Anda di halaman 1dari 88

Redes

Conexões de rede

António Macedo
Um pouco de história
A primeira experiencia conhecida de conexão de computadores em
rede foi feito em 1965, nos Estados Unidos.
A experiência foi realizada por meio de uma linha telefónica,
fazendo a ligação entre dois centros de pesquisa; Massachusetts e
Califórnia.
Estava plantada ali a semente para o que hoje é a Internet – mãe
de todas as redes.
O nascimento das redes de computadores, esta associada a
corrida espacial. Boa parte dos elementos e aplicações essenciais
para a comunicação entre computadores, como o protocolo TCP/IP,
a tecnologia de comutação de pacotes de dados e o correio
electrónico, estão relacionados ao desenvolvimento da Arpanet, a
rede que deu origem a internet. Ela foi criada por um programa
desenvolvido pela Advanced Research Projects Agency (ARPA)
mais tarde rebaptizada como DARPA.
Um pouco de história
A agência nasceu de uma iniciativa do departamento de defesa
dos estados unidos, na época preocupado em não perder terreno
na corrida tecnológica deflagrada pelos russos com o lançamento
do satélite Sputinik, em 1957. Roberts, académico do MIT (Instituto
de Tecnologia de Massachusetts), era um dos integrantes da
DARPA e um dos pais da Arpanet, que começou em 1969
conectando quatro universidades: UCLA – Universidade da
Califórnia em Los Angeles, Stanford, Santa Bárbara e Utah. A
separação dos militares da Arpanet só ocorreu em 1983, com a
criação da Milnet.

Alguns dos marcos importantes para a evolução das redes locais


de computadores ocorreram nos anos 70. Até a década anterior os
computadores eram máquinas gigantescas que processavam
informações por meio da leitura de cartões ou fitas magnéticas.
Não havia interacção entre o usuário e a máquina. No final dos
anos 60 ocorreram os primeiros avanços que resultaram nos
Um pouco de história
Com o lançamento do VAX pela Digital, em 1977, estava lançada
uma estratégia de criar uma arquitectura de rede de
computadores.

Quando um Vax era iniciado, ele já começava a procurar por


outras máquinas para se comunicar, um procedimento ousado
numa época em que poucas pessoas tinham ideia do que era uma
rede. A estratégia deu certo e o VAX alcançou grande
popularidade, principalmente em aplicações científicas e de
engenharia.

O sistema operacional Unix, desenvolvido em 1969 nos


laboratórios Bell, trouxe inovações que logo o tornou popular nas
universidades e nos centros de pesquisa a partir de 1974. No
começo da década, ferramentas importantes foram criadas para o
Unix, como o e-mail, o Telnet, que permitia o uso de terminais
Um pouco de história
Um dos principais saltos tecnológicos que permitiram a
popularização das redes foi o desenvolvimento da tecnologia
ethernet.
Para se ter uma ideia do avanço que essa invenção representou,
basta lembrar que, até aquela época, um computador era ligados
a outro, numa distância não superior a 2 metros. O pai da Ethernet
é Robert Metcalfe, um dos génios produzidos pelo MIT e por
Harvard e fundador da 3Com.

Metcalfeera um dos pesquisadores da Xerox. Em 1972, ele recebeu


a missão de criar um sistema que permitisse a ligação das
estações Xerox entre si e com os servidores. A ideia era que todos
os pesquisadores pudessem partilhar as recém-desenvolvidas
impressoras a laser.

Uma das lendas a respeito da criação da Ethernet é que Metcalfe e


sua equipa tomaram por base um sistema desenvolvido por um
casal de estudantes da universidade de Aloha, no Havai, que
Um pouco de história
A ethernet começou com uma banda de 2Mbps que permitia
conectar 100 estações em até 1 quilómetro de cabo.

No início, usava-se um cabo coaxial de grande diâmetro. A


topologia era um desenho de barramento no qual o computador ia
sendo pendurado.
O conector desse sistema foi apelidado de vampiro, porque
“mordia” o cabo em pontos determinados. Dali saia um cabo serie
que se ligava à placa de rede.

O primeiro impulso para difusão do padrão Ethernet ocorreu


quando a Digital, a Intel e a Xerox, em 1980 formaram um
consórcio (DIX) para desenvolver e distribuir o padrão que
rapidamente evoluiu de 2Mbps para 10Mbps.

A conexão Ethernet utilizava, inicialmente, dois tipos de cabos


coaxiais, um mais grosso (10 Base5) e outro mais fino (10 Base2).
A partir de 1990, com o aumento da velocidade para 100Mbps,
passou-se a usar o cabo de par trançado (10Base-T e 100Base-T),
Um pouco de história
Na década de 80, com a chegada dos computadores pessoais, as
redes locais começaram a ganhar impulso. O mercado empresarial
exigia soluções para partilhar os elementos mais caros da infra-
estrutura de TI (impressoras e discos rígidos).

A Novell, desenvolveu em 1983, o sistema operativo NetWare para


servidores, que usava o protocolo de comunicação IPX, mais
simples que o TCP/IP. O protocolo rapidamente ganhou força e
chegou a dominar 70% do mercado mundial até meados de 1993.
A década de 80 foi marcada pela dificuldade de comunicação
entres redes locais que formavam e que eram vistas pelo mercado
como ilhas de computadores com soluções proprietárias, como
SNA, da IBM, DECnet, da Digital, NetWare, da Novell, e NetBIOS da
Microsoft.
Um pouco de história
Esse problema fez com que um casal de namorados da
universidade de Stanford, decidisse encontrar uma solução para
que as redes locais de cada departamento da universidade
pudessem conversar. Diz à lenda que a preocupação do casal, que
mais tarde fundaria a Cisco, era trocar e-mails. E por isso
inventaram o router, o equipamento que permitiu a conexão de
duas redes normalmente incompatíveis.

