RESUMO
Podemos definir Estatística como sendo o estudo do processo de obtenção, coleta, organização e
análise de um conjunto de dados relevantes e referentes a qualquer fenômeno numericamente
quantificável, sobre uma população, coleção ou conjunto de seres. Ela também estuda os métodos de
tirar conclusões, deduções ou a fazer predições com base nos dados coletados e processados. As
incertezas do processo são medidas pelo cálculo das probabilidades. As variabilidades dos dados
dos fenômenos da natureza, os chamados fenômenos aleatórios, constituem o objeto de estudo da
estatística. Fenômenos aleatórios se caracterizam por se repetirem, os resultados não serem os
mesmos a cada repetição e pelo fato de ser observado um grande número de vezes, apresentarem
acentuada regularidade, caracterizando um determinado comportamento.
1 INTRODUÇÃO
A estatística não é uma caixa-preta, nem bola de cristal, nem mágica. Tampouco é um
conjunto de técnicas úteis para algumas áreas isoladas ou restritas da ciência. O termo Estatística
provêm da palavra Estado e foi utilizado originalmente para denominar levantamentos de dados cuja
finalidade era orientar o Estado em suas decisões. Neste sentido foi utilizado em épocas remotas para
determinar o valor dos impostos cobrados dos cidadãos, para determinar a estratégia de uma nova
batalha em guerras que se caracterizavam por uma sucessão de batalhas. Era fundamental aos
comandantes saber de quantos homens, arma, cavalos etc. - disponham após a última batalha.
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A Estatística não é uma ferramenta matemática que nos informa sobre o quanto de erro nossas
observações apresentam sobre a realidade pesquisada. A estatística baseia-se na medição do erro que
existe entre a estimativa de quanto uma amostra representa adequadamente a população da qual foi
extraída. Assim, o conhecimento da teoria de conjuntos, análise combinatória e cálculo são
indispensáveis para compreender como o erro se comporta e a magnitude do mesmo. É o erro que
define a qualidade da observação e do delineamento experimental. A faceta dessa ferramenta mais
palpável é a Estatística Descritiva. A descrição dos dados coletados é comumente apresentada em
gráficos ou relatórios e serve tanto a prospecção de uma ou mais variáveis para posterior aplicação
ou não de testes estatísticos bem como a apresentação de resultados de delineamentos experimentais.
2 A ORIGEM DA ESTATÍSTICA
Ao longo do século XX, os métodos estatísticos foram desenvolvidos como uma mistura de
ciência, tecnologia e lógica para a solução e investigação de problemas em várias áreas do
conhecimento humano. Ela foi reconhecida como um campo da ciência neste período, mas sua
história tem início bem anterior a 1900. A estatística moderna é uma tecnologia quantitativa para a
ciência experimental e observacional que permite avaliar e estudar as incertezas e os seus efeitos no
planejamento e interpretação de experiências e de observações de fenômenos da natureza e da
sociedade.
A estatística também não se limita a um conjunto de elementos numéricos relativos a um fato
social, nem a números, tabelas e gráficos usados para o resumo, a organização e apresentação dos
dados de uma pesquisa, embora este seja um aspecto da estatística que pode ser facilmente percebido
no nosso cotidiano, para isso, basta abrir os jornais e revistas para ver o "bombardeio" de estatísticas.
Ela é uma ciência multidisciplinar: um mesmo programa de computador que permite a análise
estatística de dados de um físico poderia também ser usado por um economista, agrônomo, químico,
geólogo, matemático, biólogo, sociólogo psicólogo e cientista político. Mesmo que as interpretações
dessas análises sejam diferentes por causa das diferenças entre as áreas do conhecimento, os
conceitos empregados, as limitações das técnicas e as conseqüências dessas interpretações são
essencialmente as mesmas.
3 A APLICAÇÃO DA ESTATÍSTICA
5 POPULAÇÃO E AMOSTRA
Uma população pode ser finita ou infinita. Por exemplo, a população constituída por todos os
parafusos produzidos numa fábrica em certo dia é finita, enquanto a população constituída de todos
os resultados (cara ou coroa) em sucessivos lances de uma moeda é infinita. Se uma amostra é
representativa de uma população, conclusões importantes sobre a população podem ser inferidas de
sua análise. A parte da estatística que trata das condições sob as quais essas inferências são válidas
chama-se estatística indutiva ou inferência estatística. Como essa inferência não pode ser
absolutamente certa, a linguagem da probabilidade é muitas vezes usada, no estabelecimento das
conclusões. A parte da estatística que procura somente descrever e analisar certo grupo, sem tirar
quaisquer conclusões ou inferências sobre um grupo maior, é chamada descritiva ou estatística
dedutiva.
