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FACULDADE INTEGRAL CANTAREIRA

CURSO ENGENHARIA AGRONÔMICA

DESMATAMENTO E QUEIMADAS

Fernando Pereira
Leandro Vagner
Thiago Luiz Caixeta
Tiago Mendes

SÃO PAULO
2008
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FACULDADE INTEGRAL CANTAREIRA

CURSO ENGENHARIA AGRONÔMICA

DESMATAMENTO E QUEIMADAS

Fernando Pereira
Leandro Vagner
Thiago Luiz Caixeta
Tiago Mendes

Trabalho apresentado a disciplina de ecologia, elaborado sob a


orientação d professor Mauricio

SÃO PAULO
2008
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Sumario

1 Introdução ...................................................................................................... 4
2. Queimadas e desmatamentos aceleram a degradação do meio ambiente... .4
3. Meio ambiente, ecologia, derrubada de matas e florestas, desmatamento da
Amazônia e Mata Atlântica, crime ecológico, desflorestamento da floresta
amazônica e queimadas .................................................................................5
4. Desmatamento e Poluição do ar .....................................................................8
5. Referências Bibliográficas ………………..………..…………………..…….....10
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INTRODUÇÃO

2. Queimadas e desmatamentos aceleram a degradação do


meio ambiente

Ano após ano, verificamos grandes queimadas provocadas por


acidentes, por prática de limpeza de pasto e desmatamentos para formação de
lavouras e pastos em nosso ecossistema denominado “Cerrado”. Observamos
perdas significativas de grande parte de exemplares da fauna (animais) e da
flora (vegetais), pertencentes a este subsistema.

O Brasil está entre os países do mundo de maior diversidade


biológica e ainda possui a flora mais rica do planeta. O homem, quando pratica
o ato de queimar a pastaria e as matas, não tem consciência que este sistema
levou anos para formar todo aquele trinômio harmonioso que conhecemos e
que todos os seres vivos precisam para viver: solo, água e luz. Para
apreciadores da natureza é um santuário ecológico que, uma vez preservado,
poderá ser utilizado como fonte de exploração turística, frente permanente de
estudos do poder medicinal de muitas ervas naturais renováveis etc.

A falta de um direcionamento técnico e de conscientização ecológica


na exploração dos nossos recursos florestais vem acarretando prejuízos
irreparáveis a flora mais rica do planeta, onde encontramos algumas das
principais formações vegetais encontradas no território brasileiro (Floresta
Pluvial Amazônica, Mata Pluvial da Encosta Atlântica, Mata Pluvial do Planalto
Atlântico, Cerrado, Caatinga, etc). Sua fauna é a primeira em números de
vertebrados terrestres, primatas e peixes de água doce. Espécies de grande
valor estão em vias de se extinguirem, assim como representantes da fauna
que dependem dessas espécies, estão também condenados a desaparecerem.
Observamos que o Código Florestal estabelece que toda propriedade rural
deve ter pelo menos 20% (50% na Mata Atlântica) de área coberta por
vegetação nativa, denominada Reserva Florestal Legal, sendo vedada a
alteração de sua destinação, nos casos de transmissão a qualquer título ou
desmatamento da área. Como a maioria das propriedades já não possui mais
florestas nativas para serem delimitadas como “Reserva Legal”, foi promulgada
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uma lei complementar de n o 8.171, de 18 de janeiro de 1991, obrigando esses


proprietários a reflorestarem uma área equivalente a 1/30 por ano, até
completar a área exigida de 20% da propriedade.

No Brasil, as autoridades constituídas, os órgãos oficiais ligados ao


meio ambiente e os brasileiros precisam saber como e quando estão usando
os recursos naturais renováveis para poderem preservar. Esta necessidade se
baseia no conceito de que muitos recursos naturais podem acabar, mesmo
quando são renováveis, caso não sejam utilizados de forma racional. A
preservação ambiental interessa a todos que mantêm suas atividades
empresarias baseadas na exploração dos recursos naturais, como também aos
que são empregados por estas empresas.

Além disto, permitiria que as gerações futuras viessem a ter a


oportunidade de conhecer as belezas que a natureza oferece.