A verdade é que eles não inventaram, mas aperfeiçoaram e muito


o projecto inicial de um engenheiro chamado Bill Yeager. O produto
foi lançado comercialmente em 1987. A Cisco hoje vale Bilhões e o
resto é Historia.
O quebra-cabeças das redes começa a fechar-se a partir do
momento que a Arpanet, em 1983, passa a ser de facto a Internet,
adoptando definitivamente a família de protocolos TCP/IP.
No ano seguinte, surge outra grande inovação o DNS (Domain
Name System), mecanismo para resolver o problema de nome e
endereços de servidores na rede. Com a criação da World Wide
Um pouco de história
Em 1988, Dave Cutler, líder da equipe da Digital que tinha criado o
VMS, o arrojado sistema operativo do VAX, foi contratado pela
Microsoft. A empresa já tinha fracassado numa tentativa anterior
de competir com a Novell. O seu primeiro sistema operativo de
rede, o LAN Manager, desenvolvido em conjunto com a IBM, não
era concorrência para o NetWare. Culter levou para lá boa parte da
sua antiga equipa de programadores e também a filosofia que
tinha norteado a criação do VAX, de que a comunicação em rede
deve ser um atributo básico do sistema operativo. Ele liderou o
desenvolvimento do Windows NT, lançado em 1993. Com ele, a
Microsoft finalmente conseguiu conquistar algum espaço nos
servidores. O NT também foi base para o desenvolvimento do
Um pouco de história
Se, há 40 anos, a ideia de uma rede de computadores era a de
vários aparelhos conectados, hoje a rede transformou-se numa dos
principais meios de interação entre pessoas, de distribuição de
informação e da realização de negócios. O radio levou 38 anos até
formar um publico de 50 milhões de pessoas. A TV levou 13 anos.
A Internet precisou apenas quatro anos para alcançar essa marca.
É um salto e tanto para toda a humanidade.
Introdução às redes
Definição de rede:

Dois ou mais computadores ligados entre si, por meios


electrónicos, com o objectivo de trocarem informação de forma
rápida e fácil, permitindo aos utilizadores a partilha de
equipamentos e recursos (aplicações, ferramentas de
comunicação, bases de dados…).

Ou ainda:
Conjunto de dispositivos conectados entre si com a finalidade de
partilharem recursos.

Tanto em grandes como em pequenas empresas, as vantagens da


interligação em rede de equipamento informático são tão
evidentes que o uso isolado de um computador quase que não se
Vantagens das redes
Uma impressora para cada computador

•Sistema mais susceptível a avarias, devido ao maior número de


equipamentos.
•No caso das impressoras serem diferentes a situação piora, pois
teríamos de ter um armazenamento de tinteiros para cada um dos
modelos de impressora.

Outra opção,
ter uma só impressora e mudá-la para o computador que ia
imprimir cada vez que necessitasse de o fazer.
•Pouco prática,
•provoca um desgaste maior do material, causado pelas
constantes mudanças do equipamento.
•Em situações de impressão em simultâneo em computadores
diferentes, teríamos de aguardar que fosse impresso um trabalho
Vantagens das redes
A opção ideal :
Ter uma impressora de melhor qualidade e partilhá-la em rede com
todos os computadores .
Poderíamos ter uma segunda impressora que estaria disponível em
casos de excesso de impressões em simultâneo, ou no caso em
que a impressora principal tivesse uma avaria, pois assim teríamos
sempre uma segunda impressora de reserva para podermos
continuar a imprimir, enquanto a principal se encontrasse em
manutenção.
Uma impressora só imprime uma folha de cada vez, mas o sistema
operativo de rede gere os pedidos de impressão colocando-os em
fila de espera. Só entra em impressão um novo documento quando
Vantagens das redes
Necessidade de ter dois ou mais computadores com acesso à
lnternet
ou de se precisar de enviar faxes através do computador,
podemos ter apenas um modem e uma linha telefónica, que será
partilhada por todos os computadores, em vez de termos um
modem e um acesso telefónico para cada um dos postos de
trabalho. Deste modo, não só o equipamento a adquirir, como
também o custo no aluguer da linha telefónica e os respectivos
impulsos, é menor.

É possível partilhar dados num disco rígido de um computador.


Podemos disponibilizar um determinado documento ou base de
dados para estes serem utilizados por um conjunto de utilizadores.
Assim evita-se a repetição de informação, e permitir o trabalho em
equipa.
Vantagens das redes
É possível efectuar-se uma manutenção do parque informático
remotamente, via rede, evitando, deste modo, a deslocação de
pessoas.

As cópias de segurança tornam-se mais eficazes. Se todas as


pessoas guardarem os trabalhos num determinado disco que é
partilhado, e não individualmente, em cada um dos computadores,
é mais fácil proceder às cópias de segurança, pois apenas se tem
de ir buscar a informação a um sítio.
Desvantagens das redes
Propagação de vírus informático é enorme. É muito fácil receber-se
uma mensagem vinda por correio electrónico contendo um vírus,
que, automaticamente, envia novas mensagens com o referido
vírus para todas as pessoas que se encontram na nossa lista de
endereços. Com este modo de propagação rápida, o controlo de
vírus torna-se mais difícil.

Intrusão não autorizada. Apesar dos sistemas de segurança, existe


sempre alguém que consegue romper estas seguranças e entrar
no sistema, está mais que provado que muitos sistemas
considerados invioláveis já foram alvo de intrusões.

O sistema torna-se mais complexo, exigindo pessoal mais


especializado para a manutenção do mesmo. O grau de dificuldade
em gerir um computador isolado é inferior relativamente à
manutenção de uma rede informática com diversos computadores.
Não é possível trabalhar sem rede
O desenvolvimento das tecnologias de comunicação avança a uma
velocidade avassaladora e, hoje em dia, apesar das desvantagens
apresentadas, o futuro de uma organização, e mesmo de
habitações pessoais, passa pela interligação dos sistemas em
rede.

Hoje, um computador quase não tem utilidade se não estiver


Hardware e software de rede
Material necessário para se interligar computadores em rede:
Hardware
 
• Computadores;
• Periféricos que vão ser partilhados (modems, impressoras,
scanners, entre outros);
• Placas de rede;
• Cabos de rede.

