1. INTRODUÇÃO
Vivemos em uma sociedade totalmente capitalista e industrializada, nos meios de
comunicação não é diferente, conseguir espaço nesse meio está cada vez mais difícil. O Hip Hop
que veio das culturas marginais e underground, vem conquistando espaço a cada dia nos
grandes veículos de comunicação.
A escolha deste tema se deriva ao fato de que todos os integrantes do grupo H³- Habilidades do
Hip Hop já admiravam a forma com que a presença desta cultura dentro da sociedade pode
beneficiar a vida não só de jovens da periferia, mas também a vida de pessoas de todas as idades
e classes sociais. Queríamos divulgar o lado positivo desta cultura e evidenciar o lado negativo,
mostrando que há uma divisão, e que o Hip Hop não é algo generalizado, já que muitas pessoas
vêem apenas o seu lado divulgado pela mídia. Além de que já tínhamos um enorme contato com
essa cultura.
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Nesta pesquisa utilizamos o método descritivo, pois com ele descrevemos como o Hip
Hop entrou para os meios de comunicação, portanto usamos o estudo exploratório com a
finalidade de nos familiarizarmos com o assunto através de pesquisas bibliográficas em
documentos impressos e eletrônicos obtendo uma nova percepção, descobrindo assim novas
idéias em relação ao objeto de estudo.
Com isso, acreditamos contribuir para a conscientização a respeito da verdadeira
função do Hip Hop, buscando também evidenciar, caso necessário, artistas que utilizam o Hip
Hop para passar mensagens erradas ao público, utilizando se da Indústria Cultural, que são
divulgados pela revista.
A cultura Hip Hop surgiu devido à grande crise econômica ocorrida em 1929 nos Estados
Unidos, muitos músicos, dançarinos e outros artistas ficaram desempregados, pois diversos
cabarés do país foram fechados. A grande solução encontrada pelos artistas da época foi
apresentar seus shows em ruas, criando um novo movimento cultural, a dança de rua.
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Muitos confundem o Hip Hop com dança de rua ou até mesmo com rap. O Hip Hop é
uma cultura que se divide em três manifestações a dança, a música e a arte, a dança de rua e o rap
fazem parte dessa cultura.
África Bambata nascido e criado em Bronx Nova York, fez parte de gangues na sua
juventude, mas logo descobriu sua vocação para música, considerado um dos maiores
renovadores de música rap, ele se destacou por misturar músicas antigas de outros artistas com
rap, conhecido também por criar bases para o ritmo musical Miami Bass, ritmo que influenciou
no Funk Carioca.
Alguns DJs Como Kool Herc e Grand Master Flash, Grand Wizard Theodore
organizavam festas em locais onde percebiam manifestações de graffiti, rap, entre outros
elementos do Hip Hop criando as famosas festas Block Parties, muitos jovens integrantes de
perigosas gangues se interessaram por essas festas, e começaram a participar de danças, músicas,
e pinturas realizadas no local, achando uma forma de canalizar a violência em seus bairros.
Um dos maiores projetos criado por Bambaata foi a Zulu Nation, uma organização criada
em 1973 com a intenção de ajudar jovens e crianças dos bairros mais pobres e violentos de Nova
York através do Hip Hop. Batalhas em gangues eram organizadas, mas ao invés de armas as
gangues usavam a dança e música para competir entre si.
O Hip Hop se divide em três elementos: a dança, a arte e a música, dentro de cada
elementos existem vários estilos que fazem parte dessa cultura.
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Música
Existem vários estilos que se enquadram no Hip Hop, dois deles são: o R&B e o Rap.
O rap é abreviação de rhythm and poetry (ritmo e poesia) caracterizado por improvisação
de rimas com o ritmo que o DJ faz, nas letras fala se sobre temas cotidianos, como críticas ao
governo e a sociedade.
Alguns dizem que o rap surgiu por volta da década de 60 em festas feitas em bairros
pobres na Jamaica, com jovens que faziam rimas. Com a crise econômica, muitos jovens
jamaicanos foram obrigados a imigrarem para os Estados Unidos, onde esse foi popularizado.
Pesquisadores dizem que o primeiro sucesso de rap gravado foi em 1979 com a
banda Fatback, com o single King Till III.
Mesmo nascendo na Jamaica o grande cenário desse estilo musical é até hoje nos EUA, a
partir dos anos 80 o rap ganha uma grande espaço na mídia com os Gansta Rappers (Rap
Gangster) que trazia uma imagem totalmente diferente daquela que primeiros rappers faziam,
letras sobres carros, jóias, sobre mulheres e crimes cometidos pelos próprios rappers invadiam a
mídia, rappers como Ice Cube, Snoop Dogg e Dr.Dre são ícones deste movimento.
Um dos ritmos mais famosos misturados ao rap é o toast (canção Raggae).
O Rap ainda sofre preconceitos de pessoas que são ou curtem outros tipos de músicas, e é
muito criticado na mídia por essas pessoas, muitas vezes por roqueiros. Desse modo, depois de
uma severa crítica do guitarrista Noel Gallagher sobre a presença do Hip Hop em um festival
de música inglês, Jay-Z, atualmente um dos maiores ícones da Black Music, defendeu seu
estilo de música:
Nós não tocamos guitarras, mas o Hip Hop progride como
qualquer outra forma de música. Ser a atração principal é
só um progresso natural. O Rap ainda está se
desenvolvendo. De Afrika Bambaataa discotecando no
Bronx e Run DMC ganhando disco de platina, a Jazzy Jeff
e Fresh Prince ganhando o primeiro Grammy do RAP
(2008, p.19, Revistas Rap News).
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R&B
O R&B (Rhythmn and Blues) surgiu por volta da década de 40 nos Estados Unidos, nome
dado pela revista billboard, substituindo o termo race music que era um tanto quanto ofensivo. O
R&B é um estilo com influências do Rock, Jazz e a Jump music (um jazz com predomínio de
saxofone e pouca presença de guitarras).Um dos maiores nomes desse estilo foi o americano
Muddy Waters que renovou o mundo da música .
Graffiti
O graffiti é a principal arte do Hip Hop, confundido muitas vezes com a pichação (ato de
rabiscar patrimônios públicos ou privados com tinta spray aerossol), sofreu grande discriminação
da sociedade, sendo considerado um ato de vandalismo. O graffiti vem ganhando espaço como
arte moderna a cada dia, mostrando a arte da periferia.
O conceito Graffiti surgiu na década de 70 em Nova York, nessa época o graffiti sofria
muito preconceito, muitas pessoas eram presas confundidas com pichadores. Nos dias de hoje o
graffiti já é considerado uma arte moderna, muitos “writters” (como são chamados quem pratica
essa arte) já são profissionais.
