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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

FACULDADE DE MEDICINA-SOBRAL

PAPILOMAVÍRUS

Israel Holanda Morato


Paulo Porto
Robson Alves do Nascimento
OBJETIVOS

• Características Gerais
• Patogenia
• Diagnóstico
• Epidemiologia
• Tratamento
Características gerais.
Pertence à família Papovaviridae.
-2 gêneros(Polyomavirus e
Papilomavirus).
Vírion: icosaédrico,45-50 nm de
diâmetro.
Composição:DNA 10% e proteínas
90%.
Genoma: DNA de filamento
duplo,circular.

Características gerais.

Envoltório:Nenhum.
Replicação:Núcleo.
Os papilomavírus constituem causas
importantes de doenças
humanas.(cânceres genitais).
Promovem o crescimento celular.
Evolução da infecção.

PAPILOMAVÍRUS
INOCULAÇÃO DO
EPITÉLIO MÃO,PÉ
,GARGANTA
OU COLO

RESOLUÇÃO VERRUGAS MULTIPLICAÇÃO


(LATÊNCIA) LOCAL

TRANSFORMAÇÃO
CELULAR
Patogenia
Introdução

Existem mais de 100 tipos geneticamente


distintos de HPV

Destes,os do tipo 16 e 18 são os mais


envolvidos nos cânceres induzidos por HPV

Os do tipo 6 e 11 são os mais envolvidos nos


condilomas(verrugas) benignas e nas lesões
pré-neoplásicas
 Nas lesões benignas o genoma viral não se
integra ao genoma do hospedeiro,isto é,ficam na
forma epissomal (não integrada ou
extracromossômica)

 Nas lesões oncogênicas (malignas) genoma viral


integra-se ao genoma do hospedeiro.
Principais evidências que ligam
o HPV ao câncer
O DNA do HPV é detectado em 85% a 90%
dos casos de câncer cervical e de colo
uterino.
Os tipos específicos de HPV
 Baixo risco: 6,11,42 e 44
 Alto risco: 16,18,31 e 33

 A forma de ligação do genoma viral ao


genoma do hospedeiro.Integrado,alto
risco;não integrado,baixo risco.
A afinidade de ligação de E6-p53 e E7-pRb
Fatores envolvidos na
patogenia

Há,sucintamente,quatro fatores
principais envolvidos:
 As proteínas virais E6 e E7
 Os genes supressores tumorais pRb e p53
O que são e o que fazem estes
fatores?
E6 e E7 são proteínas virais que atuam
como fatores reguladores do ciclo celular
quando interagem com os genes
supressores tumorais pRb e p53
O gene pRb – Atua através de uma
fosfoproteína nuclear que age como se
fosse um freio na progressão das células
da fase G1 para a fase S do ciclo
celular.Foi o primeiro gene supressor
tumoral a ser descoberto e estudado
extensamente
O gene p53 – Basicamente,atua
como se fosse um “policial
molecular” impedindo a proliferação
de células geneticamente
danificadas potencialmente
cancerígenas.Localiza-se no núcleo
celular.
Como esses fatores interagem
na patogenia do HPV?

O DNA viral é interrompido na região


E2(sítio do genoma viral)
Esta região,normalmente,reprime a
transcrição dos genes E6 e E7
Com a interrupção há um aumento
da expressão protéica de E6 e E7
A hiperexpressão destas proteínas induzirá
um aumento na interação das proteínas
virais.E6 e E7, com os genes supressores
tumorais,pRb e p53

Como consequência temos um aumento


da ocorrência de câncer,isto porque:

 A interação E6-p53,induzirá a degradação de


p53.Como p53 é um “policial molecular” o
hospedeiro ficará susceptível a desenvolver células
danificadas e potencialmente cancerígenas.
 A interação de E7-pRb,deslocará fatores
transcricionais que induzirá uma desorganização do
ciclo celular normal,levando o hospedeiro a ter
multiplicações celulares irregulares potencialmente
oncogênicas.

