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MEMORIAL DESCRITIVO – ELEVADO T63

1.0 - Introdução
O presente memorial tem a finalidade de indicar as principais características estruturais, especificações de
materiais e especificações construtivas da obra de arte componente do viaduto em três níveis a ser
executada no cruzamento entre as Avenidas T63 e José Mascarenhas (Avenida 85) no município de Goiânia
– GO, ponto conhecido como Praça do Chafariz. Trata-se do projeto de um viaduto de concreto armado e
protendido com 160,133 metros de comprimento e 14,4 metros de largura.

2.0 - Memorial Descritivo


A solução geométrica constante deste Projeto compreende uma interseção em três níveis, permitindo
passagem livre da Avenida José Mascarenhas ( Avenida 85 ) a Praça do Chafariz, sem interferência de
tráfego com a Avenida T63 passando sobre a praça.
A superestrutura do viaduto é projetada em ARCO e é constituída por cinco vãos de aproximadamente trinta
metros com duas lajes de transição de aproximadamente cinco metros. Os vãos são constituídos por
estrutura independente simplesmente apoiada. A estrutura é formada pelo conjunto de 24 vigas pré-
moldadas protendidas em forma de T em cada vão, perfazendo um total de 120 vigas travadas
transversalmente por uma laje de concreto armado de 12 cm de espessura sobreposta sobre as vigas. A
capa asfáltica terá uma inclinação do meio para as bordas de 2%.
A mesoestrutura é constituída por doze apoios concebidos em pilares de concreto armado circulares de 110
cm de diâmetro e comprimento variável com vigas transversinas de 140 cm de largura e altura variável
apoiada nos pilares e em balanço no topo para apoio da superestrutura.
A superestrutura é composta por tabuleiro em forma de grelha montada sobre as vigas transversinas,
contando com aparelhos de apoio do tipo neoprene de 150 mm fretado nos pontos de contato entre o
tabuleiro e a transversina para eliminação de esforços indesejáveis na estrutura com vãos bi-apoiados da
superestrutura.
As fundações adotadas são tubulões encamisados podendo ter a necessidade da utilização de ar
comprimido , com diâmetro do fuste de 170 cm e profundidade de 11,20 metros com tensão admissível do
solo de 5,0 kgf/cm2. A maior dimensão da base terá 4,0 m de diâmetro.

3.0 - Dados Gerais


As principais características da obra de arte especial projetada são:
• Largura do tabuleiro: 14,4 m
• Fundação em tubulões de concreto armado de 25 Mpa, com 1,7 metros de diametro do fuste e 4,0 m de
base e 11,2 metros de profundidade;
• Mesoestrutura em concreto armado de 25 Mpa, composta por 12 pilares de de 1,1 m de diâmetro e
altura variável para apoio da superestrutura;
• Superestrutura formada por 5 vãos, com tabuleiro formado por vigas pré-moldadas protendidas em forma
de T, de 30,00 metros de comprimento, 0,60 metro de largura da mesa e 1,036 metro de altura, bi-
apoiadas sobre as vigas trnasversinas, funcionando estruturalmente como grelha, estando ligadas por
uma laje de concreto armado de 12 centímetros de espessura disposta sobre todo o tabuleiro para que
seja evitado o aparecimento de trincas longitudinais nas linhas de contato das vigas.
• Guarda-Rodas do tipo barreira “New Jersey” simples dispostos ao longo das duas extremidades das
pontes e em toda a sua extensão, executados em concreto armado de 25 Mpa; Sobre o guarda-rodas
será fixado guarda-corpo de aço (seguir o desenho do projeto de urbanismo).
• A obra foi projetada para classe 45, utilizando-se um veículo tipo 45 tf conforme prescrição da NBR;
• As armaduras serão todas emendadas por trespasse;
• A altura livre mínima da face inferior da viga no vão central até o pavimento da Avenida José
Mascarenhas é de 6,90 metros.

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4.0 – Sistema Estrutural
• Superestrutura sistema isostático de grelha formada por tabuleiro composto por 120 vigas pré-moldadas
longitudinais com seção transversal em forma de “T”, bi-apoiadas com 30 m de comprimento
• Mesoestrutura: Apoios em pilares de concreto armado encamisados coroados com vigas transversinas e
encabeçamentos extremos para receber o aterro. Aparelho de apoio em neoprene fretado;
• Infraestrutura: Tubulões de concreto armado encamisado com base alargada.
5.0 – Especificações dos Materiais
• Concreto: Fck 25 Mpa (250 kgf/cm2) para infra, mesoestrutura e superestrutura;
• Aço CA 50-A.
5.1.1 Diretrizes Básicas e Critérios Utilizados
Observar o prescrito n IS-214 das Diretrizes Básicas e no Manual de Projeto de Obras de Arte Especiais do
DNER, edição 1996 e as Normas da ABNT.
5.1.2 ESPECIFICAÇÕES
São as seguintes as Especificações a serem empregadas nas obras:
a) Terraplenagem

DNER-ES 278/97 - Serviços preliminares


DNER-ES 279/97 - Caminhos de serviço
DNER-ES 280/97 - Cortes
DNER-ES 281/97 - Empréstimos
DNER-ES 282/97 - Aterros

b) Drenagem

DNER-ES 283/97 - Dissipadores de energia


DNER-ES 284/97 - Bueiros tubulares de concreto (galerias)
DNER-ES 290/97 - Meios-fios e guias
DNER-ES 291/97 - Entradas e descidas d’água
DNER-ES 292/97 - Drenos subterrâneos
DNER-ES 293/97 – Dispositivos de Drenagem Pluvial Urbana
DNER-ES 294/97 - Dreno sub-superficial
DNER-ES 295/97 – Dreno sub-horizontal
DNER-ES 296/97 - Demolição de dispositivos de concreto
DNER-ES 297/97 - Limpeza e desobstrução de dispositivos de drenagem

c) Pavimentação

DNER-ES 299/97 - Regularização do subleito


DNER-ES 301/97 - Sub-base estabilizada granulometricamente
DNER-ES 302/97 - Base estabilizada granulometricamente
DNER-ES 306/97 – Imprimação
DNER-ES 308/97 – Tratamento Superficial Simples
DNER-ES 309/97 – Tratamento Superficial Duplo

e) Sinalização e Obras Complementares


DNER-ES 339/97 - Sinalização horizontal
DNER-ES 340/97 - Sinalização Vertical
DNER-ES 341/97 - Proteção vegetal

f) Obra de Arte Especial

DNER-ES 329-97 - OAE - Serviços Preliminares


DNER-ES 330-97 - OAE - Concretos e Argamassas
DNER-ES 331-97 - OAE - Armaduras para concreto armado
DNER-ES 333-97 - OAE - Formas

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DNER-ES 334-97 - OAE - Fundações
DNER-ES 335-97 - OAE - Estruturas em concreto armado

ESPECIFICAÇÕES COMPLEMENTARES

1.0 - CONCRETO ARMADO


1.1- TRAÇO:

A resistência estabelecida para o concreto armado a ser utilizado nas obras será de 25,0 Mpa. A dosagem
sugerida com materiais de Goiânia para estabelecer este traço é:

• 1 saco de cimento
• 3,75 kgf de microssílica
• 85 litros de areia natural
• 115 litros de brita 1
• 100 ml de plastificante

1.1.1 - CIMENTO

O cimento utilizado neste traço é o cimento portland comum CP 320.


A NBR – 5732 fixa as condições exigíveis no recebimento do cimento portland comum.
A NBR - 7215 fixa o modo pelo qual deve ser executado o ensaio normal de cimento portland.
O cimento deve ser de qualidade conveniente aos trabalhos a que se destina de acordo com sua composição
química e características mecânicas.
É vedada a mistura de cimentos. O emprego do cimento aluminoso e de outros cimentos eventualmente não
especificados deve ser objeto de justificativas especiais.

1.1.2 - MICROSSÍLICA

A microssílica deve ser dosada experimentalmente de acordo com as propriedades desejadas do concreto ou
argamassa, devendo ser proporcionada entre 7 e 15 % do peso do cimento. Para seu melhor desempenho,
normalmente é necessário que se adicione um aditivo redutor de água (como plastificante ou
superplastificantes) nas proporções indicadas pelos fabricantes, ou determinadas nos ensaios de aditivos.
A microssílica bem como os aditivos devem ser dosados em massa. O controle deve ser rigoroso sobre todas
os materiais aos quais a microssílica é agregada.

1.1.3 - AGREGADOS

A NBR - 7211 fixa as características exigíveis na recepção e produção dos agregados miúdos e graúdos, de
origem natural, já encontrados fragmentados ou resultantes do britamento de rochas e destinados à
produção de concretos. Além das condições gerais, condições granulométricas, propriedades físicas,
propriedades químicas ou mineralógicas, propriedades mecânicas dos agregado, esta norma ainda define
que a inspeção e amostragem devem ser feitas de acordo com a NBR 7216. Para aceitação de um ou mais
lotes de agregados deve ser acertado explicitamente entre o consumidor e o produtor a realização da coleta
e ensaio das amostras respectivas por laboratório idôneo ou no laboratório de uma das partes, quando
houver consentimento mútuo. Um lote somente deve ser aceito quando cumprir todas as prescrições desta
norma e as prescrições especiais pactuadas.
Os agregados devem ser de natureza e preparação tais que permitam obter, por sua inalterabilidade e sua
regularidade, a constância de qualidade e a durabilidade dos concretos. Podem ser constituídos de areia e
de pedregulho naturais, rochas britadas, material granular leve e outros produtos cujo emprego seja
consagrado pelo uso. Deve ser evitado empregar agregados sujeitos a alterações físicas ou químicas, ou
ainda que possam reagir com os cimentos nas condições em que são utilizados. Quanto ao seu emprego, os
agregados devem ser limpos e isentos de qualquer matéria estranha.

1.1.4 - ÁGUA

Como água de amassamento, só devem ser empregadas águas reconhecidas e aceitáveis, considerando as
utilizações que tiveram anteriormente. Não havendo antecedente, as águas devem ser analisadas para
determinação do pH, do teor de ácido carbônico, de sulfatos, de cloretos e de outros sais ou impurezas. A

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água deve ser limpa, praticamente isenta de matérias orgânicas e de produtos químicos capazes de
prejudicar a durabilidade da obra.
A água de mistura não deve conter matérias orgânicas, matérias em suspensão além de 2 gramas por litro,
impurezas em quantidade superior a 30 gramas por litro e não conter resíduos industriais.

