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A TOLERÂNCIA CRISTÃ!

DISCIPLINA ECLESIÁSTICA

a) Fundamento
b) Propósitos
c) Processo
A TOLERÂNCIA CRISTÃ!

“A disciplina”, dizia
Calvino, “é como um freio
com que sejam contidos e
domados (os) que se
embravecem contra a
doutrina de Cristo.”
As Institutas,vol.IV,p.211.
A TOLERÂNCIA CRISTÃ!

“Como um homem disciplina


a seu filho, assim te disciplina
o Senhor”,(Deut.8:5). No
contexto bíblico, isso
envolve dois aspectos: um
positivo e outro negativo,
ou seja, instrução e
correção.
A TOLERÂNCIA CRISTÃ!
Três questões precisam ser respondidas aqui:

a)Qual é a base da disciplina


eclesiástica?

b)Quais são os seus propósitos


para a igreja?

c)Como funciona o seu processo


aplicativo?
A TOLERÂNCIA CRISTÃ!

I. FUNDAMENTO DA DISCIPLINA ECLESIÁSTICA

a)Ordem universal
b)Ordem
Social
c)Ordem Espiritual
A TOLERÂNCIA CRISTÃ!

1.Ordem Universal

Sal.103:19-21.
a)Em que se fundamenta a disciplina
eclesiástica?

b)Fundamenta-se na ordem e harmonia


do universo, oriundas do próprio Deus
Eterno e Infinito, pois nEle todas as
coisas subsistem. No Céu estabeleceu o
Seu trono, o Seu domínio e Suas leis.
Neste eterno princípio se consubstancia,
tanto a disciplina política social, como a
eclesiástica e espiritual.
A TOLERÂNCIA CRISTÃ!

2.Ordem Social

Rom.13:1-7.
a)De onde veio então nossa ordem política-social?

b)De Deus. Como continuidade da ordem universal,


estabeleceu Deus na Terra a ordem social, (Gen.1:26;
Dan.2:20-21; Rom.13:1-7).
Citação – Calvino dizia:
“Deus encarregou a igreja com o dever de pregar o evangelho, e o
estado de assegurar a ordem política; o cristão é tanto membro da igreja,
como cidadão do país; na primeira condição ele deve obedecer a Deus,
conforme a ética do evangelho...Na última condição,deve obedecer a
Deus, conformando-se à ética política da qual o juiz é o Estado...” A
Cruz de Cristo, p.278.
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3.Ordem Espiritual

Mat.18:15-18.
a)Por que a igreja deve disciplinar membros?

b)Porque sendo uma instituição divina também está


debaixo do mesmo princípio da ordem universal
estabelecida por Deus no mundo.
Citação
“À igreja foi conferido o poder de agir em lugar de Cristo. É o
instrumento de Deus para a conservação da ordem e disciplina do seu
povo. A ela delegou o Senhor poderes para dirimir todas as questões
concernentes a sua prosperidade, pureza e ordem.” Manual da
Igreja,p.179.
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II. PROPÓSITOS DA DISCIPLINA ECLESIÁSTICA

a)Unificativos
b)Edificativos

c)Redentivos
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1.Propósitos Unificativos

a) Manter a unidade da fé – Efés.4:1-6;


I Tim.1:19-20; II Tim.1:13.
Citação
“Ao ficar o mundo continuamente mais
frouxo nos assuntos morais, não deve a
igreja rebaixar as normas estabelecidas
por Deus, mas agir com prontidão e
determinação onde tenham ocorrido
deslizes morais.” M.da Igreja,p.188.
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1.Propósitos Unificativos

b) Manter a unidade dos crentes–


II Cor.10:6-8.
Citação
“A igreja, na sua qualidade, é o instrumento de
Deus para preservar a ordem e a disciplina entre o
seu povo... É propósito de Deus que seus filhos se
identifiquem com a unidade. A igreja deve
desaprovar toda ação que ameace a harmonia
entre seus membros e incentivar coerentemente a
unidade.” M. da Igreja,p.182. (2000).
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2.Propósitos Edificativos

a) Promover a edificação espiritual dos


crentes – Efs. 2:10; I Tim. 5:20.
Citação
“O propósito da disciplina da igreja é duplo. Em
primeiro lugar, ela procura levar a efeito a lei de Cristo
concernente a admissão e exclusão de membros; e
em segundo lugar, tem por objetivo promover a
edificação espiritual dos membros da igreja,
assegurando sua obediência às leis de Cristo”.
Berkhof, Teologia Sistemática, p.604.
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2.Propósitos Edificativos

b) Promover a pureza e santidade da


igreja – Efs. 5:25-27; Tito, 2:14-15.
Citação
“Estes dois objetivos são subservientes a um fim
superior, a saber, a manutenção da santidade da
igreja de Jesus Cristo”. Ídem, p.604.
Citação – Para Grudem
“o terceiro propósito da disciplina eclesiástica é que a
pureza da igreja deve ser protegida, para que Cristo
não seja desonrado.” Teologia Sistemática, p.751.
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3.Propósitos Redentivos

a) Resgatar o Crente Faltoso – Mat. 18:15; Gal. 6:1-2.


