FÍSICA
Aluna: Jéssica Cezário
Sumário:
1 – Cinemática
2 – Unidades de medida
3 – Deslocamento
4 – Velocidade
5 – Aceleração
6 – Equação horária do movimento uniforme (espaço)
7 – Equação horária da velocidade
8 – Energia cinética
9 – Energia Potencial Gravitacional
10 – Energia Potencial Elástica
11 – Luz
12 – Som
13 – Exercícios
14 – Bibliografia
Cinemática
Unidades de medida
Definimos posição como um vetor r, com relação a uma origem fixa no espaço.
Se r é uma função do tempo t, definimos r(t), e tomamos o tempo t a partir de
um instante inicial arbitrário. Então temos que forma mais singela. Definimos
primeiro o tempo inicial como t0, que é, por assim dizer, o momento em que
disparamos um cronômetro do nosso experimento; e definimos o tempo final
simplesmente como t ou tfinal. Se definirmos a posição inicial como r0, então
definimos a posição final com o símbolo r ou rfinal. Agora, tendo já definidas as
quantidades fundamentais, podemos expressar as quantidades físicas em
termos aproximados do seguinte modo:
Deslocamento
por .
em que:
a é o vetor aceleração;
v é o vetor velocidade;
t é o tempo.
em que:
é a aceleração média;
é a velocidade inicial;
é a velocidade final;
é o tempo inicial;
é o tempo final.
A equação horária de um movimento mostra como o espaço varia com o tempo: S = f(t)
De (1.1), obtemos:
S - S0 = V (t - t0)
Para t0 = 0 S - S0 = V t
Resolvendo para S:
S = S0 + V t (1.2)
onde:
S: espaço final
t: instante final
Pois bem, agora vamos determinar a função horária da velocidade com a ajuda de valores
encontrados da aceleração de uma bolinha em movimento.
a ~ 1,6 m/s2
Pela definição de aceleração vimos que ela nos fala o quanto a velocidade da bolinha mudava a
cada segundo. Então podemos fazer uma tabela da velocidade da bolinha a cada segundo, e depois
construir um gráfico. Qual será a "cara" deste gráfico ??? Uma reta ou uma parábola ??? Vamos
ver.
v (m/s) t (s)
0 0
1,6 1
3,2 2
4,8 3
6,0 4
O gráfico da velocidade em função do tempo para o movimento da nossa bolinha, tem a forma de
uma reta. Portanto, podemos usar tudo o que sabemos sobre funções do 1º grau.
Se o gráfico é uma reta, a equação que determinará a velocidade em função do tempo terá a
seguinte forma:
Então b = vo
Energia cinética
A energia cinética é a quantidade de trabalho que teve que ser realizado sobre
um objeto para tirá-lo do repouso e colocá-lo a uma velocidade v.
Discussão conceitual
"O trabalho realizado pela força resultante "F" que desloca um corpo de uma
posição para outra, é igual à variação de energia cinética", ou
seja, .
O seu potencial tem como causa, como o nome sugere, a força da gravidade,
que por definição, está relacionada com a massa dos corpos e sua distância.
Cálculo em um campo gravitacional uniforme
Em um campo gravitacional uniforme ( onde assumimos que as linhas de força
são paralelas ), calculamos a energia potencial gravitacional Ug como sendo a
força - peso P multiplicada pela distancia em que o corpo está suspenso,
sendo P = mg, o que nos dá
onde
Como:
Substituindo temos:
Como a energia no momento "0" está armazenada, podendo ser utilizada a
qualquer momento é considerada Potencial, chamada gravitacional por sofrer
aceleração exercida pela força da gravidade.