Em São Paulo, o governo tem investido bastante nessa arte, metrôs foram pintados, locais
públicos, e até mesmo o Departamento Nacional de Trânsito (DETRAN) lançou em Brasília o
Projeto Grafitran. O objetivo é incentivar grafiteiros de oito grandes cidades brasileiras a divulgar
mensagens favoráveis à
humanização do trânsito, através
de painéis espalhados por locais
públicos, próximos às rodovias e
ruas movimentadas.
projeto criado pela VAI, Valorização de Iniciativas Culturais da Secretaria Municipal de Cultura,
que vem apoiando a produção de quatro murais de Graffiti (São Mateus, Itaquera, Cidade
Tiradentes e Guaianazes), uma oficina de Graffiti para iniciantes, com uma exposição de
telas com técnica de graffiti, o
projeto usará como tema poesias feitas por alunos do CEU Jambeiro, a grande idéia é aproximar
os jovens de duas artes, a literatura e o graffiti, estimulando assim jovens talentos. Outro grupo
que também está levando a arte para a periferia é grupo OPNI, no bairro São Matheus, SP, que
visa grafitar os barracos da região, colorindo a vida de muitas pessoas.
Existem vários estilos de graffiti os mais conhecidos são: O tag, throw up, piece e 3D.
Imagem 7: Graffiti 3D
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Dança
Existem vários estilos de dança, entre eles o Break Dance, Locking, Popping, Up Rock e
o Hip Hop Freestyle, esses estilos de dança vem ganhando espaço na mídia a cada dia, muitos
cantores do Hip Hop ou até mesmo de outros gêneros musicais estão dançando em seus vídeos
clipes, com esses estilos de dança. Artistas como Justin Timberlake (ícone pop) dança em seus
vídeos clipes o estilo de dança Popping, Chris Brown Hip Hop Freestyle no clipe run it, Omarion
no clipe “ice box” e a cantora Ciara que dança up rock no clipe “get up”, todos esses artistas
divulgam através de seus vídeos musicais, contribuindo para o crescimento do Hip Hop na mídia.
Break Dance: O estilo surgiu na década de 60 no bairro Bronx (NY) por garotos que
tentavam imitar seus pais em passos de soul, criando acidentalmente um estilo muito mais radical
do que as danças da época. O break se caracteriza por mímicas, acrobacias olímpicas e encenação
de lutas marciais. O termo veio do som de uma batida que os DJs da época faziam (Break Beat).
Os adeptos da dança são chamados de B.Boys e B.Girls.
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Freestyle: É como se fosse uma mistura de todos os outros estilos, onde os movimentos
variam com um pouco de cada um e todos os componentes são livres para inventarem os passos
que quiserem e se interagir com a música livremente.
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No início dos anos 60, as primeiras manifestações do Hip Hop na mídia começam a
surgir com artistas como o James Brown, que através do Break Dance e do R&B renovou o
mundo da dança e da música com seus passos eletrizantes e seu estilo popularizado em suas
apresentações conhecidos como Funk Chicken que a princípio chocou a população, porém nos
guetos já era algo do conhecimento de todos.
Com suas apresentações ao vivo levava seus fãs aos delírios, nesta mesma década
lançou o sucesso “Get on the good foot”, que marcou esta época ganhando vários prêmios e
abrindo caminho para que o Hip Hop fosse popularizado e chegasse aos grandes meios de
comunicação de massa.
Outro artista grande responsável pela descoberta do sucesso que o Hip Hop causava nos
guetos, foi o Ray Charles que através de sua música ajudou a introduzi-lo na mídia, ele misturava
o gospel da igreja negra com a sensualidade do R&B. Seu hit “I Got A Woman” é considerado a
chave que abriu a porta para um cruzamento da herança musical negra nos meios de
comunicação.
no que diz na parte estruturada marginalizada, segundo a mídia vem incorporando nas
ramificações do passado, presente e futuro propriamente ditos.
Nos anos 90, a arte passa a ser divulgada e consumida pelo público da classe social alta.
A famosa mídia, principal manipulador dos acontecimentos, acaba exercendo papéis amplos
consideráveis em meios comunicativos. Usando e abusando dos recursos de eventos,
promovendo shows com suas campanhas incríveis dominantes, atraem a atenção englobando a
maioria dos filhinhos de papai, cheios da grana, que bancam o lucro induzidos aos possíveis
donos da cena.
E a partir de então se engloba dentro dos meios de comunicação mais tradicionais, e com a ajuda
da mídia consegue chegar até a casa das pessoas de todos os níveis sociais, tendo a cultura Hip
Hop não mais como um ato de marginalização como geralmente era vista por muitas pessoas e
sim como uma cultura com valores e ideais reivindicando seu direito de se expandir pelo mundo
todo fazendo parte de um grande movimento sendo reconhecida por todos.
Várias revistas circulam nas bancas do Brasil inteiro, revistas nacionais e internacionais,
como a revista “Raça” que fala sobre cortes de cabelos e maquiagem para afro-descendentes, a
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revista “Hip Hop”, que está na primeira edição, mostra tudo sobre a cultura, música, dança, e
moda, revista “Rap Brasil” traz matérias sobre o Hip Hop brasileiro, a revista Graffiti que é
especializada em graffiti, e a revista Rap News que traz todo o cenário do Hip Hop internacional.
A TV Cultura conhecida por manter uma tradição inovadora e por representar diversos
tipos de linguagens, mais uma vez surpreendeu a todos criando um programa direcionado à classe
baixa jovem não apenas de São Paulo, mas também do Brasil.
Segundo o diretor chefe do programa, Ramiro Zwetsch:
A princípio a direção do programa teve como objetivo chamar a atenção para a produção
cultural que vem da periferia de várias cidades e estados do país, tornando conhecida essa cultura
que estava sendo produzida dentro da periferia.
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A intenção era atingir como público alvo principal o povo jovem da periferia, porém não
querendo que o programa fosse algo restrito, o mesmo tem chamado a atenção de pessoas de
todas as idades e classes socias.
O programa é apresentado por um dos maiores entendidos do assunto Hip Hop e periferia,
o rapper Rappin’ Hood que já era contratado da TV cultura, e fazia participações de outros
programas da rede e também por ser um dos maiores representantes desta manifestação.
E com isso ele conseguiria passar boas mensagens mostrando a influência do rap na vida
das pessoas, pois de acordo com o diretor:
1
Informação obtida por Ramiro Zwetsch,, no Teatro Franco Zampari, em 2008.
24
Imagem 14: B.Boys se interagindo com a platéia palco, exibindo pessoas que fazem o
grafite durante a sua gravação, e também matérias e depoimentos de pessoas que saíram da
violência através da cultura Hip Hop.
Qualquer manifestação artística que engrandece na iniciativa de um conhecimento da
sociedade como um todo pode ajudar o jovem e talvez até possa levá-lo a participar de grandes
competições.
Quanto à influência do rap na vida das pessoas, de acordo com Ramiro, é importante
quando um artista se compromete a utilizar a sua música de uma forma legítima, sincera e
relevante, pois isso contribui para que os jovens não se envolvam com a violência, com drogas e
para que acabe com o preconceito. É claro que isso não deve se tornar um compromisso, pois o
artista não é obrigado a isso, e na maioria dos casos, ele utiliza desse meio como uma maneira de
se promover. Não há necessidades de envolver letras explícitas que tenham protestos e críticas
sociais, há outras maneiras de fazer diferença entre o público, como apenas sendo verdadeiro e
passando boas mensagens sobre o Hip Hop.
Arte pode ser uma forma de acabar com a depravação entre os jovens, porém não há uma
obrigação da parte dela, quem realmente deveria preocupar se com isso é o governo.
