataque que durou apenas 22
minutos, o aeródromo estava devastado. Prédios em ruínas, os hangares e o
cassino dos tripulantes em frangalhos. Nenhuma janela ficou intacta.

A unidade que operava em Eindhoven também sofreu muito. O Grupo


Nº 39 de Reconhecimento perdeu um total de nove Spitfires, além de ter
outros 13 bastante danificados. Os dois Grupos de Typhoon, os de Nº 124 e
143, sofreram ainda mais, sendo que o primeiro, após o ataque, tinha apenas
24 aeronaves disponíveis, e o segundo apenas duas aeronaves intactas.
Munição e bombas continuaram a explodir por mais de uma hora depois que o
ataque terminou.

Parte da força de Bär atacou também o aeródromo de Gilze-Rijen,


onde obtiveram menos sucesso, com a anti-aérea aliada tendo derrubado
cinco caças, entre eles um Me 262, provavelmente pertencente ao KG(J) 51.
Mas a força de Bär não retornou sem ser atacada pelos caças aliados. Eles
foram interceptados por várias formações da RAF em seu vôo de retorno,
entre elas, pelos Tempests do Esquadrão Nº 486. Os alemães perderam, no
total, 16 aeronaves, mas os resultados obtidos foram ótimos.

Enquanto tudo isso acontecia ao norte, no sul, os Bf 109 do


Oberstleutnant Helmut Bennemann da JG 53, decolavam de suas bases ao
redor de Stutgart e voavam paralelamente a fronteira franco-germânica.
Os Gruppen II e IV comandados respectivamente pelos Haupleute
Meimberg e Müer, agrupavam-se sobre Karlsruhe e esperavam a chegada do
III Gruppen, comandado pelo Hauptmann Luckenbach, cuja missão seria
silenciar as defesas anti-aéreas do aeródromo de Metz-Frescaty, enquanto
que os demais atacariam os caças americanos que deveriam estar lá. O III
Gruppen nunca apareceu, pois foram surpreendidos por caças P-47
Thunderbolts quando aproximavam-se de Kirrlach. Os pilotos de Luckenbach
não tiveram outra alternativa senão, ejetar seus tanques subalares e
combater. Perderam no total nove caças. Os dois Gruppen restantes atacou
Metz-Frescaty assim mesmo. Cerca de 40 P-47 com seus narizes amarelos,
pertencentes ao 365º Grupo de Caça estavam dispersos pelo aeródromo,
dos quais metade foi destruída. Os alemães pagaram um preço alto pelo
ataque, perdendo 14 aeronaves, além de outras 4 bastante danificadas.

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Um Bf 109G-14 do IV./JG 53, preparando-se para decolar.

O Gefreiter Alfred Michel, da 16./JG 53, juntamente com tropas aliadas,


contempla os destrozos de seu Bf 109G-14 (WNr. 462892 - "2 Azul") abatido
próximo a Waldwiestroff.

14
Destroços do Bf 109G-14/AS (WNr. 784993 - "13 Branco") do Unteroffizier
Herbert Maxis, que colidiu com o aparelho do Oberleutnant Otto Benz (ambos
da 13./JG 53). Maxis acabou sendo capturado e morto por civis da região.

Um Bf 109 da JG 2, pronto para decolar.

O ataque na região central

As três Jagdgeschwader que compunham o Jafü Mitterlhein central –


JG 2, 4 e 11, atacariam bases americanas. O alvo da Geschwader Richtofen
comandada pelo Oberstleutnent Kurt Bühligen seria o aeródromo de St.

15
Trond, ocupado pelos P-47 dos Grupos de Caça Nº 48 e 404. Os três
Gruppen que compunham a JG 2, agruparam-se sobre Koblenz, na
confluência dos rios Reno e Mosela, antes de dirigirem-se para noroeste,
passando entre Aachen e Liége. Ao sul de Aachen, 50 Fw 190F-8, aeronaves
especiais de ataque ao solo, juntar-se-iam a eles, algumas inclusive armadas
com foguetes, pertencentes a Schlachtgeschwader 4, comandada pelo
Oberst Alfred Druschel. Entretanto, antes que encontrassem a força
principal, a SG 4 perdeu quatro de suas aeronaves para o fogo anti-aérea
aliado, inclusive a pilotada pelo Geschwaderkommodore, que nunca foi
encontrada.

Apesar dos percalços, Bühligen continuou voando para oeste,


perdendo mais cinco aeronaves para a anti-aérea aliada. Seu azar ainda não
havia terminado por aí. A anti-aérea de St. Trond, alertada pelos pilotos
aliados que estavam no ar, os recebeu brilhantemente, sendo que o
Hauptmann Georg Schröder, Gruppenkommandeur do II/JG 2, foi uma das
vítimas. As perdas americanas no solo foram mínimas. Mas a sina do JG 2
ainda não terminara. Em seu vôo de retorno, novamente foram caçados pela
anti-aérea aliada, sendo que no total, Bühligen perdeu 23 pilotos, com quatro
feridos gravemente. Dez outros tiveram que realizar pouso forçado, atrás
das linhas aliadas, sendo feitos prisioneiros. Cerca de 40% da força da
Geschwader foi sacrificada, sendo metade das baixas eram pertencentes ao
I Gruppen comandado pelo Hauptamm Franz Hrdlicka, A mais famosa de
todas as Jagdgeschwader da Luftwaffe sofreu um revés tão forte que
nunca mais se recuperaria.

Pilotos da JG-2, preparando-se para a missão.