Portanto:
LUZ____________________________________________________________________________
Conceito de Onda
f = 1/T
ou
T = 1/f
v = λ / T ou v = λ . 1/T ou ainda v = λ . f
Espectro Eletromagnético
A maioria dos feixes de luz são misturas de ondas cujos comprimentos variam
de um extremo a outro do espectro visível. Embora a velocidade das ondas de
luz no vácuo seja constante, a velocidade num meio material varia com o
comprimento de onda. O índice de refração de uma substância é, portanto,
função do comprimento de onda. A velocidade da onda depende de seu
comprimento. Diz-se que uma substância tem dispersão quando nela a
velocidade de uma onda varia com seu comprimento.
Velocidade da luz
Pelas teorias físicas atuais não existe nada que viaje mais rápido que a luz no vácuo, sua velocidade
é de aproximadamente 300 000km/s (3 x 105km/s), ou 300 000 000m/s (3 x 108m/s).
Internacionalmente adotou-se a letra "c" minúscula para representar a velocidade da luz no vácuo.
Então:
Fonte de luz é todo corpo que emite luz, porém, alguns corpos tem a capacidade de emitir luz
própria, como é o caso do Sol, da chama da vela, de uma lâmpada acesa. Chamamos estes corpos
de fontes de luz primária. Outros corpos não conseguem emitir luz própria, eles somente refletem a
luz originária de alguma outra fonte. É o caso da lua, de uma lâmpada apagada ou de lápis.
Chamamos estes corpos defontes de luz secundárias.
Responda a seguinte pergunta: O vaga-lume é pode ser considerado como fonte de luz primária ou
secundária ?
As fontes de luz também podem ser classificadas de acordo com seu tamanho relativo.
Fonte de luz puntiforme (ou pontual): quando seu tamanho aparente pode ser desprezado, ou seja,
podemos considera-la como se fosse um ponto. Exemplo: a chama de uma vela observada a 20m de
distância.
Fonte e luz extensa: quando seu tamanho aparente não pode ser desprezado, e conseqüentemente
não se parece com um ponto. Exemplo: a chama de uma vela observada de perto, a uns 20cm de
distância.
Responda as seguintes perguntas: Que tipos de fonte de luz são as estrelas e os planetas ? Uma
estrela pode ser considerada como uma fonte de luz extensa. Em que situação isso ocorre ?
A luz se propaga através de meios materiais, como vidro, ar, água etc. Estes meios materiais
também podem ser classificados.
Meio material opaco: não permite a passagem da luz em seu interior. Exemplos: madeira, paredes
de alvenaria, muitas folhas de papel sulfite sobrepostas etc.
Meio material translúcido: permite que parte da luz o atravesse, porém de forma desordenada (ela
sofre muitos desvios em seu interior). Exemplos: uma folha de papel sulfite, um vidro fosco, uma
cortina de seda fina etc.
Meio material transparente: permite que a luz o atravesse por longas distâncias sem perdas
consideráveis em sua intensidade. Exemplos: um vidro de carro, o ar (na maioria das vezes), uma
fina camada de água pura etc.
Meio material opticamente homogêneo: apresenta as mesmas propriedades ópticas em qualquer
ponto do seu interior.
Meio material opticamente heterogêneo: as propriedades ópticas deste meio mudam de ponto para
ponto, ou seja, a luz quando passa em seu interior reage de forma diferente em diferentes regiões do
meio.
Pincel de luz: região do espaço por onde a luz passa durante a sua propagação. Veja a fig. abaixo:
Note que você não pode ver um pincel de luz. O máximo que conseguimos é visualizar sua forma se
jogarmos farinha ou talco, ou outro algum outro tipo de material particulado sobre ele. Neste caso
poderemos observar as partículas do talco ou da farinha, mas não o pincel de luz. Este fenômeno,
também observado quando você abre a janela do seu quarto de manhã, deixando a luz do Sol entrar,
é conhecido como efeito Tyndall.
Existem três tipos de pinceis de luz, o pincel cônico convergente, o pincel cônico divergente e
o pincel cilíndrico.
Reflexão
Geralmente as leis existem para garantir que as pessoas irão se comportar de maneira adequada
diante das inúmeras situações diárias, as quais todos passamos. Mas nem sempre as pessoas seguem
o que recomenda a lei. Podemos tomar como exemplo o que acontece com as leis de trânsito.