A inclusão do Hip Hop dentro dos meios de comunicação de massa demorou muito para
ocorrer no Brasil. E mesmo que tenha atingido esse objetivo de maneira inesperada, ainda assim
não é vista da forma como deveria ser. Há uma existência de preconceito na mídia, e muitas vezes
acontecem fatos que fazem como que este preconceito apenas aumente, como, por exemplo,
acorreu no caso do tumulto com atos de vandalismo da Virada Cultural.
O programa “Manos e Minas” é um grande passo de desenvolvimento do Hip Hop com os
meios de comunicação, considerado um dos primeiros a abrangir essa cultura dessa forma.
A mídia absorve fatos seguidos de manifestações que acontecem dentro da história da
Cultura Mundial, pois muitos atos que realmente fazem a diferença tiveram suas origens dentro
da periferia. Como no caso do rap, reggae, do funk, e também de diversos artistas plásticos que
saíram da periferia do mundo inteiro, como temos exemplo dos gêmeos Otávio e Gustavo
Pandolfo, que expõe suas obras de arte atualmente em diversos países.
A periferia é uma região onde existe criatividade, com isso a mídia deve tentar dar mais
espaço para que o povo tenha voz e faça o que tem para mostrar ao mundo.
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O local onde ocorre a gravação do programa, o Teatro Franco Zampari, além de ser um incentivo
para aproximar as pessoas com a arte, ainda é de fácil acesso para os jovens da periferia, pois se
localiza ao lado do metrô.
Imagem 15: Integrantes do H³ com o apresentador Happin’ Hood do programa “Manos e Minas”
3.2 FILMES
A música e a dança Hip Hop são temas muito amplos no campo de filmes. Existem
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diversos filmes relacionados com esta cultura onde é acompanhado o competitivo mundo da
dança de rua, no qual os grupos disputam entre si, na busca de reconhecimento dos melhores
dançarinos e muitas vezes esperando encontrar grandes rivais que queiram disputar em troca de
dinheiro dentro destas competições.
Nos últimos filmes lançados os dançarinos criam os mais modernos movimentos e passos
para se mostrarem os melhores e conseguirem se manter no topo dos concursos, porém ao
mesmo tempo estes filmes mostram não apenas essa parte da vida dos participantes de concursos
e competições entre grupos e ganges, pois mostra também a vida pessoal e profissional dos
competidores, passando uma mensagem de que as pessoas devem sempre ter um enorme esforço
para se manterem no topo e conseguirem atingir seus objetivos, como: ”O poder do ritmo” e um
dos mais famosos “Hip-Hop no pedaço: entre nessa dança”, no qual existe competição e
sobrevivência em relação a dança.
Imagem 16: Cena do filme “Hip Hop no pedaço: entre nessa dança”
principal encontra na dança algo que o faz fugir dos problemas de dentro de casa e pessoais,
fazendo-o descobrir um verdadeiro gosto por este estilo de dança. Geralmente ocorre uma certa
mistura dos estilos, já que nos filmes mostram que as diferenças podem viver juntas sendo
compreendida e aceitada, eles colocam na história personagens de dois mundos e culturas
completamente diferentes, e fazendo surgir certa afinidade entre ambos, decidem juntar dois
ritmos musicais e montar uma apresentação de uma só dança como acontece no “Se ela dança eu
danço”, “Vem dançar” e “No balanço do amor”.
Vale ressaltar que grande porcentagem dos filmes são produzidos com alguém que já é
famoso e reconhecido na mídia e que em sua maioria aqueles que não são depois de passaram
por esta experiência começam a ter grandes oportunidades e logo ganham seu espaço na mídia,
grandes cantores tiveram suas origens vindas de filmes como: Bow Wow, Omarion, Ne-yo,
Ludacris, Chris Brown, Lil' Fizz entre outros.
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Mostrando também como é a vida das pessoas dentro das periferias brasileiras, em
relação ao preconceito e violência, e as dificuldades que são enfrentadas diariamente pela
população tanto na parte se sua carreira como também na hora de seu entretenimento e diversão
e em sua vida amorosa e sentimental.
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Não tem como dizer que a internet não ajudou no crescimento da cultura, é claro que
como todos os outros veículos , a internet também tem seu lado negativo, pois, quando má
utilizada pode se tonar um grande veneno contra qualquer artista, mas se bem utilizada pode não
só ajudá-los, mas também aos fãs, facilitando o acesso ao trabalho artístico.
O termo Hip Hop surgiu no Brasil na década de 80, mas as pessoas não
compreendiam o real significado da cultura e ainda não existiam movimentos que
retratavam exatamente o seu fundamento. A grande maioria do povo daquela época
desconhecia o nome Hip Hop, que foi trazido para o Brasil através das equipes que faziam
bailes, discos e revistas que começaram a serem vendidas na galeria 24 de maio em São
Paulo, mas mesmo assim tinham uma leve idéia sobre o movimento.
A dança era exibida nas ruas, mas logo os dançarinos começaram a ser expulsos
pelos comerciantes e policias locais, então tiveram a idéia de se transferirem para a
estação São Bento do Metrô, mas logo após ocorreu a ruptura entre os breakers e mc’s que
se mudaram para a Praça Roosevelt.
O Hip Hop trazido dos Estados Unidos da América foi modificado no Brasil e
adaptado à nossa cultura, como prova disso é que a galera que tinha uma certa afinidade
pela dança Hip Hop, antigamente foi influenciada pelas cenas do filme Flash Dance, além
do Rei do Pop Michael Jackson, que lançou para o mundo o famoso Back-slide, inventado
pelo Grupo Electric Boogaloo, e a partir daí muitos Poppers começaram a utilizar no
Brasil juntando aos seus movimentos.
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O Hip Hop nacional tem influências no repente, na capoeira, no skate, entre tantas
outras culturas aqui já existentes em nosso país.
Não podemos deixar de observar como cada banda de rap, ao longo do tempo vem
ganhando espaço, propondo interpretações tão diversas em determinadas faixas etárias e classes
sociais diferentes. As canções expressadas verbalmente por esses grandes “Mestres de
Cerimônia”, ou seja, os próprios mc’s, são letras que retratam completamente o dia a dia de suas
comunidades ou as tais “periferias” na qual a mídia frisa a todo instante. Estes tipos de denuncias
orais mostram os fatos como eles são sem se preocupar muito como serão vistos aos olhos dos
mais ignorantes e inconvenientes indivíduos.
Claramente, existem grupos que se opõe em oferecer serviços a beneficio da Indústria
Cultural e é neste ponto que pretendemos chegar. Alguns grupos os quais analisaremos, foram de
total importância e significativo na luta de seus ideais, colocando algumas considerações sobre de
que forma gostariam que sua obra fosse vista preservando a pureza das palavras ali mencionadas
ao entendimento do público alvo.
35
Racionais MC’s
O primeiro disco de rap deste grupo que com seus valores morais promovem suas
músicas, não fez tanto sucesso, lançado no Brasil em 1987, “A Ousadia do Rap”. Em 1988, foi
lançada sua coletânea, ”Hip Hop Cultura de Rua”, trazendo lucro de vendas em torno de 25.000
cópias. Assim a diante, a juventude negra foi crescendo em seus bairros empobrecidos,
exercendo uma individualidade e níveis de consciência próprios de seus habitantes, ampliando
seu vocabulário e lutando a favor das questões de miséria, política, saneamento básico, entre
outros atos que o Estado não dava o mínimo esclarecimento do que poderia ajudar aos cidadãos.
