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HINO DA MAÇONARIA

Letra: D. Pedro I

Da luz, que si difunde, sagrada filosofia


surgiu no mundo assombrado, a pura maçonaria.

Maçons alerta, tende firmeza


vingai direitos, da natureza.
Da razão, parte sublime, sacros cultos merecia
altos heróis adoraram, a pura maçonaria.

Maçons alerta, tende firmeza vingai direitos, da natureza.


Da razão, suntuoso templo, um grande rei erigia,
foi então instituída, a pura maçonaria.

Maçons alerta, tende firmeza


vingai direitos, da natureza.
Nobres inventos não morrem, vencem do tempo a porfia
há de os séculos afrontar, a pura maçonaria.

Maçons alerta, tende firmeza


vingai direitos, da natureza.
Humanos sacros direito, que calcará a tirania
Vai ufana restaurando, a pura maçonaria.

Maçons alerta, tende firmeza


vingai direitos, da natureza.
Da luz deposito augusto, recatando à hipocrisia
Guarda em si com zelo santo, a pura maçonaria.

Maçons alerta, tende firmeza


vingai direitos, da natureza.
Cautelosa, esconde e nega, a profana a gente ímpia
Seus mistérios majestosos, a pura maçonaria.

Maçons alerta, tende firmeza


vingai direitos, da natureza.
Do mundo o Grande Arquiteto, que o mesmo mundo alumia
Propício protege, ampara, a pura maçonaria.

Maçons alerta, tende firmeza


vingai direitos, da natureza.

Obtido em "http://pt.wikisource.org/wiki/Hino_da_Ma%C3%A7onaria"
Revista Sábado: "Como eles falavam da maçonaria"

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A 6 de Maio de 2005, seis dias antes de o novo governo socialista tomar posse, Abel
Pinheiro, o homem das finanças do CDS-PP, pegou no telemóvel e ligou ao social-
democrata Rui Gomes da Silva, o “maçon adormecido” que acabara de deixar o cargo
de ministro dos assuntos parlamentares. em plena investigação do processo Portucale
(um caso de alegado tráfico de influencias para aprovação de um projecto imobiliário do
Grupo Espírito Santo), a conversa passou pela maçonaria e pelo seu poder. Abel
Pinheiro e Gomes da Silva concordavam que os maçons estavam sob fogo cerrado de
José Sócrates. O futuro primeiro – ministro era acusado de afrontar a irmandade do
Grande Oriente Lusitano (GOL) ao não escolher nenhum maçon para o governo.

Abel Pinheiro e Rui Gomes da Silva defendiam que as nomeações para ministro teriam
de respeitar uma espécie de quota maçónica e estavam indignados por Sócrates não
seguir o jogo de bastidores, afastando a maçonaria (e também o Opus Dei) dos lugares
de decisão política. Também diziam que a ausência de apoio maçónico iria deixar
vulnerável o futuro governo.

Os dois homens falaram dos nomes de muitos dos socialistas preteridos, como José
Lello ou Vitalino Canas e comentaram os futuros ministros de Sócrates – a maior parte
de forma pouco abonatória . Além disso, segundo Abel Pinheiro, o "irmão" Jorge
Coelho, com quem disse ter falado por causa de vários assuntos pendentes do governo
PSD / CDS (que não especifica), andaria de cabeça perdida com as escolhas. Mas já
teria garantido que iria impedir que António José Seguro chegasse a líder parlamentar
do PS. Questionando pela Sábado, Jorge Coelho assegura que nunca fez favores
maçónicos ou não, a Abel Pinheiro relacionado com negócios aprovados pelo Governo
PSD / CDS “ele nunca me pediu nada, nem em 2005 nem noutra ocasião qualquer”, diz.
Quanto ás varias citações que Abel Pinheiro lhe atribui nas escutas telefónicas, Coelho
não tem duvidas: “ele fala do que sabe e do que não sabe”.

