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Dor não rima

com amor
1NB Administração
ALUNOS:
Antonelle Vasconcelos
Bruno Pereira
Isaac Cavalcanti
Lúcia Maria 1
Marcelo Ricardo
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

A violência doméstica é um
problema universal que atinge
milhares de pessoas, inclusive
crianças e idosos em grande
número de vezes de forma
silenciosa e dissimulada.
2
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

A vítima de Violência
Doméstica, encontra-se atada
na relação com quem a agride,
seja por dependência
emocional ou material.
3
TIPOS
DE
VIOLÊNCIA
4
VIOLÊNCIA FÍSICA

Violência física é o uso da


força com o objetivo de
ferir, deixando ou não
marcas evidentes.
5
VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA
Violência Psicológica ou Agressão
Emocional, às vezes é tão ou mais
prejudicial que a física, é caracterizada
por rejeição, depreciação,
discriminação, humilhação,
desrespeito e punições exageradas.
Trata-se de uma agressão que não
deixa marcas corporais visíveis, mas
emocionalmente causa cicatrizes para
toda a vida.
6
VIOLÊNCIA SEXUAL

Nesse tipo de violência geralmente as


vítimas são preferencialmente mulheres
e os agressores são homens, embora em
pequeno número, há vitimas do sexo
masculino.
A grande maioria dos agressores é
considerada pessoas "normais" tendo
assim uma pequena minoria que sofrem
distúrbios psiquiátricos.

7
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

A violência doméstica, em especial


contra as mulheres, não ocorre de
um dia para o outro, ela é, um
processo longo que consiste de
quatro fases conhecido também por
“ciclo de violência “
8
Fases do ciclo de violência
doméstica

1 – Fase de “acumulação de tensão”


A irritabilidade do homem vai aumentando sem razão
compreensível e aparente para com a mulher.
ntensificam-se as discussões por questões irrelevantes
e as agressões verbais.
2 – Fase de “explosão violenta”
O homem descontrola-se e concretiza os atos violentos.
Insulta e bate na companheira, atira e parte objetos,
embebeda-se, permanece calado vários dias, agride
emocionalmente. O homem trata de demonstrar a sua
9
total superioridade em relação à mulher.
Fases do ciclo de violência
doméstica
3 – Fase da “lua-de-mel”
Na verdade não é correto chamar a este período de “lua-
de-mel”, já que este bom momento pode não ser tão
idílico: “ele” decide quando começa e quando é que
termina. Pode ser o tempo mais difícil para a mulher,
que se sente confusa e desorientada. Seria mais
adequado chamar-lhe período de “manipulação afetiva”
porque o agressor se sente contrariado depois de
cometer o abuso. Neste momento de “desdobramento
emocional”, sente remorsos pelas suas atitudes. Pede
perdão, chora, promete mudar, ser amável, bom marido
e bom pai. Esta atitude costuma ser convincente porque
o agressor se sente culpado. E a vítima tende a 10
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

4 – Fase de “escalada e reinício do ciclo”

Uma vez perdoado pela companheira, começa


de novo a fase da irritabilidade, a tensão
aumenta e termina a fase relativamente
agradável. Quando ela tenta exercer a
autonomia recém-conquistada, ele sente de
novo a perda de controlo sobre ela. Tem
início uma nova discórdia e com ela o
reiniciar do ciclo da violência. 11
Violência
contra mulher
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A violência contra a mulher, não
está restrita a um certo meio, não
escolhendo raça, idade ou
condição social. A grande
diferença é que entre as pessoas
de maior poder financeiro, as
mulheres, acabam se calando
contra a violência recebida por
elas, talvez por medo, vergonha ou
até mesmo por dependência
financeira. 13
Existem muitas razões para a mulher agredida ficar
na relação. Entretanto, gostar de ser abusada não é
uma delas. Muitas mulheres ficam porque elas são
emocionalmente dependentes de seus agressores,
ou não tem trabalho, dinheiro, e nem um lugar para
ir. Elas podem ficar embaraçadas em admitir que
tem sido espancadas, ou que ao menos tem
problemas na relação. Algumas ficam por questões
religiosas, ou por ele ser o pai das crianças, outras
amam seus companheiros ou sentem que eles não
podem viver sem elas. Diante disso, é um verdadeiro
milagre que tantas vítimas consigam sair e ficar sem
a agressão como parte de suas vidas. 14
CAUSAS DA VIOLÊNCIA