Software
 
• Sistema operativo;
• Programas de rede — existem sistemas operativos que já têm
software de rede;
• Drives;
• Protocolos de comunicação.
Redes – Distribuição Geográfica
Quanto à distribuição geográfica, podemos separar as
redes informáticas nos seguintes tipos:
• LAN (Local Area Network) — redes de área local.
A distância máxima deste tipo de rede não ultrapassa algumas
centenas de metros e encontra-se geralmente no interior de um
edifício.
• CAMPUS (CAMPUS network) — rede de campus.
É uma rede informática que interliga vários edifícios de uma
organização, concentrados numa determinada área. Cada edifício
pode ter uma ou mais redes locais.
• MAN (Metropolitan Area Network) — redes de área
metropolitana.
É uma rede informática que interliga uma grande cidade, como é o
caso da conexão de organizações que têm edifícios espalhados por
diferentes pontos numa cidade.
• WAN (Wide Area Network) — rede de área alargada.
Este tipo de rede interliga regiões, países ou mesmo todo o
planeta. A Internet é um exemplo prático de uma rede WAN.
Tipos de Redes
Ponto a ponto (peer-to-peer)
Tipos de Redes
Ponto a ponto (peer-to-peer)

Neste tipo de rede,


todos os computadores
têm competências
iguais, não existe um
computador dedicado
exclusivamente para
partilhar recursos. É o
utilizador que define
quais os recursos que
quer partilhar — que
pode ser um disco ou
uma directoria, uma
impressora ou um
modem, entre outros.
Cada computador pode
Tipos de Redes
Rede cliente/servidor (client-server)
Nesta rede existem um
ou mais computadores
dedicados para
partilharem recursos.
Este tipo de
computadores são
geralmente de grande
capacidade, tanto ao
nível do armazenamento
como de processamento,
e incluem um sistema
operativo de rede.
Sistemas operativos
como o Windows NT
Server, o Windows 2000
Server, Windows 2003
Server, Windows 2008
Tipologias de rede
O modo como os computadores se interligam fisicamente na rede,
e como os dados circulam nessa mesma rede, é definido por,
respectivamente, tipologia física e tipologia lógica.

Tipologias físicas

As tipologias físicas indicam como podemos, fisicamente, dispor os


computadores e os cabos na rede informática.

Tipologias Lógicas

Estas tipologias indicam como os sinais circulam numa rede


informática entre os diversos dispositivos.
Tipologias Físicas de rede
Tipologia em barramento (Bus)

A tipologia física em barramento já foi a


tipologia mais utilizada em redes locais (LAN).

Numa tipologia física em barramento pode


ser utilizado um cabo coaxial fino (10base2)
que percorre todos os computadores. Este
cabo não é inteiriço, ele é interrompido em
cada computador e é ligado à placa de rede
do computador através de uma ficha BNC-T.
Nos dois extremos do cabo são ligados
“terminadores”, que não são mais do que
umas resistências de 50 ohm.

Esta tipologia também pode ser usada com


outro tipo de cabo, que é o cabo coaxial
grosso (10base5). Esta tipologia física com
este tipo de cabo é usada em LAN, CAMPUS e
Tipologias Físicas de rede
Placa de rede com ligação BNC e RJ45

Barrame
nto
Tipologias Físicas de rede
Conector BNC-T

Barrame
nto
Tipologias Físicas de rede
Cabo coaxial fino

Barrame
nto
Tipologias Físicas de rede
Terminadores

A função dos “terminadores” é


de adaptarem a linha, isto é,
fazerem com que a impedância
vista para interior e para o
exterior do cabo seja a mesma,
senão constata-se que há
reflexão do sinal e,
consequentemente, perda de
comunicação.

Barrame
nto
Tipologias Físicas de rede
Tipologia física em
barramento (cabo coaxial
fino)

Barrame
nto
Tipologias Físicas de rede
Tipologia física em barramento (cabo coaxial grosso)

Barrame
nto
Tipologias Físicas de rede
Tipologia em estrela (Star)

Trata-se da tipologia mais utilizada


em redes locais (LAN). De cada
computador sai um cabo de pares
entrançados, por exemplo um UTP
categoria 5e, para um dispositivo
que interliga todos os cabos. Esse
dispositivo tanto pode ser um hub
como um switch. A grande
implementação deste tipo de
tipologia favoreceu a descida de
Tipologias Físicas de rede

As desvantagens deste tipo de tipologia devem-se aos seguintes


factores:

• Em comparação com a tipologia física em barramento constata-se


que, apesar do preço do cabo UTP ser mais barato por metro do que
o coaxial, gasta-se mais em comprimento de cabo. O cabo utilizado
é o somatório dos cabos que vão de cada computador para o
concentrador.

• Necessidade de se adquirir um dispositivo de interligação, como,


por exemplo, um hub ou um switch.

• O número de portas de um concentrador é limitado e quando for


atingido o limite de portas disponíveis é necessário adquirir outro e
interligá-lo com o existente.
Estrela
Tipologias Físicas de rede
Apesar destas desvantagens, existem outros benefícios que
facilmente justificam a sua escolha. Vejamos:

• Se um dos cabos estiver com problemas, tipo um cabo partido ou


uma ficha mal ligada, a comunicação nesse computador é perdida,
mas, em compensação, os restantes computadores continuam a
funcionar, ficando apenas um posto parado e não todos, como
acontece com a tipologia física em barramento. O investimento
inicial no concentrador (hub ou switch) e no cabo é rapidamente
recuperado.

• O preço dos hubs e switches e de outro tipo de equipamento de


interligação tem vindo a baixar muito.

• Há possibilidade de se obter velocidade de 10 Mbps, 100 Mbps e

Estrela
Tipologias Físicas de rede
Tipologia em anel (Ring)

A tipologia física em anel é utilizada em


redes locais (LAN) e é constituída por
um cabo coaxial fechado em si próprio,
formando um anel. Os sinais circulam
dentro do anel e passam
sequencialmente de computador em
computador.

Existem, também, LAN, CAMPUS e MAN


com este tipo de tipologia.
Tipologias Físicas de rede
A vantagem deste tipo de ligação deve-se aos seguintes
factores:

• A passagem dos sinais é realizada sequencialmente entre cada


computador, evitando as colisões existentes nas tipologias físicas em
barramento e algumas em estrela.

• A velocidade de transmissão de sinal é de 16 Mbps e, actualmente,


já existe de 100 Mbps.