Pois bem, a luz também tem que "obedecer" certas regram, que dizem o que ela pode ou não pode
fazer. A diferença é que a luz nunca pode burlá-las, elas necessariamente são sempre cumpridas.
Vamos à elas:
1ª Lei da Reflexão (determina o plano ao qual o raio refletido deve sempre pertencer)
"Durante qualquer reflexão, o raio incidente, a reta normal e o raio refletido devem sempre estarem
contidos no mesmo plano"
2ª Lei da Reflexão (determina qual deve ser o ângulo que o raio refletido deve fazer em relação a
reta normal)
" O ângulo de incidência ( i ) tem sempre a mesma medida que o ângulo de reflexão ( r ) "
Obs: É importante que você aprenda traçar o raio refletido sem usar transferidor. Veja como fazer na
página 177 da sua apostila.
Já deve ter dado para perceber que se você não souber quem são o raio refletido, a reta normal,
o raio incidente, o ângulo de reflexãoe o ângulo de incidência, você terá problemas para interpretar
o que vai ler sobre este e outros capítulos. Então, veja a figura e tire suas dúvidas.
Espelhos Planos
Características da imagem
Basicamente são duas as características de uma imagem formada por um espelho plano.
1ª - A distância entre a imagem e o espelho será sempre igual a distância entre o objeto e o espelho.
Por exemplo, imagine você escovando os dentes de manhã. Suponha que a distância entre você e o
espelho seja de 1 m. Com certeza a distância entre sua imagem (também escovando os dentes) e o
espelho será igualmente de 1 m.
Por exemplo, se você estiver vendo sua imagem de corpo inteiro no espelho, a altura da imagem
terá o mesmo tamanho que a sua altura
Espelhos esféricos
O espelho côncavo é aquele onde você pode ver sua imagem refletida do lado de dentro da
"calotinha". Já no convexo, sua imagem é refletida do lado de fora da "calotinha". Uma colher
possui também uma lado côncavo e outro convexo. Veja como podemos representar estes dois tipos
de espelhos.
Existe uma outra maneira mais simples de representá-los, e ela irá facilitar nossa vida quando
formos encontrar as imagens formadas pelos espelhos esféricos.
Vale a pena lembrar que ambos até se parecem, mas na prática são bem diferentes. É importante
que você não os confunda.
Nomenclatura
Obs: A distância entre o vértice (V) e o foco (F) deve ser igual a distância entre o foco (F) e o
centro de curvatura (C).
Para que você consiga encontrar quais serão as características das imagens geradas pelos espelhos
esféricos é preciso conhecer algumas propriedades de alguns raios de luz que chegam aos mesmos.
Estes raios são chamados de raios principais.
Formação de imagens
Para encontrar as imagens nos casos abaixo basta traçar dois dos raios principais conhecidos (nos
exemplos um está representado em verde e outro em laranja) e verificar onde a reflexão de ambos
se encontram.
b) virtual : quando a imagem for formada pelos prolongamentos (pontilhados) dos raios de luz
Características da imagem:
natureza: virtual
orientação: direita
tamanho: maior
Características da imagem:
natureza: imprópria
orientação: indeterminada
tamanho: indeterminado
Formação da imagem (em verde) de um objeto (o)
colocado entre o foco e o centro de curvatura de um
espelho côncavo.
Características da imagem:
natureza: real
orientação: invertida
tamanho: maior
Características da imagem:
natureza: real
orientação: invertida
tamanho: igual
Características da imagem:
natureza: real
orientação: invertida
tamanho: menor
Formação da imagem (em verde) de um objeto (o)
colocado em frente de um espelho convexo.
Características da imagem:
natureza: virtual
orientação: direita
tamanho: menor
Coordenadas Gaussianas
Existe uma outra maneira de determinarmos as características de uma imagem. E ela vale tanto
para lentes quanto para espelhos esféricos. Esta outra maneira é muito mais precisa e confiável,
mas para podermos aprende-la precisamos conhecer a nomenclatura usada.
