INTRODUÇÃO
OBJETIVO GERAL:
PREVENIR ATAREVES DA CONCIENTIZAÇÃO O INCIO DO VICIO DO TABAGISMO
NA ADOLESCENCIA.
conhecido pela maior parte das tribos indígenas, as quais faziam dele uso
essencialmente mágico – religioso e medicinal. Na América Central e
Meridional fumava-se em principalmente em charutos fabricados com folhas
de milho ou em outras folhas. Na América do Norte, fumavam em cachimbos,
mas era ainda mascado, bebido ou pitado. No Brasil, era particularmente
importante na civilização dos tupis guaranis, sobre tudo dos grupos que viviam
nas pelas costas que cultivavam. O Tabaco servia como estimulante, supressor
da fome e sede, como analgésicos. No enfoque da OMS é confirmado o uso
mágico-religioso do fumo põem destaca-se ao buscar alterar para fins
espirituais, os pajés utilizam doses excessivas sofrendo as conseqüências da
intoxicação aguda,(náuseas, dificuldade respiratórias vômitos, tremores,
convulsão proteção e inclusive momento de alucinação).
Complementando, a organização refere: durante as viagens que realizou entre
1541e1555,Girolamo benzone observou que tribos da América central se
intoxicava com o tabaco em cessões curativas. Nos rituais, alguns caiam
mortos e permaneciam em estado de estupor em parte do dia e da noite. Ao
recuperar a consciência, os pajés descreviam suas visões e encontros com os
deuses.
No auge do século XVII, o hábito de fumar estava altamente difundido na
Europa. Em Paris, surgem descrições da nova moda de fumar, apreciada pelas
mulheres nos salões galantes parisienses; tratava-se do "cigarette", precursor
este do cigarro.
Na Inglaterra Sir Walter Raleigh, sem a aprovação da rainha Elizabeth I,
cultivou o tabaco e consagrou o cachimbo entre a nobreza, sendo o século XVII
considerado a idade de ouro do cachimbo. O habito de fumar havia-se
constituído rotina diária e toque de charme dos sociais da época, e
representava afirmação de virilidade.
No início do século XVIII, espalhou-se a moda de aspirar rapé (tabaco em
pó). ““Atribuíram -se ao rapé propriedades medicinais, pois se acreditava que o
espirro que ele provocava após sua aspiração eliminava os humores
supérfluos”, revigorava o cérebro” e clareava a mente” , além de curar
bronquite e outros males respiratórios.
O reinado do charuto seria no início do século XIX, difundindo-se em todos os
continentes e tornando-se praticamente universal. Porém, apesar da sua
ascensão, a indústria charuteira estava apreensiva, por quanto uma nova
modalidade de fumar, mais prática, que vinha conquistando as populações: O
cigarro onde seu per cursor foi a cigarette em meados de 1852, logo se
espalhou por toda a Europa e Oriente.
No século XIX, aos poucos, o cigarro dominou o mercado, mas a grande
expansão do hábito de consumo do cigarro tem como primeira data a (Primeira
Guerra Mundial).
(1914/1918), espalhando-se de forma epidêmica por todo o mundo a partir de
meados do século XX, ajudado pelo desenvolvimento de técnicas avançadas
3
CONSTITUINTES DO CIGARRO
. O que há na fumaça do tabaco?
Um dos constituintes químicos do tabaco é a nicotina. Mas quando o tabaco,
cultivado com fertilizantes e pesticidas e depois é processado na forma de
cigarro e finalmente, é queimado dando origem á fumaça que libera muitos
outros constituintes altamente prejudiciais ao organismo. E quais serão estes
constituintes?
A seguir serão apresentados os mais importantes constituintes do tabaco nas
diversas formas de consumo, porém não esquecendo que maior ênfase está
no cigarro industrial.
Henningfield (1988) descreve que na fabricação do cigarro há um cuidado
especial para controlar vários fatores tais como: manter o cigarro aceso durante
as tragadas, alteração do sabor do fumo, controle da quantidade de
substâncias (alcatrão e nicotina). Essas medidas são impostas pelos órgãos
governamentais. Acredita-se que assim seja possível controlar as substancias
adicionadas na fabricação dos cigarros, por exemplo:
Durante uma tragada, o vértice do cone que queima no centro do cigarro atinge
uma temperatura de mais de 1000 graus C. Essa minúscula fornalha resulta
em uma industria química em miniatura, que usa centenas dos materiais
disponíveis para produzir muitos outros.