1.1.5 - ADITIVOS

O emprego de aditivos é admitido mediante precauções apropriadas e na medida em que se pode justificar
por ensaios que o produto acrescentado nas condições previstas provoca o efeito desejado, sem perturbar
de maneira sensível as demais qualidades exigidas para o concreto, nem tampouco apresentar algum perigo
para as armaduras. Quando é previsto o emprego simultâneo de vários aditivos, deve-se estar seguro de sua
compatibilidade. Os aditivos se apresentam sob forma de pós ou de líquidos que se acrescentam à massa no
inicio da mistura. A fim de garantir uma repartição uniforme, eles devem ser previamente diluídos na água de
amassamento, sendo essa solução homogeneizada antes de ser vertida dentro da betoneira.

1.2 - AÇO:

A NBR – 7480 fixa as condições exigíveis na encomenda, fabricação e fornecimento de barras e fios de aço
destinados a armaduras para concreto armado.
A NBR – 6118 fixa as condições exigíveis para a elaboração de projeto e execução de obras de concreto
armado.
A especificação NBR 7480 e o método de ensaio NBR – 6152 fixa as condições exigíveis para realização do
ensaio de tração do aço. Este ensaio consiste em submeter um corpo de prova a esforço de tração
geralmente até a ruptura, e determinar algumas propriedades mecânicas do mesmo tais como:

• Limite de escoamento
• Limite de resistência
• Alongamento percentual

De acordo com a NBR – 7480 a aceitação de um lote deve atender:


As barras e os fios destinados à armadura para concreto armado devem ser isentos de defeitos prejudiciais.
Uma oxidação do produto pode ser admitida, quando for uniforme, leve e superficial.
A massa real das barras deve ser igual à sua massa nominal, com tolerância de 6% para diâmetro nominal
igual ou superior a 10,0 e de 10% para diâmetro nominal inferior a 10,0. Para fios esta tolerância é de 6%.
Os aços devem ser protegidos enquanto estocados, contra a chuva, a umidade do solo e a eventual
agressividade da atmosfera ambiente. Os aços devem ser cuidadosamente separados e classificados no
canteiro de obras, de acordo com seus tipos, suas características e os lotes de onde se originam. Os aços
devem ser limpos, isentos de impurezas tais como graxa, óleo, pintura, terra ou qualquer outra substância
nociva a sua boa conservação, ou a sua aderência. O dobramento da armadura deve ser realizado
mecanicamente por meio de pinos ou de qualquer outro processo que permita obter os raios de curvatura
previstos no projeto, sem concentrações locais de tensões. O modo de dobramento deve ser função da
natureza dos aços e de seu diâmetro, sendo determinado, se for o caso, através de ensaios prévios. O
dobramento a quente não é permitido para os aços encruados ou tratados termicamente. Admite-se
excepcionalmente o dobramento a quente apenas para aços naturais de diâmetros superiores a 25mm,
desde que os canteiros disponham de aparelhos de controle para evitar o superaquecimento. As armaduras
devem ser dispostas exatamente nos locais previstos no projeto, e fixadas por amarrações, soldas ou
suportes judiciosamente dispostos, de solidez conveniente e em número suficientemente para impedir que
essas armaduras se desloquem durante a operação de concretagem. Os suportes devem assegurar de
maneira eficaz a manutenção das armaduras nas posições indicadas pelo desenho de detalhe. Devem
também resistir a todas as ações a que são submetidas no curso da execução, sem dar margem à fissuração
ou infiltração, após o endurecimento do concreto. A quantidade e a distribuição dos suportes dependem da
orientação da forma, vertical ou horizontal, da resistência própria desses suportes, da rigidez das armaduras
e da maneira como é executada a concretagem. Os suportes metálicos devem ser protegidos por um
revestimento adequado que impeça o surgimento de ferrugem na superfície.

1.3 - CONFECÇÃO DO CONCRETO:

Em uma betoneira a introdução dos agregados deve ser feita em ordem de:

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• Uma parte de agregados graúdos e uma parte de água depois de fazer rodar para lavá-la da mistura
anterior;
• O cimento, o restante de água, a areia. Fazer girar a betoneira;
• O restante dos agregados graúdos na ordem crescente de diâmetro;

O tempo de mistura para uma betoneira de eixo inclinado deve ser de 2 minutos ou 40 voltas. A duração
exagerada da mistura é inconveniente ao concreto porque pode provocar a saída dos agregados graúdos.

Sempre que se fizer dosagem experimental deverão ser obedecidas as seguintes condições:

• Quando o aglomerado for usado a granel, deverá ser medido em peso com tolerância de 3%; no caso de
cimento ensacado, pode ser considerado o peso nominal do saco, atendidas as exigências das
Especificações Brasileiras.
• Os agregados miúdo e graúdo deverão ser medidos em peso ou volume com tolerância de 3%, devendo
sempre levar em conta a influência da umidade.
• A água poderá ser medida em peso ou volume com tolerância de 3%
• O aditivo poderá ser medido em volume ou peso com tolerância de 5%

1.4 - TRANSPORTE:

Depois de misturado o concreto é colocado sobre um local ou dentro de um carrinho transportador. Na hora
do lançamento os agregados maiores têm tendência a rolar para a borda. Para evitar este inconveniente
devemos empregar concretos onde os agregados graúdos ficam mergulhados na argamassa. Durante o
transporte no carrinho o concreto é sacudido e submetido a vibrações diversas. Devido a isto as pedras
maiores descem enquanto a argamassa sobe. A isto, chama-se segregação pelo transporte. Em um concreto
bem estudado esta segregação não se produz. Para isto é necessário:

• Não colocar muita água na mistura;


• Fazer uma mistura compacta e bem rodeada de cimento;
• Evitar uma mistura muito seca e quebradiça;

O concreto deverá ser transportado do local do amassamento para o lançamento num tempo máximo de uma
hora, se for utilizada agitação mecânica, este prazo será contado a partir do fim da agitação. O sistema de
transporte deverá sempre que possível permitir o lançamento direto nas fôrmas, evitando depósito
intermediário. Caso este seja necessário, no manuseio do concreto deverão ser tomadas precauções para
evitar a segregação.

1.5 - LANÇAMENTO:

O concreto deverá ser lançado logo após o amassamento, não sendo permitido entre o fim deste e o início do
lançamento, um intervalo superior a uma hora. Com o uso de retardadores de pega, o prazo poderá ser
aumentado, de acordo com as características do aditivo. Em nenhuma hipótese se fará o lançamento após o
início da pega. O concreto deverá ser lançado o mais próximo possível de sua posição final, evitando
incrustação de argamassa nas paredes das fôrmas e nas armaduras. Deverão ser tomadas precauções para
manter a homogeneidade do concreto. A altura de queda livre não pode ultrapassar 2,0 m. Para peças
estreitas e altas, o concreto deverá ser lançado por janelas abertas na parte lateral ou por meio de funis ou
trombas.

1.6 – TRABALHABILIDADE:

O concreto fresco possui propriedades extrínsecas como ângulo de atrito interno e coesão. Para moldar o
concreto temos que vencer estes parâmetros.
Existem alguns métodos para medir a trabalhabilidade do concreto, um deles é chamada de cone de Abrams
que consiste em fazer um tronco de cone com o concreto fresco e medir o abatimento depois da desforma. O
número de centímetros do abatimento mede a plasticidade da mistura. Este ensaio é simples e permite
verificar a regularidade da quantidade de água adicionada ao concreto, bem como a quantidade de agregado
miúdo ou areia adicionada.

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1.7 – ADENSAMENTO:

Durante e imediatamente após o lançamento, o concreto deverá ser vibrado ou socado contínua e
energicamente, com equipamento adequado à trabalhabilidade do concreto.O adensamento deve ser
cuidadoso, para que o concreto preencha todos os recantos da fôrma.
Para vencer o atrito entre as partículas do concreto, utiliza-se o método da vibração. O efeito do vibrador é
equivalente a uma diminuição das forças de contato, que são gravitacionais. A vibração produz uma força de
separação das superfícies de contato. Para permitir o movimento das partículas do concreto sem atrito, a
energia vibratória deve ser tal que a força de separação deve ser maior que a força de atrito interno entre as
partículas do concreto. A multiplicidade das superfícies de contato entre os agregados desenvolve esforços
de atrito dos quais a resultante é um coeficiente global de atrito interno. Os vibradores empregados para o
concreto são baseados em diferentes princípios, sendo o mais comum deles os vibradores de força
centrífuga, cujo princípio é uma peça circular munida de uma excentricidade, produzindo uma força dirigida
sucessiva e alternadamente em todas as direções do plano da peça circular. As características principais de
um vibrador são: sua freqüência, ou seja, número de vibrações por minuto, e sua potência, energia vibratória
fornecida por unidade de tempo expressa em kilowatts. A vibração aplicada diretamente nas fôrmas dá um
rendimento inferior à vibração interna, mas a interna exige um cuidado maior para assegurar um
adensamento uniforme. A agulha tem que ser retirada e introduzida lentamente para não provocar vazios no
concreto. A freqüência de vibração varia conforme o tipo de vibrador (entre 1.500 e 20.000) e tem uma
importância preponderante na vibração. É necessário escolher a freqüência de vibração de acordo com as
dimensões dos grãos que queremos fazer vibrar, isto é, em função da granulometria dos agregados do
concreto. O raio de ação de um vibrador é a distância dentro da qual ele consegue produzir o estado líquido
necessário para o adensamento. O raio de ação aumenta com a potência do vibrador. Um vibrador com uma
potência 4 vezes maior dá um raio de ação que é o dobro para a mesma freqüência. Um risco da vibração é
a segregação, isto acontece quando o concreto é muito úmido e a água esta dosada em excesso.

1.8 – JUNTAS DE CONCRETAGEM:

Quando o lançamento do concreto for interrompido e, assim formar-se uma junta de concretagem, deverão
ser tomadas precauções necessárias para garantir, ao reiniciar-se o lançamento, a suficiente ligação do
concreto já endurecido com o do novo trecho. Antes de reiniciar-se o lançamento, deverá ser removida a nata
e feita à limpeza da superfície da junta Deverão ser tomadas precauções necessárias para garantir, a
resistência aos esforços que podem agir na superfície da junta, as quais poderão consistir em se deixarem
barras cravadas no concreto mais velho. As juntas deverão ser localizadas onde forem menores os esforços
de cisalhamento, preferencialmente em posição normal aos de compressão, salvo se demonstrado que a
junta não diminuirá a resistência da peça. O concreto deverá ser perfeitamente adensado até a superfície da
junta.