Existe uma outra convenção usada para as coordenadas gaussianas. Pense no seguinte: existe duas
possibilidades para a natureza de uma imagem, real ou virtual (excluindo a imagem imprópria pelo
fato de que não podemos fazer muita coisa com ela).
Podemos tranquilamente determinar a distância entre a imagem e a lente (ou espelho) (p´). Mas
será que esta imagem é real ou virtual ? No caso da imagem (i), ela pode estar apontada para cima
ou para baixo. E no caso da distância focal (f), temos dois tipos de lentes, convergentes e
divergentes. Como resolver este problema ???
Simples, vamos adotar sinais positivos e negativos para diferenciar convergente de divergente,
côncavo de convexo, real de virtual, e para diferenciar objetos ou imagens apontadas para cima de
objetos ou imagens apontadas para baixo. Veja como ficou definida esta convenção de sinais.
lente convergente
positivo
espelho côncavo
f
lente divergente
negativo
espelho convexo
Você deve sempre usar estes sinais quando for realizar algum cálculo usando as coordenadas
gaussianas. Com isso será fácil conhecer as características das imagens somente olhando para os
sinais que você encontrar no final dos cálculos.
Por exemplo, se você estiver calculando a distância focal (f) de uma lente, e o resultado
der negativo, você saberá que a lente é divergente. Se você encontrar um valor positivo para a
distância (p') entre a imagem e o sistema óptico (lente ou espelho) , saberá que a imagem é real, e se
você encontrar um valor negativo para o tamanho da imagem (i) saberá que a imagem estará
apontada para baixo.
Equações usadas
São basicamente três equações que podem ser usadas, envolvendo as grandezas vistas acima, para
determinarmos qualquer coisa a respeito de objetos, imagens, lentes e espelhos esféricos.
Lembrando sempre que não podemos esquecer de colocar os devidos sinais de cada grandeza.
Refração
Vejamos com mais detalhes o fenômeno da refração, mas antes é necessário que você conheça
algumas palavras que aparecerão com freqüência nos textos sobre óptica.
Dioptro : nome que damos à dois meios transparentes e homogêneos colocados em contato.
Exemplos: dioptro ar-vidro, ou então dioptro água-vidro.
Refringência : é a dificuldade oferecida por um meio material à passagem da luz em seu interior.
Podemos dizer que quanto mais refringentefor o meio, maior dificuldade a luz terá para atravessá-
lo, e conseqüentemente menor será sua velocidade.
Podemos também usar o índice de refração absoluto para compararmos a velocidade da luz no
vácuo (c = 300 000 km/s) com a velocidade na luz em qualquer outro meio material. Ele nos diz
quantas vezes a velocidade da luz no vácuo é maior que a velocidade da luz em outro meio.
Então, quanto maior for o índice de refração de uma substância, maior será sua refringência, ou
seja, mais dificuldades a luz encontrará para atravessar seu interior. Por isso sua velocidade será
irá diminuir.
1ª Lei : Como no caso da reflexão, aqui também o raio incidente, a reta normal e o raio
refratado deverão estar contidos sempre num mesmo plano.
2ª Lei : Existe uma relação entre os ângulos de incidência e de refração de um raio de luz. Esta
relação é representada pela Lei de Snell-Descartes.
A Lei de Snell-Descartes diz que o índice de refração do
meio A (nA) multiplicado pelo seno do ângulo de
incidência (sen i) deve ser igual ao índice de refração do
meio B (nB) multiplicado pelo seno do ângulo de
refração (seno r). Matematicamente temos:
Ângulo limite
Quando um raio de luz atinge a superfície que separa dois meios materiais, ele pode sofrer refração,
ou seja, o raio de luz pode penetrar no meio material diferente daquele de onde ele veio.