Outros grupos na década de 90, com medo da censura da mídia em querer mudar a
ideologia do movimento, lançam seus discos com selos independentes, só que a desconfiança
das grandes gravadoras em temer que o produto não venda era uma preocupação extremamente
essencial à área de consumo no mercado.
Formado pelos integrantes rappers: Mano Brown, Pedro Paulo Soares, Ice Blue, Paulo
Eduardo Salvador, Edy Rock, Edivaldo Pereira Alves e Kleber Geraldo Lelis Simões.
Inicialmente, esse grupo foi criado pelo Mano Brown e Ice Blue chamados de B.B. Boys. São da
zona sul de São Paulo, juntando-se com a dupla KL Jay e Edy Rock situados na zona norte da
periferia. Tratam de todos os temas sem nenhuma sensibilidade ou sentimentalismo por parte
ampla na sociedade. Este grupo resgata temas sobre o protesto contra o governo, a guerra entre
os traficantes, racismo, jovens consumidores de drogas e prostituição infantil. No começo da
carreira, este órgão musical foi rejeitado pelas classes sociais média e alta, não deixando de
observar que as gravadoras também se opuseram as letras. Em 1992, eles se uniram com a
Secretária Municipal de Educação, para discutir temas e executar palestras para os alunos e
professores de ensino ligados ao projeto, citando temas, como: racismo, miséria, o tráfico de
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entorpecentes e como são mostrados nas sociedades de variados níveis sociais, o caso de
assassinatos de jovens em geral.
Influenciado pelo estilo rap e rock, o grupo surgiu em 1993 no Rio de Janeiro. Suas letras
incentivavam a forma como a maconha está sendo usada pela comunidade e sua legalização
total. No início da carreira, começaram a fazer shows primeiramente no Rio, expandindo suas
vertentes a Belo Horizonte, São Paulo e Curitiba, participando de festivais. Com a morte do
idealizador da banda, chamado Skunk, interrompeu a trajetória do grupo em 1994 por um breve
tempo.
Atualmente Marcelo D2 segue carreira solo com seu estilo próprio independente, os
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antigos amigos e ex-parceiros de banda, exercem papéis aos futuros projetos menores que
destaca suas individualidades criativas e ricas verbalmente a letras bem planejadas.
Gabriel O Pensador
É um dos maiores nomes do rap brasileiro, Gabriel Contino é criticado por ser um
garoto branco da classe média alta. Fez sucesso com sua música “Tô feliz (matei o presidente)”
ainda quando estava cursando o curso de Comunicação Social. Pensador se destacou de seus
concorrentes de mídia, traçando um papel significativo ao mencionar em suas letras assuntos de
extrema responsabilidade com a população, como: crítica social, criando uma ideologia contra as
futilidades das mulheres na música “Loira Burra”, por exemplo, gravada em 2003. Gabriel O
Pensador já está no seu sétimo disco e recentemente recriou a música “Pais e Filhos” em uma
parte de “Palavras Repetidas”.
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MV Bill
Cantor de rap brasileiro, nascido na Cidade de Deus, no Rio de Janeiro (onde o Hip Hop
é muito conhecido e admirado pelos moradores dessa região), sempre esteve infiltrado na cultura
Hip Hop. MV para ele significa “Mensageiro da Verdade”, ele não informa seu nome verdadeiro,
porém usa um pseudônimo “Alex Pereira Barbosa” como um nome alternativo. MV Bill
participou da coletânea “Tiro Inicial”, que revelou grandes talentos do rap brasileiro, como o
próprio Gabriel O Pensador. Ele apenas dá entrevistas na sua cidade natal, ficou famoso em
2.000 quando fez uma campanha publicitária de televisão contra o vandalismo em telefones
públicos e logo após ganhou o prêmio de melhor Videoclipe de Rap com “Soldado do Morro” no
Vídeo Music Brasil. O livro “Falcão-Meninos do Tráfico” é o mais famoso de sua carreira e
resultou num documentário o qual foi televisionado pelo programa Fantástico e logo no seu novo
álbum “Falcão-O Bagulho é doido”. As letras de MV Bill são marcadas pela denúncia social e
por serem fortes e politizadas mostrando a realidade dos fatos na vida da sociedade.
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Negra Li
Liliane de Carvalho, nasceu em São Paulo,Vila Brasilândia, usa como nome artístico o
nome de Negra Li, sua paixão pela música começou ainda na infância quando cantava hinos na
igreja, e na adolescência passou a se interessar pelo rap. Logo iniciou seu trabalho com o grupo
de rap RZO, e em seguida juntou-se com o rapper Leilão e fizeram uma parceira em busca de
expressar-se através do rap brasileiro. Na sua nova fase musical de carreira solo Negra Li lançou
o cd “Negra livre”. Mesmo já famosa, ela não faz questão de se mudar, ela e a família moram até
hoje no bairro da Zona Norte de São Paulo. Ela já participou do seriado exibido pela emissora
Globo que deu origem ao filme “Antônia”, junto com suas amigas, Quelynah, Leila Moreno e
Cindy que também são cantoras de rap. Negra Li é considerada uma das musas do Hip Hop
nacional com sua bela voz de contralto.
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físico exageradamente perfeitos, a revista traz sessões que falam sobre o comportamento e das
conquistas e de como os negros fizeram protestos sobre ser aceita a igualdade entre eles dentro
do mercado da moda, isso repercutiu refletindo nos meios de comunicação de massa e trabalho
em geral, e as pessoas começaram a perceber a falta de oportunidades existentes, e não a falta de
talentos entre os negros. A revista percebe isso e abre um espaço para mostrar as novidades no
estilo afro com design, moda, novos criadores e desfiles com grandes produtoras famosas e
reconhecidas dentro do mercado têxtil.
O que a revista mostra sobre as mulheres brasileiras, é que algumas delas conseguiram
ficar famosas internacionalmente fazendo participações nos clipes de cantores de Hip Hop
americano, entre eles os mais famosos como Snoop Dog, R.Kelly, Chris Brown, Remy Ma,
Keyshia Cole entre outros.
Ela dá um grande destaque ao produtor brasileiro de maior sucesso da música Hip Hop,
Joeblack, que assim como vários produtores internacionais como Jay-Z e Timbaland, não fica
escondido atrás das câmeras por trás da grande cena que ocupa o Hip Hop, ele garante seu
espaço merecido e vem se destacando por produzir cantores como Negra Li, Wx que
recentemente gravou seu primeiro vídeo clipe oficial “Estado de Choque”, Quellynah e
atualmente está investindo em Nikita, além do seu talento em fazer remix com músicas de
cantores brasileiros, como Tim Maia, Sandra de Sá e Carlinhos Brown.
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Como geralmente há uma matéria em todas as revistas sobre últimos lançamentos de CDs
e seus melhores e mais recomendados, a Rap News contém também uma sessão com os últimos
álbuns lançados de cantores e grupos da indústria Hip Hop, mostrando uma pequena análise de o
que cada álbum oferece aos seus fãs e suas parcerias, algo que é muito comum no mundo
musical do Hip Hop. Normalmente grandes cantores do R&B e da Black Music convidam outros
cantores para fazerem uma parceira em seus álbuns.