1.9 – CURA:

O concreto é sensível ao calor, porque o calor acelera o tempo da pega, o endurecimento e evapora a água.
Esta evaporação produz uma retração acelerada aumentando o perigo de fissuramento e diminuindo a
resistência. Portanto cumpre proteger o concreto durante seu transporte, e lança-lo o mais rápido possível.
Deve-se cobrir ou molhar o concreto o maior tempo possível, no mínimo durante 5 dias. Um processo
moderno consiste em tornar impermeável a superfície do concreto fresco com um produto especial formando
uma película impermeável à evaporação. Esta película desaparece lentamente ao fim de 28 dias.
Enquanto não atingir endurecimento satisfatório, o concreto deverá ser protegido contra agentes prejudiciais,
tais como mudanças bruscas de temperatura, secagem, chuva forte, água torrencial, agente químico bem
como contra choques e vibrações de intensidade tal que possa produzir fissuração na massa do concreto ou
prejudicar a sua aderência à armadura.

1.10 – ENSAIOS DE CONCRETO:

Em principio os ensaios de medida de resistências do concreto devem ser efetuados segundo os métodos
preconizados pelas normas para os canteiros. As resistências mecânicas a serem garantidas para o concreto
são as resistências características à compressão e a tração, determinadas aos 28 dias de idade, ou seja,
20,0 Mpa.
Os ensaios de estudo devem ser realizados com os constituintes disponíveis para a execução da obra, com a
finalidade de determinar a composição do traço do concreto, levando em conta as características requeridas
e as condições de sua aplicação.

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Devem ser realizados ensaios de controle na saída da betoneira, de modo a verificar que a qualidade do
concreto permite atingir as resistências previstas.
Durante a execução, e para controlar a qualidade do concreto aplicado, devem ser executados ensaios na
obra ou em corpos de prova de concreto colhido no local, a fim de estimar as resistências a um dado
momento e de avaliar a possibilidade de liberar as operações, desforma e colocação de cargas, etc. Esses
corpos de prova devem ser confeccionados e conservados em condições tão próximas quanto possível
daquelas da obra, podendo-se em caso de dúvida, recorrer à extração com equipamento rotativo de
amostras do concreto já incorporado à estrutura, ou a qualquer outro método de investigação.
Se a resistência característica deduzida dos ensaios de controle é inferior à resistência característica
considerada no projeto, deve-se proceder, dentro de um prazo razoável, a ensaios não destrutivos ou à
extração de corpos de prova que não afetem de maneira sensível a capacidade resistente das peças
duvidosas. Caso estas pesquisas forneçam resultados corrigidos, compatíveis com as resistências de
projeto, a obra é considerada em condições. Se por outro lado essas pesquisas indicam, tal como os ensaios
de controle anteriormente realizados, uma resistência inferior às previsões, deve ser consultado o engenheiro
projetista, a quem cabe indicar as providências a tomar.
.
2.0 - FÔRMAS

Quanto à qualidade as formas devem ser concebidas de maneira a atender ás principais funções a que se
destinam, quais sejam:

• 1 – Dar ao concreto a forma geométrica prevista no projeto


• 2 – Permitir a obtenção da textura superficial desejada
• 3 – Assegurar a estabilidade do concreto até que este adquira resistência suficiente, tornando-se auto-
estável.
• 4 - Proteger o concreto contra choques mecânicos
• 5 - Limitar as perdas de água do concreto fresco
• 6 – Assegura-lhe uma proteção térmica.

As fôrmas devem respeitar as contra-flechas indicadas pelo projeto, a fim de assegurar a forma correta
definitiva da obra, considerando as deformações instantâneas ou diferidas de diversas causas que afetam
particularmente as estruturas em concreto armado.
Imediatamente antes da concretagem as fôrmas devem ser cuidadosamente limpas, de modo a livra-las de
poeira e impurezas de toda espécie. Antes do lançamento do concreto é preciso tratar as superfícies das
fôrmas com produto de desmoldagem. Os produtos empregados não devem deixar vestígios nos painéis de
concreto, nem escorrer sobre as superfícies das fôrmas. Devem, além disso, permitir retomadas posteriores
de concretagem, bem como a aplicação de revestimentos diversos, quando for o caso

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MEMORIAL DESCRITIVO – PASSAGEM DE NÍVEL
INFERIOR AV85
PROJETO DE OBRAS-DE-ARTE ESPECIAIS (DNER-IS-214)
Introdução
O presente memorial tem a finalidade de indicar as principais características estruturais, especificações de
materiais e especificações construtivas da obra de arte componente do viaduto em três níveis a ser
executada no cruzamento entre as Avenidas João Mascarenhas/S-1 (Avenida 85) e T-63 no município de
Goiânia – GO, ponto conhecido como Praça do Chafariz. Trata-se do projeto de duas pontes de concreto
armado com 13,00 metros de comprimento e 24,00 metros de largura cada.
Memorial Descritivo
A solução geométrica constante deste Projeto compreende uma interseção em três níveis, permitindo
passagem livre da Avenida João Mascarenhas na Praça do Chafariz, sem interferência de tráfego.
A superestrutura das duas pontes projetadas é constituída vão único sem balanços extremos. O vão é
constituído por estrutura independente, com funcionamento estrutural do tipo grelha bi-apoiada. A grelha é
formada pelo conjunto de 30 vigas pré-moldadas longitudinais em cada ponte, travadas transversalmente por
2 cabos de protensão dispostos em nervura transversal existentes no corpo das vigas.
A mesoestrutura é constituída por dois apoios extremos concebidos em forma de cortinas de contenção em
concreto armado modulado em placas e pilares pré-moldados com vigas de fechamento no topo para apoio
da superestrutura.
A superestrutura composta por tabuleiro em forma de grelha é montada sobre as vigas de fechamento
dispostas sobre as cortinas, contando com aparelhos de apoio do tipo neoprene fretado nos pontos de
contato entre o tabuleiro e a mesoestrutura para eliminação de esforços indesejáveis na estrutura bi-apoiada
da superestrutura.
As fundações adotadas sobre as cortinas de fechamento são do tipo tubulões de concreto armado. São
dispostas ao longo de toda a extensão, situadas pontualmente sobre cada pilar de estruturação das cortinas,
possuindo comprimento variável de 1,60 a 6,00 metros.
Dados Gerais
As principais características da obra de arte especial projetada são:
Largura do tabuleiro: 24,00m (para cada uma das duas pontes);
Fundação em tubulões de concreto armado de 25 Mpa, com comprimento variando de 1,60 a 6,00 metros
apoiadas diretamente sobre o solo de fundação;
Mesoestrutura em concreto armado de 25 Mpa, composta por duas cortinas de encabeçamento para
paramento dos encabeçamentos da ponte e para apoio da superestrutura, executadas com ESTRUTURA
PRÉ-MOLDADA MODULADA EM PILARES E PLACAS;
Superestrutura formada por vão único, com tabuleiro formado por vigas pré-moldadas de 13,00 metros de
comprimento, 0,80 metro de largura e 0,80 metro de altura, bi-apoiadas sobre as cortinas da mesoestrutura,
funcionando estruturalmente como grelha, estando travadas por meio de protensão transversal efetuada por
dois cabos e por sobre-laje de concreto armado de 10 centímetros de espessura disposta sobre todo o
tabuleiro para que seja evitado o aparecimento de trincas longitudinais nas linhas de contato das vigas. O
tabuleiro é composto por 30 vigas longitudinais para cada ponte e possui uma nervura transversal para
disposição dos cabos de protensão;
Comprimento total da OAE (incluindo espessura das vigas de fechamento e apoio da superestrutura): 14,10
metros;
Guarda-Rodas do tipo barreira “New Jersey” simples dispostos ao longo das duas extremidades das pontes e
em toda a sua extensão, executados em concreto armado de 25 Mpa; Sobre o guarda-rodas será fixado
guarda-corpo de aço (seguir o desenho do projeto de urbanismo);
OBS: Para acabamento final do tabuleiro, deverá ser engastada em sua última viga laje curva (seguir
o projeto de urbanismo e o projeto estrutural da ponte);
A obra foi projetada para classe 45, utilizando-se um veículo tipo 45 tf conforme prescrição da NBR;
As armaduras serão todas emendadas por trespasse;

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A altura livre mínima da face inferior da viga no vão central até o pavimento da Avenida João Mascarenhas é
de 4,50 metros.
Sistema Estrutural
Superestrutura (para cada ponte): sistema isostático de 01 grelha formada por tabuleiro composto por 30
vigas pré-moldadas longitudinais com seção transversal em forma de “U” invertido, bi-apoiadas, travadas
transversalmente por 2 cabos de protenção;
Mesoestrutura: Apoios extremos em cortina de concreto armado modulada em placas e pilares pré-moldados
para paramento dos encabeçamentos e coroadas com vigas de fechamento para apoio da superestrutura;
OBS: Para acabamento final do tabuleiro, deverá ser engastada em sua última viga laje curva (seguir
o projeto de urbanismo e o projeto estrutural da ponte);
Infraestrutura: tubulões de concreto armado dispostos ao longo da base das cortinas e situados
pontualmente sobre cada pilar, apoiados diretamente sobre o solo de fundação.
Aparelhos de apoio em neoprene fretado.
Especificações dos Materiais
Concreto: Fck 25 Mpa (250 kgf/cm2) para infra, mesoestrutura e superestrutura;
Aço CA 50-A.
Diretrizes Básicas e Critérios Utilizados
Observar o prescrito n IS-214 das Diretrizes Básicas e no Manual de Projeto de Obras de Arte Especiais do
DNER, edição 1996 e as Normas da ABNT.
ESPECIFICAÇÕES
São as seguintes as Especificações a serem empregadas nas obras:
a) Terraplenagem

DNER-ES 278/97 - Serviços preliminares


DNER-ES 279/97 - Caminhos de serviço
DNER-ES 280/97 - Cortes
DNER-ES 281/97 - Empréstimos
DNER-ES 282/97 - Aterros

b) Drenagem

DNER-ES 283/97 - Dissipadores de energia


DNER-ES 284/97 - Bueiros tubulares de concreto (galerias)
DNER-ES 290/97 - Meios-fios e guias
DNER-ES 291/97 - Entradas e descidas d’água
DNER-ES 292/97 - Drenos subterrâneos
DNER-ES 293/97 – Dispositivos de Drenagem Pluvial Urbana
DNER-ES 294/97 - Dreno sub-superficial
DNER-ES 295/97 – Dreno sub-horizontal
DNER-ES 296/97 - Demolição de dispositivos de concreto
DNER-ES 297/97 - Limpeza e desobstrução de dispositivos de drenagem

c) Pavimentação

DNER-ES 299/97 - Regularização do subleito


DNER-ES 301/97 - Sub-base estabilizada granulometricamente
DNER-ES 302/97 - Base estabilizada granulometricamente
DNER-ES 306/97 – Imprimação
DNER-ES 308/97 – Tratamento Superficial Simples
DNER-ES 309/97 – Tratamento Superficial Duplo

e) Sinalização e Obras Complementares


DNER-ES 339/97 - Sinalização horizontal
DNER-ES 340/97 - Sinalização Vertical

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DNER-ES 341/97 - Proteção vegetal

f) Obra de Arte Especial

DNER-ES 329-97 - OAE - Serviços Preliminares


DNER-ES 330-97 - OAE - Concretos e Argamassas
DNER-ES 331-97 - OAE - Armaduras para concreto armado
DNER-ES 333-97 - OAE - Formas
DNER-ES 334-97 - OAE - Fundações
DNER-ES 335-97 - OAE - Estruturas em concreto armado

ESPECIFICAÇÕES COMPLEMENTARES

1.0 - CONCRETO ARMADO


1.1- TRAÇO:

A resistência estabelecida para o concreto armado a ser utilizado nas obras será de 25,0 Mpa. A dosagem
sugerida com materiais de Goiânia para estabelecer este traço é:

1 saco de cimento
3,75 kgf de microssílica
85 litros de areia natural
Litros de brita 1
Ml de plastificante

1.1.1 - CIMENTO

O cimento utilizado neste traço é o cimento portland comum CP 320.