Como desvantagens, podemos destacar:


• O preço do equipamento de rede é mais elevado do que o da
tipologia física em barramento ou em estrela. Este tipo de tipologia
foi muito utilizado nos países nórdicos mas, com a evolução da
tipologia em estrela, tanto no aumento da velocidade como na
diminuição de preço, as vantagens deste tipo de tipologia ficaram
ofuscadas.
• Se o cabo partir, temos o mesmo problema que existe na tipologia
Anel
Tipologias Físicas de rede
Tipologia em malha (Mesh)
Numa tipologia física em malha
os computadores interligam-se
entre si, ponto a ponto, ou seja,
existem diversos caminhos para
se chegar ao mesmo destino. É
criada uma malha de caminhos
possíveis.
• Nas redes alargadas (WAN),
como é o caso da Internet, este
tipo de tipologia é muito
utilizado. Quando enviamos um
e-mail, ele pode seguir diversos
caminhos. Caso haja problema
num dos troços, a mensagem
segue por outro troço,
• As maiores desvantagens devem-se à maior
complexidade da rede e ao preço do equipamento de
interligação nos nós.
Tipologias
Tipologia em estrela hierárquica ou Físicas de rede
árvore

Tipologia física baseada numa


estrutura hierárquica de várias redes e
sub-redes. Existem um ou mais
concentradores (hub, switch,..) que
ligam cada rede local e existe um
outro concentrador que interliga todos
os outros concentradores.
Imagina uma escola: nas salas onde
existem computadores, poder-se-ia
colocar um concentrador (hub,
switch,...) que interligaria todos os
computadores dessa sala. Para ligar
todas as outras salas, colocava-se um
outro concentrador, que iria receber os
Tipologias Físicas de rede

Esta tipologia facilita a manutenção do sistema e permite, em


caso de avaria, detectar com mais facilidade o problema,
principalmente se comparado às tipologias em barramento, anel
ou duplo anel.
Com a descida de preços dos hubs e switches, esta é uma solução
muito utilizada tanto em LAN, com em redes CAMPUS.

Arvóre
Tipologias Físicas de rede
Tipologia em espinha dorsal

Esta tipologia é composta por um


barramento utilizando um cabo
coaxial grosso e é possível ligar a
este barramento redes com
outras tipologias físicas, com o
auxilio de um transceiver. Existem
tipologias destas em LAN,
CAMPUS e MAN.
Tipologias Físicas de rede
Tipologia em duplo anel

Existem dois anéis que podem ser


de cabo coaxial e também em
fibra óptica e que podem ir até
aos 100 km de comprimento. No
caso de um dos anéis falhar, o
outro mantém a comunicação,
embora a uma velocidade mais
reduzida. A velocidade de
transmissão pode ir até aos 100
Mbps e é aplicada em redes
Tipologias Lógicas

Estas tipologias indicam como os


sinais circulam numa rede
informática entre os diversos
dispositivos.
Tipologias Físicas de rede

Tipologia Lógica em barramento

Os dados dentro da rede com tipologia em barramento circulam


em difusão (broadcast). Isto quer dizer que, se um computador
enviar dados, toda a rede fica ocupada por esses sinais; como
tal, todos os outros computadores detectam que existem dados
na rede, mas só o computador a quem se destinam esses dados
é que os recolhe, os restantes ficam à “escuta” mas não
recolhem os dados. Se, no momento em que o computador está
a enviar dados para a rede, outro computador começa a emitir
dados, ocorre uma colisão na rede e esta termina e todo o
processo de comunicação tem de se iniciar novamente. Esta
situação não ocorre nas tipologias lógicas em anel, como
vamos analisar no ponto seguinte.
Tipologias Físicas de rede

Tipologia Lógica em anel

Quando um computador transmite dados, estes vão circular


pela rede de nó em nó (ponto a ponto), ou seja, de computador
em computador. Um computador recebe os dados e, se estes
não forem para ele, transmite-os novamente para outro
computador. Este processo é repetido as vezes que forem
necessárias até se encontrar o computador para o qual se
destinam os dados. Após a recepção dos dados, este envia uma
mensagem de confirmação para o computador emissor.
Nesta tipologia não ocorrem colisões como nas tipologia em
barramento, pois, devido a um sinal que circula na rede e que é
conhecido por testemunho ou token, um computador só inicia
uma nova transmissão após receber esse testemunho. Deste
modo fica garantido que existe apenas um computador a
Cablagem
Numa rede informática é necessário transmitir e receber dados
entre computadores ou outro tipo de equipamento informático
e, para que isto seja possível, tem de existir algo por onde
circulem esses sinais, ou seja, tem de haver algum meio físico
de transmissão de sinal. Dentro dos diversos meios de
transmissão de sinais existentes, podemos considerar a
utilização de cabos de cobre, cabos de fibra óptica ou uma
transmissão sem cabos, também conhecida como wireless.
Cabos eléctricos

Em redes locais (LAN) este tipo de cabo é ainda o mais utilizado.


O mesmo é constituído por uma alma condutora, que
geralmente é em cobre ou de outro material condutor. A
transmissão dos sinais é conseguida pela passagem de
electrões na alma condutora do cabo.
Cabos de pares entrelaçados
Este cabo é constituído por pares de condutores de cobre
entrelaçados dois a dois, isto é, cada dois condutores de cobre
encontram-se torcidos um no outro.
Sabes qual é a razão pela qual os condutores são entrelaçados
dois a dois, em detrimento de o serem em paralelo (um ao lado
do outro)?
Devido ao entrelaçamento dos pares de condutores, consegue-
se reduzir em cerca de 80% o ruído electromagnético provocado
por outros aparelhos eléctricos. O ruído electromagnético está
presente em todo o tipo de equipamento eléctrico e, se o valor
for excessivo, o sinal que circula no cabo que transmite os sinais
da comunicação pode ser distorcido, provocando defeito na
Cabos de pares entrelaçados
UTP (Unshielded Twisted Pair)
Cabo de pares entrelaçados sem blindagem. A constituição deste cabo
é idêntica à descrita anteriormente. Na análise das tipologias físicas
para redes locais (LAN) verificou-se que a tipologia em estrela era a
que maior número de vantagens apresentava relativamente às
restantes. O cabo utilizado nesta tipologia é o UTP e a distância
máxima admissível entre uma placa de rede e o hub é de 100 m. Nos
extremos do cabo é colocada uma fixa do tipo RJ45.
Existem vários tipos de cabos UTP que são separados pelas seguintes categorias:

• Categoria 1. Utilizado em linhas telefónicas e constituído somente por dois pares


entrelaçados.