Qualitativa - para o fenômeno "sexo" são dois os resultados possíveis: sexo masculino e sexo
feminino.
5.2 – Tabelas
Corpo – conjunto de linhas e colunas que contêm informações sobre a variável em estudo;
Linhas – retas imaginárias que facilitam a leitura, no sentido horizontal, de dados que se
inscrevem nos seus cruzamentos com as colunas;
Formar um cidadão crítico. Este tem sido um dos objetivos de toda instituição escolar. Nesse
sentido, temos de refletir e nos posicionar diante de nossa parcela de contribuição para atingir tal
objetivo. Se formos pensar em termos de conteúdo, sabemos que nem tudo tem uma utilidade prática
imediata no cotidiano das pessoas, ainda mais num contexto multicultural em que vivemos. No
entanto, acreditamos que o estudo da estatística e da probabilidade, possibilita certas discussões, que,
com outros conteúdos, não seria tão evidente.
Mas um trabalho que envolve o estudo da estatística e da probabilidade exige de nós uma
mudança de postura. Não diria uma mudança radical, mas um abrir os olhos para enxergar e tentar
entender o intermediário que talvez exista entre o certo e o errado, ou, possibilitar a discussão para
entender cada um desses extremos.
Somos os frutos de um estilo de ensino herdado de movimentos em que o certo e o errado são
pólos que se retraem. Um modelo de ensino estruturalista como esse não permite ao professor a
possibilidade de expandir para uma discussão dos porquês do certo e do errado fora do contexto
escolar. Cumprir o conteúdo planejado no início de cada ano letivo era, ou ainda é a meta principal.
Esse determinismo que acreditamos ser inerente às ciências exatas, surge segundo Chauí
(1994, apud Lopes, 1998, p. 24), no século XIX “com a afirmação da universalidade e da
necessidade plena que governam as relações causais da Natureza.”. Porém, tal determinismo foi
abalado na Física contemporânea com a teoria quântica, a teoria newtoniana e a teoria da
relatividade. Para dar vida visível a essas teorias a matemática avança em suas construções e
métodos.
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Trabalhar com o acaso, com o provável exige o conhecimento de conceitos estatísticos e
probabilísticos que, segundo Carvalho (1995, apud Lopes, 1998, p. 25) foram esquecidos e
abandonados na maioria das propostas curriculares do Brasil.
Segundo Lopes (1998, p. 22) a Estatística e a Probabilidade são temas essenciais da educação
para a cidadania, uma vez que possibilitam o desenvolvimento de uma análise crítica sob diferentes
aspectos científicos, tecnológicos e/ou sociais. E, mais do que nunca, é necessário, e cabe à escola,
levar a todo cidadão este conhecimento, pois no momento histórico em que vivemos, a estatística
está presente no cotidiano das pessoas.
8 CONCLUSÃO
Com a execução deste trabalho vimos à importância da Estatística para vários fins, vimos seu
inicio, algumas definições e sendo como o seu uso no cotidiano escolar.
A Estatística é uma fonte de informação, serve para solucionar problemas e prevenir, sejam
eles públicos ou privados. A utilidade da Estatística nas organizações tem seu papel fundamental que
é: levantar dados numéricos, com intuito demonstrativo ou para tomada de decisão. Após um dado
Estatístico, a empresa, pode providenciar soluções para os problemas constatados, tornando-se mais
competitivas no mercado.
O estudo mostra que a estatística é, sem duvida, uma ferramenta muito eficaz que as
empresas estão cada vez mais utilizando no seu dia a dia. A fim de obterem os melhores resultados
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financeiros, se preocupam em definir processos e reduzir falhas e desperdícios utilizando a estatística
para isso. Somos todos frutos de um estilo de ensino herdado de movimentos em que o certo e o
errado são pólos que se retraem. Um modelo de ensino estruturalista como esse não permite ao
professor a possibilidade de expandir para uma discussão dos porquês do certo e do errado fora do
contexto escolar.
9 REFERÊNCIAS
BUNCHAFT, Guenia, KELLNER, Sheilah Rubino de Oliveira. Estatística sem Mistérios. Volume
I. 2a edição. Editora Vozes. Petrópolis, 1998.
CARVALHO FILHO, Sérgio de, Estatística Básica para Concurso. Rio de Janeiro. Editora
Impetus, 2004
DALPIAZ, Márcia Vilma Aparecida Depiné; GESSER, Kiliano. Estatística. Indaial: Editora Asselvi,
2007.
MILONE, Giuseppe, Estatística Geral e Aplicada. São Paulo. Editora Thomson Pionera, 2003