A loja maçónica de Abel Pinheiro, a convergência, sempre foi vista como uma das mais
poderosas dentro do GOL. Antes das batalhas internas e da cisão, ocorrida em Julho de
2006, a Convergência chegou a juntar figuras ligadas ao PS, como o Presidente do
Tribunal Constitucional, Nunes de Almeida, António Vitorino, Vitalino Canas, Rui
Pereira e José Nuno Martins. O próprio Abel Pinheiro, que juntamente com Rui Pereira
saiu para fundar a loja Luis Nunes de Almeida (em homenagem ao antigo venerável
falecido em Setembro de 2004), chegou a referir nas escutas telefónicas que, durante os
governos de António Guterres a Convergência era conhecida como O Gabinete.

A Sábado não conseguiu apurar quais os outros membros que passaram pela
Convergência, mas governos de Guterres contaram com muitos maçons do GOL, como
os ministros João Cravinho e Jorge Coelho e os secretários de estado Rui Pereira,
Fausto Correia, Rui Cunha, Ricardo Sá Fernandes, Carlos Zorrinho, José Miguel
Boquinhas e Leonor Coutinho (maçonaria feminina).

Uma das referências ao Gabinete aparece na conversa que Abel Pinheiro teve, a 3 de
Março de 2005, com o advogado Corrêa Mendes, do escritório Júlio Corrêa Mendes e
Associados. O advogado, que tinha apresentado o atestado de quite (documento que
solicita a saída), queria regressar ao GOL e precisava dos bons ofícios do amigo. Este
prometeu-lhe apressar o reingresso.

Nas escutas telefónicas gravadas no processo Portucale são muitas as referencias á


maçonaria, com Abel Pinheiro a citar os”irmãos”Bueno Matos (na altura assessor de
imprensa do tribunal Constitucional) ou Jorge Sá , professor universitário especialista
em sondagens.

Abel Pinheiro tinha, de resto, ideias muito definidas sobre o que julgava ser o poder da
maçonaria em Portugal. Isso constata-se noutra conversa telefónica, em Maio de 2005,
com o "irmão" Rui Pereira, actual ministro da Administração Interna. Durante a
discussão sobre as eleições para grão – mestre do GOL, a mais importante corrente
maçónica portuguesa, que iriam realizar-se no mês seguinte, Abel Pinheiro não hesitou
em criticar a acção do grão – mestre cessante, António Arnaut.

Defendia que Arnaut um ex- ministro da saúde PS, estava sedento de honrarias publicas
para o GOL (aspecto que Rui Pereira via também como protagonismo saloio) quando
tinha era de recusar as condecorações, porque o GOL é que devia conferir, na sombra,
dignidades e honrarias. De resto, dizia, era isso que sempre tinha acontecido ao longo
tempos , uma vez que pelo GOL já haviam passado centenas de políticos, vários
primeiros – ministros e Presidentes da Republica.

Mas Abel Pinheiro e Rui Pereira achavam que Arnaut estava velho para a tarefa de
restituir ao GOL a força de outros tempos.

Para os dois, o novo homem era outro socialista, o ex- deputado do PS e professor
universitário António Reis. Era nele que iriam votar (Reis foi eleito grão-mestre) apesar
de pertencerem á loja onde era venerável outro candidato, o arquitecto Luis Conceição.
Mas os dois viam com desdém a candidatura de Conceição e até combinaram que iriam
exercer pressões para que não avançasse. Uma das razões para a oposição à candidatura
passava por um alegado favor que o candidato a grão – mestre teria pedido a Abel
Pinheiro – seria um aumento de mil euros mensais que Luis Conceição (arquitecto na
Câmara de Lisboa com quem a Sábado não consegui falar até ao fecho da edição) queria
para resolver problemas pessoais. No entender de Abel Pinheiro , alguém que precisava
desse montante para viver não teria nível para dirigir a maçonaria.

Quando a CIA calculou a morte do Papa

As escutas do processo Portucale referem o almoço do 49º aniversário de Rui Pereira,


actual ministro da Administração Interna. A 25 de Março de 2005, Abel Pinheiro relatou
o almoço a Paulo Portas, dizendo que Pereira que fora director do SIS, tinha reunido a
nata dos serviços secretos. E que tinha ouvido que CIA os informara de que João Paulo
II morreria na semana seguinte. O Papa faleceu a 2 de Abril. Rui Pereira nega tudo á
Sábado

Artigo retirado da revista Sábado nº 214 de 2008


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