• Categoria 2. Suporta velocidade de transmissão até 4 Mbps e é constituído por quatro


pares entrelaçados.

• Categoria 3. Suporta velocidades de transmissão até 10 Mbps. A constituição é idêntica


à categoria 2.

• Categoria 4. Constituição idêntica à categoria anterior, mas suporta velocidades de


transmissão até 16 Mbps.
Cabos de pares entrelaçados

• Categoria 5e ou Gigaplus. Em novas instalações de redes locais, este é o


cabo que deve ser colocado em detrimento do cabo de categoria 5. O preço do
cabo de categoria 5e é pouco mais elevado do que o da categoria 5 mas tem a
vantagem de suportar velocidades de transmissão até 1000 Mbps (1 Gbps) e a
largura de banda é de 100 MHz. Mesmo que a rede a instalar seja de 100 Mbps
(o mais usual nos tempos de hoje), é possível migrar posteriormente para uma
rede a 1 Gbps sem haver a necessidade de se trocar os cabos, poupando-se
assim na mão-de-obra da colocação dos novos cabos. A constituição deste
cabo é idêntica à da categoria 5, excepto no que diz respeito ao entrelaçado
dos pares condutores. Neste cabo, os pares vão mais entrelaçados, para que a
atenuação ao ruído electromagnético seja mais eficaz.

• Categoria 6. É o cabo mais recente nos cabos UTP e pode suportar


velocidades de transmissão até 1 Gbps, com largura de banda de 200 MHz. A
velocidade de transmissão é idêntica à da categoria 5e, mas tem largura de
banda superior. Para a mesma velocidade máxima, o cabo de categoria 6
apresenta maior imunidade às interferências electromagnéticas do que o de
Exercício 1
Aplicação da ficha RJ45 ao cabo UTP categoria 5e

Materiais necessários

a) Cabo UTP categoria 5e b) Ficha RJ45 c)Alicate


de cravar
Exercício 1
Fase 1

Retirar aproximadamente 1,5 cm da camada exterior. Como o


alicate tem uma parte que não corta por completo o cabo,
podemos usar para cortar o camada exterior sem cortar o isolado
interior.
Exercício 1
Fase 2
Caso se esteja a fazer um cabo para interligar uma placa de rede a
um hub ou switch deve-se ordenar os cabos de acordo com ordem
seguinte:
Exercício 1
Fase 3
Cortar, com ajuda da segunda parte de corte do alicate, as pontas
do cabo para estas ficarem certas.
Exercício 1
Fase 3
Cortar, com ajuda da segunda parte de corte do alicate, as pontas
do cabo para estas ficarem certas.

Fase 4
Ao introduzir o cabo na ficha RJ45, deve ser respeitada a ordem da
Fig. 20

Fase 5
Após a inserção do cabo na ficha RJ45, deve-se verificar se
nenhum condutor saiu da ordem e se estão enterrados até ao fim
da ficha. A bainha exterior deve entrar na ficha.

Fase 6
Colocar a ficha na ranhura do alicate de cravar ficha RJ45.
Exercício 1
Fase 7
Após a inserção da ficha na ranhura do alicate, deve-se apertar
com força, para que o alicate crave a ficha no cabo.

Fase 8
Se até aqui tudo foi correctamente executado, a ligação da ficha já
está efectuada. Nem sempre uma confirmação visual é suficiente
para confirmar se a ligação foi bem efectuada. Para se ter a
certeza, deve-se usar um aparelho de medida adequado. Caso não
se tenha acesso a esse aparelho, deve-se experimentar o cabo
num computador que já esteja a funcionar em rede e transferir uns
ficheiros e ver também se a velocidade é a correcta. Quando os
contactos entre o cabo e a ficha têm defeito, o computador pura e
simplesmente não comunica, ou então constata-se que, ao
Exercício 2
Neste exercício pretende-se ligar directamente dois computadores
em rede sem o uso de 1 hub ou switch, ou interligar dois hubs com
arquitectura Ethernet 10/100 Mbps, através de cabo UTP categoria
5e, o esquema de ligação é diferente do exercício anterior, nestas
situações, deve ser respeitada a seguinte ordem:
Cabos de pares entrelaçados
STP (Shielded Twisted Pair)
Cabo de pares entrelaçados
com blindagem. A constituição
deste cabo é idêntica à do cabo
UTP, exceptuando-se a inclusão
de uma bainha metálica
circular a envolver todos os
condutores. No exterior de
tudo, existe um isolamento
eléctrico cuja função é isolar
Este cabo tem duas protecções contra interferências
electromagnéticas. Uma delas deve-se ao facto de os condutores
virem torcidos dois a dois (existente no cabo UTP), a outra é uma
nova protecção dada pela bainha circular metálica que envolve
todos os condutores. Este tipo de protecção é conhecido por
gaiola de Faraday e incrementa em cerca de 90% a protecção
contra ruídos electromagnéticos vindos do exterior para o interior
do cabo, bem como os ruídos provocados pela transmissão do
sinal no interior do cabo para o exterior. Com este incremento na
atenuação do ruído electromagnético consegue-se obter
Cabos coaxiais
Os cabos coaxiais são utilizados nas
tipologias físicas em barramento.
Este tipo de cabo é constituído por
diversas camadas concêntricas de
condutores e isolantes, daí o nome
coaxial. No interior existe uma alma
condutora de cobre circular,
envolvido por um isolamento, que
por sua vez se encontra rodeado por
uma malha metálica circular e por
fim por uma bainha em PVC
(policloreto de vinilo). A constituição
deste cabo é parecida com a de um
cabo de antena de televisão, mas as
características eléctricas são
diferentes. Não podemos utilizar um
cabo de antena de TV numa rede
informática e o mesmo se passa na
Cabos coaxiais
Cabo coaxial
fino

a) Cabo coaxial fino d) Conector BNC-T c)