3. Meio ambiente, ecologia, derrubada de matas e florestas,


desmatamento da Amazônia e Mata Atlântica, crime ecológico,
desflorestamento da floresta amazônica e queimadas

O desmatamento é um processo que ocorre no mundo todo,


resultado do crescimento das atividades produtivas e econômicas e
principalmente pelo aumento da densidade demográfica em escala mundial,
isso coloca em risco fundamentalmente regiões compostas por florestas. A
exploração que naturalmente propicia devastação através das atividades
humanas já disseminou em cerca de 300 anos mais de 50% de toda área de
vegetação natural em todo mundo. A atividade de extrativismo vegetal é
extremamente importante em vários países como o Brasil, com predomínio de
florestas tropicais, assim como a Indonésia e o Canadá com florestas
temperadas, e essa extração coloca em risco diversos tipos de vegetações
distribuídas no mundo.

Atualmente a destruição ocorre em “passos largos” podendo ser


medida, pois anualmente são devastadas cerca de 170.000 km2, os
causadores da crescente diminuição das áreas naturais do planeta são dentre
eles a produção agrícola e pastoril com a abertura de novas áreas de lavoura e
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pastagens, o crescimento urbano, a mineração e o extrativismo animal, vegetal


e mineral. Essa exploração é característica da Ásia, que por meio da extração
de madeira já destruiu 60% de toda floresta, no Brasil o número é pouco
menor, mas não menos preocupante, pois abrange cerca de 40% da área total
do território. As conseqüências da retirada da cobertura vegetal original são
principalmente perdas de biodiversidade, degradação do solo e o aumento da
incidência de processo de desertificação, erosões, mudanças climáticas e na
hidrografia.

O desmatamento, também chamado de desflorestamento, nas


florestas brasileiras começou no instante da chegada dos portugueses ao
nosso país, no ano de 1500. Interessados no lucro com a venda do pau-brasil
na Europa, os portugueses iniciaram a exploração da Mata Atlântica. As
caravelas portuguesas partiam do litoral brasileiro carregadas de toras de pau-
brasil para serem vendidas no mercado europeu. Enquanto a madeira era
utilizada para a confecção de móveis e instrumentos musicais, a seiva
avermelhada do pau-brasil era usada para tingir tecidos. Desde então, o
desmatamento em nosso país foi uma constante. Depois da Mata Atlântica, foi
a vez da Floresta Amazônica sofrer as conseqüências da derrubada ilegal de
árvores. Em busca de madeiras de lei como o mogno, por exemplo, empresas
madereiras instalaram-se na região amazônica para fazer a exploração ilegal.
Um relatório divulgado pela WWF ( ONG dedicada ao meio ambiente ) no ano
de 2000, apontou que o desmatamento na Amazônia já atinge 13% da
cobertura original. O caso da Mata Atlântica é ainda mais trágico, pois apenas
9% da mata sobrevive a cobertura original de 1500. Embora os casos da
Floresta amazônica e da Mata Atlântica sejam os mais problemáticos, o
desmatamento ocorre nos quatro cantos do país. Além da derrubada predatória
para fins econômicos, outras formas de atuação do ser humano tem provocado
o desmatamento. A derrubada de matas tem ocorrido também nas chamada
frentes agrícolas. Para aumentar a quantidade de áreas para a agricultura,
muitos fazendeiros derrubam quilômetros de árvores para o plantio. O
crescimento das cidades também tem provocado a diminuição das áreas
verdes. O crescimento populacional e o desenvolvimento das indústrias
demandam áreas amplas nas cidades e arredores. Áreas enormes de matas
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são derrubadas para a construção de condomínios residenciais e pólos


industriais. Rodovias também seguem neste sentido. Cruzando os quatro
cantos do país, estes projetos rodoviários provocam a derrubada de grandes
faixas de florestas. Outro problema sério, que provoca a destruição do verde,
são as queimadas e incêndios florestais. Muitos deles ocorrem por motivos
econômicos. Proibidos de queimar matas protegidas por lei, muitos fazendeiros
provocam estes incêndios para ampliar as áreas para a criação de gado ou
para o cultivo. Também ocorrem incêndios por pura irresponsabilidade de
motoristas. Bombeiros afirmam que muitos incêndios tem como causa inicial as
pontas de cigarros jogadas nas beiradas das rodovias. Este problema não é
exclusivo do nosso país. No mundo inteiro o desmatamento ocorreu e ainda
está ocorrendo. Nos países em desenvolvimento, principalmente asiáticos
como a China, quase toda a cobertura vegetal foi explorada. Estados Unidos e
Rússia também destruíram suas florestas com o passar do tempo. Embora
todos estes problemas ambientais estejam ainda ocorrendo, verifica-se uma
diminuição significativa em comparação ao passado. A consciência ambiental
das pessoas está alertando para a necessidade de uma preservação
ambiental. Governos de diversos países e ONGs de meio ambiente tem atuado
no sentido de criar legislações mais rígidas e uma fiscalização mais atuante
para combater o crime ecológico. As matas e florestas são de extrema
importância para o equilíbrio ecológico do planeta Terra e para o bom
funcionamento climático.