Você também talvez já tenha reparado que quando um raio de luz passa
de um meio material menos refringente, como o ar do exemplo ao lado,
para outro meio mais refringente, como a água, ele sofre um
desvio aproximando-se da reta normal. Note que neste caso o ângulo de
incidência (i) é maiorque o ângulo de refração (r).
Por outro lado, quando o raio passa de um meio mais refringente, como
a água do exemplo ao lado, para outro menos refringente, como o ar,
ele sofre desvio afastando-se da reta normal. Note que aqui o ângulo de
incidência (i) é menor que o ângulo de refração (r).
Ângulo limite
Quando um raio de luz, que se propaga em um meio material mais refringente, atinge uma
superfície de separação entre dois meios, pode acontecer do raio sofrer uma reflexão total ao invés
de passar para o outro meio. Isso ocorre quando o raio chega com uma inclinação muito grande.
Existe um ângulo para o qual o raio não sofrerá refração, ou seja, ele não sairá do meio mais
refringente para um outro meio menos. A este ângulo damos o nome de ângulo limite, e a este
fenômeno damos o nome de reflexão interna total.
A equação que nos permite encontrar o valor deste ângulo limite (L) é a seguinte:
Quer um exemplo ? O ar em contato com água parada de uma piscina. Aliás este deve ser o dioptro
mais querido de todos. Dizemos que o ar e a água da piscina formam o dioptro ar-água.
Se a superfície que separa os dois meios materiais for plana, chamaremos este conjunto de dioptro
plano.
Você já reparou que quando olhamos para o fundo de uma piscina cheia de água temos a impressão
que ela é mais rasa ?
O que você talvez não saiba é que se estivermos debaixo da água, e olharmos algo do lado de fora
da piscina, o contrário acontece. Quando estamos debaixo da água os objetos do lado de
fora parecem estar mais distantes do que realmente estão.
É fácil calcular estas distâncias aparentes, basta sabermos os índices de refração absoluto das duas
substâncias que formam o dioptro e aplicarmos a seguinte equação:
Lembre-se que neste caso um raio de luz vem sempre do meio material onde está o objeto
e passa para o meio onde está o observador.
Lentes
• O que será que uma máquina fotográfica tem em comum com um microscópio, um projetor
de filmes de cinema, um óculos, um binóculos, uma luneta, um retroprojetor etc... ???
Todos eles funcionam por causa das lentes que possuem, e o assunto deste capítulo é exatamente
este. Vamos entender um pouco como elas funcionam.
Imagine se não existisse nada que fosse capaz de aumentar ou diminuir o tamanho das imagens dos
objetos. A fotografia de uma pessoa, por exemplo, teria o mesmo tamanho da pessoa. Imagine o
tamanho da máquina fotográfica necessária para isso !!! Por outro lado, não poderíamos enxergar
coisas muito pequenas através do microscópio, pois este não iria nos fornecer uma imagem maior
do objeto observado. O microscópio neste caso não serviria para muita coisa.
Mas elas existem, felizmente, e por causa disso podemos ir ao cinema, tirar fotografias, assistir
televisão, enxergar melhor (para quem usa óculos), observar coisas pequenas através dos
microscópios, ver a lua de pertinho (com uma luneta) etc...
Vamos então observar alguns tipos de lentes usadas por ai. Inicialmente iremos dividi-las em duas
partes: lentes de bordas finas e lentes de bordas grossas.
Mas, todas estas lentes podem ser na verdade convergentes ou divergentes, dependendo do que
acontece com a luz quando esta passa por ela.
Fi - foco imagem
Fo - foco objeto
Obs: Nós vamos considerar aqui que os raios de luz sempre virão do lado esquerdo das lentes. Com
isso a nomenclatura acima sempre terá esta aparência. Note que Fi não fica no mesmo lugar para a
lente convergente e para a divergente.
Construção de imagens
Três coisas são importantes aqui, e é exatamente com estas três coisas que iremos trabalhar. São
elas: objetos, lentes e imagens. Você já viu que as lentes podem fazer com que as imagens tenham
algumas características diferentes dos objetos que a geraram.