Terminador
Este cabo também é designado por 10base2, onde o “10”
representa a velocidade de transmissão de sinal, neste caso de 10
Mbps, e o “2” indica a distância máxima suportada sem
repetidores de sinal, que é 185 m, e não de 200 m como poderia
parecer, dado o número ser o “2”.
Cabos coaxiais
Cabo coaxial
grosso
Este cabo também é designado por 10base5, onde o “10”
representa a velocidade de transmissão de sinal de 10 Mbps e o
“5” indica a distância máxima suportada sem repetidores de
sinal, que é 500 m.
Cabos ópticos
Cabos de fibra
óptica
Este tipo de cabo é constituído
por um condutor de feixes
luminosos, à base de sílica. Este
tipo de cabo transmite por sinais
ópticos (fotões) e não por sinais
eléctricos (electrões). O cadding
é um revestimento que possui
um grau de refracção diferente
do condutor de fibra de vidro,
provocando reflexão do feixe de
luz, para que o sinal circule
sempre dentro do núcleo do
condutor óptico. Como a reflexão
não é perfeita, regista-se perda
de sinal ao longo do cabo, mas,
se compararmos estas perdas
com as de um cabo eléctrico,
Sem fios (wireless)
Sem fios (wireless)

Vamos ver alguns vídeos sobre redes sem fios.


Através dos vídeos pretende-se demonstrar a facilidade que existe
na instalação de uma pequena rede sem fios e as vantagem deste
tipo de tecnologia.
Video 1
Video 2
Video 3
Video 4
Sem fios (wireless)

Cada vez mais utilizam-se comunicações sem fios, denominadas


wireless. Desde um simples comando de televisão, um telemóvel,
uma rede informática ou comunicações por satélite, a liberdade de
movimentos aumenta, sendo esta a vantagem número 1 deste tipo
de tecnologia.

No caso particular de redes locais (LAN) estão a surgir novas


tecnologias que substituem em muitos casos os tradicionais cabos
eléctricos, tornando mais flexível o posto de trabalho dentro da
organização. Ter o computador de secretária “agarrado” ao cabo
da rede informática começa a ter os dias contados, mas este tipo
de transmissão apresenta algumas desvantagens:

• As velocidades de transmissão são inferiores;


• Verifica-se uma maior susceptibilidade a interferências
electromagnéticas;
• Associado à vantagem da mobilidade, ainda está em discussão a
Sem fios (wireless)

Infravermelho

Quando se utiliza um comando de televisão, já se está a utilizar


este tipo de transmissão de sinal sem fios. O transmissor e o
receptor têm que estar na linha do sinal, caso contrário a
comunicação é perdida. Estes sinais trabalham em distâncias
curtas, que podem ir até aos 30m.

Este tipo de porta já vem incluído em alguns computadores


portáteis e nos PDA, bem como em alguns telemóveis,
impressoras, ratos e teclados, libertando o computador do uso de
cabos na ligação com este tipo de periféricos. Nestes casos, as
distâncias máximas estão na ordem de algumas dezenas de
centímetros e as velocidades de transmissão são também baixas,
por volta dos 115 kbps ou, em placas de rede mais recentes, até
aos 10 Mbps. Este tipo de placas de rede está actualmente a
perder terreno para placas de rede por ondas rádio, que
Sem fios (wireless)

Infravermelho

Quando se utiliza um comando de televisão, já se está a utilizar


este tipo de transmissão de sinal sem fios. O transmissor e o
receptor têm que estar na linha do sinal, caso contrário a
comunicação é perdida. Estes sinais trabalham em distâncias
curtas, que podem ir até aos 30m.
Este tipo de porta já vem incluído em alguns computadores
portáteis e nos PDA, bem como em alguns telemóveis,
impressoras, ratos e teclados, libertando o computador do uso de
cabos na ligação com este tipo de periféricos. Nestes casos, as
distâncias máximas estão na ordem de algumas dezenas de
centímetros e as velocidades de transmissão são também baixas,
por volta dos 115 kbps ou, em placas de rede mais recentes, até
aos 10 Mbps. Este tipo de placas de rede está actualmente a
perder terreno para placas de rede por ondas rádio, que
Ondas rádio
Bluetooth

O Bluetooth foi anunciado em 1998 como


padrão de transmissões sem fios utilizando
ondas rádio e que poderia ser usado em quase
todo o tipo de equipamento.
Os pontos fracos deste tipo de tecnologia são;
a velocidade máxima de transmissão ser
somente de 1 Mbps, e só permitir 8
dispositivos na mesma ligação, estes factos
diminuem grandemente a possibilidade da sua
Em compensação, o Bluetooth é mais barato do que os equipamentos
com a norma 802,11b. Os transmissores trabalham com uma potência
mais baixa, aumentando a autonomia deste tipo de equipamento, e
têm dimensões menores. Com estas características, este tipo de
tecnologia é ideal para ser inserida em equipamento de reduzidas
dimensões, onde a autonomia é importante e não há necessidade de
grandes velocidades de comunicação, como é o caso de telemóveis,
PDA, teclados, ratos, entre outros.
Ondas rádio
IEEE 802.11x / HomeRF
Actualmente, um grande número de
fabricantes está a apostar neste tipo de
tecnologia de redes sem fios que suporta
velocidades de transmissão de 300 Mbps e é
capaz de atingir distâncias até 300 m a céu
aberto sem obstáculos e entre 15 e 70 m em
ambientes fechados com obstáculos.
 
Vejamos o material necessário para realizar
esta ligação:
• Placa de rede 802 11b para cada
computador,
• Ponto de acesso, que permite a comunicação
entre as placas.
Ondas rádio

Microondas
Este tipo de ondas não pode ter obstáculos entre os pontos de
comunicação. As microondas são utilizadas em transmissões em
redes de área metropolitana (MAN).
A velocidade de transmissão é relativamente baixa, na ordem dos 5
Mbps.
Ondas rádio

Satélite

Os satélites de comunicações são utilizados em redes do tipo WAN e


são transmissores de sinais entre bases terrestres. Essas bases têm
de ter antenas parabólicas para enviarem e receberem os dados. Os
satélites de comunicações estão posicionados em órbitas
geostacionárias, que rodam a uma velocidade constante
relativamente à da Terra. Este tipo de satélites encontra-se entre os
30 e 40 km de altitude em relação à Terra. A frequência de
Modems

Modems
Modulador – Demodulador

MO+DEM=MODEM

O modem é um periférico de entrada e saída, que converte os sinais


digitais do computador em sinais capazes de serem transmitidos
pelas linhas telefónicas.
Quando se pretende enviar informação de um computador para outro
através de uma linha telefónica analógica, o modem instalado no
primeiro computador modula (converte em analógico) o sinal digital
do computador num sinal analógico adequado ao circuito eléctrico da
linha telefónica. O modem instalado no segundo computador que
recebe a informação desmodula (converte em digital) o sinal
analógico vindo pela linha telefónica num sinal digital, de modo a ser
interpretado pelo computador.
Modems
Consoante o tipo de ligação, podemos separar os modems nas
seguinte categorias:

a) Modem analógico. Utilizado em linhas telefónicas analógicas.

b) Modem digital. Utilizado em linhas telefónicas digitais (RDIS).

c) Modem-cabo (cable modem). Utilizado para interligar um


computador ao circuito de televisão por cabo.