As principais causas da Outro problema atrelado à


violência são: O violência familiar é a
desrespeito -- A bebida alcoólica, que
prepotência -- Crises de está presente em 95%
raiva causadas por dos casos. Exceto nos
fracassos e frustrações -- casos de loucura e
Crises mentais (loucura alcoolismo, a violência
conseqüente de pode ser interpretada
anomalias patológicas como uma tentativa de
que, em geral, são casos corrigir o que o diálogo
raros). não foi capaz de resolver.15
Consequências da
violência doméstica
• Consequências ao nível da saúde física
- Nódoas negras
- Dores de cabeça
- Aborto espontâneo
- Hemorragias
- Fraturas
- Problemas ginecológicos
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Consequências da
violência doméstica
• Consequências ao nível da saúde mental
- Baixa auto-estima
- Sentimento de incapacidade
- Ansiedade
- Irritabilidade
- Depressão
- Perda de memória
- Abuso de álcool e drogas
- Tentativas de suicídio
Consequências sociais
- Isolamento
- Dependência econômica
- Perda do emprego
17
Violência em casa
preocupa mais que
AIDS
18
Nem o câncer de mama nem a
possibilidade de contrair o vírus da
AIDS aflige mais a mulher brasileira
do que o temor de ser agredida em
casa pelo companheiro, pelos filhos
ou pelos netos. A violência doméstica
está no topo das preocupações.

Pesquisa divulgada pelo Ibope em parceria com o Instituto Avon


19
LEI “MARIA DA PENHA” 20
Em vigor, ela
garante
mecanismos de
defesa mais
abrangentes
para mulheres
vítimas de
violência
doméstica.

21
A Lei impede, por exemplo, o
encaminhamento do processo
ao Juizado Especial – onde
muitos dos casos acabam com
o agressor pagando cestas
básicas.

Também aumenta a pena para


o agressor.

Antes estabelecida em de 6
meses a um ano, passa a ser
de três meses a três anos.

22
MARIA DA PENHA

A mulher que lutou por quase 20


anos para ver seu agressor na
cadeia e deu nome à lei
especial contra a violência
doméstica.
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24
25
Violência contra Idosos

26
O que é o Abuso
Contra o Idoso?

O abuso contra o idoso é a


agressão física, emocional ou
psicológica. O abuso contra o
idoso também pode tomar a
forma de exploração financeira ou
negligência intencional ou não do
adulto que deve cuidar do idoso.
27
Quem São os
Agressores?
O abuso contra idosos, muitas
vezes, ocorre na família,
perpetrado pelo cônjuge, filhos
e/ou netos. Porém, os agressores
também podem incluir amigos,
vizinhos, cuidadores pagos, ou
qualquer indivíduo em posição
de poder, confiança ou
autoridade.
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Sabe-se que nos próximos
anos a população brasileira
será uma população idosa.
Em conseqüência desse
envelhecimento populacional,
o idoso tornar-se alvo da
violência. A falta de carinho e
atenção, pressão psicológica,
descaso e a agressão física
propriamente dita. O número
de idosos que sofrem algum
tipo de abuso é tão grande
que esse caso já se tornou um
problema de saúde pública.
Vale ressaltar que muitas
vezes as agressões podem
resultar em morte.
29
VIOLÊNCIA CONTRA IDOSOS
(DADOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE)

Além da violência sexual, os dados do


Ministério da Saúde também apontam outros
tipos de agressões.
Uma delas é aquela cometida contra idosos.
Das 626 notificações de violências contra
idosos, atendidos em serviços de Saúde de
referência.