A Rap News traz também informações sobre a vida pessoal dos artistas e com isso o
público da revista tem um contato maior com seus ídolos e com as novidades que vem surgindo
sobre a música e a dança do Hip-Hop.
Ela utiliza uma linguagem moderna, prática e simples com muitas imagens atrativas com
recursos para atrair os jovens à leitura, são um pouco extravagantes, mas não exagera tanto nas
notícias e não copia ninguém, tornando algo original e tendo uma tendência a se expandir com
grandiosidade pelo país.
Ela se diferencia da maioria das revistas tradicionais, pois ela faz propaganda da própria
dentro dela mesma. A revista utiliza pouca publicidade, tendo apenas o lado da moda Hip Hop e
suas novas tendências com alguns anunciantes como a Nike, Kay Four, Bonés New York entre
outros, apesar da falta de propagandas a mesma consegue atingir seu público alvo.
Mesmo com tantos recursos grandiosos não se obteve informações sobre como e quando
ocorreu o seu surgimento, acreditamos que seja uma revista recente pelo o fato de sua página na
rede social Myspace Brasil não ter nem ao menos um ano de criação, e que está tentando ganhar
seu espaço dentro do mercado literário usufruindo se de maneiras modernas mantendo-se por
dentro das novidades.
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Existem muitas crianças interessadas pela dança Hip Hop, mas ainda vivem no mundo
das crianças novas demais e devem se preocupar em ler quadrinhos e coisas infantis, uma revista
só desta cultura talvez não seja muito indicado para menores de 11 anos, é um outro mundo, uma
outra realidade, não que seja agressivo, mais é algo que não combina com crianças, aliás, elas
estão preocupadas com outras coisas nesta idade, querem saber de notícias sobre os personagens
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Algo extremamente notável é que os jovens que realmente compram a revista com
freqüência têm uma grande curiosidade de se interagir no mundo dos famosos relacionados à
música e dança Hip Hop, eles querem não apenas descobrir babados dos artistas e da música e
ficar pôr dentro de tudo que está rolando, mas esperam também encontrar algo novo dentro da
revista que desperte a magia e a vontade cada vez maior de enfrentar os problemas e obstáculos
que deverão encontrar se realmente esperarem entrar no mundo da música e da fama.
Os jovens da dança de rua estão sempre renovando seus passos e coreografias, é algo que
nasce dentro deles, eles dizem que sentem e simplesmente necessitam colocar tudo para fora,
assim como o dançarino de rua Jeferson Fidelis faz, e é ai que vão variando e montando sempre
coisas novas para apresentarem ou apenas dançam para se sentir bem, pelo gosto que tem pela
magia da dança que provoca desejo e euforia dependendo de como é praticado, se for concursos
ou disputas de grupos ou apenas para se distrair e ter diversão numa festa ou baladas à noite.
O porquê de ela atrair apenas a este público mais jovem, da nova geração atribui-se ao
fato de que as matérias são apenas de artistas que acabaram de surgir, dos que estão crescendo
neste momento dentro da mídia, então as pessoas mais velhas não tem o conhecimento destes
novos artistas que estão surgindo, elas querem ver os antigos, a revista mostra alguns famosos
que são velhos já dentro do ramo da música como Mariah Carey, Madonna e Snoop Dog, mais
talvez não fossem mostrados no Brasil com freqüência, pôr isso não são tão conhecidos entre as
gerações da sociedade brasileira que curtiam estas músicas antigamente.
De acordo com Henrique, 13 anos “Eu leio porque fala dos cantores de sucesso do
momento”. Já relacionado aos cantores mais antigos, os jovens não tem nem noção de quem
sejam, nem conhecido seus nomes, querem mesmo é saber do que está acontecendo na mídia
atualmente, daquilo que todos seus amigos estão comentando “Eu não conheço ninguém dos
antigos, só do que está rolando entre meus amigos”, assim diz Henrique, estudante da sétima
série.
Ao que parece é uma revista toda já planejada para ter como destino o público mais
jovem e moderno dessa nova “Era de adolescentes” que demonstram grande força de vontade e
interesse para correr atrás de seus sonhos e desejos, e como a revista mostra também histórico da
vida de artistas, grandes cantores que cresceram, evoluindo aos poucos e se tornaram famosos
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depois de batalharem pôr seus sonhos, isso desperta um grande encorajamento na vida dos
jovens sonhadores.
A Rap News tem seu meio de divulgação moderno, como hoje em dia os jovens estão
cada vez mais tendo acesso a internet, e gastam a maior parte do dia em frente ao computador,
ela se preocupa em sempre atualizar o seu site, com novidades e indicações de shows,
exposições, bares, baladas, tudo que tem a ver com Hip-Hop, eles publicam hora, local, e data,
para que seus leitores possam se aproximar mais ainda à cultura.
Além do site, existem comunidades no Orkut e perfil’s onde seus fãs se encontram e se
relacionam para discutir assuntos e dar opiniões sobre a revista. Têm também blogs, criados
pelos próprios fãs para se interagirem e fazer comentários positivos e negativos, algo que é
muito bom para qualquer empresa para se saber o que deve melhorar para a satisfação de seus
clientes, tendo como mais importante os comentários de negatividade.
Esta página está sendo exibida na capa da revista, porém em seu interior a edição
coloca um outro link relacionado a revista, o seguinte myspace.com/revistarapnews, o que se
torna um erro irrelevante vindo de uma revista que circula em tantas regiões diferentes.
Nessa página do myspace não existe muitas informações sobre a revista Rap News, há
apenas alguns vídeos de músicas de cantores internacionais da música Black e R&B e quando se
abre a página toca uma música brasileira. Porém não interage com o público e não traz nada
informativo, sem contar com o fato de que a página não é atualizada a meses já que mostra que
os últimos sucessos da música internacional são músicas que são tocadas aqui no Brasil desde o
ano passado, sendo que estes mesmos cantores depois destas já lançaram no mínimo mais de três
músicas novas que já são conhecidas e ouvidas por milhares de fãs brasileiros.
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Porém, não é apenas com a internet que os negócios se crescem hoje em dia, ainda
existe um pouco daquele clássico “boca a boca”, onde uma pessoa aprecia a revista, e passa a
informação da sua existência para outra, e a outra também acaba gostando e indicando para um
outro amigo e assim pôr diante, como acontece com vários produtos.
Como não existem também muitas revistas relacionadas apenas com o Hip-Hop, é fácil
a revista crescer, pois se uma pessoa for numa banca de jornal e pedir uma revista que fale sobre
a cultura Hip-Hop terá como primeira opção a Rap News.