A NBR – 5732 fixa as condições exigíveis no recebimento do cimento portland comum.
A NBR - 7215 fixa o modo pelo qual deve ser executado o ensaio normal de cimento portland.
O cimento deve ser de qualidade conveniente aos trabalhos a que se destina de acordo com sua composição
química e características mecânicas.
É vedada a mistura de cimentos. O emprego do cimento aluminoso e de outros cimentos eventualmente não
especificados deve ser objeto de justificativas especiais.

1.1.2 - MICROSSÍLICA

A microssílica deve ser dosada experimentalmente de acordo com as propriedades desejadas do concreto ou
argamassa, devendo ser proporcionada entre 7 e 15 % do peso do cimento. Para seu melhor desempenho,
normalmente é necessário que se adicione um aditivo redutor de água (como plastificante ou
superplastificantes) nas proporções indicadas pelos fabricantes, ou determinadas nos ensaios de aditivos.
A microssílica bem como os aditivos devem ser dosados em massa. O controle deve ser rigoroso sobre todas
os materiais aos quais a microssílica é agregada.

1.1.3 - AGREGADOS

A NBR - 7211 fixa as características exigíveis na recepção e produção dos agregados miúdos e graúdos, de
origem natural, já encontrados fragmentados ou resultantes do britamento de rochas e destinados à
produção de concretos. Além das condições gerais, condições granulométricas, propriedades físicas,
propriedades químicas ou mineralógicas, propriedades mecânicas dos agregado, esta norma ainda define
que a inspeção e amostragem devem ser feitas de acordo com a NBR 7216. Para aceitação de um ou mais
lotes de agregados deve ser acertado explicitamente entre o consumidor e o produtor a realização da coleta
e ensaio das amostras respectivas por laboratório idôneo ou no laboratório de uma das partes, quando
houver consentimento mútuo. Um lote somente deve ser aceito quando cumprir todas as prescrições desta
norma e as prescrições especiais pactuadas.
Os agregados devem ser de natureza e preparação tais que permitam obter, por sua inalterabilidade e sua
regularidade, a constância de qualidade e a durabilidade dos concretos. Podem ser constituídos de areia e
de pedregulho naturais, rochas britadas, material granular leve e outros produtos cujo emprego seja
consagrado pelo uso. Deve ser evitado empregar agregados sujeitos a alterações físicas ou químicas, ou

41
ainda que possam reagir com os cimentos nas condições em que são utilizados. Quanto ao seu emprego, os
agregados devem ser limpos e isentos de qualquer matéria estranha.

1.1.4 - ÁGUA

Como água de amassamento, só devem ser empregadas águas reconhecidas e aceitáveis, considerando as
utilizações que tiveram anteriormente. Não havendo antecedente, as águas devem ser analisadas para
determinação do pH, do teor de ácido carbônico, de sulfatos, de cloretos e de outros sais ou impurezas. A
água deve ser limpa, praticamente isenta de matérias orgânicas e de produtos químicos capazes de
prejudicar a durabilidade da obra.
A água de mistura não deve conter matérias orgânicas, matérias em suspensão além de 2 gramas por litro,
impurezas em quantidade superior a 30 gramas por litro e não conter resíduos industriais.

1.1.5 - ADITIVOS

O emprego de aditivos é admitido mediante precauções apropriadas e na medida em que se pode justificar
por ensaios que o produto acrescentado nas condições previstas provoca o efeito desejado, sem perturbar
de maneira sensível as demais qualidades exigidas para o concreto, nem tampouco apresentar algum perigo
para as armaduras. Quando é previsto o emprego simultâneo de vários aditivos, deve-se estar seguro de sua
compatibilidade. Os aditivos se apresentam sob forma de pós ou de líquidos que se acrescentam à massa no
inicio da mistura. A fim de garantir uma repartição uniforme, eles devem ser previamente diluídos na água de
amassamento, sendo essa solução homogeneizada antes de ser vertida dentro da betoneira.

1.2 - AÇO:

A NBR – 7480 fixa as condições exigíveis na encomenda, fabricação e fornecimento de barras e fios de aço
destinados a armaduras para concreto armado.
A NBR – 6118 fixa as condições exigíveis para a elaboração de projeto e execução de obras de concreto
armado.
A especificação NBR 7480 e o método de ensaio NBR – 6152 fixa as condições exigíveis para realização do
ensaio de tração do aço. Este ensaio consiste em submeter um corpo de prova a esforço de tração
geralmente até a ruptura, e determinar algumas propriedades mecânicas do mesmo tais como:

Limite de escoamento
Limite de resistência
Alongamento percentual

De acordo com a NBR – 7480 a aceitação de um lote deve atender:


As barras e os fios destinados à armadura para concreto armado devem ser isentos de defeitos prejudiciais.
Uma oxidação do produto pode ser admitida, quando for uniforme, leve e superficial.
A massa real das barras deve ser igual à sua massa nominal, com tolerância de 6% para diâmetro nominal
igual ou superior a 10,0 e de 10% para diâmetro nominal inferior a 10,0. Para fios esta tolerância é de 6%.
Os aços devem ser protegidos enquanto estocados, contra a chuva, a umidade do solo e a eventual
agressividade da atmosfera ambiente. Os aços devem ser cuidadosamente separados e classificados no
canteiro de obras, de acordo com seus tipos, suas características e os lotes de onde se originam. Os aços
devem ser limpos, isentos de impurezas tais como graxa, óleo, pintura, terra ou qualquer outra substância
nociva a sua boa conservação, ou a sua aderência. O dobramento da armadura deve ser realizado
mecanicamente por meio de pinos ou de qualquer outro processo que permita obter os raios de curvatura
previstos no projeto, sem concentrações locais de tensões. O modo de dobramento deve ser função da
natureza dos aços e de seu diâmetro, sendo determinado, se for o caso, através de ensaios prévios. O
dobramento a quente não é permitido para os aços encruados ou tratados termicamente. Admite-se
excepcionalmente o dobramento a quente apenas para aços naturais de diâmetros superiores a 25mm,
desde que os canteiros disponham de aparelhos de controle para evitar o superaquecimento. As armaduras
devem ser dispostas exatamente nos locais previstos no projeto, e fixadas por amarrações, soldas ou
suportes judiciosamente dispostos, de solidez conveniente e em número suficientemente para impedir que
essas armaduras se desloquem durante a operação de concretagem. Os suportes devem assegurar de
maneira eficaz a manutenção das armaduras nas posições indicadas pelo desenho de detalhe. Devem
também resistir a todas as ações a que são submetidas no curso da execução, sem dar margem à fissuração
ou infiltração, após o endurecimento do concreto. A quantidade e a distribuição dos suportes dependem da

42
orientação da forma, vertical ou horizontal, da resistência própria desses suportes, da rigidez das armaduras
e da maneira como é executada a concretagem. Os suportes metálicos devem ser protegidos por um
revestimento adequado que impeça o surgimento de ferrugem na superfície.

1.3 - CONFECÇÃO DO CONCRETO:

Em uma betoneira a introdução dos agregados deve ser feita em ordem de:

• Uma parte de agregados graúdos e uma parte de água depois de fazer rodar para lavá-la da mistura
anterior;
• O cimento, o restante de água, a areia. Fazer girar a betoneira;
• O restante dos agregados graúdos na ordem crescente de diâmetro;

O tempo de mistura para uma betoneira de eixo inclinado deve ser de 2 minutos ou 40 voltas. A duração
exagerada da mistura é inconveniente ao concreto porque pode provocar a saída dos agregados graúdos.

Sempre que se fizer dosagem experimental deverão ser obedecidas as seguintes condições:

• Quando o aglomerado for usado a granel, deverá ser medido em peso com tolerância de 3%; no caso de
cimento ensacado, pode ser considerado o peso nominal do saco, atendidas as exigências das
Especificações Brasileiras.
• Os agregados miúdo e graúdo deverão ser medidos em peso ou volume com tolerância de 3%, devendo
sempre levar em conta a influência da umidade.
• A água poderá ser medida em peso ou volume com tolerância de 3%
• O aditivo poderá ser medido em volume ou peso com tolerância de 5%

1.4 - TRANSPORTE:

Depois de misturado o concreto é colocado sobre um local ou dentro de um carrinho transportador. Na hora
do lançamento os agregados maiores têm tendência a rolar para a borda. Para evitar este inconveniente
devemos empregar concretos onde os agregados graúdos ficam mergulhados na argamassa. Durante o
transporte no carrinho o concreto é sacudido e submetido a vibrações diversas. Devido a isto as pedras
maiores descem enquanto a argamassa sobe. A isto, chama-se segregação pelo transporte. Em um concreto
bem estudado esta segregação não se produz. Para isto é necessário:

• Não colocar muita água na mistura;


• Fazer uma mistura compacta e bem rodeada de cimento;
• Evitar uma mistura muito seca e quebradiça;

O concreto deverá ser transportado do local do amassamento para o lançamento num tempo máximo de uma
hora, se for utilizada agitação mecânica, este prazo será contado a partir do fim da agitação. O sistema de
transporte deverá sempre que possível permitir o lançamento direto nas fôrmas, evitando depósito
intermediário. Caso este seja necessário, no manuseio do concreto deverão ser tomadas precauções para
evitar a segregação.

1.5 - LANÇAMENTO:

O concreto deverá ser lançado logo após o amassamento, não sendo permitido entre o fim deste e o início do
lançamento, um intervalo superior a uma hora. Com o uso de retardadores de pega, o prazo poderá ser
aumentado, de acordo com as características do aditivo. Em nenhuma hipótese se fará o lançamento após o
início da pega. O concreto deverá ser lançado o mais próximo possível de sua posição final, evitando
incrustação de argamassa nas paredes das fôrmas e nas armaduras. Deverão ser tomadas precauções para
manter a homogeneidade do concreto. A altura de queda livre não pode ultrapassar 2,0 m. Para peças
estreitas e altas, o concreto deverá ser lançado por janelas abertas na parte lateral ou por meio de funis ou
trombas.