Fax-modem

Um fax-modem não é mais do que um modem, isto porque se


aproveita das características da comunicação modulada através da
linha telefónica para poder transmitir ou receber um fax. Podemos
enviar um fax a partir de um computador com modem e este ser
recebido por um fax tradicional ou por outro computador com
modem. O mesmo se passa na recepção de fax, isto é, num
Hubs

Um hub é um dispositivo de rede que serve para interligar diversos


computadores quando a tipologia física utilizada é em estrela. De
cada computador individual é ligado um cabo a uma ficha do Hub. Se
houver problema num cabo ou numa ficha, somente aquele
computador é que deixa de comunicar.
Internamente, um hub tem uma tipologia lógica em barramento, isto
é, os dados enviados por um computador são transmitidos para
todos. Caso dois computadores estejam a comunicar, não é possível
comunicar no mesmo instante com outros dois computadores, visto
que o interior do hub funciona como um barramento que é partilhado
No caso de um hub com portas
a 10 Mbps e 100 Mbps, e se
existir pelo menos um
computador a comunicar com
uma placa a 10 Mbps, todas as
restantes comunicações
funcionam a 10 Mbps, mesmo
que os restantes computadores
tenham placas de rede a 100
Mbps, pois o barramento vai
Switch

O switch (comutador) tem a mesma função de


um hub, mas o funcionamento interno é
diferente. A ligação interna não é em
barramento, mas em “comutar portas”, isto é, se
dois computadores estiverem a comunicar, as
duas portas comutam e interligam-se de modo a
outros computadores poderem também
comunicar em simultâneo, isto porque a ligação
é realizada entre dois pontos.
Num caso em que há a necessidade de fazer
comunicar dois computadores com um terceiro.
Aí, a comunicação com este último é partilhada
pelos outros dois. Neste caso, a ligação com o
terceiro computador é repartida pelos
computadores 1 e 2.
Se o computador 1 tiver uma placa a 10 Mbps e
comunicar com o computador 2 que tem uma
placa a 100 Mbps, a comunicação entre estes
dois computadores vai ser a 10 Mbps, mas se em
simultâneo houver outros dois computadores
Switch

Existem ainda switches designados por virtual switch, que têm a


funcionalidade de criar redes distintas dentro do mesmo switch, para
que os computadores de uma parte da rede não tenham acesso a
outra. Este tipo de switch é configurável, o que não acontece com o
primeiro.
Router

Um router é um dispositivo que serve para interligar duas ou mais


redes diferentes. Por exemplo, no caso de termos uma rede local e se
houver necessidade de se interligar essa rede à lnternet, para que
todos os computadores da rede local tenham acesso à lnternet, pode-
se utilizar um router.
Firewall

É um aparelho com duas ou mais ligações de rede, que roteia apenas


pacotes que corresponde a regras predefinidas em função de origem,
destino, serviço (porta). A Firewall deve ser o único caminho entre
duas sub-redes. Deve-se cortar qualquer outro caminho entre essas
sub-redes.
À medida que a maior parte das organizações liga a sua rede privada
à grande rede, o objectivo principal passa a ser como impedir que os
utilizadores não autorizados tenham acesso a dados confidenciais. O
principal meio para proteger as redes privadas são as firewalls.
Uma firewall é simplesmente uma barreira entre duas redes, na
maioria das vezes uma rede interna, chamada rede confiável ou
trusted, e uma rede externa não confiável ou untrusted. Firewall
examinam o tráfego nos dois sentidos e bloqueiam ou permitem a
passagem de dados de acordo com um conjunto de regras definido
pelo administrador. São usualmente constituídas de um conjunto de
hardware e software e são muito usados para aumentar a segurança
Endereçamento IP

Dentro de uma rede TCP/IP, cada computador recebe um endereço IP


único que o identifica na rede. Um endereço IP é composto de uma
sequência de 32 bits, divididos em 4 grupos de 8 bits cada. Cada
grupo de 8 bits recebe o nome de octeto.

8 bits permitem 256 combinações diferentes. Para facilitar a


configuração dos endereços, usamos então números de 0 a 255 para
representar cada octeto, formando endereços como 220.45.100.222,
131.175.34.7 etc. Muito mais fácil de decorar do que se fosse em
binários.

O endereço IP é dividido em duas partes. A primeira identifica a rede


à qual o computador está ligado e a segunda identifica o computador
(chamado de host) dentro da rede.
Endereçamento IP

Obrigatoriamente, os primeiros octetos servirão para identificar a


rede e os últimos servirão para identificar o computador em si.

Como temos apenas 4 octetos, uma divisão limitaria bastante o


número de endereços possíveis. Se fosse reservado apenas o
primeiro octeto do endereço por exemplo, teríamos um grande
número de hosts, mas em compensação poderíamos ter apenas 256
sub-redes. Mesmo se reservássemos dois octetos para a identificação
da rede e dois para a identificação do host, os endereços possíveis
seriam insuficientes.

