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ANGOLA

com Médecins du Monde

Camila Giugliani,
IPHU Short Course – Savar – November 2007
Mortalidade de crianças de 1 a 4 anos em 2002

www.worldmapper.org
Produto Interno Bruto

www.worldmapper.org
Afeganistã Costa
Mortalidade < 5 anos (2007) Angola o Brasil Rica Suécia
Expectativa
por 1000 de vida (2007) 158 257 22 11 3
em anosa água potável (2006)
Acesso 42 44 72 79 81
% 51 22 91 98 100
Posição IDH (2008) 157 70 50 7
Infant mortality
rate by State,
Brazil 2005

Os muitos Brasis
De Porto Alegre a Huambo...
Porto Alegre

Paris

Huambo
www.medecinsdumonde.org
~15 milhões de habitantes
Capital: Luanda (~ 5 milhões)
Língua oficial: Português
Marcas da guerra

1960-1975  Guerra de
Inbdependência

1975-2002  Guerra civil


Angola é uma grande potência
econômica:
• Um dos maiores produtores
de petróleo e diamante da
África
• Água abundante e terras
férteis

...MAS...

¼ das crianças morre


antes de completar 5
anos
Alguns indicadores
ANGOLA BRASIL
População 15,9 milhões 186 milhões
População < 18 anos 54% 33%
População rural 63% 16%
Mortalidade infantil (<1 ano) 154/1000 31/1000
Mortalidade crianças <5 anos 260/1000 (2º) 33/1000(86º)
Expectativa de vida ao nascer 41 anos 71 anos
Taxa de fertilidade 6,6 2,3
Mortalidade materna 1700/100000 260/100000
Uso de método contraceptivo 6% 77%
Cobertura pré-natal 66% 97%
Condições de saneamento satisfatórias 31% 75%
Acesso a água potável 53% 90%

*Fontes: OMS www.who.int UNICEF www.unicef.org


Trabalho de equipe
O projeto
• Saúde Materno-Infantil e Nutrição
• Supervisão nos postos de saúde 
capacitação em serviço de técnicos
• Trabalho com parteiras tradicionais
• Centros nutricionais
• ADVOCACIA
• Trabalho em “parceria” com o governo em
todas as atividades
Huambo: trabalho de terreno
Cululo Mungo

Huambo capital
Bailundo
Minas terrestres
Supervisão nas unidades de saúde
Atividades de capacitação
Parteiras tradicionais

• Apoio e
“refrescamento”
• Material de
consumo
• Capacitação
• Parceria com o
governo
• Advocacia
Parteiras
Nutrição
• Centros
nutricionais
• Agentes de
nutrição
• Sensibilização
Comunitária
• Supervisão no
hospital para
casos graves
Sensibilização nas aldeias
CNT Bailundo
CNT Bailundo
CNT Bailundo
• Revisão de protocolos
em grupos de estudo
• Supervisão regular
• Uso dos dados
• Participação!
Menos mortalidade por desnutrição
grave no hospital
Epidemia de cólera
• Mais de 20000 casos em toda Angola,
com mais de 2000 mortes.
• MDM presente na província de Benguela:
mais de 8000 casos e 500 mortes.
Cólera em Benguela

Evolution des cas de choléra par mois dans la municipalité de


Lobito

1400

1200

1000
Nombre de Nouveau Cas
800 Nombre Cumulatif de Cas

600 Nombre de Nouveau Décès


Nombre Cumulatif de Décès
400

200

0
mar/06 abr/06 mai/06 jun/06 jul/06
Trabalhando com as
comunidades
Nos vilarejos perdidos e esquecidos...
Advocacia
• A parte mais difícil do
trabalho...