Para que você consiga descobrir quais são as características de uma imagem gerada por uma lente,
terá que conhecer o comportamento de alguns raios de luz. Chamaremos estes raios de luz de raios
principais. Veremos três raios principais para cada lente (convergente ou divergente).
Características da imagem
natureza : real
orientação : invertida
tamanho : menor
______________________________________________________________________________
Características da imagem
natureza : real
orientação : invertida
tamanho : igual
______________________________________________________________________________
Características da imagem
natureza : real
orientação : invertida
tamanho : maior
Até aqui você pode perceber que quanto mais aproximamos o objeto da lente mais sua imagem
aumentará de tamanho. E que nestes três casos ela será invertida e real. A vantagem de uma
imagem real é que ela pode ser projetada em um anteparo (uma tela, parede etc...)
______________________________________________________________________________
Características da imagem
natureza : imprópria
orientação : indeterminada
tamanho : indeterminada
Neste exemplo você pode perceber que não há formação de imagem. Quando o objeto é colocado
sobre o foco é isso o que acontece. Dizemos que a imagem está localizada no infinito, lugar
imaginário onde duas retas paralelas se encontram.
______________________________________________________________________________
Características da imagem
natureza : virtual
orientação : direita
tamanho : maior
Este é o único caso onde uma lente convergente gera uma imagem virtual e direita. A desvantagem
de uma imagem virtual é que ela não pode ser projetada em um anteparo.
______________________________________________________________________________
Características da imagem
natureza : virtual
orientação : direita
tamanho : menor
.
Este é o único caso para lentes divergentes. Imagens formadas por este tipo de lente sempre
são virtuais, direitas e menores que o objeto.
SOM___________________________________________________________
Ondas Sonoras
Intensidade sonora
EXERCÍCIOS____________________________________________________________________
1 - Um carro parte do km 12 de uma rodovia e desloca-se sempre no mesmo sentido até o km 90.
Determine o deslocamento do carro.
3 - Um caminhão fez uma viagem a partir do km 30 de uma rodovia até o km 120 da mesma.
Depois retorna ao km 10. Qual foi o deslocamento do caminhão?
75Km/h * 2h = 150Km
75Km/h * xh = 150Km x = 2h
6 – adaptado – Um carro percorre a distância entre São Paulo e São José dos
Campos (90Km) com velocidade média de 60Km/h; a distância entre São José
dos Campos e Cruzeiro (100Km) com velocidade média de 100Km/h e entre
Cruzeiro e Ria de Janeiro (210Km) com velocidade média de 60Km/h. Qual o
tempo gasto de carro de São Paulo até o Rio de Janeiro?
7 - Quando o brasileiro Joaquim Cruz ganhou a medalha de ouro nas Olimpíadas de Los Angeles,
correu 800m em 100s. Qual foi sua velocidade média?
9 - Suponha que um carro gaste 3 horas para percorrer a distância de 45 km. Qual a velocidade
média deste carro?
10 - Entre 0 e 3s, a velocidade de um helicóptero em varia de 4 m/s para 21 m/s. Qual a sua
aceleração?
12 - Em 2,5 segundos, a velocidade de um carro passa de 8 m/s para 18 m/s. Qual a sua aceleração?
13 - Um carro em movimento adquire velocidade que obedece à expressão v=10-2t (no SI). Pede-
se: a) a velocidade inicial; b) a aceleração; c) a velocidade no instante 6s.
a) v = 10 – 2*0 = 10m/s
b) v = v0 + at a = -2m/s²
c) v = 10 – 2*6 = -2m/s
14 - Um automóvel em movimento retilíneo adquire velocidade que obedece à função v=15-3t (no
SI). Determine: a) a velocidade inicial; b) a aceleração; c) a velocidade no instante 4s.
a) v = 15 – 3*0 = 15m/s
b) v = v0 + at a = -3m/s²
c) v = 15 – 3*4 = 3m/s
16 - Uma bicicleta movimenta-se sobre uma trajetória retilínea segundo a função horária s=10+2t
(no SI). Pede-se: A) sua posição inicial; B) sua velocidade.
a) s = 10 + 2*0 = 10m
b) s = s0 + vt v = 2m/s
17 - A posição de um móvel varia com o tempo, obedecendo à função horária s = 30 + 10t, no S.I.