Para permitir uma gama maior de endereços, quem desenvolveu o


TPC/IP dividiu o endereçamento IP em cinco classes, denominadas A,
B, C, D, e E, sendo que as classes D e E estão reservadas para
Endereçamento IP

Na classe A, apenas o primeiro octeto identifica a rede, na classe B


são usados os dois primeiros octetos e na classe C temos os três
primeiros octetos reservados para a rede e apenas o último,
reservado para a identificação dos hosts.
Endereçamento IP

O que diferencia uma classe de endereços da outra, é o valor


do primeiro octeto. Se for um número entre 1 e 126 (como em
113.221.34.57) temos um endereço de classe A. Se o valor do
primeiro octeto for um número entre 128 e 191, então temos
um endereço de classe B (como em 167.27.135.203) e,
finalmente, caso o primeiro octeto seja um número entre 192 e
223 teremos um endereço de classe C:
Endereçamento IP
Ao implantar uma rede TCP/IP deverá analisar qual classe de
endereços é mais adequada, baseado no número de nós da rede.
Com um endereço classe C, é possível endereçar apenas 254 nós
de rede;
com um endereço B já é possível endereçar até 65,534 nós,
sendo permitidos até 16,777,214 nós usando endereços classe A.

Claro que os endereços de classe C são muito mais comuns. Se


alugar um backbone para conectar a rede de sua empresa à
Internet, muito provavelmente irá receber um endereço IP classe
C, como 203.107.171.x, onde 203.107.171 é o endereço de sua
rede dentro da Internet, e o “x” é a faixa de 254 endereços que
pode usar para identificar seus hosts. Veja alguns exemplos de
Endereçamento IP
Se não pretendermos conectar a nossa rede à Internet, podemos
utilizar qualquer faixa de endereços IP válidos e tudo irá funcionar
sem problemas. Mas, a partir do momento em que resolvemos
conecta-los à Web os endereços da rede podem entrar em conflito
com endereços já usados na Web.
Para resolver este problema, basta utilizar uma das faixas de
endereços reservados.
As faixas de endereços reservados mais comuns são 10.x.x.x e
192.168.x.x, onde respectivamente o 10 e o 192.168 são os
endereços da rede e o endereço de host pode ser configurado da
forma que desejar.
O default em muitos sistemas é 192.168.1.x, mas podemos usar
os endereços que quisermos. Se quisermos uma faixa ainda maior
de endereços para uma rede interna, é só usar a faixa 10.x.x.x,
onde teremos à disposição mais de 12 milhões de endereços
diferentes.
Usar uma destas faixas de endereços reservados não impede que
Máscara de sub-rede

Ao configurar o protocolo TPC/IP, seja qual for o sistema operativo


usado, além do endereço IP é preciso informar também o
parâmetro da máscara de sub-rede, ou “subnet mask”. Ao
contrário do endereço IP, que é formado por valores entre 0 e 255,
a máscara de sub-rede é formada por apenas dois valores: 0 e
255, como em 255.255.0.0 ou 255.0.0.0. onde um valor 255
indica a parte endereço IP referente à rede, e um valor 0 indica a
parte endereço IP referente ao host.

A máscara de rede padrão acompanha a classe do endereço IP:


Num endereço de classe A, a máscara será 255.0.0.0, indicando
que o primeiro octeto se refere à rede e os três últimos ao host.
Num endereço classe B, a máscara padrão será 255.255.0.0, onde
os dois primeiros octetos referem-se à rede e os dois últimos ao
host.
DHCP

Ao invés de configurar manualmente os endereços IP usados por


cada máquina, é possível fazer com que os hosts da rede
obtenham automaticamente seus endereços IP, assim como sua
configuração de máscara de sub-rede e defaut gateway. Isto torna
mais fácil a tarefa de manter a rede e acaba com a possibilidade
de erros na configuração manual dos endereços IP.

Para utilizar este recurso, é preciso implantar um servidor de


DHCP na rede. A menos que rede seja muito grande, não é preciso
usar um servidor dedicado só para isso: pode atribuir mais esta
tarefa para um servidor de arquivos.

A maioria dos router já tem incorporado este serviço.


DHCP

Todos os provedores de acesso à Internet usam servidores DHCP


para fornecer dinamicamente endereços IP aos usuários. No caso
deles, esta é uma necessidade, pois o provedor possui uma faixa
de endereços IP, assim como um número de linhas bem menor do
que a quantidade total de assinantes, pois trabalham sobre a
perspectiva de que nem todos se ligaram ao mesmo tempo.
Default Gateway
Um rede TCP/IP pode ser formada por várias redes interligadas
entre si por router. Neste caso, quando uma estação precisar
transmitir algo a outra que esteja situada em uma rede diferente,
deverá contactar o router de sua rede para que ele possa
encaminhar os pacotes.
Como todo o nó de rede, o router possui seu próprio endereço IP. É
preciso informar o endereço do router nas configurações do TCP/IP
de cada estação, no campo “defaut gateway”, pois sem esta
informação as estações simplesmente não conseguirão conectar-
se ao router e consequentemente às outras redes.
Caso a rede seja suficientemente grande, provavelmente também
terá um servidor DHCP. Neste caso, poderá configurar o servidor
Default Gateway
Por exemplo, se montar uma rede domésticas com 4 PCs, usando
os endereços IP 192.168.0.1, 192.168.0.2, 192.168.0.3 e
192.168.0.4, e o PC 192.168.0.1 estiver a partilhar o acesso à
Web, seja através do Windows ou outro programa qualquer, as
outras três estações deverão ser configuradas para utilizar o
Default Gateway 192.168.0.1. Assim, qualquer solicitação fora da
rede 192.168.0 será encaminhada ao PC com a conexão, que se
encarregará de enviá-la através da Web e devolver a resposta:
Servidor DNS
O DNS (domain name system) permite usar nomes amigáveis ao
invés de endereços IP para ligar-se aos servidores. Quando se
conecta à Internet e acessa o endereço http://www.sapo.pt usando
o browser é um servidor DNS que converte o nome no endereço IP
real do servidor, permitindo ao browser ligar-se.
O servidor DNS mantém uma tabela com todos os nomes,
relacionados com os respectivos endereços IP. A maior dificuldade
em manter um servidor DNS é mantê-lo actualizado, pois o
serviço tem que ser feito manualmente. Dentro da Internet, temos
várias instituições que tratam desta tarefa. Em Portugal, por
exemplo, temos a FCCN. Para registar um domínio é preciso
fornecer à FCCN o endereço IP real do servidor onde a página
ficará hospedada. A FCCN cobra uma taxa de manutenção anual
por este serviço.
Servidores DNS também são muito usados em Intranets, para
tornar os endereços mais amigáveis e fáceis de guardar.
A configuração do servidor DNS pode ser feita tanto manualmente

Anda mungkin juga menyukai