“Se teu irmão te ouvir, ganhaste o teu irmão” é o desejo do Senhor.
Verdade é que quando o processo disciplinativo começa, ninguém
sabe como vai acabar, ou qual há de ser o seu resultado. Mas, seja o
que for, seu propósito deve ser o resgate da alma faltosa.
Citação
“Se um membro cair em pecado, deve ser feito esforços sinceros para
resgatá-lo... e mesmo que não se arrependa e venha a ficar fora da igreja,
os servos de Deus tem ainda uma obra a fazer em seu favor, devem
diligentemente induzi-lo ao arrependimento.” Manual da Igreja,1995, p.167;
2000, p.185.
A TOLERÂNCIA CRISTÃ!

3.Propósitos Redentivos

b) Salvaguardar a Reputação da Igreja – Mat. 5:13-14.


O crente é o sal da terra e a luz do mundo. Se dá mal testemunho
expõe a igreja ao vitupério. Neste caso, a disciplina resgatará a
confiabilidade dos demais crentes às normas da igreja, e a sua
reputação perante o mundo.
Citação
“Em caso de fragrante violação da lei de Deus que haja trazido opróbrio
público sobre a Causa, a igreja poderá considerar necessário que, mesmo
quando houver feito confissão sincera, seja o membro removido da igreja
para proteger o bom nome e as normas cristãs desta última” Manual da
Igreja,1995,
,1995 p.170;2000, p.187.
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III. PROCESSO DA DISCIPLINA ECLESIÁSTICA

a)Pessoal – (Tu e Ele)


b)Grupal – (Tu, Ele
e Outros)
c)Congregacional – (Tu, Ele e a
Igreja)
A TOLERÂNCIA CRISTÃ!

1.Processo Pessoal – (Tu e Ele) – Mat. 18:15.

a) Como se inicia a disciplina eclesiástica?


b) Inicia-se pelo processo do diálogo pessoal ou particular com o
faltoso. A violação pode ocorrer de duas formas: pública ou privada.
Se a ofensa se torna pública, publicamente também deverá ser
tratada sua disciplina...Mas se ocorre de forma privada, ao
conhecimento de uma ou duas pessoas, então, neste caso, a
disciplina deve se limitar ao nível particular do Tu e Ele, como disse
Cristo:Se teu irmão pecar contra ti, vai tu e ele só.
Citação
“Seja qual for a natureza da ofensa, ela não impede que se adote o
mesmo plano divino para dirimir o mal-entendido e ofensas. Falar a sós e
no espírito de Cristo com a pessoa que praticou a falta, bastará às vezes,
para remover a dificuldade.” M. da Igreja,p.178.
A TOLERÂNCIA CRISTÃ!

1.Processo Pessoal – (Tu e Ele) – Mat. 18:15.

Citação
“Deve ser feito todo esforço para conciliar as dissensões entre
os membros da igreja e conter a controvérsia dentro da menor
esfera possível.” Manual da Igreja,2000,p.183.
Comentário
Portanto, ainda neste nível, que fazer quando alguém nos confidencia
seu pecado particular, seja grave ou não? Devemos ir imediatamente
ao pastor, ancião ou comissão da igreja em busca de solução? Não.
“Tu e ele só” é a ordem divina. Se conseguirmos salvar nosso irmão,
cumprimos nossa missão.
A TOLERÂNCIA CRISTÃ!

1.Processo Pessoal – (Tu e Ele) – Mat. 18:15.

Zelar pela santidade da igreja não significa trair a


confiança alheia, ou delatar erros dos irmãos.
Somos ministros da reconciliação. Nosso
compromisso é com a salvação da alma perdida.
A TOLERÂNCIA CRISTÃ!

2. Processo Grupal (Tu, Ele e Outros) – Mat. 18:16.

a) E se falhar o 1º) Princípio que devemos fazer?


b) Partir
para o 2o)Princípio com o processo interativo ou
grupal do “Tu, ele e eu ou nós”, como disse Cristo:“Leva
contigo um ou dois”. Mas, levar quem? Os mais
amadurecidos, espirituais e confiáveis irmãos possíveis.

Disciplina Redentiva

Um voto de censura ou remoção só faz sentido se


alcançar seu objetivo–salvar.
A TOLERÂNCIA CRISTÃ!

3. Processo Congregacional (Tu, Ele e a Igreja) – Mat. 18:17.

a) E se nem os dois princípios anteriores resolverem a obstinação


do irmão, que fazer?
b) Neste caso, deve-se levar ao conhecimento da igreja. Mas dizer
como? Através da comissão da igreja que analisa a questão e
recomenda uma das duas formas de disciplina à igreja:
1) Ou por um voto de censura de 1 a 12 meses dependendo da gravidade da
ofensa, onde o membro fica suspenso da comunhão da igreja, privado da sua
participação em atividade pública e funcional, sem direito a voz e voto.

2) Ou por um voto de remoção– onde a pessoa é excluída do rol de membros


da igreja. Isto ocorre por maioria de votos dos membros presentes,
convocados à reunião administrativa.
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CONCLUSÃO

1. A Disciplina Eclesiástica é necessária e indispensável


porque se fundamenta no princípio da ordem universal
estabelecida por Deus.

2. A Disciplina Eclesiástica parte do particular para o coletivo,


tendo em vista salvaguardar a igreja, edificar os crentes e
redimir o faltoso.

3. A Disciplina Eclesiástica deve ser imparcial, justa e


redentiva, sem espírito de vingança.

4. Pecados privados são tratados privadamente, pecados


públicos, publicamente.

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