O potencial oncogênico das tipagens


genéticas de HPV está relacionado e
dependente da afinidade da interação E6-
p53 e E7-pRb
Transmissão

Contato direto.
Contato sexual(alguns tipos de
vírus).
Canal de parto(papiloma laríngeo).
DIAGNÓSTICO
CITOLÓGICO

 Método de identificação de células


anormais esfoliadas do epitélio
cervical. Foi elaborado com êxito por
George Papanicolau em Nova Iorque.
Os esfregaços rotineiros são obtidos
diretamente da cérvice.
 Os esfregaços vaginais são
limitados para documentar efeitos
hormonais ou infecções e para
triagem de malignitude de origem
não-cervical ou vaginal.
Coleta da amostra

 1- paciente não deve utilizar ducha


durante 24 horas antes de fazer o
exame.
 2- utiliza-se um espéculo para obter
amostras citológicas.
 3- a cérvice deve ser
completamente visível no momento
da coleta.
 4- devem ser obtidas amostras da
 5- o espéculo deve ser rodado com
ligeira pressão sobre toda a cérvice.
 6- o dispositivo para amostragem
endocervical é delicadamente
introduzido na endocérvice e rodado
lentamente.
 7- o material é adequadamente
aplicado a uma lâmina para
observação microscópica.
 8- a lâmina deve ser fixada para
evitar ressecamento ( 95% álcool
etílico ou aspersão de aerossol )
 9- uma vez colhido o material, ele
deve ser adequadamente rotulado
para uma identificação completa da
paciente.
COLPOSCOPIA

 O objetivo principal é o de localizar


a fonte de células anormais
detectadas pela prova pap, para
determinar a extensão da lesão e
selecionar os locais de biopsia, a fim
de estabelecer um diagnóstico
histológico.
Exame

 O colposcópio é um instrumento
binocular que permite a inspeção
estereoscópica da cérvice sob
ampliação ( 5 a 40 x ). Um filtro
verde é útil para ressaltar os padrões
vaculares, fornecendo aos vasos uma
cor negra contra um fundo verde-
pálido.
Colo normal
Colo alterado
 1- a cérvice é completamente
exposta e limpa com um grande
contonete umedecido com soro
fisiológico.
 2- o colposcopista examina a
cérvice e a vagina com e sem o filtro
verde. Qualquer anormalidade
vascular deve ser observada.
 3- aplica-se por meio de contonete
uma solução de 3 a 5% de ácido
acético. O epitélio metaplásico
escamoso e imaturo e o epitélio
displásico se tornam brancos em
cerca de 2 minutos após o
tratamento com o ácido. O grau de
branqueamento reflete o grau
histológico da lesão.
CERVICOGRAFIA

 Devido a improbabilidade e a
inviabilidade econômica da
colposcopia para objetivos de
triagem, foi proposto por Stalfl, em
1981, uma versão “instantânea” da
colposcopia, que ele denominou
cervicografia.
 O sistema óptico é uma câmera. As
fotografias podem ser feitas com
pouco treinamento, mas devem ser
interpretados por um colposcopista
especialista.
 Devido ao alto índice de falso–
positvo, a cervicografia não é eficaz
para triagem citológica rotineira.
DIAGNÓSTICO TECIDUAL

 BIOPSIA : é realizada sob


orientação colposcópica. As amostras
podem ser obtidas de áreas de
aspecto mais anormal de cada lesão.
 CURETAGEM ENDOCERVICAL:
consiste na obtenção de fragmentos
( tiras coesivas de epitélio ) usando-
se uma cureta. Esse método é
considerado doloroso e pode ser
necessário anestesia local.
 CONIZAÇÃO DIAGNÓSTICA: consiste
numa excisão pra obter uma amostra
cônica adequada da lesão. A excisão
completa da lesão é um pré-requisito
para o diagnóstico correto e, ao
mesmo tempo, constitui o
tratamento definitivo quando se
encontra uma neoplasia intra-
epitelial.
EPIDEMIOLOGIA
TIPOS DE PAPILOMAVÍRUS

