Poluição do Ar
O ar que respiramos é um elemento fundamental à vida. A sua poluição, causada principalmente pelas
indústrias químicas e pelos produtos resultantes de processos de combustão, é capaz de provocar um
efeito nocivo ou originar perturbações nos seres humanos, animais e vegetais. O Homem é o maior
responsável pela degradação da qualidade do ar. Hoje o tão falado desgaste da camada do ozono é pro-
vocado pelos aerossóis e aparelhos de refrigeração (aparelhos de ar condicionado, frigoríficos, etc.)
com CFC. Entre as muitas substâncias que afectam a qualidade do ar, podemos citar ainda como
exemplos:
Dióxido de carbono - resultante de combustões em centrais eléctricas e do aquecimento
doméstico, provoca o aumento da temperatura ambiente porque, ao reter o calor, este acu-
mula-se na atmosfera e provoca o chamado efeito de estufa. Se, por exemplo, as calotes pola-
res começarem a derreter no Árctico pode dar-se a subida das águas do mar, resultando em
graves inundações a nível mundial.
Monóxido de carbono - resulta das combustões incompletas nas indústrias e nos motores
de explosão dos veículos de transporte. Este gás é muito perigoso, pois chegando à corrente
sanguínea, através dos pulmões, diminui a capacidade do sangue transportar oxigénio. Pode
provocar dores de cabeça, dores abdominais, desmaios e outros problemas, incluindo a morte.
Dióxido de enxofre - produzido em centrais eléctricas, fumos das chaminés e gases dos
escapes dos automóveis, pode provocar afecções respiratórias graves e as chamadas chuvas
ácidas. Estas últimas acidificam as águas dos rios, lagos, mares, contaminam as águas subter-
râneas, destroem florestas e corroem edifícios e monumentos.
No entanto, vários países se têm preocupado com estas consequências. Os negociadores da Conferên-
cia de Bona (Alemanha) sobre o clima abriram caminho para a ratificação do protocolo de Quioto, que
regula as emissões de gases geradores do efeito de estufa. Este projecto perspectivou uma nova espe-
rança para o nosso planeta!
Lê o seguinte texto:
A Conferência do Clima, em Bona, aceitou ontem o Protocolo de Quioto sobre a redução dos gases de
estufa, graças a várias concessões ao Japão, que se tornou um país-chave depois do "não" dos Estados
Unidos a este documento.