1.6 – TRABALHABILIDADE:

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O concreto fresco possui propriedades extrínsecas como ângulo de atrito interno e coesão. Para moldar o
concreto temos que vencer estes parâmetros.
Existem alguns métodos para medir a trabalhabilidade do concreto, um deles é chamada de cone de Abrams
que consiste em fazer um tronco de cone com o concreto fresco e medir o abatimento depois da desforma. O
número de centímetros do abatimento mede a plasticidade da mistura. Este ensaio é simples e permite
verificar a regularidade da quantidade de água adicionada ao concreto, bem como a quantidade de agregado
miúdo ou areia adicionada.

1.7 – ADENSAMENTO:

Durante e imediatamente após o lançamento, o concreto deverá ser vibrado ou socado contínua e
energicamente, com equipamento adequado à trabalhabilidade do concreto.O adensamento deve ser
cuidadoso, para que o concreto preencha todos os recantos da fôrma.
Para vencer o atrito entre as partículas do concreto, utiliza-se o método da vibração. O efeito do vibrador é
equivalente a uma diminuição das forças de contato, que são gravitacionais. A vibração produz uma força de
separação das superfícies de contato. Para permitir o movimento das partículas do concreto sem atrito, a
energia vibratória deve ser tal que a força de separação deve ser maior que a força de atrito interno entre as
partículas do concreto. A multiplicidade das superfícies de contato entre os agregados desenvolve esforços
de atrito dos quais a resultante é um coeficiente global de atrito interno. Os vibradores empregados para o
concreto são baseados em diferentes princípios, sendo o mais comum deles os vibradores de força
centrífuga, cujo princípio é uma peça circular munida de uma excentricidade, produzindo uma força dirigida
sucessiva e alternadamente em todas as direções do plano da peça circular. As características principais de
um vibrador são: sua freqüência, ou seja, número de vibrações por minuto, e sua potência, energia vibratória
fornecida por unidade de tempo expressa em kilowatts. A vibração aplicada diretamente nas fôrmas dá um
rendimento inferior à vibração interna, mas a interna exige um cuidado maior para assegurar um
adensamento uniforme. A agulha tem que ser retirada e introduzida lentamente para não provocar vazios no
concreto. A freqüência de vibração varia conforme o tipo de vibrador (entre 1.500 e 20.000) e tem uma
importância preponderante na vibração. É necessário escolher a freqüência de vibração de acordo com as
dimensões dos grãos que queremos fazer vibrar, isto é, em função da granulometria dos agregados do
concreto. O raio de ação de um vibrador é a distância dentro da qual ele consegue produzir o estado líquido
necessário para o adensamento. O raio de ação aumenta com a potência do vibrador. Um vibrador com uma
potência 4 vezes maior dá um raio de ação que é o dobro para a mesma freqüência. Um risco da vibração é
a segregação, isto acontece quando o concreto é muito úmido e a água esta dosada em excesso.

1.8 – JUNTAS DE CONCRETAGEM:

Quando o lançamento do concreto for interrompido e, assim formar-se uma junta de concretagem, deverão
ser tomadas precauções necessárias para garantir, ao reiniciar-se o lançamento, a suficiente ligação do
concreto já endurecido com o do novo trecho. Antes de reiniciar-se o lançamento, deverá ser removida a nata
e feita à limpeza da superfície da junta Deverão ser tomadas precauções necessárias para garantir, a
resistência aos esforços que podem agir na superfície da junta, as quais poderão consistir em se deixarem
barras cravadas no concreto mais velho. As juntas deverão ser localizadas onde forem menores os esforços
de cisalhamento, preferencialmente em posição normal aos de compressão, salvo se demonstrado que a
junta não diminuirá a resistência da peça. O concreto deverá ser perfeitamente adensado até a superfície da
junta.

1.9 – CURA:

O concreto é sensível ao calor, porque o calor acelera o tempo da pega, o endurecimento e evapora a água.
Esta evaporação produz uma retração acelerada aumentando o perigo de fissuramento e diminuindo a
resistência. Portanto cumpre proteger o concreto durante seu transporte, e lança-lo o mais rápido possível.
Deve-se cobrir ou molhar o concreto o maior tempo possível, no mínimo durante 5 dias. Um processo
moderno consiste em tornar impermeável a superfície do concreto fresco com um produto especial formando
uma película impermeável à evaporação. Esta película desaparece lentamente ao fim de 28 dias.
Enquanto não atingir endurecimento satisfatório, o concreto deverá ser protegido contra agentes prejudiciais,
tais como mudanças bruscas de temperatura, secagem, chuva forte, água torrencial, agente químico bem
como contra choques e vibrações de intensidade tal que possa produzir fissuração na massa do concreto ou
prejudicar a sua aderência à armadura.

1.10 – ENSAIOS DE CONCRETO:

44
Em principio os ensaios de medida de resistências do concreto devem ser efetuados segundo os métodos
preconizados pelas normas para os canteiros. As resistências mecânicas a serem garantidas para o concreto
são as resistências características à compressão e a tração, determinadas aos 28 dias de idade, ou seja,
20,0 Mpa.
Os ensaios de estudo devem ser realizados com os constituintes disponíveis para a execução da obra, com a
finalidade de determinar a composição do traço do concreto, levando em conta as características requeridas
e as condições de sua aplicação.
Devem ser realizados ensaios de controle na saída da betoneira, de modo a verificar que a qualidade do
concreto permite atingir as resistências previstas.
Durante a execução, e para controlar a qualidade do concreto aplicado, devem ser executados ensaios na
obra ou em corpos de prova de concreto colhido no local, a fim de estimar as resistências a um dado
momento e de avaliar a possibilidade de liberar as operações, desforma e colocação de cargas, etc. Esses
corpos de prova devem ser confeccionados e conservados em condições tão próximas quanto possível
daquelas da obra, podendo-se em caso de dúvida, recorrer à extração com equipamento rotativo de
amostras do concreto já incorporado à estrutura, ou a qualquer outro método de investigação.
Se a resistência característica deduzida dos ensaios de controle é inferior à resistência característica
considerada no projeto, deve-se proceder, dentro de um prazo razoável, a ensaios não destrutivos ou à
extração de corpos de prova que não afetem de maneira sensível a capacidade resistente das peças
duvidosas. Caso estas pesquisas forneçam resultados corrigidos, compatíveis com as resistências de
projeto, a obra é considerada em condições. Se por outro lado essas pesquisas indicam, tal como os ensaios
de controle anteriormente realizados, uma resistência inferior às previsões, deve ser consultado o engenheiro
projetista, a quem cabe indicar as providências a tomar.
.
2.0 - FÔRMAS

Quanto à qualidade as formas devem ser concebidas de maneira a atender ás principais funções a que se
destinam, quais sejam:

• 1 – Dar ao concreto a forma geométrica prevista no projeto


• 2 – Permitir a obtenção da textura superficial desejada
• 3 – Assegurar a estabilidade do concreto até que este adquira resistência suficiente, tornando-se auto-
estável.
• 4 - Proteger o concreto contra choques mecânicos
• 5 - Limitar as perdas de água do concreto fresco
• 6 – Assegura-lhe uma proteção térmica.

As fôrmas devem respeitar as contra-flechas indicadas pelo projeto, a fim de assegurar a forma correta
definitiva da obra, considerando as deformações instantâneas ou diferidas de diversas causas que afetam
particularmente as estruturas em concreto armado.
Imediatamente antes da concretagem as fôrmas devem ser cuidadosamente limpas, de modo a livra-las de
poeira e impurezas de toda espécie. Antes do lançamento do concreto é preciso tratar as superfícies das
fôrmas com produto de desmoldagem. Os produtos empregados não devem deixar vestígios nos painéis de
concreto, nem escorrer sobre as superfícies das fôrmas. Devem, além disso, permitir retomadas posteriores
de concretagem, bem como a aplicação de revestimentos diversos, quando for o caso.

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ESPECIFICAÇÕES E OBSERVAÇÕES QUE DEVERÀO SER SEGUIDAS EM RELAÇÃO AOS
SERVIDOS DE URBANISMO E AFINS

OBJETO
1. OBJETIVOS E EXIGÊNCIAS

A presente especificação técnica complementa os DOCUMENTOS DE PROJETO e tem por objetivo


estabelecer as condições mínimas a serem obedecidas no desenvolvimento dos serviços de execução
de obras civis da Intervenção Urbana em 3 Níveis, a ser executada no cruzamento entre as Avenidas
João Mascarenhas/S-1 (Avenida 85) e T-63 no município de Goiânia – GO, ponto conhecido como Praça
do Chafariz.

Todas as recomendações e especificações contidas nesta ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA e nos


DOCUMENTOS DE PROJETO deverão ser rigorosamente seguidas pela empresa CONTRATADA,
sendo de sua inteira responsabilidade quantificar custos e mão de obra necessários para atendê-las no
prazo determinado. Desta forma, quaisquer dúvidas ou esclarecimentos que se fizerem necessários,
inclusive no caso de omissão por parte do projeto, deverão ser efetuadas antecipadamente à entrega da
proposta, não cabendo quaisquer reclamações posteriores.

Será exigido que o responsável pela obra tenha em mãos uma cópia deste anexo e dele tenha pleno
conhecimento, assim como de todos elementos que compõe este edital.

Os serviços serão submetidos à aprovação por parte da SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS e pelos
Arquitetos e Urbanistas responsáveis pelos projetos, através de profissional indicado para este fim, a
seguir denominado FISCALIZAÇÃO.

2. DOCUMENTOS DE PROJETO

Para efeito de orçamento a CONTRATADA deverá se orientar através de visita a ser


obrigatoriamente realizada por profissionais qualificados no local da obra, antes da entrega da
proposta, e pelos documentos relacionados a seguir:

PRAÇA DO CHAFARIZ FINAL


01_CAPA
02_ARQUIVOS COMUNS
LEV. TOPOGRÁFICO
ORÇAMENTO
PROJ. DRENAGEM
PROJ. FUNDAÇÃO E SONDAGEM
PROJ. SINALIZAÇÃO
PROJ. URBANISMO
03_INTERVENÇÃO URBANA -
AVENIDA 85
PROJ. ESTRUTURA
PROJ. GEOMÉTRICO
PROJ. PAVIMENTAÇÃO
PROJ. TERRAPLENAGEM
04_INTERVENÇÃO URBANA -
ELEVADO T63
PROJ. ESTRUTURA
PROJ. GEOMÉTRICO
PROJ. PAVIMENTAÇÃO
PROJ. TERRAPLENAGEM

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ESPECIFICAÇÕES
3. GENERALIDADES

Os projetos ora fornecidos são Projetos Básicos e caberá à CONTRATADA a contratação dos
Projetos Executivos de Arquitetura e Complementares. A elaboração do Projeto Executivo deverá
seguir rigorosamente às diretivas e detalhes de projeto estabelecidas no Projeto Básico e
nenhuma modificação poderá ser procedida sem o acordo expresso da FISCALIZAÇÃO E DO(S)
/ARQUITETO(S) RESPONSÁVEL(IS) PELA AUTORIA DOS PROJETOS AQUI APRESENTADOS.