Henningfield (1988) classificou a fumaça que sai do cigarro e é tragada
4
para os pulmões como a fumaça principal e a que sai na ponta do cigarro e vai
para o meio ambiente, como a fumaça secundária.
A literatura considera que na fumaça do tabaco há milhares de elementos, os
três mais freqüentemente citados são o alcatrão, o monóxido de carbono e a
nicotina.
Holbrook (1998) explica que o alcatrão é o conjunto de várias substâncias
presentes na fumaça do tabaco e é a fase particulada da fumaça. Por sua vez,
Henningfield (1988), diz que o alcatrão só está presente no tabaco
queimado,ou seja, na fumaça do tabaco.
O INCA especifica com mais informações, dizendo que só a extremidade acesa
do cigarro, por exemplo, cuja temperatura tem entre 835 a 884 graus
centígrados, sofre combustão completa e à medida que se afasta da zona
incandescente, o ar fica pobre em oxigênio e a combustão torna-se incompleta.
Para Henningfield (1988), o alcatrão é uma das maiores ameaças à saúde
contidas no cigarro, pois é o causador de vários tipos de câncer. Nele há
vários tipos substâncias cancerígenas como, arsênico, níquel, benzo[a]pireno.
Como o alcatrão só existe no tabaco queimado, o rapé (tabaco em pó para
cheirar) e o tabaco para mascar não liberam alcatrão.
Quanto à outras substâncias presente na fumaça do tabaco, é na verdade com
um gás, o Monóxido de Carbono (CO) o qual resulta da combustão da
matéria. Em um cigarro aceso, só na ponta acesa há oxigênio e, à medida
que se distância da ponta acesa, o suprimento de oxigênio diminui, como
acontece no interior do cigarro quando está sendo fumado. É nesse interior que
é incrementada a produção de Monóxido de carbono, ou seja, a restrição de
oxigênio incrementa a produção de carbono.
Holbrook (1998) refere que a composição do cigarro reúne quase cinco
mil elementos químicos. Esses elementos estão dispostos em fases. Uma
delas é particulada (alcatrão) e a outra é gasosa( composta por inúmeros
gases, entre os quais está o Monóxido de Carbono).
O cigarro industrial vem sofrendo contínuas modificações na tentativa de
Torna-lo menos nocivo. A colocação de filtro teve como intuito reter parte das
partículas de substâncias cancerígenas presentes na fumaça ao ser tragada,
porém, pesquisas demonstram que o filtro surtiu efeito contrário; ao invés de
amenizar os prejuízos á saúde como era esperado na verdade aumentou o
numero de patologias relacionada ao tabaco.
Rigatto (1997) diz que o filtro encurta a vida do fumante em três anos, e explica
que foi verificado nas pesquisas que a fumaça filtrada tem, como se esperava,
menos alcatrão mas, em contrapartida, seu teor de monóxido de carbono é de
26% maior. O autor explica o câncer é proveniente do alcatrão. E o infarto é
proveniente do Monóxido de Carbono, que é a primeira causa de morte
relacionada ao tabaco. Foram feitas pesquisa com pessoas que sofreram de
infarto , desta pesquisa foi descoberto excesso de Monóxido de Carbono no
organismo dos clientes.Conclui se então que não havia permeabilidade das
paredes do filtro. A partir daí, as indústrias propuseram o uso do filtro com
paredes porosas.
* O cigarro artesanal (cigarro de palha ou palheiro), ao contrário do que
frequentemente se pensa, é do tipo mais tóxico do que o cigarro industrial. As
possíveis razões para isso, são: O fumo picado que é usado para fazer o
palheiro, tem maior teor de nicotina e de alcatrão, quando comparado ao
industrializado. A palha usada para fazer o palheiro é menos porosa ao ar em
5
A Droga Nicotina
f)* O uso do cigarro continua, apesar do indivíduo saber que pode ter um
problema persistente ou recorrente, físico ou psicológico, que provavelmente é
causado pelo seu uso intenso.
miocárdio 25% das mortes, e nas doenças cérebro vasculares, entre elas o
derrame cerebral.
O fumo é responsável por 25% das mortes (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2001).
30% de todos os casos de câncer são causados pelo tabaco.