A prática de realizar queimada promove uma série de problemas


de ordem ambiental, tal fato tem ocorrido em diferentes pontos do planeta, os
países subdesenvolvidos são os que mais utilizam esse tipo de recurso.
As queimadas são mais freqüentes em áreas rurais que praticam
técnicas rudimentares de preparo da terra, quando existe uma área na qual se
pretende cultivar, o pequeno produtor queima a vegetação para limpar o local e
preparar o solo, esse recurso não requer investimentos financeiros.
Do ponto de vista agrícola, o ato de queimar áreas para o
desenvolvimento da agricultura é uma ação totalmente negativa, uma vez que
o solo perde nutrientes, além de exterminar todos os microrganismos presentes
no mesmo que garante a fertilidade, dessa forma, a fina camada da superfície
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fica empobrecida e ao decorrer de consecutivos plantios a situação se agrava


gradativamente resultando na infertilidade.

Outra questão que deriva das queimadas é o aquecimento global,


pois a prática é a segunda causa do processo, ficando atrás somente da
emissão de gases provenientes de veículos automotores movidos a
combustíveis fósseis. Isso acontece porque as queimadas produzem dióxido de
carbono que atinge a atmosfera agravando o efeito estufa e automaticamente o
aquecimento global. As queimadas praticadas para retirar a cobertura vegetal
original para o desenvolvimento agrícola e pecuária provocam uma grande
perda de seres vivos da fauna e da flora, promovendo um profundo
desequilíbrio ambiental, às vezes em níveis sem precedentes.

No caso específico do Brasil, as queimadas tem sido responsáveis


pela diminuição de importantes domínios brasileiros, principalmente a floresta
Amazônica e o Cerrado, duas áreas intensamente exploradas pela
agropecuária, o segundo é o mais agredido, pois segundo estimativas restam
menos de 20% da vegetação original, pois o restante já foi ocupado por
lavouras e pastagens e o primeiro nos últimos anos tem atraído muitos
produtores, isso certamente causará grandes impactos em uma das áreas mais
importantes do mundo e que deve ser conservada para as próximas gerações.

4. Desmatamento e Poluição do ar

O mundo atual enfrenta uma série problemas de caráter ambiental, os


principais são o desmatamento de florestas naturais e a poluição do ar, o
processo provoca a emissão de CO2 (dióxido de carbono) na atmosfera. O
desmatamento de florestas consiste na retirada da cobertura vegetal existente,
que pode ocorrer por meio do corte de árvores ou mesmo por queimadas, essa
prática coloca em risco importantes ecossistemas, como as florestas
equatoriais e tropicais em partes distintas do planeta, sobretudo na Amazônia,
Congo e sudeste asiático, além de comprometer a existência de coberturas
vegetais mais restritas, como as florestas boreais (taiga e coníferas).
Nos últimos trinta anos todas as florestas citadas sofreram uma
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exploração muito intensa, isso para satisfazer os interesses econômicos das


sociedades capitalistas e dos seus altos índices de consumo.
A queimada não é o único fator de emissão de CO2, outro agente
poluidor é a queima de combustíveis fósseis (carvão mineral e petróleo), o
processo de combustão ocorrido nos veículos automotores gera esse gás, que
também é emitido pelas termoelétricas e indústrias siderúrgicas. A classe
científica considera a emissão de CO2 o principal agente causador do
fenômeno do efeito estufa e aquecimento global, pois esse gás se fixa na
atmosfera impedindo que ocorra a irradiação dos raios solares.

Vale lembrar:

O desmatamento numa determinada região pode provocar o


processo de desertificação (formação de desertos e regiões áridas). Este
processo vem ocorrendo no sertão nordestino e no cerrado de Tocantins nas
últimas décadas.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Marcelo Debortolito Leandro é Engenheiro Agrônomo/Gestor Ambiental/Divisão


de Liberação de Áreas Oeste (DLAR.T)

http://www.alunosonline.com.br/geografia/queimadas/
http://www.brasilescola.com/geografia/desmatamento-poluicao-ar.htm
http://www.brasilescola.com/geografia/o-desmatamento.htm
http://www.suapesquisa.com/desmatamento/

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