O estilo do Hip Hop desperta uma curiosidade nas pessoas, por ser representado por
roupas diferentes, mais largas, compridas, cores fortes e vibrantes, muito brilho e geralmente
usa- se bonés e muitos acessórios extravagantes que chegam até ser considerados “kitchs”, a Rap
News deixa claramente a mostra este estilo marcante dos rappers e B.Boys, com fotos de
cantores e dançarinos utilizando todos estes recursos de acessórios da dança e da música Hip
Hop. A Indústria Cultural obviamente se aproveita demais desse lado da cultura, pois o que não
falta no mercado consumidor são produtos relacionados ao Hip-Hop. E conseqüentemente não
faltam compradores para seus produtos, que estão sempre querendo renovar e entrar na onda da
moda Hip Hop, ainda mais se algo é usado por algum artista ou cantor da Black Music, ai então
explode e começa a ser vendido em todos os países. Além de roupas, tênis que costumam sempre
serem largos, grandes, coloridos, redondos e com seus cardaços jogados para o lado, há também
as jóias, bijuterias, acessórios e objetos que se relacionam com o estilo. Bonés são o que nunca
pode faltar, se um cantor famoso de rap não estiver com um boné é certeza que terá uma faixa na
cabeça ou um lenço. É normal ver também os homens usando todo tipo de bijuteria e quebrando
o tabu de que esses tipos de acessórios são apenas coisas de garotas. Não é por acaso que
dizemos que o estilo Hip Hop é diferente, pois eles próprios (os seguidores da cultura) criam o
que querem usar, e acaba sendo algo que se torna comum entre as pessoas e vira moda. Muitos
acessórios têm suas origens dessa cultura como, munhequeiras, ou lenços compridos que são
esticados até o cotovelo ou até o ombro e começam desde a mão e às vezes enroscado no dedo,
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bonés tortos na cabeça, correntes compridas douradas com pingentes de inicias do alfabeto
enormes penduradas no pescoço, relógios gigantescos com pedras de brilhantes e muito pesados,
óculos também gigantes e que costumam ser prateados, dourados ou espelhados e entre outras
maneiras que cada um inventa de usar seus acessórios que muitas vezes podem ter mil e uma
utilidades.
Alguns cantores famosos de R&B, da Black Music e do Rap que são o foco da revista
Rap News encaixam se perfeitamente nesse padrão estilo do Hip Hop contendo diversos
acessórios chamativos, roupas e sapatos extravagantes, entre eles, 50 cent com suas jóias de
ouro, Usher com seus colares e pulseiras prateadas, Lil’Wayne com seus Grillz nada discretos
(“Grillz” na gíria do Hip Hop americano significa dentes de ouro, podendo ser qualquer tipo
ouro, entre amarelo, vermelho e branco. Não existe uma palavra para que se possa traduzir para
o português), The Game com seus ternos no estilo rapper, entre outros que não dispensam seus
óculos, lenços e bonés como, Kanye West, Soulja Boy, Snoop Dog, Nas, P.Diddy, Ja Rule e
R.Kelly.
Os primeiros artistas do Hip Hop são de origem americana, como Kool D.J. Herc e Kool
Dee, uns dos primeiros rappers. O Hip Hop americano vem crescendo a cada dia e
movimentando milhões de dólares com artistas como 50 cent, Snoop Dog, Eminem, Lil Wayne,
T-Pain, Nelly, Paul Wall, entre outros, formam uma cultura totalmente industrializada como é
mostrado dentro da revista Rap News, ostentando a riqueza, mostrando carros e jóias em clipes
com mulheres nuas. Muitos artistas desse cenário são criticados por usarem esse tipo de imagem,
em 2002 o rapper Eminem lançou o cd The Eminem Show, em que uma das faixas do cd ele
conta toda a sua infância e critica sua mãe, a música ficou em primeiro lugar nas paradas
americanas, e em todo o mundo, logo após o lançamento do disco, Eminem lançou o clipe onde
enterra a sua mãe “Clean out my closet”, o clipe também fez sucesso, mas foi muito censurado
pelos pais, campanhas foram organizadas e passeatas foram feitas para tirar o clipe do ar.
Rappers como Common que fogem desse padrão americano, não concordam com o rumo
que o Hip Hop tem seguido, pois acreditam que não é essa a mensagem que o Hip Hop deve
passar, muitos artistas acabam esquecendo suas raízes por causa de gravadoras que insistem em
lançar álbuns desse nível.
parecidas, letras de músicas iguais, clipes ostentando riqueza e muitas mulheres nos vídeos, mas
acabam esquecendo que a verdadeira mensagem do Hip-Hop não é essa. A principal mensagem
está sendo esquecida pela cultura americana, os artistas estão seguindo outro rumo e padrões
diferentes que os antigos rappers lutaram para conseguir. Isso é freqüentemente mostrado nos
meios de comunicação, inclusive nos veículos de massa de leitura como a revista Rap News.
Ainda existem artistas que continuam fazendo o verdadeiro Hip Hop, que são aqueles
que têm como função de fazer críticas ao governo, denunciar os problemas da sociedade em si e
passar boas mensagens para os jovens. Porém a mídia tem dado preferência a artistas que estão
ostentando riquezas, pornografia e passando péssimas mensagens para as pessoas que tem estes
artistas como ídolos, com isso muitas pessoas acabam tendo uma visão ruim, por não
conseguirem ver o verdadeiro Hip Hop.
O espaço que foi dificilmente conquistado está sendo utilizado de maneira errada, e por
um grande comércio. Como prova disto temos a própria revista Rap News que divulga muitos
destes cantores e com suas matérias dando um enorme destaque para as coisas fúteis e inúteis
(ou seja, tudo aquilo que acaba se tornando “kitch”) que os artistas usam tanto em seus clipes e
shows como na vida social quando vão para festas, premiações, eventos e passeios, tudo para
chamar a atenção do público e obviamente da grande mídia, que procura tudo aquilo que está em
alta e em grande destaque de extravagância nos seus locais alvos para poder registrar e depois
mostrar para as pessoas o que está rolando dentro dos grandes eventos e lugares freqüentados
pelos artistas mais populares.
A palavra underground vem de uma expressão usada nos Estados Unidos para artistas
independentes sem a produção de grandes gravadoras.
até fazer a música mais radiofônica que existe, mas sem promoção.
A revista Rap News abre um pequeno espaço para alguns artistas underground, com
entrevistas como a do Soul Rapaziada, um grupo que já fez sucesso com Adryana Ribeiro, e hoje
os garotos fazem um som bem mais underground.
Outro artista que também recebe grande destaque na revista é o cantor Lakers, famoso por
fazer um som estilo R&B gravou com vários artistas underground como Sabotage, SNJ, RZO,
Edi Rock, KL Jay e até mesmo com Os Racionais Mc’s grupo de rap que se recusa a entrar para a
indústria fonográfica. O cantor também tem produzido outros artistas underground Lil MR,
Poesia do Asfalto e Namanha.
Um dos maiores rappers underground
brasileiro, já vendeu mais de 100 mil discos
independentes, ao contrario de muitos artistas
Kamau prefere seguir seu próprio caminho,
sem a ajuda de grandes gravadoras. A prova
disso e o novo lançamento de seu CD “Non
Ducor Duco- não sou conduzido, conduzo”,
frase escrita no brasão da bandeira São Paulo,
a única coisa que conduz esse artista é o rap.
