1. INTRODUÇÃO
2. FATORES QUE INFLUENCIAM
- Absorção e perda de energia solar
3. PROPRIEDADES TÉRMICAS DOS SOLOS
4. MÉTODOS PARA MODIFICAR A TEMPERATURA DO SOLO
5. MOVIMENTO DE CALOR NOS SOLOS
6. OBSERVAÇÃO DA TEMPERATURA DOS SOLOS
7. CÁLCULOS COM INFORMAÇÕES DE TEMPERATURA DO SOLO
INT RODUÇÃO
Temperatura do solo:
O seu valor no tempo e espaço, determina processos físicos no
solo e as trocas de massa e energia com a atmosfera.
É um indicativo da quantidade de energia (Rs) absorvida pela
superfície e que foi transferida para o interior do solo, pelo
processo de condução.
• Governa os processos de transpiração e evaporação.
• Influencia fortemente os processos biológicos:
- Germinação de sementes;
- Emergência e crescimento;
- Desenvolvimento radicular;
- Atividade microbiológica.
FATORES QUE INFLUENCIAM NA TEMPERATURA DO SOLO
100%
FATORES QUE AFETAM A ABSORÇÃO DA RADIAÇÃO SOLAR
b) EXPOSIÇÃO - (NORTE-SUL)
c) LATITUDE:
- Diferença entre regiões geográficas
Quartzo 170 21
Calor específico
Manejo: não retira-se os termômetros do solo, lê-se diretamente a temp no local por ocasião
das 3 observações diárias (9, 15 e 21 horas).
B) Fluxímetros:
Se constituem de placas medidoras de fluxo, destinam-se a medir o
fluxo de calor no solo, placa c/ junções termoelétricas.
CALCULOS COM INFORMAÇÕES DE TEMPERATURA DO SOLO
a) Determinação do Gradiente Vertical de Temp.: vem a ser a
variação de temp do solo por unidade de profundidade do mesmo,
calculada pela seguinte expressão.
dθ θ −θB
GV = → G V = A
dh h 2 − h1
onde, GV é o gradiente vertical de temperatura do solo (oC/cm);
θa é a temperatura do solo à profundidade h1 ( oC); θb é a
temperatura do solo à profundidade h2 (oC).
Este gradiente sofrerá variações c/ o passar do tempo em seu transcurso diário, assim teremos:
Dia GV(+) - (θa > θb) → temperatura mais alta na superfície.
Noite GV(-) - (θa < θb) → inversão de gradiente, se deve a perda por irradiação na superfície,
diminui a temperatura na superfície em relação às zonas mais profundas.
Ex.: Foram observadas as temp em duas prof do solo, sendo 15oC à 5 cm e 18oC à 10 cm de
profundidade. Calcule o Gv.
15 - 18
GV = = - 0,6 o C/cm
10 - 5
Este gradiente mostra que a temperatura diminui na razão de 0,6 oC/cm da profundidade de
10 cm para 5 cm.
b) Estimativa do Fluxo de Calor: o fluxo de calor entre duas superfícies paralelas, no
interior do solo, pode ser calculado por:
Fc = - K.(dθ/dh )
onde, Fc é o fluxo de calor (cal/cm2.min.); K é a condutividade térmica do solo
(cal/cm.min.oC); dθ/dh é o gradiente de temperatura do solo ( oC/cm).
Exemplo:camada de 0 - 5 cm, temperatura de 10 - 14oC
K = 0,18 cal/cm.min.oC
OBS: O fluxo ocorre de um ponto mais quente para o mais frio. Assim neste exemplo o
fluxo ocorre de baixo para cima.
c) Variação Diária do Fluxo de Calor: por convenção, quando a
energia estiver em direção a superfície (Positiva) e quando
estiver em direção ao interior do solo (Negativa).
Durante o Dia: a superfície recebe calor, mandando o mesmo para o interior do solo.
Durante a Noite: a superfície não recebe energia, o solo perde calor por irradiação (inversão
do fluxo).
TEMPERATURA DE GERMINAÇÃO E EMERGÊNCIA
Na tabela a seguir observa-se os valores de temperatura do solo mínima, máxima e ótima para
a germinação e o crescimento inicial de algumas culturas cultivadas. É importante observar
que estes valores são médias de um determinado período, pois o tempo de exposição à
temperaturas extremas é um parâmetro importante a ser considerado, ao se estudar danos
causados às sementes e materiais de propagação.
Cultura Temperatura do solo
Mínima Ótima Máxima
Algodão 15 20 – 30 33 – 37
Aveia 0 – 5 25 – 31 31 – 37
Centeio 0 – 5 25 – 31 31 – 37
Cevada 0 – 5 25 – 31 31 – 37
Ervilha 3 – 5 25 – 31 31 – 43
Feijão 9,4 33,7 46,1
Girassol 5 – 10 31 – 37 37 – 44
Milho 5 – 10 37 – 44 44 – 50
Trigo 0 – 5 25 – 31 37 – 44
OBRIGADO