Trabalho apresentado em
cumprimento a exigência da matéria
de Direito Constitucional.
NITERÓI
2008
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AGRADECIMENTOS
À Deus, Pai de todos, que está acima de todos, que age para todos e em todos,
nosso criador, que juntamente com seu filho unigênito Jesus, são responsáveis por
Rio de Janeiro.
Para nossos pais, por terem sido responsáveis por garantir com muito amor, carinho
Ao prof. Antonio Calegari, pela dedicação e humildade com que nos conduziu até
esta obra final, agindo como mestre e orientador de conteúdo e pelas sábias lições
intelectual.
Ao Exmo Sr. Dr. Juiz de Direito Marcius, a Exma. Sra. Dra. Juiza de Direito Ana
Paula, a Ilma. Sra. Dra. Promotora de Justiça Isabella e a Ilma Sra. Dra. Defensora
Pública Cláudia, que do alto de suas funções e apesar do pouco tempo que lhes é
Dedicamos este trabalho as pessoas que estiveram ao nosso lado nesta jornada,
pelo apoio que nos foi dispensado, nos momentos mais difíceis e pelo sentimento de
SUMÁRIO
1- Introdução.......................................................................................5
5- Testemunhas............................................................. ......................9
coercitiva de testemunhas....................................................................11
6 - Conclusão......................................................................................18
7 - Referências bibliográficas..............................................................19
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1. INTRODUÇÃO
2. PODER DISCRICIONÁRIO
3. PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE
meios e fins, está contido implicitamente no artigo 2°, parágrafo único, da Lei n°-
9.784/99, que impõe à Administração Pública: adequação entre meios e fins, vedada
a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas
estritamente necessárias ao atendimento do interesse público (inciso VI);
observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados
(inciso VIII); adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de
certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados (inciso IX); e também
está previsto no artigo 29, § 2º, segundo o qual “os atos de instrução que exijam a
autuação dos interessados devem realizar-se do modo menos oneroso para estes”.
5. TESTEMUNHAS
7.1. Entrevista com a Ilma. Sra. Dra. Cláudia Valéria Taranto, Defensora
Pública da AJMERJ:
−membro da Defensoria Pública desde 1994;
−atuando na AJMERJ por aproximadamente 8 anos;
−As repostas da presente entrevista nos foram entregues prontas pela Ilma
entrevistada.
7.2. Entrevista com a Ilma. Sra. Dra. Isabella Pena Lucas, Promotora
de Justiça da 1ª Promotoria da AJMERJ:
−membro do Ministério Público desde 2000;
−atuando na AJMERJ desde 2004;
−as respostas nos foram apresentadas de forma oral, pela Ilma entrevistada.
Uma vez que na fase investigativa não foi oferecida denúncia crime
contra ninguém, portanto, o bem maior a ser protegido nesse caso são os direitos
individuais das testemunhas no inquérito.
Caso haja a necessidade insuperável de fazê-lo que o seja através
de solicitação judicial ao M.P.
O inquérito visa embasar o Juízo no oferecimento ou não da
denúncia, por isso, tem o encarregado o dever de instruir adequadamente o
inquérito, ou seja, tem o dever de tentar ouvir todas as testemunhas, mas caso
alguma testemunha tenha deixado de ser ouvida no curso do inquérito, é obrigação
do encarregado fazer constar em seu relatório que a testemunha “X” deixou de ser
ouvida, mas é essencial para o esclarecimento dos fatos, dando base para que seja
iniciado o processo e que tal testemunha seja ouvida no curso do processo, ainda
que seja necessário ao Magistrado, aí sim, determinar a condução coercitiva da
referida testemunha.
Deixando claro que entende ser prerrogativa do Judiciário, avaliar a
real necessidade de tal ato, e executá-lo.
Entende que na fase de inquérito a condução coercitiva da
testemunha fere os direitos individuais consagrados na Constituição Federal de
1988, e poderia gerar uma ação cível ou criminal contra o encarregado.
Já em fase processual o bem a ser preservado é o interesse da
coletividade, em punir um crime, que se torna um bem maior em detrimento da
proteção individual dos envolvidos no processo.
O Exmo entrevistado também fez questão de enfatizar que o
Magistrado não se pronuncia no inquérito.
Destacou ainda que o constrangimento causado por uma condução
coercitiva poderia aumentar ainda mais a sensação de medo da testemunha.
Em relação a pergunta formulada de qual seria a orientação
majoritária do Tribunal de Justiça sobre o tema, respondeu que a AJMERJ por se
tratar de um juízo único, facilita muito o trabalho do Magistrado, uma vez que cuida
de tema muito específico do Direito, gozando de “relativa” independência, em
relação ao T.J. que deixa o tratamento do Direito Militar a cargo daqueles que o
operam diretamente, ou seja, os membros da AJMERJ.
8. CONCLUSÃO
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8. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 16 ed. São Paulo: Atlas, 2004.
CARVALHO, José dos Santos Filho. Manual de Direito Administrativo. 15 ed. Rio de
Janeiro: Lúmen Júris, 2006.
RANGEL, Paulo. Direito Processual Penal. 11 ed. Rio de Janeiro: Lúmen Juris,
2006.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 20ª ed. São Paulo: Editora
Atlas, 2007.