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338 idosos foram de vítimas dos próprios filhos. O dado
representa 54% das notificações de agressões a pessoas com 60
anos ou mais, dentro de casa.
Entre os tipos de agressões, a violência moral ou
psicológica, aquela que fere a honra ou a intimidade, foi
a mais relatada (55%), seguida da física (27%), do abandono
(22%) e, por último, do dano financeiro ou patrimonial (21%).

Também foram levantados dados de violência contra a mulher.


Eles apontam que o sexo feminino é a principal vítima das
violências doméstica e sexual.

Seja qual for a faixa etária, são elas que mais sofrem com as
agressões. Do total de 8.918 notificações de atendimentos de
violências doméstica, sexual e outras violências, 6.636
(74%) eram vítimas do sexo feminino.
As mulheres adultas são as que mais sofrem violências, com 31

3.235 atendimentos, ou 79,9% .


Violência contra a criança

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Conceito

Violência doméstica contra crianças e


adolescentes, é definida como sendo "todo
ato ou omissão praticado por pais, parentes
ou responsáveis contra crianças e/ou
adolescentes que - sendo capaz de causar
dano físico, sexual e/ou psicológico a vítima
- implica de um lado, numa transgressão do
direito que crianças e adolescentes têm de
serem tratados como sujeitos e pessoas em
condição peculiar de desenvolvimento".

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Perfil das vítimas

Gênero: sexo feminino muito superior ao masculino


- 0 a 04 anos: 86% contra 13%
- 05 a 09 anos: 77% contra 22%
- 10 a 14 anos: 75,9% contra 24%
- 15 a 18 anos: 69% contra 30,8%

Estes dados indicam a faixa de 5 a 14 anos , como de


maior risco de vitimização

Fonte Ambulatório Nufor-IPq-HCFMUSP

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Perfil dos agressores
• :

- pai: 19%
- padrasto: 19%
- outros*: 48% para abuso e 50% para
estupro.
- à mãe coube a incidência maior de
agressão física ao filho

*(irmão, primo, vizinho, amigos, estranhos,


professores ou instrutores, namorado de
avó ou da mãe, tios)

• Fonte Ambulatório Nufor-IPq-HCFMUSP


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TIPOS DE VIOLÊNCIA
Abandono: “Caracteriza-se como abandono a
ausência do responsável pela criança ou
adolescente. Considera-se abandono parcial a
ausência temporária dos pais expondo à
situações de risco.”
Negligência: "Privar a criança de algo de que
ela necessita, quando isso é essencial ao seu
desenvolvimento sadio. Pode significar omissão
em termos de cuidados básicos como:
privação de medicamentos, alimentos, ausência
de proteção contra inclemência do meio
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(frio / calor)."
Violência Física :"Qualquer ação, única ou
repetida, não acidental (ou intencional), cometida
por um agente agressor adulto (ou mais velho que
a criança ou o adolescente), que lhes provoque
Consequências leves ou extremas como a norte.

Violência Psicológica: "É o conjunto de atitudes,


palavras e ações dirigidas para envergonhar,
censurar e pressionar a criança de forma
permanente. Ameaças, humilhações,gritos,
injúrias, privação de amor, rejeição, etc."
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Abuso Sexual: "Entendemos todo ato ou jogo
sexual, relação heterossexual ou homossexual
entre um ou mais adultos e uma criança menor
de dezoito anos, tendo por finalidade estimular
sexualmente a criança ou utilizá-la para obter
uma estimulação sexual sobre sua pessoa ou
de outra pessoa".
Super-proteção: o abuso neste caso é a super-
proteção dado à criança, que a isola da
sociedade. Motivos são vários, como alta
criminalidade na região ou outro medo irracional
dos pais. Este risco aumenta se a criança e a
família vivem em lugares isolados como uma
fazenda. 38
VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇA E
ADOLESCENTE
• SINTOMAS DOS DIVERSOS ATOS DE VIOLÊNCIA
2. Violência Física
Indicadores Comportamento vítima Características da
família