Dentre os casos de câncer de pulmão, pelo menos 85% são causados pelo
fumo.
Cânceres da cavidade oral, da faringe, da laringe e do esôfago têm estreita
relação com o tabagismo.
Mesmo cânceres mais distantes da via de entrada da fumaça do cigarro, como
câncer de bexiga, dos rins e do pâncreas, são mais comuns entre os fumantes
do que entre os não-fumantes.
No enfisema ocorre destruição da parede dos alvéolos e dos brônquios.
A exposição prolongada dos brônquios à fumaça do cigarro inibe a capacidade
do pulmão para captar oxigênio.
O tecido pulmonar perde a elasticidade e o ar não circula direito.
Ocorre destruição alveolar, porção das vias aéreas responsável pelas trocas
de oxigênio.
Na DPOC essas duas doenças estão sempre juntas, mas pode predominar
uma ou outra.
É fator característico no portador de DPOC a limitação progressiva e
irreversível da respiração, a qual leva os indivíduos às internações freqüentes,
causada por episódios agudos de falta de ar, além de infecções pulmonares.
A falta de ar restringe a capacidade do paciente para realizar a atividades da
vida cotidiana.
Pesquisas mostram que 70% a 90% dos casos de bronquite enfisema
pulmonar são causados pelo cigarro.
Conforme relata Doretto (2002), DPOC é uma doença pouco conhecida que
afeta sete milhões de brasileiros dos quais 90% são fumantes.
É a quinta causa de morte no país, matando cerca de 30 mil pessoas por ano.
Só em 2001 a DPOC foi responsável pela internação de 230 mil pessoas.
Estudos comprovam que 9% da população adulta acima de 40 anos, de
qualquer país, sofre de DPOC.
Cerca de 15% dos fumantes desenvolvem a doença, na maioria dos casos,
após os 50 anos, porque é necessário fumar durante décadas para que ela
apareça.
Uma doença quase que exclusiva dos fumantes é a tromboangeite
obliterante, pois 99% dos doentes que são acometidos deste mal são
fumantes.
A doença causa obstrução de vasos sanguíneos nas extremidades do corpo
(pés, pernas, coxas), levando à necrose os tecidos, o que requer a amputação
de tais membros.
Ressalta-se também que, por promover a obstrução dos vasos circulatórios, o
ato de fumar favorece o surgimento de varizes precoces.
O uso do tabaco também apresenta complicações ao organismo em razão do
incremento da produção de monóxido de carbono, o qual pode tornar o corpo
lentamente carente de oxigênio, e níveis baixos de oxigênio no organismo são
detectados pelo sistema cardíaco podendo o coração começar a trabalhar mal.
Nas doenças cardiovasculares, de 20% a 30% dos casos podem ser
conseqüência do tabaco.
Leite (2002) relata que um estudo feito por um médico do Instituto Dante
10
Fumante Passivo:
O fumante passivo é o indivíduo que não fuma, mas está exposto à fumaça de
cigarros de parentes, amigos ou colegas de trabalho. O cigarro é o maior
poluidor ambiental doméstico, segundo a Organização Mundial da Saúde.
Como as pessoas passam 80% de seu tempo em locais fechados no trabalho,
nas residências ou em locais de lazer há grande risco de exposição excessiva
a esta fumaça.Os efeitos nocivos de fumar ativamente são conhecidos há
muitas décadas. Atualmente se reconhece que os não fumantes têm muitas
doenças os que os fumantes costumam apresentar, justamente por estarem
expostos à fumaça do cigarro.
11
Causas de recaída:
forte desejo de nicotina; ganho de peso; pressões sociais,dificuldade em lidar
com sentimentos negativos.
Formas de ajuda:
METODOLOGIA
13
Coleta de dados.
Problemática:
PALESTRAS REALIZADAS:
Início 13:30 á 16:00
13:30 á 16:20
13/11/2 Quinta Discutimos sobre o que e ser
008 feira fumante passivo.
13:30 á 16:20
CONSTITUINTES DO CIGARRO
. O que há na fumaça do tabaco?
Um dos constituintes químicos do tabaco é a nicotina. Mas quando o tabaco,
cultivado com fertilizantes e pesticidas e depois é processado na forma de
cigarro e finalmente, é queimado dando origem á fumaça que libera muitos
outros constituintes altamente prejudiciais ao organismo. E quais serão estes
constituintes?