Existem outros artistas como Kamau, como
Imagem 31: Capa do novo álbum do rapper Kamau Os Racionais Mc’s que até mesmo recusaram
convites de vários apresentadores da televisão brasileira para se apresentarem em programas
populares, o grande motivo seria a mensagem errada que os grandes meios de comunicação
muitas vezes passam. O grupo surgiu no final da década de 80, lançando o primeiro álbum em
1988. Em 1991 já estava fazendo shows internacionais, sem deixar o sucesso subir a cabeça,
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sempre tentaram passar a mesma mensagem fazendo palestras em escolas sobre drogas e
violência policial, racismo e outros temas. Combativos, em suas letras procuram passar uma
postura até mesmo agressiva contra a submissão e a miséria, usando a linguagem da periferia,
com gírias e expressões típicas. O grupo vendeu mais de 500 mil copias mesmo sem participar do
comercio montado pela indústria fonográfica, Os Racionais possuem fã no Brasil inteiro,
provando que nem todos os artistas querem fama, e que o publico sabe reconhecer isso.
A revista Rap News, tanto em edições passadas quanto no número 26, no qual estamos
analisando, observamos o papel importante que ela representa ao divulgar bandas ou movimentos
do rap, por exemplo. Grupos como os da Trilha Sonora do Gueto e Contrafluxo, cederam seus
novos álbuns e direcionaram suas obras ao My Space Brasil que tem o objetivo de destacar no
site as novidades e informações sobre grupos novos, trazendo vídeos, perfis dos artistas
relacionando com a cultura Hip Hop.
Podemos observar a forma com que as cores são dirigidas a imagem, principalmente na
capa. Surge à foto de Madonna ao lado de Usher. Com certeza dá para identificar que apresentam
em preto e branco ao plano de fundo, surgindo então o impacto preciso do título ilustrando cores
atraentes, em que indica os nomes dos cantores com a manchete em fonte menor abaixo do título.
Abaixo do título Rap News, o site myspace.com/rapnews, incentivando os possíveis
consumidores a baterem o olho e se interessarem pelo link, e ao entrarem se deparam com nada
postado, nehuma imagem, vídeo ou algo parecido.
Como o Hip Hop é supostamente revolucionário, muda a cada instante, desenvolve seu
jeito grupal, acaba surgindo novas tendências, aprimoramentos, técnicas originais, modalidades
nos estilos de dança, entre outros.
Este exemplar não se importa com as maravilhosas artes de rua, pelos quais estão
expostos em murais, ou seja, o graffiti. A imagem seguinte reflete a beleza da natureza com dois
muros paralelos, unindo-os e fazendo da cena uma combinação perfeita.
O que devemos apontar aqui é que por meio do jogo de interesses no qual a mídia
representa, fica evidente a ineficaz permanência dessas obras de arte, levando-as para o segundo
plano, distanciando-se da cultura e trazendo a futilidade das celebridades, porque isso para a
revista é o que importa e o que dá ibope. O povo gosta quando ouve uma fofoca ou lê algo inútil,
para a mídia e no neste caso da Rap News não é diferente, estão preocupados em manter seus
empregos, precisam vender sua mercadoria em massa. Assim conseguem alienar a população fã
da revista. Isto demonstra a atitude no foco mercadológico, desligando os indivíduos do que
realmente é interessante e bonito, e do que vale a pena ser apreciado.
A Revista Rap Brasil nasceu em 1999, e mantém a conexão com o leitor deixando-os
informados dentro do espaço resistente, o Hip Hop, do Oiapoque ao Chuí. Está no mercado em
sete anos históricos constatados no registro. Aí é que surge a revista Rap News, como forma de
expandir os limites do cenário internacional, contando também com a revista Graffiti,
especializada em Graffiti. Então podemos interpretar o seguinte: a Rap Brasil é a mãe e as outras
duas são filhas para conduzir ao sucesso dos públicos essenciais gerais.
Voltando a parte descritiva da forma da revista, seguindo logo após a capa, virando a
folha, encontramos a divulgação da própria editora Escala, ilustrando a foto pequena em destaque
ao final da página. A revista a ser divulgada é a Sentidos cuja foto presume-se um deficiente com
uma expressão alegre numa cadeira de rodas, segurando a mulher sorridente e bela em seu colo.
Acima da foto inclui o título em caixa alto NAS BANCAS, fazendo com que o anúncio chame e
atraia a atenção do leitor. Deve-se notar a presença do site e telefone residencial da Escala e logo
acima um slogan dizendo que as pessoas são importantes e capacitadas em variadas áreas no
trabalho, principalmente quando estão nas condições precárias, ou seja, não andam normalmente
em duas pernas, como vemos no slogan a seguir: “Incluindo as pessoas com deficiência na
sociedade.” Este slogan que pode ser considerado um tema, exercita as pessoas que por uma
razão ou outra defendem seus pontos de vista preconceituosos de que, paraplégicos não tem vida
social, são dependentes, precisam da companhia de um amigo, por exemplo, só assim, saíram do
isolamento, por conseqüência a isto, tem gente que já esta Para haver uma mudança, é preciso
primeiro olhar seu interior e ver o que é preciso ser mudado. Algo para Deus não é feito de
qualquer jeito, tem que ser lapidado, e acho que chegou à hora certa de bater de frente com o
mundão, que hoje em dia não tem nada a me oferecer mudando esse quadro. Para reforçar ainda
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mais esta página a revista conta com a participação do publicitário, produtor musical, cantor, ator,
compositor, presidente do Movimento SuperAção e especialista em diversidade na área de
formação de uma empresa comercial de seguros. Billy, com trinta anos ao fundo na foto enorme
que se encontra em cor negativa, incentiva os adeptos ao movimento hip hop a levarem o
conteúdo da revistinha abaixo mais a sério, indicando o comportamento persuasivo, baseado no
contato direto com a suposta massa, influenciada positivamente entre a imagem real e a narrativa
do envolvido, ligada com as informações e novidades da Revista Sentidos sobre a vida das
pessoas nas quais enfrentam dificuldades sim, mas lutam para se superarem, se desenvolverem e
encaram os problemas frente a frente.
Surge neste meio de comunicação, postado por Alexandre de Maio, editor chefe da News,
o título no qual se dirige A mudança do rapper brasileiro nomeado, Lakers. Na página 32 e 33
retrata um pouco sobre a vida do cantor dentro de seu estilo R&B moderno com Samba-Rock,
Funk e Soul (Gospel) que sua obra já esta pronta para gravar um disco solo. Este que, produziu os
cinco seguintes grupos: Lil Mr, Poesia do Asfalto, Lathifa, Alvos da Lei e Namaha, passando pelo
grupo Código Fatal e ficou no período de 10 anos de carreira. Com isso, após o prazo desse ano,
o movimento encerra suas atividades profissionais, gravando um DVD do álbum: “É o Respeito
que Prevalece”, ao vivo no bairro natal do grupo em Pirituba.
Lakers declara nas respostas a revista, ser a peça fundamental na mudança. Diz que temos
o compromisso com Deus, pois, com o trecho, ele prossegue:
Observe a forma como ele desempenha seu raciocínio, colocando seus argumentos em
contra oposição ao mundão, se referindo a fatores dependentes e modelos ou cabeças feitas e
padronizadas, isso se vê na mídia. De fato,... Tem que ser lapidado... Porque se tudo que fizermos
em nossa vida e pararmos sempre pela metade do caminho, de maneira incompleta, a tendência é
de brecarmos no tempo-espaço. Sim é verdade, isso pode e já aconteceu com milhões de pessoas,
basta querermos mudar esse quadro extremamente preocupante e difícil. Será que não estamos
nos comportando como indivíduos ansiosos? Creio que estamos sim, necessitando de mais tempo
para finalizar as atividades do dia a dia, como as informações são ligeiramente rápidas e estamos
em um mundo que exige domínio veloz dos assuntos estudados, pesquisas que fortalecem os
laços dos semelhantes, objetivando-se a filtração das mensagens, fontes, quem é a pessoa com o
qual estou lidando, se é confiável ou não.
