Anda di halaman 1dari 18

Arquitetura e crítica

Josep Maria Montaner

Disciplina Teoria da Arquitetura


Professora Érika Kneib
Alunas Cecília Mortari

au Maria Natália
Mariana Di Guimarães
Raiane Dias

AC
Introdução à problemática da Crítica

O sentido da crítica
As origens da crítica
O ensaio como técnica da crítica

Matéria e técnica da crítica


Os espaços da crítica
Os contextos da crítica

au
Introdução à problemática da Crítica

«Sócrates,
Deparei com uma dessas coisas que o mar arremessa; branca, de uma
brancura puríssima, espalhada e dura, suave e leve... Quem te fez?,
pensei. Não te pareces com nada, e nem por isso és informe.

Fedro,
E de que matéria era feita?

Sócrates,
Da mesma matéria que a sua forma: de dúvidas.»

Paul Valéry, Eupalinos, 1921,


Colégio Oficial de Aparejadores y Arquitectos
Técnicos, Murcia, 1982, pp. 63-64.

au
O sentido da crítica

O que é a crítica?
Quais são os objetivos e os seus significados?
A crítica tem algum sentido?

Primeira Definição Julgamento Estético


O julgamento estético da obra arquitetônica é uma crítica pessoal, mas é
feita pelo profissional capacitado e com a utilização de metodologia e
síntese. Seu compromisso, porém, é com o Bem Social, pela adequação
da arquitetura em seus fins e enriquecimento do gosto artístico do público.
A divulgação da crítica em mídias impressas e eletrônicas é fundamental
para a criação e debate de novas opiniões.

au
O sentido da crítica

Compreensão da obra Exposição ao público

excesso Crítica excesso


racionalista irracionalista
metodológico Interpretação arbitrário

O autor afirma que a crítica situa-se entre dois campos ilusórios:


- o excesso racionalista e metodológico, com interpretações ditas como
confiáveis e estáveis, sobre obras e criações;
- o excesso irracionalista e arbitrário, que alega a inutilidade da crítica
diante de toda obra de arte, que tem caráter individual e insondável.

Entre esses limites, ditos absurdos, está a Interpretação.

au
As origens da crítica

Segunda metade do séc. XVIII Neoclassicismo


Os escritos dos teóricos neoclassicos - Mengs, Lessing e Winckelmann -
foram as primeiras demonstrações da crítica diante da era do Barroco
tardio.
Barroco Neoclassicismo

Fontana di Trevi - Roma Capitólio - Washington

au
As origens da crítica

Juntamente com a crítica surgiram o conceito de Estética e a Arqueologia,


com a abertura dos primeiros museus abertos ao público e a execução
das primeiras restaurações.

Denis Diderot e Francesco Milizia são considerados os precursores do


espírito crítico e teorizaram-a de acordo com a filosofia de Immanuel
Kant. Milizia teve sua base no teórico Carlo Lodoli (1690-1761), e opôs-se
as obras de Michelangelo e Bernini, defendendo uma arquitetura
funcionalista e racional.

«A Arquitetura não pode conter outra beleza senão a que


nasce do necessário.» (Milizia).

au
As origens da crítica

A crítica assume papel relevante com a arte de vanguarda e o movimento


moderno. Ocorre a ruptura severa com a idéia de estilo dos tempos
anteriores - rompe-se a mímesis - defendendo uma nova arquitetura,
funcional, social e tecnologicamente avançada. Assim a crítica continua
a se desenvolver a partir de um panorama de crise da própria arquitetura
moderna.

Fontana di Trevi - Roma Capitólio - Washinton Teatro de Manaus

au Edifício da Bauhaus - Dessau Fallingwater - Pensilvânia Farnsworth House - Illinois


O ensaio como técnica da crítica

«O ensaio, entendido como uma indagação livre e criativa, não exaustivo,


nem especializado, destituído de um caráter rigorosamente sistemático,
é a mais genuína ferramenta da crítica.» (Josep Maria Montaner).
O ensaio só faz sentido se produzir perguntas inéditas e contestar
convenções, tendo uma estrutura aberta e inacabada, pois parte do
princípio da dúvida, mas deixa a reflexão em aberto. Esse sistema de
crítica também permite a interpretação multidiciplinar das artes,
envolvendo a arquitetura, a pintura, literatura, poesia, escultura, música,
ciência e religião.

au
Centro Cultural Oscar Niemeyer - Goiânia

Obras Arquitetos Famosos


Renascimento (Michelangelo)

Nova York - Arranha-céus


Flatiron Building (1902) - Daniel Burnham
Empire State Building (1931)

Concursos Públicos Novas Tecnologias


O mais adequado às necessidades pré-estabelecidas é selecionado e ganha um
prestígio mundial.