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Se os resultados obtidos pela JG 2 tiveram um alto custo, não
podemos dizer absolutamente nada da JG 4, contra Le Culot. Os três
Gruppen liderados pelo Major Gerhard Michalski, se agrupou sobre Bingen,
no lado direito do Reno, dirigindo-se então para oeste atravessando
Hunsrück, cruzando o Rio Mosela em direção as montanhas Eifel. Às 08:40,
quando o Sol nasceu, eles ainda estava no rumo correto, mas os 40 minutos
seguintes apresentaram a dissolução total da Geschwader. Às 09:20, hora
prevista para o ataque, eles estavam completamente espalhados aos quatro
ventos. Nenhuma aeronave conseguiu atacar Le Culot. Algumas Schwärme
juntaram-se a outras unidades, possivelmente ao JG 2 e 11. Outras
desistiram completamente de encontrar o alvo previsto e atacaram posições
americanas ao redor de Bastogne. Alguns foram abatidos pela anti-aérea,
aliada ou alemã, sobre o fluido fronte das Ardenas.

FW 190 A-8/R2 W.Nr 681 497 'Branco 11 + -' do Gefr. Walter Wagner,
5.(Sturm)/J.G.4

Gefreiter Walter Wagner foi uma das vítimas da Unternehmen Bodenplatte.


Enquanto atacava o aeródromo de St. Trond airfield, seu FW 190 A-8/R2
'Branco 11 + -' foi atingido pela anti-aérea ferindo-o. Ele optou por pousar em
St. Trond sendo capturado pelos americanos.

A maior unidade individualmente falando, o II Gruppen da JG 4,


comandada pelo Major Schröder, atacou St. Trond, objetivo inicialmente
previsto para a JG 2. Algumas aeronaves prosseguiram até Bruxelas-

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Melsbroek, apenas para se juntarem erradamente com as do JG 27 e
perderem cinco pilotos. Em St, Trond, o Fw 190 do Gefreiter Walter
Wagner foi atingido pela anti-aérea, ferindo-o, mas em vez de retornar a
sua base sobrevoando território hostil, ele resolveu pousar sua aeronave na
base que acabara de atacar. Sua chegada foi muito bem recebida pelo
pessoal do Grupo de Caça Nº 404, que transformou o Focke-Wulf numa
propriedade particular, pintando-o de um vermelho brilhante. Wagner foi
um dos seis pilotos do JG 4 capturados pelos americanos. No total a unidade
teve 17 pilotos mortos.

O último ataque foi o realizado pelo JG 11 comandado pelo Major


Günther Specht, que liderou uma grande formação com cerca de 70 Bf 109
e Fw 190, desde Frankfurt-on-Main até Koblenz, quando então rumaram
para sul de Aachen e Maastricht até o seu alvo: Asch. Orignalmente uma
base utilizada por P-47 do Grupo de Caça Nº 366, ela agora recebia P-51
Mustangs do Grupo de Caça Nº 352 e quatro esquadrões de Spitfires XIV
do Grupo Nº 125. Sem saber da situação, o Major Specht continuou a
liderar seu Gruppen em direção noroeste. Sobre Aachen, a anti-aérea aliada
fez sua primeira vítima, para logo em seguida, um Fw 190A-8 do Hauptmann
von Fassong do III Gruppe ser abatido por um bando de P-47.

Pintura mostrando um dos P-51 Mustangs do Grupo de Caça Nº 352 da


USAAF, decolando para atacar os caças alemães em Asch.

Diferentemente do que aconteceu em St. Trond, Asch estava


encoberta por um nevoeiro matinal, e foi pega completamente de surpresa,
mas os defensores reagiram rápido e eficientemente. Uma dúzia de
Mustangs do 487 Esquadrão estavam preparando-se para decolar, quando os
caças alemães chegaram. Os P-51 conseguiram decolar, auxiliados por oito

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P-47 do Grupo de Caça Nº 366, que haviam acabado de decolar e chamavam
a atenção dos alemães para sua presença.

Pelos 45 minutos seguintes, os pilotos de Specht mantiveram-se


atacando. As aeronaves da RAF que permaneceram no solo foram atacadas,
sendo que sete do Esquadrão Nº 350 foram destruídas e três do Esquadrão
Nº 130 foram danificadas. Alguns pilotos do Esquadrão Nº 610, conseguiram
decolar, e juntaram-se aos americanos que já estavam no ar. Os ingleses
conseguiram abater um Fw 190, antes que os Mustangs tivessem
oportunidade. Embora os P-47 tivessem conseguido derrubar quatro caças
da JG 11, foram os Mustangs que ganharam o dia, derrubando nada menos
que 13 Fw 190 e 10 Bf 109 !!!

Os documentos alemães indicam que a JG 11 perdeu 25 aeronaves,


entre elas as do Geschwaderkommodore Ghünther Specht e do
Gruppenkommandeur Horst-Günther von Fassong. Eram nomes impossíveis
de serem repostos naquela fase da guerra.

No total, a Luftwaffe destruiu 465 aeronaves aliadas, perdendo 62


para os caças e 172 para a anti-aérea. Enquanto que as perdas materiais
aliadas foram rapidamente repostas, as perdas humanas alemães, em
especial, a de pilotos experientes nunca pode ser reposta. O rumo da guerra
continuava sendo o mesmo: os aliados avançando em direção ao coração da
Alemanha.

Pintura mostrando o Staffelkapitan Siegfried Mueller e seu ala, o Feldwebel


Oscar Boesch, ambos do 1V/JG-3, atacando o aeródromo de Eindhoven,
Holanda.

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