Destina-se este texto, junto com os memoriais específicos, a complementar o projeto com um
conjunto de informações não gráficas e a dissipar quaisquer dúvidas que porventura venham a
surgir na interpretação dos desenhos.

Em caso de divergência entre esta especificação técnica e as especificações contidas no projeto,


prevalecerão as últimas, sendo que quaisquer dúvidas deverão ser dirigidas a SECRETARIA
MUNICIPAL DE OBRAS e aos respectivos projetistas.

Os serviços serão rigorosamente executados de acordo com os projetos, prescrições e normas


da ABNT.

É de inteira responsabilidade da CONTRATADA, nas obras e serviços a serem efetuados, no que


concerne à higiene e segurança do trabalho, a observância das normas de segurança nas
atividades da construção civil estabelecidas ou que venham a ser estabelecidas pelo
Departamento Nacional de Segurança e Higiene do Trabalho.

A CONTRATADA tomará todas as precauções e cuidados no sentido de garantir inteiramente a


estabilidade de prédios vizinhos, canalizações e redes que possam ser atingidos, pavimentações
das áreas adjacentes e outras prioridades de terceiros e, ainda, a segurança de operários e
transeuntes, durante a execução de todas as etapas da obra.

A CONTRATADA deverá manter na obra operários, artífices e mestres especializados nos


serviços a serem executados, bem como pessoal administrativo e técnicos (engenheiros,
auxiliares, apontadores e almoxarifes) em número compatível com a natureza e cronograma da
obra.

A CONTRATADA deverá providenciar a tempo todos os meios necessários à execução dos


serviços, para que a construção, uma vez iniciada, não sofra interrupção até sua conclusão, salvo
os embargos previstos em lei.

A CONTRATADA será responsável pela locação da obra no terreno, obedecendo rigorosamente


às cotas e alinhamentos estabelecidos no projeto.

Caso seja necessário fazer alguma alteração no projeto devido a fatores locais ou quaisquer
outros, deverá ser imediatamente comunicado ao engenheiro fiscal ou a prepostos autorizados
pela SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E A EMPRESA RESPONSÁVEL PELOS PROJETOS,
para ser dada a solução adequada, sempre autorizadas pelo(s) arquiteto(s) responsável(is) pelo
projeto original aqui fornecido.

A CONTRATADA assumirá integral responsabilidade pela boa execução e eficiência dos serviços
que efetuar, de acordo com a presente especificação técnica e demais documentos técnicos
fornecidos, bem como pelos eventuais danos decorrentes da realização dos mesmos.

Serão impugnados pela SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS todos os trabalhos que não
satisfaçam às condições contratuais; à especificação técnica e demais documentos técnicos,
ficando a CONTRATADA obrigada a demolir e refazer os trabalhos rejeitados e ficando por sua

47
conta as despesas destes serviços.

Os materiais utilizados serão de primeira qualidade e inteiramente fornecidos pela


CONTRATADA, devendo ser previamente submetidos à Fiscalização e autorização do(s)
arquiteto(s) responsável(is) pelo(s) projetos aqui fornecidos.

Todo material citado com marca particularizada de fábrica ou produto, representa um padrão de
material base para orçamento e utilização na obra. Será sempre possível sua substituição por
outros materiais que apresentem aplicabilidade ao caso em questão e todas as características
técnicas do produto básico indicado.
4. DESCRIÇÃO DA OBRA
ELEVADO SOBRE A AVENIDA T-63

A superestrutura do viaduto é projetada em ARCO e é constituída por cinco vãos de aproximadamente


trinta metros com duas lajes de transição de aproximadamente cinco metros. Os vãos são constituídos
por estrutura independente simplesmente apoiada. A estrutura é formada pelo conjunto de 24 vigas pré-
moldadas protendidas em forma de T em cada vão, perfazendo um total de 120 vigas travadas
transversalmente por uma laje de concreto armado de 12 cm de espessura sobreposta sobre as vigas. A
capa asfáltica terá uma inclinação do meio para as bordas de 2%.
A mesoestrutura é constituída por doze apoios concebidos em pilares de concreto armado circulares de
110 cm de diâmetro e comprimento variável com vigas transversinas de 140 cm de largura e altura
variável apoiada nos pilares e em balanço no topo para apoio da superestrutura.
A superestrutura é composta por tabuleiro em forma de grelha montada sobre as vigas transversinas,
contando com aparelhos de apoio do tipo neoprene de 150 mm fretado nos pontos de contato entre o
tabuleiro e a transversina para eliminação de esforços indesejáveis na estrutura com vãos bi-apoiados da
superestrutura.
As fundações adotadas são tubulões encamisados podendo ter a necessidade da utilização de ar
comprimido , com diâmetro do fuste de 170 cm e profundidade de 11,20 metros com tensão admissível do
solo de 5,0 kgf/cm2. A maior dimensão da base terá 4,0 m de diâmetro.

PASSAGEM DE NÍVEL INFERIOR

A superestrutura das duas pontes projetadas é constituída vão único sem balanços extremos. O vão é
constituído por estrutura independente, com funcionamento estrutural do tipo grelha bi-apoiada. A grelha é
formada pelo conjunto de 30 vigas pré-moldadas longitudinais em cada ponte, travadas transversalmente
por 2 cabos de protensão dispostos em nervura transversal existentes no corpo das vigas.
A mesoestrutura é constituída por dois apoios extremos concebidos em forma de cortinas de contenção
em concreto armado modulado em placas e pilares pré-moldados com vigas de fechamento no topo para
apoio da superestrutura.
A superestrutura composta por tabuleiro em forma de grelha é montada sobre as vigas de fechamento
dispostas sobre as cortinas, contando com aparelhos de apoio do tipo neoprene fretado nos pontos de
contato entre o tabuleiro e a mesoestrutura para eliminação de esforços indesejáveis na estrutura bi-
apoiada da superestrutura. As fundações adotadas sobre as cortinas de fechamento são do tipo tubulões
de concreto armado. São dispostas ao longo de toda a extensão, situadas pontualmente sobre cada pilar
de estruturação das cortinas, possuindo comprimento variável de 1,60 a 6,00 metros.

5. LOCALIZAÇÃO DA OBRA

Intervenção Urbana em 3 Níveis, a ser executada no cruzamento entre as Avenidas João


Mascarenhas/S-1 (Avenida 85) e T-63 no município de Goiânia – GO, ponto conhecido como Praça do
Chafariz.

6. CANTEIRO DE OBRAS

O canteiro deverá ser preparado de acordo com a previsão de todas as necessidades, assim

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como a distribuição conveniente do espaço disponível, e obedecerá às necessidades do
desenvolvimento da obra. Poderá ser feito de uma só vez ou em etapas independentes, de acordo
com o andamento dos serviços.

Se necessário a CONTRATADA deve providenciar, às suas expensas, canteiro complementar em


outro local.

Para a instalação do canteiro deverá ser considerado o que segue:

Providenciar todas as instalações provisórias, necessárias ao bom funcionamento da obra,


como: tapumes, barracões, escritório da obra, sanitários, água, energia elétrica, etc.

Providenciar todo o ferramental, maquinário e aparelhamento adequados à mais perfeita


execução dos serviços contratados.

Executar os tapumes utilizando chapas OSB 10mm, conforme consta na planilha de orçamento.

7. LOCAÇÃO DA OBRA

Efetuar a locação da obra, obedecendo rigorosamente as cotas e os alinhamentos estabelecidos


no projeto.

Utilizar instrumentos topográficos de precisão para a locação da obra.

A CONTRATADA procederá a locação - planimétrica e altimétrica - da obra de acordo com os


projetos, sendo que a marcação, do(s) ponto(s) de referência deverá permanecer até o final da
obra, a partir do(s) qual(is) prosseguirá o serviço sob sua responsabilidade.

A CONTRATADA procederá a aferição das dimensões, dos alinhamentos dos ângulos e de


quaisquer outras indicações constantes do projeto com as reais condições encontradas no local.

Havendo discrepância entre as reais condições existentes no local e os elementos do projeto, a


ocorrência será objeto de comunicação, por escrito, à fiscalização/arquitetos, a quem competirá
deliberar a respeito.

Após a demarcação dos alinhamentos e pontos de nível, a Contratada fará comunicação à


Fiscalização/arquitetos, a qual procederá as verificações e aferições que julgar oportunas.

A ocorrência de erro na locação da obra projetada implicará, para a Contratada, na obrigação de


proceder por sua conta e nos prazos estipulados, às modificações, demolições e reposições que
se tornarem necessárias, a juízo da Fiscalização/arquitetos ficando, além disso, sujeito às
sanções, multas e penalidades aplicáveis em cada caso particular, de acordo com o Contrato e o
presente Memorial.

Depois de atendidas, pela CONTRATADA, todas as exigências formuladas pela SECRETARIA


MUNICIPAL DE OBRAS e empresa responsável pelos PROJETOS dará por aprovada a locação,
sem que tal aprovação prejudique, de qualquer modo, o disposto no parágrafo anterior.

A CONTRATADA manterá, em perfeitas condições, todas e quaisquer referências de nível-RN e de


alinhamento o que permitirá reconstruir ou aferir a locação em qualquer tempo e oportunidade.

Periodicamente, a CONTRATADA procederá rigorosa verificação no sentido de comprovar se a


obra está sendo executada de acordo com a locação.

8. OBRAS E TAPUMES

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Enquanto durar a execução de obras, instalações, e serviços de qualquer natureza, é obrigatória
a colocação e manutenção de placas visíveis e legíveis ao público, contendo o nome do autor do
projeto, em todos os seus aspectos técnicos e artísticos, assim como os dos responsáveis pela
execução dos trabalhos.

O nome das empresas que participarem da obra, instalações ou serviços, não poderá constar da
placa de identificação do exercício profissional em maior destaque que o conferido aos autores
do projeto ou responsáveis técnicos pela execução, tanto pelo tipo, quanto pela cor e tamanho
das letras que a placa contiver.

O fornecimento das placas é da obrigação dos profissionais que participam do projeto e da


execução da obra, instalação ou serviço, cabendo a colocação e conservação das mesmas à
CONTRATADA.

