CRÔNICA
O Crime Perfeito Um bom bocado de boa música
OS CARECAS
Já novamente em casa, Henri vai até seu escritório e,
de dentro de um fundo falso de uma gaveta, puxa um Por Jefferson Silveira
caderno cheio de anotações e risca o nome de Marcel Revel
e também o de Juliette. Enquanto bebe um gole do seu vinho,
se lembra da cara de horror da moça enquanto ele a
esfaqueava no bosque. Ri sozinho e pensa sobre todas as
suas outras vítimas mortas e presas e diz para si mesmo:
“Ainda bem que a lógica vale mais do que a verdade.”