O preconceito relaciona-se intimamente com relação e não aceitação do outro na
sociedade. Este fenômeno abrange os mais diversos setores da “pirâmide social” afetando desde as relações no cotidiano, evoluindo ate a crimes homofobicos. Um sistema de estratificação social, cultural e sexual deve ser respeitado e o Estado deve orientar seus agentes de segurança Publica de como agir nestes casos. Esta discriminação surge como um “reflexo”, em termos presentes em nosso país uma diferença econômica gritante, desde a distribuição de renda separando quem mora no bairro “A” ou o bairro “C”, em classes sociais, onde as mais vulneráveis são duramente discriminadas. Seres humanos discriminam seres humanos, as cidades se tornam cada vez mais “setorizadas” e consolidam cada vez com mais a evidência e a existência de “espaços separados” e territórios para diferentes grupos sociais, um “muro de Berlim invisível”, que separa brasileiros, excluindo muitas vezes primos, irmãos e a vida destas pessoas quando ocorre um crime homofobico. Neste turbilhão de “pseudo-diferenças” surge então o desrespeito a diversidade, o desamor pelos grupos vulneráveis, que tradicionalmente é caracterizada nos núcleos urbanos machistas, o preconceito é tradicionalmente cultural. é herdado de pai para filho e via de regra, a intolerância, a falta de respeito ao próximo, a segregação racial, e homofóbica, começa no lar que exige da criança uma hetero-normatividade, como se todos fossem obrigados a torcer para time “X” ou “y”. O desrespeito é tamanho, o afastamento de Deus é demasiado quee muitos indivíduos acreditam que tem o direito (?) de tirar a vida de um ser humano pelo fato dele ser homossexual e por ele ter opção sexual diferente da sua, esquecendo-se que ele é um cidadão pagador de impostos, que trabalha e produz a nação por estes fatos é que o respeito a Diversidade e o combate a Homofobia é um assunto de vanguarda na Segurança Pública hodierna e atualmente defendida pela causa dos Direitos Humanos. O desrespeito a diversidade tem sido promovido pela justiça, pois a homofobia já estava se transformando em fato social como relatava Emile Durkheim. O Estado é quem detém o poder de mitigar esse efeito de controle social, defendendo os grupos vulneráveis com os agentes de segurança publica que são promotores de cidadania e sabem que as diferenças não impedem a vida gregária, o respeito e a dignidade da pessoa humana faz 1 Tutor do SENASP no Curso de Segurança Pública sem Homofobia, Especialista em Gestão Estratégica em Segurança Publica. parte do contrato social que fazemos ao vivermos na sociedade e quem ignora isso deve ser ressocializado. A guiza da conclusão vimos que o Estado deve como mediador de conflitos combater este tipo de discriminação e colaborar com prioridades sociais, exigindo o respeito as diferenças e aos grupos vulneráveis e GLBTS. Nesse viés é fundamental que as políticas sociais incluam além da educação, saúde, assistência social, esportes, cultura e lazer, a promoção da cidadania. O efeito óbvio de melhorar a dignidade e as condições de vida relacionam-se com as leis de ação e reação, causa e efeito, o amor ao próximo e são inevitáveis para o respeito as diversidade social.