A revista Rap conta também com a Loja Kings, divulgando seus produtos: Nike,
acessórios, brincos, bonés, calças, moletons, entre outros. A divulgação esta nas paginas 62 e 63
da Rap News.
Composta por 26 títulos merece a reverência das comunidades para com a Rap News,
gente que gosta de ficar por dentro das notícias e novidades da música rap. Como vimos logo no
parágrafo acima, a revista mostrou um acontecimento atual e que repercute no passado presente e
futuro. Sempre terá espaço na mídia, grupos ou vocalistas como no caso de Lakers, criativos e
empenhados em prol de um único objetivo, se tornar cada vez, superiores naquilo que Deus os
deu de mais raro, a criatividade e a competência que é essencial.
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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Hip Hop é por muitos considerado uma cultura jovem e de muitas artes, por ser algo
novo tem despertado o interesse não só nas pessoas mas também na mídia, que sempre busca por
renovar se através de manifestações feitas pela sociedade.
Com esse trabalho, buscamos entender quando e de que forma aconteceram as primeiras
manifestações ligadas a características dessa cultura passam a conquistar espaço de divulgação
nos meios de comunicação de massa. Várias pesquisas foram realizadas, para conhecermos
profundamente esta cultura, por ser uma manifestação que a mídia já esta introduzindo,
conseguimos muitos produtos com informações que buscávamos.
Umas das formas que escolhemos para entender este processo foi a revista Rap News que
é um veiculo de mídia direcionado a cultura Hip Hop. Uma revista lançada pela editora Escala,
que tem também outras revistas direcionada a este público.
A revista Rap News é uma revista direcionada a pessoas que curtem matérias sobre o
trabalho e vida pessoal de ícones do Hip Hop, abordando também assuntos relacionados à moda e
filmes estrelados por cantores. Quase todas as edições giram em torno indústria americana,
trazendo divas do Rap e R&B e rappers. Mesmo tendo uma circulação nacional, a News como
outras revistas e até mesmo outros veículos de comunicação estão abordando este estilo no Brasil
de uma forma vaga e dando pouca relevância aos artistas nacionais, por ser uma revista com
poucas e informações erradas como, dado sobre a revista na própria capa da tal contendo
(myspace.com/rapnews) que verificamos que e essa pagina não existe, ou a outra pagina também
do myspace(myspace.com/revistarapnews) que contem poucas informações, trazendo somente
alguns vídeos, fotos e alguns dados similares aos presentes na própria revista . Na questão de
divulgação dentro da revista poucos anunciantes patrocinam a tal, até mesmo na internet, não
tendo um próprio site para que aproxime o leitor. Tudo isso tornando a desconhecida entre muitos
que não curtem a cultura Hip Hop.
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O Hip Hop tem se divido em dois lados, criando o lado industrializado que foge dos
princípios e objetivos, esse é o lado que a mídia esta consumindo mais, fazendo com que muitos
cantores gravem músicas com a intenção apenas de se promover. O outro lado do Hip Hop é
mostrado por aqueles artistas que continuam tendo como foco principal a arte, e através dela
chamando atenção da mídia e do governo para questões sociais e econômicas. Este era o lado que
queríamos evidenciar no trabalho, o lado desconhecido por muitos e escondido pela mídia. Com
esta pesquisa percebemos o quanto um veiculo de comunicação pode influenciar a vida e opinião
de milhares de pessoas, portanto tendo como dever levar informações sobre cultura, mas isso
normalmente é sempre deixado de lado, muitos veículos brasileiros dão mais informações sobre
artistas internacionais, como acontece no Hip Hop, temos vários artistas desse estilos que são
poucos divulgados, sugerimos que os meios de comunicação brasileiro dêem mais apoio a nossa
arte, pois assim contribuiremos para um Brasil melhor.
A ideologia do Hip Hop sempre foi e sempre será, uma busca permanente de construir um
mundo melhor, sem preconceito racial ou social reivindicando e mostrando a situação precária
que o mundo todo se encontra.
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SITES:
RAP NACIONAL. Disponível em:
<http://www.rapnacional.com.br/noticias.asp?id=1666 >.Acessado em: 21 de ago.
2008,14:30:00
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<http://www.novasculturasnomercado.com.br/hiphop.asp?id=7894>.Acessado em : 21
de ago. 2008,12:55:00
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<http://www.zulunationbrasil.com.br/artigos/A_Historia_do_Hip_Hop_Zulu_Herval.pdf
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<http://www.equipeadiretoria.com/portal/index.php?Itemid=90&id=70&option=com_co
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RAP- TERRA
<http://territorio.terra.com.br/canais/canalpop/noticias/ultimas.asp?noticiaID=4673>.
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JORNAL LIVRE. Disponível em:
< http://www.jornallivre.com.br/192693/biografia-do-mv-bill-.html>. Acessado em: 19
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SOM LIVRE: Disponível em:
<http://showlivre.oi.com.br/artistas_textos.php?conteudo_id=1130>. Acessado em: 19
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LETRAS-VAGALUME. Disponível em:
< http://vagalume.uol.com.br/marcelo-d2/biografia/>. Acessado em: 19 de set. 2008,
21:35:00
CLIQUE MUSIC. Disponível em:
< http://cliquemusic.uol.com.br/artistas/marcelo-d2.asp>. Acessado em: 19 de set. 2008,
21:25:00
LIVRO:
ROCHA Janaina, DOMENICH Mirella, CASSEANO Patrícia. Hip Hop: A periferia
grita. 1 ed. São Paulo: Perseu Abramo, 2001.
FILMES:
60
HONEY: no ritmo dos seus sonhos. Direção: Bille woodreff. EUA: Century Fox, 2004.1
DVD (94 min).
HIP HOP no pedaço: entre nessa dança. Direção: Chris Stokes. EUA: Columbia
Pictures,2004. 1 DVD (90 min).
FlASHDANCE. Direção: Adrian Lyne. EUA: Paramount Pictures, 1983. 1 DVD
(94min).
RITMO de um sonho. Direção: Craig Brewer. EUA: MTV Films / New Deal
Productions / Homegrown, 2005. 1 DVD (116 min).
SAVE the last dance.Direção: David Petrarca. EUA: Paramount Home Entertainment,
2006. 1 DVD (91 min).
STEP up. Direção: Anne Fletcher. EUA: Europa Filmes, 2006. 1 DVD (106 min).
O PODER do ritmo. Direção: Sylvain White. EUA: Europa Filmes, 2007. 1 DVD (109
min).
VEM dançar. Direção: Liz Friedlander. EUA: New Line Cinema / PlayArte, 2006. 1
DVD (108 min).
ANTÔNIA-O Filme. Direçãõ: Tatá Amaral.Brasil:Playarte Home Vídeo, 2007. 1 DVD
(90 min).