Determine a posição inicial e a velocidade do móvel.
S = 30 + 10*0 = 30m
S = S0 + vt v = 10m/s
18 - Uma partícula move-se em linha reta, obedecendo à função horária s = -5 + 20t, no S.I.
Determine: A) a posição inicial da partícula; B) a velocidade da partícula; C) a posição da partícula
no instante t = 5 s.
S = -5 + 20*0 = -5m
19 - Um corpo com massa de 2 kg está a uma altura de 160 m do solo. Calcular a energia potencial
gravitacional desse corpo em relação ao solo, considerando g=10 m/s2.
20 - Determine a energia potencial gravitacional, em relação ao solo, de uma jarra com água, de
massa 2 kg, que está sobre uma mesa de 0,80 m de altura, num local onde g=10 m/s2.
22 - Se uma pessoa ouve o som do disparo de uma arma de fogo 5 s após a ter visto ser disparada,
qual a distância entre o ouvinte e o atirador? Considerando vsom = 340 m/s.
S= 0 + 340*5 = 1700m
23 - A velocidade de propagação do som no ar é 340 m/s. Uma onda sonora de comprimento de
onda no ar igual a 34 m é audível pelo homem? Justifique a sua resposta.
V = γF F = 340/34 = 10Hz O som não será ouvido pois o ouvido humano só é sensível para
sons na faixa de freqüência compreendida entre 20 e 20000Hz.
24 - Uma pessoa ouve o som de um trovão 4 segundos depois de ver o relâmpago. Determine a que
distância aproximadamente do observador caiu o raio. Considere a velocidade do som no ar igual a
340 m/s.
S = 0 + 340*4 = 1360m
25 - Têm-se três cartões, um branco, um vermelho e um azul. Como se apresentam esses cartões
num ambiente iluminado pela luz vermelha?
O branco e o vermelho irão se apresentar vermelhos e o azul apresentar-se-á preto, pois não refletirá
cor alguma.
26 - Um raio de luz forma com a superfície plana na qual incide um ângulo de 40o . Determine o
ângulo de reflexão desse raio.
O ângulo de reflexão é o mesmo que o de incidência, portando o ângulo de reflexão com a normal
será de 40º, e com a superfície será de 50º.
27 - Certa luz monocromática apresenta num meio material velocidade igual a 150.000 km/s. Sendo
a velocidade da luz no vácuo 300.000 km/s, determine o índice de refração absoluto para esse meio.
N = c/v = 300000/150000 = 2
28 - Qual a energia cinética de um veículo de 700 kg de massa, quando sua velocidade é de 20m/s?
29 - Qual a energia cinética de um carro com massa 1500 kg que viaja a 20 m/s?
30 - Qual a massa de uma pedra que foi lançada com uma velocidade de 5 m/s, sabendo-se que
nesse instante ele possui uma energia cinética de 25 J?
1200 = 600 x 4 = 2x x = 2m
32 Qual a energia potencial armazenada em uma mola elástica quando distendida de 10 cm por
uma força de tração de 50 N?
• F = k ∙ x
50 = k ∙ 0,10 k = 500 N/m
A altura que o bloco irá descer corresponde à deformação máxima que será imposta à mola, ou seja:
x = H = 1,0 m. Como a força elástica traciona o bloco contra a sua descida, seu trabalho é resistente e dado
por:
Observação:
Este trabalho negativo representa o quanto de energia quea mola extraiu do bloco na queda para armazenar
em si.
BIBLIOGRAFIA__________________________________________________________________