• Relatórios, reuniões,
contato constante

• Planejamento
participativo das
atividades
Alimentação e subsistência na zona rural
Funge
A mulher rural em Angola:
resistência e força
Angolaninhos
A caminho da escola
Educação em
zonas distantes e
isoladas
Fechamento
• Fim de contrato
• Problemas de financiamento para o projeto
Momento Atual
• Franco desenvolvimento
• Estratégia nacional: Revitalização dos
Serviços Municipais de Saúde para
acelerar a redução da mortalidade
materna e infantil
• PACS – Luanda  > 3000 ACS formados
• Projeto de cooperação (PACS Luanda)
Alguns dos muitos aprendizados
• Estar aberta, observar, respeitar as
diferenças, cuidado com os julgamentos
• Trabalhar de forma participativa, com as
pessoas e instituições locais (mesmo que
seja mais difícil)
• Impacto dos determinantes sociais na
saúde
• Trabalhar com as bases da comunidade e
melhorar a motivação são elementos-
chave
Alguns dos muitos aprendizados
• Pensamento crítico: qual o papel das
ONGs neste contexto?
• Impactos negativos da globalização
• Discrepância entre interesses dos
doadores e os da vida real.
• Fica muito claro que o sistema precisa
mudar, e que esta mudança deve ser
estrutural.
“No Brasil, a busca por formas
alternativas de garantir a saúde da
população aconteceu paralelamente à
reintrodução do processo democrático
e à construção de um Sistema Público
de Saúde para todos”.

Política Nacional de Promoção da


Saúde (Brasil, 2006).
O Surgimento do SUS

• Pré-SUS
•Sistema tipo Previdenciário (INAMPS, 1974)
•Reforma Sanitária e VIII Conferência
Nacional de Saúde – 1986
Marco: Constituição de 1988

Art. 196. “A saúde é direito de todos e dever


do Estado, garantido mediante políticas
sociais e econômicas que visem à redução do
risco de doença e de outros agravos e ao
acesso universal e igualitário às ações e
serviços para sua promoção, proteção e
recuperação”.
1990
Lei 8080 – criação do SUS
Art. 2º - “A saúde é um direito
fundamental do ser humano, devendo o
Estado prover as condições
indispensáveis ao seu pleno exercício”.

Lei 8142 – participação social e


recursos
Os princípios do Sistema Único de Saúde
• Equidade
• Integralidade
• Universalidade
• Descentralização
• Participação social (controle social) 
Conselhos de Saúde
Agentes Comunitários de
Saúdeexperiência –
• Primeira

anos 70
• Anos 80, Ceará – seca
e fome, as mulheres são
recrutadas
• 1991 – PACS –
programa nacional
• Trabalhadores viviam
nas comunidades e eram
selecionados em
processo baseado na
comunidade.
Programa Saúde da Família
• 1994 – nível nacional – incorporou o PACS e se tornou um
programa com equipe completa
• Segue os princípios do SUS.
• No início (1994), o objetivo era fornecer acesso aos mais
vulneráveis, através da priorização da implantação das
equipes de saúde da família em áreas mais vulneráveis.
• Com o tempo, o PSF se tornou uma estratégia mais
abrangente, com o objetivo de reorganizar as práticas de
saúde, com base em um entendimento amplo do processo
saúde-doença. (Política Nacional de Atenção Básica 2006)
Equipes da ESF

Equipe mínima: Área adscrita  800-1000 famílias


(máximo 4000 pessoas)
• 1 médico
• 1 enfermeiro
• 2 auxiliares de enfermagem
Micro-areas de
• 4-6 agentes comunitários responsabilidade  ~ 750
(até 12) pessoas

• A cada ~2 equipes mínimas – 1 equipe de saúde bucal (dentista e


auxiliar)
Cobertura das Equipes de Saúde da Família no Brasil, 1998/2005

1998 1999 2000 2001

2002 2003 2004 2005


2007 Abril 2008
2006

• 27.324 equipes
• 211 mil ACS
• 46.6% cobertura
• 87,7 milhões de brasileiros
Dificuldades e desafios
•País de grandes dimensões e imensas
desigualdades
• Aplicação da lei
•Heterogeneidade
•Alta rotatividade de profissionais de saúde
•Precarização dos contratos de trabalho
•Formação de RH ainda pouco voltados para APS
• Orçamentos e equidade na alocação dos recursos
Movimento pela Saúde dos
Povos
“Pensar globalmente, agir localmente”
www.phmovement.or
g
Obrigada
Tuapandula tchálua
giugli@hotmail.com

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