Conexões de rede
António Macedo
Um pouco de história
A primeira experiencia conhecida de conexão de computadores em
rede foi feito em 1965, nos Estados Unidos.
A experiência foi realizada por meio de uma linha telefónica,
fazendo a ligação entre dois centros de pesquisa; Massachusetts e
Califórnia.
Estava plantada ali a semente para o que hoje é a Internet – mãe
de todas as redes.
O nascimento das redes de computadores, esta associada a
corrida espacial. Boa parte dos elementos e aplicações essenciais
para a comunicação entre computadores, como o protocolo TCP/IP,
a tecnologia de comutação de pacotes de dados e o correio
electrónico, estão relacionados ao desenvolvimento da Arpanet, a
rede que deu origem a internet. Ela foi criada por um programa
desenvolvido pela Advanced Research Projects Agency (ARPA)
mais tarde rebaptizada como DARPA.
Um pouco de história
A agência nasceu de uma iniciativa do departamento de defesa
dos estados unidos, na época preocupado em não perder terreno
na corrida tecnológica deflagrada pelos russos com o lançamento
do satélite Sputinik, em 1957. Roberts, académico do MIT (Instituto
de Tecnologia de Massachusetts), era um dos integrantes da
DARPA e um dos pais da Arpanet, que começou em 1969
conectando quatro universidades: UCLA – Universidade da
Califórnia em Los Angeles, Stanford, Santa Bárbara e Utah. A
separação dos militares da Arpanet só ocorreu em 1983, com a
criação da Milnet.
Ou ainda:
Conjunto de dispositivos conectados entre si com a finalidade de
partilharem recursos.
Outra opção,
ter uma só impressora e mudá-la para o computador que ia
imprimir cada vez que necessitasse de o fazer.
•Pouco prática,
•provoca um desgaste maior do material, causado pelas
constantes mudanças do equipamento.
•Em situações de impressão em simultâneo em computadores
diferentes, teríamos de aguardar que fosse impresso um trabalho
Vantagens das redes
A opção ideal :
Ter uma impressora de melhor qualidade e partilhá-la em rede com
todos os computadores .
Poderíamos ter uma segunda impressora que estaria disponível em
casos de excesso de impressões em simultâneo, ou no caso em
que a impressora principal tivesse uma avaria, pois assim teríamos
sempre uma segunda impressora de reserva para podermos
continuar a imprimir, enquanto a principal se encontrasse em
manutenção.
Uma impressora só imprime uma folha de cada vez, mas o sistema
operativo de rede gere os pedidos de impressão colocando-os em
fila de espera. Só entra em impressão um novo documento quando
Vantagens das redes
Necessidade de ter dois ou mais computadores com acesso à
lnternet
ou de se precisar de enviar faxes através do computador,
podemos ter apenas um modem e uma linha telefónica, que será
partilhada por todos os computadores, em vez de termos um
modem e um acesso telefónico para cada um dos postos de
trabalho. Deste modo, não só o equipamento a adquirir, como
também o custo no aluguer da linha telefónica e os respectivos
impulsos, é menor.
Software
• Sistema operativo;
• Programas de rede — existem sistemas operativos que já têm
software de rede;
• Drives;
• Protocolos de comunicação.
Redes – Distribuição Geográfica
Quanto à distribuição geográfica, podemos separar as
redes informáticas nos seguintes tipos:
• LAN (Local Area Network) — redes de área local.
A distância máxima deste tipo de rede não ultrapassa algumas
centenas de metros e encontra-se geralmente no interior de um
edifício.
• CAMPUS (CAMPUS network) — rede de campus.
É uma rede informática que interliga vários edifícios de uma
organização, concentrados numa determinada área. Cada edifício
pode ter uma ou mais redes locais.
• MAN (Metropolitan Area Network) — redes de área
metropolitana.
É uma rede informática que interliga uma grande cidade, como é o
caso da conexão de organizações que têm edifícios espalhados por
diferentes pontos numa cidade.
• WAN (Wide Area Network) — rede de área alargada.
Este tipo de rede interliga regiões, países ou mesmo todo o
planeta. A Internet é um exemplo prático de uma rede WAN.