Lesões físicas Agressivo/apático;


(feridas, agitado/ depressivo; Oculta as lesões da
vítima ou as
queimaduras, assustável ou justifica de modo
fraturas, temeroso; não convincente ou
hematomas) – que tendência destrutiva; contraditório;
não se adequam à descreve a vítima
causa alegada. teme os pais;
como má ou
Ocultação de fala de causa pouco desobediente;
lesões antigas viável; defende disciplina
foge de casa; severa;
problemas de pode abusar de
aprendizagem; álcool/ drogas; 39
tem antecedente de
VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇA E
ADOLESCENTE

2. Violência Sexual (abuso ou estupro)

Indicadores Comportamento Características da


vítima família

Dores abdominais;
↓ rendimento Possessiva com a
Inflamações/fissura criança – nega-lhe
s na região escolar;
contatos sociais;
anal/vaginal; Problemas de Acusa-a de promíscua
Infecções urinárias aprendizagem e sedutora sexual;
repetidas ↓ atenção; Isolamento social;
Sangramentos, Timidez ↑, Condutas impulsivas e
corrimento ou vergonha ↑ ↑ imaturas;
coceira na genitália Interesse sexual Tende a culpar os
ou garganta; precoce e outros por
exacerbado; dificuldades da vida;
Abuso de álcool e
Tenta minimizar 40a
drogas; Gravidez. ↑ ↑ masturbação
seriedade da situação
VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇA E
ADOLESCENTE
3. Violência Psicológica

Indicadores Comportamento vítima Características da


família
Problemas de Problemas de
saúde: obesidade, aprendizagem; Tem expectativas
afecções na pele, Comportamento irreais sobre a
problema de extremo de criança; a rejeita,
tartamudez; agressividade ou aterroriza, Isola,
Comportamento timidez, destrutivo ignora, exige em
infantil: urinar na ou autodestrutivo; demasia,
roupa ou na corrompe,
Problemas com o
cama, chupar o discrimina,
sono; ↓ auto-
dedo. deprecia,
conceito; apatia,
discrimina;
depressão
descreve-a como41
Tendência suicida má e diferente
VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇA E
ADOLESCENTE
4. Negligência

Indicadores Comportamento Características da
vítima família
Padrão de
crescimento físico Comportamento Apática e passiva,
deficiente; hipo ou hiperativo; não parecendo se
Assume preocupar com a
Vestimenta
responsabilidades situação da criança;
inadequada ao
clima; de adultos; Baixa auto-estima;
Problemas físicos Comportamentos Severo desleixo
ou necessidades infantis ou com a higiene e
pouco atendidas; depressivos; aparência pessoal
Pouca atenção Contínuas faltas ou Pode abusar de
atrasos na escola e álcool e drogas.
consultas médicas 42
NÚMEROS

186.415
denúncias dos Conselhos Tutelares de todo o País foram enviadas
ao Sistema de Informação para a Infância e Adolescência de 1999
até hoje
111.807
registros de agressões contra crianças e adolescentes já foram
recebidos pelo Disque 100
93
casos são recebidos diariamente pelo Disque 100. À época da
implantação do serviço, em 2003, a média diária era de 12 relatos
159.754
casos de violência doméstica foram diagnosticados em pesquisa da
Universidade de São Paulo entre 1996 e 2007

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Sentimentos gerados pela dor decorrente
das agressões física de adultos contra
criança são na maioria das vezes
reprimidos, esquecidos, negados, mas
eles nunca desaparecem. Tudo
permanece gravado no mais intimo do ser
e os efeitos da punição permeiam nossa
vida, nossos pensamentos, nossa cultura.

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46
47
48
49
É importante que as vítimas de violência
percebam que:

Não estão sozinhas!


Não é um caso singular!
Não têm culpa!

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