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Práticas e Modelos na Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares

ANÁLISE CRITICA AO MODELO DE


AUTO-AVALIAÇÃO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES

O modelo enquanto instrumento pedagógico e de


melhoria. Conceitos implicados.

A importância do referido modelo nas escolas é muito reconhecida, pois:


- é um processo que permite identificar as prioridades para a melhoria.
- é um modelo que permite apontar um caminho e mostrar o que se pretende
da biblioteca escolar.

Assim, será considerado um instrumento pedagógico pois:


- através dele é possível avaliar o trabalho da biblioteca escolar e o impacto
desse trabalho no funcionamento global da escola e nas aprendizagens dos
alunos;
- permite identificar as áreas de sucesso e de menores resultados.

Por outro lado, o mesmo modelo permite a melhoria das práticas porque:
- aponta caminhos a seguir ;
- permite o permanente ajustamento dessas práticas.

Os conceitos implícitos neste modelo são:


- noção de valor;
- melhoria contínua;
- necessidade de fazer a Auto-Avaliação.

O primeiro prende-se com os resultados que contribuem para a


concretização dos objectivos da escola onde se insere.
O segundo relaciona-se com a necessidade de clarificar o que
efectivamente se passa na biblioteca, procurando melhorar os aspectos
considerados menos bem sucedidos.
O terceiro (….) A auto-avaliação deve ser encarada como um processo
pedagógico e regulador, inerente à gestão e procura de uma melhoria
contínua da BE (…) , segundo Modelo de Auto – Avaliação (2008)- Gabinete da RBE.
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Formanda: Maria José Pena Monteiro
21 de Outubro de 2008
Práticas e Modelos na Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares

Pertinência da existência de um Modelo de Avaliação para


as bibliotecas escolares

Efectivamente, a pertinência deste modelo relaciona-se com vários


aspectos. Assim ele permite:

- avaliar a actual qualidade e a eficácia da biblioteca escolar;


- apontar um caminho;
- desenvolver esforços para o implementar;
-estabelecer metas a atingir por todos os coordenadores de bibliotecas e
de escola;
- uma planificação estratégica de modo a satisfazer mais alunos e
professores ;
- identificar pontos fortes e fracos, de forma a determinar as prioridades
de melhorias para apoiar , de forma mais eficaz, o ensino e a aprendizagem;
- mostrar as evidências do valor da biblioteca, do trabalho do coordenador
e dos resultados obtidos.

No entanto, esta proposta de avaliação, embora pareça nova para alguns,


sempre se efectuou através de relatórios periódicos das actividades
realizadas na Be, os quais permitiam fazer um balanço e encontrar novas
orientações para o futuro. Faltava, no entanto encontrar um modelo comum
de actuação que permitisse a avaliação do trabalho nas escolas do trabalho
realizado pelas BE.

Assim, se o valor da biblioteca no apoio pedagógico à aprendizagem está a


ser devidamente apreciado e reconhecido, a sua avaliação deve ser encarada
como parte integrante de toda a escola.

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Formanda: Maria José Pena Monteiro
21 de Outubro de 2008
Práticas e Modelos na Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares

Organização estrutural e funcional. Adequação e


constrangimentos.

Ao analisar o modelo pareceu-me bem organizado, uma vez que foca os


domínios fundamentais que uma biblioteca deve contemplar.
O agrupamento dos elementos a analisar em quatro domínios e respectivos
subdomínios parece-me correcto, embora não tenha ainda a experiência da
sua aplicação.
Parece-me que o método escolhido apela à identificação de pontos fortes e
fracos e aposta na qualidade e eficácia da BE, definindo acções para a
melhoria e recolha de evidências.

Integração / Aplicação à realidade da escola.

Sendo este ano, pela primeira vez Coordenadora a tempo inteiro, ainda não
tenho uma opinião muito concreta sobre a implementação deste modelo.

No entanto, algumas ideias – chave retive, depois de ler os documentos


orientadores deste modelo (RBE- 2008- Modelo de auto-avaliação):

” a avaliação não constitui um fim, devendo ser entendida como um processo que,
idealmente, conduzirá à reflexão e originará mudanças concretas na prática.”;

“ O que verdadeiramente interessa e fundamenta o papel e justifica a acção e a


existência da biblioteca escolar não são os processos, as acções e intenções que
colocamos no seu funcionamento ou os processos implicados mas o resultado, o valor
que eles acrescentam nas atitudes e nas competências dos utilizadores.”

“ O modelo indica o caminho, a metodologia, a operacionalização. A obtenção da


melhoria contínua da qualidade exige que a organização esteja preparada para a
aprendizagem contínua. Pressupõe a motivação individual dos seus membros e a
liderança forte do professor coordenador, que tem de mobilizar a escola para a
necessidade e implementação do processo avaliativo.”

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Formanda: Maria José Pena Monteiro
21 de Outubro de 2008
Práticas e Modelos na Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares

Por outro lalo, a experiência de alguns especialistas nestas áreas, tem


decididamente influenciado a análise que tenho vindo a construir do meu
trabalho, enquanto coordenadora da Biblioteca da escola EBI de Miraflores.

Destaco Ross Tod ao associar o conceito de Evidence-Based practice e


de pesquisa/acção, às práticas das bibliotecas escolares e à necessidade
que estas têm de fazer diferença na escola que servem e de provar o
impacto que têm nas aprendizagens. Este especialista, valoriza a
necessidade de provar esse impacto no contexto da escola, onde
desenvolvemos trabalho. (Tood- 2008 “ The Evidence-Based Manifesto for School
Librarians”)

Competências do professor bibliotecário e estratégias


implicadas na sua aplicação.

Depois de tudo o que foi dito, o professor bibliotecário tem um papel


fundamental na aplicação deste modelo . Assim, deverá:
- informar a direcção da escola sobre as intenções implícitas com a
implementação deste modelo;
- articular os diversos actores da aprendizagem e as estruturas educativas
da escola, assumindo a liderança de todo o processo.
- fomentar o apoio dentro do grupo de gestão da BE (é fundamental que
incentive a confiança entre ele, a equipa e os colaboradores)
- dinamizar os processos da aplicação do modelo recolhendo evidências,
analisando e comunicando os resultados .
- ser persuasivo no modo como vai justificar a necessidade de uma auto‐
avaliação (argumentando que não é ele o protagonista do processo de
autoavaliação);
- esclarecer o modo como apresenta o projecto de autoavaliação e o modo
como vai convencer a escola a participar.
- ter uma constante actualização de forma a poder dar respostas
adequadas a novos desafios que se vão impondo.
Por isso, nem todas as competências que um professor bibliotecário estão
contempladas na legislação.

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Formanda: Maria José Pena Monteiro
21 de Outubro de 2008
Práticas e Modelos na Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares

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Formanda: Maria José Pena Monteiro
21 de Outubro de 2008

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