 Há uma gama enorme de vírus


HPV que estão associados a
determinadas lesões clínicas, embora
os padrões de distribuição não sejam
absolutos. São conhecidos 100
sorotipos, dos quais 1/3 infectam o
trato genital.
INCIDÊNCIA DE HPV

 A OMS estima cerca de 30 milhões


de novos casos/ano no mundo. As
taxas de incidência são maiores em
jovens ( cerca de 30 a 40% em
indivíduos abaixo de 20 anos ).
Depois dos 35 anos a prevalência
diminui para cerca de 10% e a
infecção de alto risco fica em torno
de 5%.
HPV E NEOPLASIAS

 Um aspecto importante está na


forte evidência que correlaciona HPV
com doenças pré-malignas e
malignas da vulva, do colo uterino,
do pênis e do ânus.
 Dentre os vários tipos de HPV
oncogênicos ( 16, 18 , 31, 33... ), os
mais importantes são o HPV 16
( 80% dos carcinomas vulvares ) e o
HPV 18 ( HPV mais virulento e
relacionado com o adenocarcinoma
de colo uterino).
TIPO DE HPV E RISCO DE
CARCINOMA

HPV 16 e HPV 18: risco

HPV 31: risco

HPV 6 e HPV 11: risco


 Para Ferency, pode-se afirmar que
em 97% dos casos de câncer de colo
do útero é possível identificar HPV
oncogênico e que não existe câncer
de colo do útero sem infecção por
HPV.
IMPORTANTE!

 O câncer do colo uterino é o


segundo câncer mais freqüente em
mulheres no mundo inteiro ( cerca de
500.000 novos casos anualmente ),
constituindo uma importante causa
de morte por câncer nos países em
desenvolvimento.
ASPECTOS MORFOLÓGICOS DA
INFECÇÃO POR HPV

 Os papilomavírus provocam
diferentes tipos de verrugas em
humanos:
CUTÂNEAS
PLANTARES
PLANAS
CONDILOMAS GENITAIS
PAPILOMAS DA LARINGE
Lesões genitais
 Vários fatores estão associados com o
crescimento dos condilomas:
VAGINITE
MÁ HIGIENE
TABAGISMO
GRAVIDEZ
USO DE ANTICONCEPCIONAIS ORAIS
ASSOCIAÇÃO COM HSV ( risco de
displasias)
Tratamento

Nenhum tratamento erradica o HPV.


O objetivo do tratamento é a
remoção da lesão, a melhora clínica
e evitar a transmissão.
Recidiva alta: 25% em 3 meses.
Regressão espontânea: 20% a 30%
em 3 meses.60% em 1 ano.
Tratamento

Infectividade das lesões subclínicas é


duvidosa e das latentes é
desconhecida.
Medidas gerais(tratamento e
prevenção)

Higiene local.
Tratar infecções associadas.
Eliminar fumo e anticoncepcional.
Uso de preservativos.
Avaliar o parceiro.
Método terapêutico

QUÍMICO:
-Ácido tricloroacético(80 a 90%):1
vez por semana por 4 sem.
-Podofilina gel(10 a 25%) 1-2
vezes por semana por 4 a 12
semanas(lavar após 4 horas).
-Podofilotoxina(0,5%):2 vezes ao
dia.Parar 4 dias e reavaliar.
Método terapêutico.

Físico:
-Crioterapia:Nitrogênio líquido.
-Criocauterização.
-Eletrocauterização.
-Laser.
Método terapêutico

Cirúrgico:
-Bisturi.
-Laser.
-Alça de Cartier.
-Alta freqüência.
VACINA

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