A seguir serão apresentados os mais importantes constituintes do tabaco nas
diversas formas de consumo, porém não esquecendo que maior ênfase está
no cigarro industrial.
Henningfield (1988) descreve que na fabricação do cigarro há um cuidado
especial para controlar vários fatores tais como: manter o cigarro aceso durante
as tragadas, alteração do sabor do fumo, controle da quantidade de
substâncias (alcatrão e nicotina). Essas medidas são impostas pelos órgãos
governamentais. Acredita-se que assim seja possível controlar as substancias
adicionadas na fabricação dos cigarros, por exemplo:
Durante uma tragada, o vértice do cone que queima no centro do cigarro atinge
uma temperatura de mais de 1000 graus C. Essa minúscula fornalha resulta
17
possíveis razões para isso, são: O fumo picado que é usado para fazer o
palheiro, tem maior teor de nicotina e de alcatrão, quando comparado ao
industrializado. A palha usada para fazer o palheiro é menos porosa ao ar em
decorrência há uma menor diluição da fumaça durante a tragada e, por último,
o fato do fumante do palheiro fumá-lo por inteiro, diferente do cigarro industrial
que não consegue fumá-lo por inteiro, pois entre as tragadas, nos momentos
em que o cigarro fica parado no cinzero, ele vai-se queimando sozinho. A
proporção chega a ser de seis palheiros para vinte cigarros industriais.
* O fumante de charuto e o de cachimbo não tragam a fumaça devido à
alcalinidade do fumo destes produtos a qual faz com que a nicotina seja
absorvida pela mucosa bucal. Por isso as pesquisas mostram que estes
produtos causam maiores danos á cavidade oral e lesam menos
segnificativamente outras partes do organismo.
* Cigarro industrial, devido ao meio ácido, a absorção só se dá no nível
alveolar, por isso o fumante deste necessita tragar a fumaça profundamente
para absorve-la.
No caso dos cigarros industrializados com baixos teores de nicotina e alcatrão,
o que ocorre é que, em busca de uma certa dose de nicotina da qual o fumante
Já está quimicamente dependente, a atitude deste é tragar a fumaça mais
profundamente e até mesmo fumar maior quantidade de cigarros desse tipo.
Outro fato se refere à complementação de aditivos químicos, potencialmente
nocivos à saúde, acrescentados a esses cigarros em busca da obtenção do
cheiro e do gosto de que são desprovidos em razão da baixa quantidade de
nicotina e de alcatrão.
Enfim, um mesmo produto do tabaco pode acarretar efeito tóxico de diferentes
intensidades conforme o uso que dele faz o fumante. Embora a nicotina tenha
ação nociva sobre o organismo, a maior parte dos danos físicos causados pelo
cigarro advém do monóxido de carbono e de constituintes do alcatrão, mesmo
assim é correto afirmar que a nicotina é o principal alcalóide do tabaco e
responsável por seus efeitos psicoativos.
Para uma melhor explanação sobre o que são os efeitos psicoativos e saber
mais sobre a nicotina, o próximo item deste capítulo é dedicado exclusivamente
a essa substância.
A Droga Nicotina
f)* O uso do cigarro continua, apesar do indivíduo saber que pode ter um
problema persistente ou recorrente, físico ou psicológico, que provavelmente é
causado pelo seu uso intenso.
Fumante Passivo:
O fumante passivo é o indivíduo que não fuma, mas está exposto à fumaça de
cigarros de parentes, amigos ou colegas de trabalho. O cigarro é o maior
poluidor ambiental doméstico, segundo a Organização Mundial da Saúde.
Como as pessoas passam 80% de seu tempo em locais fechados no trabalho,
nas residências ou em locais de lazer há grande risco de exposição excessiva
a esta fumaça.Os efeitos nocivos de fumar ativamente são conhecidos há
24
Causas de recaída:
forte desejo de nicotina; ganho de peso; pressões sociais,dificuldade em lidar
com sentimentos negativos.
Formas de ajuda:
Conclusão:
26
PALESTRAS REALIZADAS:
Início 13:30 á 16:00
13:30 á 16:20
13/11/2 Quinta Discutimos sobre o que e ser
008 feira fumante passivo.
13:30 á 16:20
Conclusão:
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, O. P. et al. Manual de psiquiatria. Rio de Janeiro: Koogan, 1996.
30