au
Centro Cultural Oscar Niemeyer - Goiânia

Goiânia
Pacata capital do Cerrado Goiano Nível Nacional

Galeria Aberta - cenário de novela


Centro Cultural Oscar Niemeyer
l

Centro Cultural
Últimos Séculos Exibicionismo da expansão econômica

Essência Cultura a população

Goiânia Alienação Cultura

Regionalismo demasiado isolando das demais culturas

au
Centro Cultural Oscar Niemeyer - Goiânia

Valorização da cultura Incentivos conexão cultural

Arquitetura «contemporânea» Obsoleta


Sustentabilidade? Aproveitamento de águas pluviais?
+17.000m² sem área destinada a permeabilidade

Tecnologias - época da construção de Brasília

Construção mal feita e inacabada


Infiltrações e fissuras
Mal calculado - estrutura do piso da biblioteca

au
Centro Cultural Oscar Niemeyer - Goiânia

Helvécio Cardoso faz um comentário bastante crítico e


altamente relevante sobre o CCON em um artigo para o Jornal
da Imprensa no dia 25 de fevereiro de 2010:
Ninguém discute que Oscar Niemeyer é o maior arquiteto do mundo. Seus palácios e
edifícios são esculturas que alegram os olhos e comovem o espírito. Mas, no caso de
Goiânia, a regra encontrou exceção. O projeto é bem xinfrin. As unidades foram jogadas
de modo esparço no espaço, faltando harmonia ao conjunto. Suas formas são
absolutamente banais, pecando por um certo maneirismo niemeirano.
Mas esse tipo de coisa nem pode ser dita aqui no cerrado. Vai ferir suscetibilidades. Afinal,
não importa quão ruim seja o projeto – vale, sobretudo, a assinatura - a grife Niemeyer
insuflando a nossa vaidade provinciana.

Para a população goiana o que realmente importa é que


Goiânia tenha uma obra do famoso arquiteto brasileiro.

au
Matéria e técnica da crítica

Missão ampla da crítica / condições básicas:


- Somente existe crítica se houver uma Teoria;
- Somente existe crítica quando há visões contrapostas;
Crítica Ecletismo
A crítica parte da Dúvida e deve aceitar possíveis erros e mudanças em
suas conclusões futuramente. Parte dos fatos e dados demonstrados.

au
Os espaços da crítica

O exercício da crítica está relacionado ao espaço físico de exploração


para o trabalho de quem a faz. No caso dos críticos literários, a biblioteca
é o local fundamental de pesquisa. Nos dias atuais a ajuda das mídias
eletrônicas transpõe seu espaço além da biblioteca. Para o crítica da
arquitetura é necessário a vivência do espaço, pois a percepção dela é
Dinâmica e Sensitiva.

Mas o autor define que a presença da obra pode ser um fator que distorça
a visão do crítico ou tire o foco da crítica pretendida, já que a observação
do todo é possível.

Pavilhão de Barcelona Inst.Iberê Camargo - Porto Alegre Casa Cobogó - São Paulo
au
Os contextos da crítica

Desenvolvimento da crítica:
Caráter histórico

Crítica Democracia
A crítica se desenvolveu primeiramente em países que iniciaram o
processo de democratização de forma pioneira. Entre eles, Alemanha,
Suíça, Itália, Inglaterra e Estados Unidos.

A formação de críticos da arquitetura também teve seu legado através


de discípulos, assim como nas artes em geral.
Crocce L. Venturi Carlo Argan Maurizio e Marcelo Fagiolo

au
Os contextos da crítica

Caráter metodológico

A tradição do rigor da metodologia, com mecanismos científicos


adequados e acumulação de conhecimento, inclusive da crítica, são
fatores que contribuíram para que os países citados anteriormente
desenvolvessem-se na produção de textos críticos.

Em países como a Espanha, em que Eugenio d’Ors (1881-1954) deu sua


contribuição para a prática crítica, não possuiu seguidores devido a pouca
tradição do país no desenvolvimento científico.
Caráter midiático

A crítica somente permanece e se desenvolve em locais onde há mercado,


ou seja, em meios de comunicação diversificados e livres - TV, rádio,
internet, livros e outros.

au
Questionamentos sobre o tema: A CRÍTICA

1) Montaner articula o surgimento da crítica a partir do


estabelecimento da ‘’democracia’’. Entretanto, anteriormente a esse
período, a história da arte e arquitetura passaram por diversos
estilos e contraposições. Portanto a crítica existe somente co a
elaboração de textos científicos ou ela pode um ato de oposição
direta?

2) É possível fazer uma crítica sem tomar partidos excessivamente


racionais ou tomar decisões arbitrárias? Apenas a interpretação se torna
uma crítica?

3) A observação da obra para a crítica arquitetônica é fundamental


segundo Montaner. Mas essa observação ajuda ou confunde o
observador crítico, na sua opinião?

Anda mungkin juga menyukai