Os tapumes, salvo instruções em contrário da SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E A


EMPRESA RESPONSÁVEL PELOS PROJETOS ou exigências da Municipalidade local,
apresentarão as seguintes características:

Tapume de Painel Estrutural OSB (formato 1,22 x 2,20) - Espessura 10mm (uma das faces verde)
com abertura e portão

A altura do tapume será de 2,20 m (dois metros e vinte).

Externamente, todo o tapume receberá pintura protetora e decorativa - conforme desenhos a


serem fornecidos pelos arquitetos, à base de resina de copolímeros ASVT, acabamento brilhante.

A construção do tapume, de acordo com as especificações acima, será executada


obrigatoriamente no alinhamento e no perímetro onde necessário.

REVESTIMENTO DE PISOS/CALÇADAS
ESPECIFICAÇÕES GERAIS

Os pisos e as pavimentações deverão ser executados estritamente de acordo com as


determinações do projeto, no que diz respeito aos tipos de materiais conforme as presentes
especificações ou, em casos não explicitados, conforme as recomendações dos respectivos
fabricantes.

Os serviços de capeamento de pisos deverão ser executados exclusivamente por mão-de-obra


especializada, com suficiente experiência no manuseio e aplicação dos materiais específicos de
modo que, como produto final, resultem superfícies com acabamento esmerado, absolutamente
desempenadas, com nível, inclinações, caimentos, curvaturas, etc., rigorosamente de acordo com
as determinações de projeto.

Os pisos deverão ser executados de modo a constituírem superfícies absolutamente planas,


niveladas (dotadas das inclinações e caimentos pré-estabelecidos, quando for o caso) e sempre
que se tratar de pisos não monolíticos, isentos de rebaixos ou saliências entre seus elementos
componentes.

Antes de se dar início à execução dos revestimentos finais todas as canalizações das redes de
água, esgoto, eletricidade,etc, diretamente envolvidas, deverão estar instaladas com suas valas
de embutidura devidamente preenchidas e, no caso específico das redes condutoras de fluidos
em geral, testados à pressão recomendada, e sanados os eventuais vazamentos detectados.

O acesso às áreas a serem pavimentadas deverá ser vedado a pessoas estranhas ao serviço
durante toda a sua execução, ficando proibido todo e qualquer trânsito sobre áreas recém

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pavimentadas durante o período de cura característico de cada material.

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
ESPECIFICAÇÕES GERAIS

• Os projetos ora fornecidos são Projetos Básicos e caberá à CONTRATADA a


contratação dos Projetos Executivos e Complementares, que deverá seguir
rigorosamente às diretivas e detalhes de projeto estabelecidas no Projeto Básico e
nenhuma modificação poderá ser procedida sem o acordo expresso da SECRETARIA
MUNICIPAL DE OBRAS e Arquiteto(s) responsáveis pelos projetos aqui fornecidos.
• Todos os desenhos deverão conter o visto do responsável. A CONTRATADA não executará nenhum
detalhe que não conste em folha não verificada pela fiscalização.
• A execução das instalações elétricas obedecerá rigorosamente o projeto, especificações e detalhes
respectivos, bem como as normas técnicas da ABNT (NB-3, NB-22, PNB-57, EB-59, NB-79, PNB-158,
PNB-165, EB-11, EB-187, EB-12, EB-81, EB-83) e as determinações da companhia concessionária.
• A execução das instalações elétricas deverá ser feita por profissionais devidamente habilitados e
exclusivamente com materiais de primeira qualidade, examinados e aprovados pela
fiscalização/arquitetos, de modo que sejam garantidas as melhores condições possíveis de utilização,
eficiência e durabilidade.
• Sempre que solicitado pela fiscalização/arquitetos, caberá à CONTRATADA providenciar a execução de
ensaios para medição de resistência elétrica, isolamento, condutibilidade, etc., da própria instalação ou
dos materiais, aparelhos e equipamentos, nela utilizados.
• Na execução das instalações elétricas, toda e qualquer alteração do projeto complementar, quando
efetivamente necessária, deverá contar com expressa autorização da fiscalização/arquitetos, cabendo à
CONTRATADA providenciar a anotação, em projeto, de todas as alterações efetuadas no decorrer da
obra.
• A CONTRATADA deverá fornecer em tempo hábil, o respectivo “Certificado de Ligação”, devidamente
assinado pelo responsável técnico pela execução das instalações elétricas, para ser encaminhado à
companhia concessionária por ocasião do pedido de ligação.
• As instalações elétricas só serão aceitas pela fiscalização/arquitetos quando forem entregues em perfeitas
condições de funcionamento e uso, devidamente ligadas à rede externa da companhia concessionária.
• Antes da concretagem, a tubulação deverá estar perfeitamente fixada às formas e devidamente obturada,
a fim de evitar penetração de nata de cimento. Tal precaução deverá também ser tomada, quando da
execução de qualquer serviço que possa ocasionar a obstrução da tubulação.
• Os eletrodutos, quando correrem aparentes, serão convenientemente fixados por braçadeiras, tirantes ou
outro dispositivo que lhes garanta perfeita estabilidade.
• Antes da enfiação, toda a tubulação será limpa, seca e desobstruída de qualquer corpo estranho, que
possa prejudicar a passagem dos fios. Para isso, deverá se processar a passagem de bucha embebida
em verniz isolante ou parafina.
• Serão rejeitados os tubos cuja curvatura tenha causado fendas ou redução de secção.
• Todos os cortes necessários para embutir os eletrodutos e caixas deverão ser feitos com o mínimo
cuidado, a fim de causar o menor dano possível aos serviços já executados. Os eletrodutos serão
chumbados com argamassa de cimento e areia 1:4.
• A tubulação será instalada de modo a não formar cotovelos.
• Para facilitar a enfiação, os condutores deverão ser lubrificados com talco ou parafina, não sendo
permitido o emprego de outros lubrificantes.
• A enfiação só será executada após o revestimento completo das paredes, tetos e pisos, quando serão
retiradas as obstruções das tubulações.
• Todos os quadros de distribuição deverão ser de fabricação própria para o seu destino, devendo possuir
as aberturas necessárias para a ligação de todos os eletrodutos. Não será permitido que sejam feitas
adaptações nos quadros na obra.
• Deverão ser utilizadas caixas de entrada apropriadas a cada tipo de ligação, fabricadas estritamente de
acordo com modelo aprovado pela companhia concessionária, de ferro fundido, chapas metálicas ou fibra
de vidro, de acordo com as determinações do projeto.

APARELHOS E EQUIPAMENTOS

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Todos os aparelhos e equipamentos de força e de iluminação a serem utilizados na execução das
instalações elétricas deverão ser de primeira qualidade, fabricados de modo a atender
integralmente as normas da ABNT que regem o assunto, bem como as presentes especificações.

Antes de sua instalação, todos os aparelhos e equipamentos deverão ser cuidadosamente


examinados, eliminando-se aqueles que apresentarem qualquer tipo de defeito de fabricação ou
decorrente de transporte e manuseio inadequados.

A instalação dos aparelhos e equipamentos, bem como de seus respectivos acessórios, deverá
ser feita com o máximo cuidado e rigorosamente de acordo com as indicações de projeto, com as
recomendações do respectivo fabricante e com as presentes especificações.

ESTRUTURA METÁLICA – MONUMENTO


ESPECIFICAÇÕES GERAIS

Os projetos ora fornecidos são Projetos Básicos e caberá à CONTRATADA a contratação dos
Projetos Executivos e Complementares, que deverá seguir rigorosamente às diretivas e detalhes
de projeto estabelecidas no Projeto Básico e nenhuma modificação poderá ser procedida sem o
acordo expresso da SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS e dos Arquitetos e Urbanistas
responsáveis pelos projetos.

Todos os desenhos deverão conter o visto do responsável. A CONTRATADA não executará


nenhum detalhe que não conste em folha não verificada pela fiscalização.

PAISAGISMO
ESPECIFICAÇÕES GERAIS

Os projetos ora fornecidos são Projetos Básicos e caberá à CONTRATADA a contratação dos
Projetos Executivos e Complementares, que deverá seguir rigorosamente às diretivas e detalhes
de projeto estabelecidas no Projeto Básico e nenhuma modificação poderá ser procedida sem o
acordo expresso da SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS e dos arquitetos e urbanistas
responsáveis.

Deverão ser observadas as especificações indicadas nos detalhes do projeto de paisagismo.

Os serviços de ajardinamento das árvores livres compreenderão o preparo e a adubação da terra,


fornecimento e plantio de grama e árvores, seguindo-se as seguintes especificações:

Após a limpeza do terreno, proceder-se-á à retirada cuidadosa dos detritos da construção, de


forma a deixar livre a camada de cobertura do terreno.

O combate a formigueiros, cupins, etc., será feito através de métodos modernos e eficientes,
aprovados ela FISCALIZAÇÃO/ARQUITETOS.

As áreas a serem ajardinadas terão seu solo completamente revolvido numa profundidade de 20
cm até obter-se superfície de granulação uniforme. Será então acrescentada camada de 30 cm de
terra vegetal.

Deverão ser empregados adubos orgânicos naturais ou adubos químicos, compatíveis com a
natureza do solo e que serão perfeitamente misturados com a terra. A área deverá ter o PH do
solo corrigido, a critério da FISCALIZAÇÃO/ARQUITETOS.

Tratando-se de grama da variedade Papallum notatum, o plantio deverá ser efetuado por meio de
placas podadas, retificadas e perfeitamente justapostas e compactadas, não devendo receber

52
cobertura de terriço.

Por ocasião do plantio e execução do paisagismo a firma executora, poderá alterar algumas
espécies ou sugerir outras, por inaptidão climática ou de solo, desde que demonstre e justifique
as alterações ao arquiteto, para a sua aprovação.

Deverão ser observados os seguintes procedimentos, a saber:


• Inicialmente, deverão ser executadas as muretas de contenção de acordo com a indicação no
projeto de arquitetura.
• Todos os jardins deverão ser preparados para receber as plantas, com adubo orgânico e terra
vegetal em camadas sucessivas e devidamente balanceadas, sobre um sistema correto de
drenagem a ser indicado à fiscalização/arquitetos.
• Em seguida, serão plantados os elementos indicados no projeto específico.
• Concluídos os serviços, a firma CONTRATADA deverá fornecer sua manutenção por um período
de 180 dias, durante os quais se substituirão as plantas que porventura vierem a morrer.
• A área tratada deverá ser mantida regularmente irrigada, até a entrega definitiva da obra pela
CONTRATADA, para garantia de perfeita consolidação das mudas.
GARANTIAS

Será de responsabilidade da CONTRATADA a substituição das mudas que vierem a perecer no


prazo de 150 (cento e cinquenta) dias, a contar do término do plantio.