Tipos de Redes
Ponto a ponto (peer-to-peer)
Tipos de Redes
Ponto a ponto (peer-to-peer)
Tipologias físicas
Tipologias Lógicas
Barrame
nto
Tipologias Físicas de rede
Conector BNC-T
Barrame
nto
Tipologias Físicas de rede
Cabo coaxial fino
Barrame
nto
Tipologias Físicas de rede
Terminadores
Barrame
nto
Tipologias Físicas de rede
Tipologia física em
barramento (cabo coaxial
fino)
Barrame
nto
Tipologias Físicas de rede
Tipologia física em barramento (cabo coaxial grosso)
Barrame
nto
Tipologias Físicas de rede
Tipologia em estrela (Star)
Estrela
Tipologias Físicas de rede
Tipologia em anel (Ring)
Arvóre
Tipologias Físicas de rede
Tipologia em espinha dorsal
Materiais necessários
Fase 4
Ao introduzir o cabo na ficha RJ45, deve ser respeitada a ordem da
Fig. 20
Fase 5
Após a inserção do cabo na ficha RJ45, deve-se verificar se
nenhum condutor saiu da ordem e se estão enterrados até ao fim
da ficha. A bainha exterior deve entrar na ficha.
Fase 6
Colocar a ficha na ranhura do alicate de cravar ficha RJ45.
Exercício 1
Fase 7
Após a inserção da ficha na ranhura do alicate, deve-se apertar
com força, para que o alicate crave a ficha no cabo.
Fase 8
Se até aqui tudo foi correctamente executado, a ligação da ficha já
está efectuada. Nem sempre uma confirmação visual é suficiente
para confirmar se a ligação foi bem efectuada. Para se ter a
certeza, deve-se usar um aparelho de medida adequado. Caso não
se tenha acesso a esse aparelho, deve-se experimentar o cabo
num computador que já esteja a funcionar em rede e transferir uns
ficheiros e ver também se a velocidade é a correcta. Quando os
contactos entre o cabo e a ficha têm defeito, o computador pura e
simplesmente não comunica, ou então constata-se que, ao
Exercício 2
Neste exercício pretende-se ligar directamente dois computadores
em rede sem o uso de 1 hub ou switch, ou interligar dois hubs com
arquitectura Ethernet 10/100 Mbps, através de cabo UTP categoria
5e, o esquema de ligação é diferente do exercício anterior, nestas
situações, deve ser respeitada a seguinte ordem:
Cabos de pares entrelaçados
STP (Shielded Twisted Pair)
Cabo de pares entrelaçados
com blindagem. A constituição
deste cabo é idêntica à do cabo
UTP, exceptuando-se a inclusão
de uma bainha metálica
circular a envolver todos os
condutores. No exterior de
tudo, existe um isolamento
eléctrico cuja função é isolar
Este cabo tem duas protecções contra interferências
electromagnéticas. Uma delas deve-se ao facto de os condutores
virem torcidos dois a dois (existente no cabo UTP), a outra é uma
nova protecção dada pela bainha circular metálica que envolve
todos os condutores. Este tipo de protecção é conhecido por
gaiola de Faraday e incrementa em cerca de 90% a protecção
contra ruídos electromagnéticos vindos do exterior para o interior
do cabo, bem como os ruídos provocados pela transmissão do
sinal no interior do cabo para o exterior. Com este incremento na
atenuação do ruído electromagnético consegue-se obter
Cabos coaxiais
Os cabos coaxiais são utilizados nas
tipologias físicas em barramento.
Este tipo de cabo é constituído por
diversas camadas concêntricas de
condutores e isolantes, daí o nome
coaxial. No interior existe uma alma
condutora de cobre circular,
envolvido por um isolamento, que
por sua vez se encontra rodeado por
uma malha metálica circular e por
fim por uma bainha em PVC
(policloreto de vinilo). A constituição
deste cabo é parecida com a de um
cabo de antena de televisão, mas as
características eléctricas são
diferentes. Não podemos utilizar um
cabo de antena de TV numa rede
informática e o mesmo se passa na
Cabos coaxiais
Cabo coaxial
fino
Infravermelho
Infravermelho
Microondas
Este tipo de ondas não pode ter obstáculos entre os pontos de
comunicação. As microondas são utilizadas em transmissões em
redes de área metropolitana (MAN).
A velocidade de transmissão é relativamente baixa, na ordem dos 5
Mbps.
Ondas rádio
Satélite
Modems
Modulador – Demodulador
MO+DEM=MODEM
Fax-modem