INTERDIO e INABILITAO
Processo Civil
TTULO IV DOS PROCESSOS ESPECIAIS CAPTULO I Das interdies e inabilitaes
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NOTAS INTERDIO
2. Inoponibilidade da interdio, apesar de definitiva, a terceiro de boa-f (que a no conhea, nem razoavelmente deva conhec-la), enquanto a sentena no se encontrar transcrita na repartio do registo civil (cfr. art. 1920-C do Cdigo Civil).
2. O prazo de proposio da aco conta-se a partir do registo da sentena) e no do seu trnsito em julgado).
INABILITAO
O facto de, com base em anomalia psquica, surdez-mudez ou cegueira, se ter requerido a interdio, no obsta a que o tribunal, em face do grau de incapacidade revelado, decrete a inabilitao (a inversa igualmente verdadeira cfr. art. 954, n. 1 do CPC) 1. O inabilitados so assistidos por um curador (153.) 2. O curador uma entidade a quem cabe apenas, em princpio, autorizar o inabilitado a alienar bens por acto entre vivos, a celebrar convenes antenupciais ou quaisquer outros negcios jurdicos que tenham sido especificados na sentena de inabilitao 3. Excepcionalmente, porm, compete ao curador praticar em representao do inabilitado certos negcios cfr. art. 154. CC. 4. De facto, a ttulo excepcional que a sentena pode transferir, no todo ou em parte, para o curador, a administrao dos bens do inabilitado 5. Quando ao curador so atribudos poderes de administrao, a incapacidade do inabilitado passa a ser suprida nos termos clssicos da representao, e no da mera assistncia 6. A inabilitao pode ser levantada art. 155. CC