Na hipótese do prazo referido no item anterior conflitar com o estabelecido entre o Recebimento
Provisório e o Definitivo, caberá exclusivamente à Fiscalização, dirimir a pendência, adotando
solução que não acarrete nenhum prejuízo a SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS.

No prazo citado, ficará a CONTRATADA encarregada também da manutenção da área ajardinada,


o que implica a realização dos seguintes serviços:
• Poda de arbustos e árvores;
• Limpeza de galhos e folhas secas;
• Combate `as pragas, se for o caso;
• Limpeza da grama e retirada do material excedente;
• Apara das bordas dos canteiros e da divisória entre as espécies rasteiras;
• Remoção dos detritos provenientes de poda;
• Varredura e limpezas diversas;
• Irrigação, 2 (duas) vezes ao dia, das áreas ajardinadas.

GERAIS
Todos os detalhes de acabamento, execução, definição de materiais específicos, etc. deverão
obedecer rigorosamente os projetos executivos, no caso de omissão por parte do projeto todas
as definições deverão ser dadas pela SECRATARIA MUNICIPAL DE OBRAS e arquitetos e
urbanistas responsáveis.
Desde que não haja modificações no projeto, não será considerada extraordinária a alteração nos
serviços que, apesar de não constarem no projeto ou nas presentes especificações, forem
indispensáveis ao perfeito funcionamento das instalações ou que forem aconselhadas pela boa
técnica.
Não será admitida a utilização de produtos similares aos especificados, a menos de expressa
autorização da FISCALIZAÇÃO, o que não eximirá a CONTRATADA de responsabilidade com
relação à qualidade do resultado final.

LIMPEZA DA OBRA
A obra deverá ser executada de tal modo a se manter o seu local e suas vizinhanças sempre

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limpas e livres de materiais e entulhos que venham a atrapalhar o trabalho normal de algum setor
da fábrica e colocar em risco a integridade física de pessoas envolvidas direta ou indiretamente
com a mesma.
Terminados os serviços a cargo da CONTRATADA, esta deverá proceder à limpeza de toda a obra
e do canteiro de modo a entregá-lo completamente limpo e desembaraçado.

VERIFICAÇÃO FINAL E GARANTIA


A aprovação pela SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E EMPRESA RESPONSÁVEL PELOS
PROJETOS, não excluirá a responsabilidade da CONTRATADA, com relação à qualidade dos seus
serviços que poderão ser refeitos de acordo com os termos de garantia a que se compromete
cumprir.
Concluída a obra, a CONTRATADA executará todos arremates que ela mesma julgar necessários
e os que a fiscalização determinar.
A CONTRATADA deverá fornecer, sobre os desenhos de projeto, todas alterações que forem
executadas na obra, para que possa ser elaborado um “AS-BUILT”, de todos os projetos.
A CONTRATADA é responsável pelo bom funcionamento de todos equipamentos e instalações da
obra.
A CONTRATADA deverá fornecer um “CADERNO DE MANUTENÇÃO” de todos os materiais,
equipamentos e instalações da obra, ao final da mesma.
A aprovação da SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E EMPRESA RESPONSÁVEL PELOS
PROJETOS ou da FISCALIZAÇÃO, não exclui a responsabilidade da CONTRATADA, com relação
à qualidade de seus serviços que poderão ser refeitos de acordo com os termos de garantia a que
se promete cumprir.

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ESPECIFICAÇÃO DO PROJETO BÁSICO DE
ILUMINAÇÃO
Projeto de iluminação do Viaduto T-63 c/ Av. 85, conforme descrito abaixo.

Projeto: Monumento
Projetor: Focal 1576 MVM 150W
Fixação: No solo
Quantidade: 24 projetores nos dois monumentos (12 por coluna – 3 em cada lateral)
12 projetores nos seis cabos (TIRANTES) (2 por cabo – 1 em cada lateral)

Projeto: Viaduto da Avenida T 63, Entrada do Túnel da Avenida T 85 e Pista da rotatória na parte
inferior do elevado
Luminária: Sepale VS 400W ou Ambar 3 VS 400W
Altura dos postes: 12,0 metros
Distribuição: Lateral alternada no viaduto e na entrada do túnel e, lateral na rotatória (contornando
a praça).
Espaçamento: 45,0 metros
Quantidade: 6 postes no Viaduto da Avenida T 63, 4 postes no Túnel da Avenida T 85 e 4 postes
na rotatória.
Nível médio de iluminância: 31,6 lux (com Ambar 3) e 34,3 lux (com Sepale)
Uniformidade (min/méd): 41,7 % (com Ambar 3) e 44,0 % (com Sepale)
Planilhas: A08022-01 - Ambar 3 VS 400W.pdf e A08022-02 - Sepale VS 400W.pdf
Obs.: Sugerimos utilizar 10 projetores Radial 2 1364 VS 150W, para iluminação do túnel (abaixo
das pistas da rotatória).

Especificação técnica para os seguintes materiais:

FOCAL

Projetor de pequenas dimensões, feito em alumínio injetado de cor cinza (AKZO 900) como
padrão. O vidro refrator pode ser liso ou estruturado e selado ao corpo através de junta de silicone
tendo a ausência de rebordo, o que impede o acúmulo de água e outras impurezas. Permite fácil
instalação através de 2 parafusos no garfo e permite a inclinação desejada no local.

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Seu grau de estanqueidade é IP 66 possuindo resistência aos choques no protetor de vidro
IK 08. Caracteriza-se como um projetor muito leve de aproximadamente 4 kg tendo os
equipamentos elétricos incorporados, sendo o acesso traseiro ao seu interior através de uma
tampa em alumínio injetado presa ao corpo através de dois parafusos e tendo ainda um cabo de
segurança que impede a queda da tampa após a sua abertura. Pode ser equipado com lâmpadas
de Multivapor Metálico de 35 a 150 W. Possui 3 tipos de refletores o que permite fotometrias desde
feixes concentrados até dispersivos e retangulares com utilização de vidros especiais, com
regulagem de foco sob tensão além de permitir a instalação de vários acessórios como grade anti-
vandalismo, grade anti ofuscante, filtros coloridos, limitador de feixe, e acessórios orientáveis em
360 º.

RADIAL 2

Projetor RADIAL 2 com grau de proteção IP 65, para lâmpada de VS, VM e MVM de
50W a 150W, constituído por duas peças, corpo e tampa, em liga de alumínio injetado, pintado em
preto como padrão. O corpo aloja os acessórios, reator, capacitor e ignitor, em placa porta
acessórios amovível.
O refletor em alumínio puríssimo (Grau de Pureza 99,85%) protegido e abrilhantado
anodicamente, bem como a lâmpada, alojam-se no corpo do projetor. A variação de refletores
disponíveis permite variadas fotometrias conforme desejado. Difusor em vidro resistente a choques
térmicos (180 ºC) e mecânicos (6 Joules) selado ao corpo através de junta de silicone.
A fixação se faz através de garfo em aço galvanizado, montado no corpo tendo a opção de
acessório para fixação em tubo.
Pode utilizar como acessório a grade antiofuscante.

SEPALE

Luminária para lâmpadas VS, VM e MVM de até 400W, com capot em policarbonato, tampa
do corpo em alumínio e corpo em poliéster reforçado com fibra de vidro.
O acesso à caixa de ligações e a lâmpada são realizados pela parte superior sem o uso de
ferramentas, através de um parafuso que gira ¼ de volta resultando assim numa operação de
manutenção rápida e confortável para o operador.
Pintura eletrostática em poliéster em pó com proteção UV.
Bloco óptico SEALSAFE® – ZERO MANUTENÇÃO assegurando um grau de proteção IP
66 por selagem do difusor ao refletor. A lâmpada é introduzida no bloco óptico através de um
obturador em plástico especial que dá um ¼ de volta relativamente ao refletor (não são aceitos
sistemas de aperto por mola e / ou dobradiça devido à possibilidade de perda de capacidades de
estanqueidade), para aperto perfeito por flexão das juntas de silicone, que permitirão a respiração
do bloco óptico por saída do ar quente, impedindo, no entanto, devido à sua convexidade, a
entrada de poeira para o seu interior, mantendo-se assim uma estanqueidade perfeita no tempo e
conseqüentemente ausência total de necessidade de limpezas interiores de manutenção.
Grau de proteção na caixa de ligações elétricas IP 44.
Difusor em vidro liso curvo temperado de elevada resistência térmica (180 º) e mecânica (IK
08). A sua concepção e forma curva asseguram a transparência no tempo e ausência de

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fenômenos eletrostáticos assim como a capacidade especial de auto limpeza da sua superfície
externa.
Refletor em alumínio de alta pureza (99,85%) estampado e abrilhantado anodicamente (5
microns).
Apresenta um rendimento fotométrico superior a 65%
Luminária certificada segundo a IEC 60598

AMBAR 3

Luminária fechada / integrada, com alojamento para acessórios elétricos (reator, capacitor,
ignitor e base para relé fotoelétrico). Corpo e tampa injetados a alta pressão em liga de alumínio
com espessura média de 1,7mm, com alta resistência a impactos mecânicos, acabamento regular
sem porosidades com tratamento anticorrosivo por cromatização e posterior pintura poliéster
eletrostática com aditivos anti UV. O peso, sem acessórios elétricos, é de 5,9 kg. Refletor
estampado em chapa de alumínio de alta pureza (99,5%), abrilhantado e selado anodicamente (5
micras), independente do corpo. Difusor em vidro poli-curvo ou plano com elevada resistência
mecânica (IK 08). A abertura e fechamento do suporte do difusor é feita sem auxílio de
ferramentas. A tampa de cobertura é mantida aberta através de um braço e não permite
fechamento involuntário, proporcionando acesso aos acessórios elétricos e a lâmpada. Apropriada
para lâmpadas de vapor de sódio ou multivapor metálico tubulares de até 400W, base E40. As
juntas de vedação são em perfil de silicone. Sistema de fixação universal da luminária para fixação
lateral (60 mm) ou vertical, com utilização de dispositivo (60 mm). Grau de Proteção tanto para
corpo óptico quanto para alojamento para acessórios elétricos: IP66. A luminária permite o uso de
reator integrado, o qual, juntamente com o capacitor e o ignitor, será fixado a chassi próprio pré-
zincado. Possui rendimento fotométrico superior a 80% (lâmpadas tubulares).

Valores:

ÍTEM QTD DESCRIÇÃO


1 36 FOCAL 1576 MVM 150W
2 14 POSTE 10M c/ 1 x SEPALE VS 400W
POSTE 10M c/ 1 x AMBAR 3 VS
3 14 400W
4 10 RADIAL 2 1364 VS 150W

Obs.: Equipamentos deverão ser fornecidos com lâmpada e com todos os acessórios
elétricos montados. Postes galvanizados e pintados.

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