Anda di halaman 1dari 22

ANDRAGOGIA X PEDAGOGIA

(fundamentos e teorias)

Dulce Sá Silva
7 de Julho 2009
ANDRAGOGIA
 Alexander Kapp - em 1833.
 E. Lindeman - em 1926.
 Malcolm Knowles (1968):
“andragogia como a arte e a ciência
de ajudar os adultos a aprender, em
contraste com a pedagogia como a
arte e a ciência de ensinar crianças”.
ANDRAGOGIA

 A andragogia significa um caminho


educacional que procura compreender o adulto,
em todas as componentes humanas.
 Procura promover o aluno através da
experiência assimilação.
 “Aprender fazendo”.
 Está ainda muito centrada na postura do
professor.
PEDAGOGIA X ANDRAGOGIA
Crianças e Jovens Adultos
Modelo Pedagógico Modelo Andragógico
Necessidade Os aprendentes apenas precisam de saber Antes de iniciar um processo de
de saber que devem aprender aquilo que o aprendizagem, os adultos têm a
professor lhes ensina necessidade de saber por que razões
essa aprendizagem será útil e
necessária.
Conceito de O professor tem do aprendente a imagem de os adultos têm consciência de que são
si /AUTO um ser dependente. É esta dependência responsáveis pelas suas decisões e
NOMIA que marca, também, a auto imagem pela sua vida. Por consequência,
daquele que aprende torna-se necessário que sejam
encarados e tratados como indivíduos
capazes de se auto gerir
Papel da a experiência daquele que aprende é os adultos são portadores de uma
Experiênci considerada de pouca utilidade. O que é experiência que os distingue das
/EXPERIÊN importante, pelo contrário, é a crianças e dos jovens. Em numerosas
CIA experiência do professor (ou o do autor situações de formação, são os
do manual, ou dos materiais próprios adultos, com a sua
pedagógicos) experiência, que constituem o recurso
mais rico para as suas aprendizagens
PEDAGOGIA X ANDRAGOGIA
(CONT.)
Vontade de a disposição para aprender aquilo
os adultos estão dispostos a iniciar um
aprender / que o professor ensina tem como
PRONTIDÃO DA processo de aprendizagem desde que
fundamento critérios e objectivos compreendam a sua utilidade para
APRENDIZA
internos à lógica escolar, ou seja, a melhor afrontar problemas reais da sua
GEM
finalidade de obter êxito e progredir, vida pessoal e profissional
em termos escolares
Orientação da A aprendizagem é encarada como nos adultos, as aprendizagens são
aprendizagem / um processo de aquisição de orientadas para a resolução de
APLICAÇÃO DA
conhecimentos sobre um problemas e tarefas com que se
APRENDIZA
determinado tema. Isto significa que confrontam na sua vida quotidiana (o
GEM
é dominante uma lógica centrada que desaconselha uma lógica centrada
nos conteúdos (e não em problemas) nos conteúdos)
Motivação / a motivação para a aprendizagem é, os adultos são sensíveis a estímulos de
MOTIVAÇÃO fundamentalmente, o resultado de natureza externa (promoção
PARA
estímulos externos ao sujeito como é profissional, notas / classificações, por
APRENDER
o caso das classificações escolares, exemplo), mas o principal factor de
das pressões familiares e das motivação para a realização das
apreciações do professor aprendizagens são factores de ordem
interna (satisfação, auto-estima,
qualidade de vida, etc)
Críticas à Andragogia
- Tennant (1997) argumenta que o sistema de valores
da andragogia está centrado no âmbito individual e
relega o grupo para um segundo plano.
- Hartree (1984) questiona se esta é uma teoria ou um
conjunto de suposições sobre a aprendizagem e se os
princípios encerram uma teoria ou orientam a prática
andragógica.
- Em outros trabalhos encontram-se formulações
oponentes e proponentes à teoria andragógica, sendo
estas últimas em maior proporção, como se verifica
em: Carlson (1989); Brocket e Hiemstra (1991);
Holmes e Abington-Cooper (2000) e Alcalá (2005).
EXPERIÊNCIA DO ALUNO
Jorge Larrosa e Walter Kohan (2002: 5)

“A experiência, e não a verdade, é o


que dá sentido à educação.
Educamos para transformar o que
sabemos, não para transmitir o que é
sabido”.
ANDRAGOGIA É UM ESTILO DE
VIDA - Adriana Márquez (1998)
“A andragogia na essência é um estilo de vida,
sustentado a partir de concepções de comunicação,
respeito e ética, através de um alto nível de
consciência e compromisso social”

complementa ainda:

“As regras são diferentes, o mestre (Facilitador) e os


alunos (Participantes) sabem que têm diferentes
funções, mas não há superioridade e inferioridade,
normalmente não é o mesmo o que acontece na
educação com crianças”.
PAULO FREIRE
- “ninguém educa ninguém, nem
ninguém aprende sozinho, nós
homens (mulheres) aprendemos
através do mundo” (1987: 68).
- “ensinar não é transferir
conhecimento, mas criar as
possibilidades para a sua produção
ou a sua construção” (1996: 52).
PRINCIPAL CRÍTICA DOS
ANDRAGOGISTAS

 não tinha em conta as características


pessoais e as experiências dos alunos
adultos.

 A motivação dos adultos estava


directamente ligada a uma maneira nova
de aprender.
 Os adultos querem entender o porquê da
necessidade de aprender;
 gostam de aplicar o seu conhecimento prévio
no processo de aprendizagem;
 interessam-se mais pela aprendizagem de coisas
que possam aplicar imediatamente e,
 os processos de aprendizagem devem ser
centrados em problemas e não em conteúdos.
PAULO FREIRE (1996)
“É um desafio lidar com os alunos adultos
com experiência de vida, um vasto
conhecimento do mundo, mas não
encontram trabalho numa sociedade
escolarizada. Como desenvolver um
trabalho educacional inteligente e eficaz
com um aluno tão heterogéneo, sofrido e,
às vezes, desconfiado e desencantado?”
 Professor como "facilitador" (Knowles).
 Horizontalidade nos papéis em sala de aula.
 Ter em conta a experiência de vida do aluno e a
sua situação.

 Professor necessita ter


- a humildade suficiente e
- situar-se no mesmo plano de aprendizagem
Partilha
PROFESSOR TUTOR
 O tutor é
- um mediador do processo,
atende às
- um “facilitador”, necessidades
- um motivador, individuais e
do grupo
- um incentivador
TUTOR
RELACIONAMENTO INTERPESSOAL E
UMA COMPREENSÃO EMPÁTICA
 O tutor é uma pessoa com atitudes
concretas
- de liderança,
- de estratégias, Promover
- de solidariedade, satisfação
e
- de ética,
motivação
- com espírito de colaboração e
- de cooperação e empenho
Stephen Covey (2005)
 Refere que aprendemos melhor quando
ensinamos outra pessoa.

 Ao partilhar o que se aprende com outras


pessoas, leva-nos, de forma implícita, a assumir
um compromisso de viver aquilo que se
aprendeu.

“é a base para aprofundar o aluno, a dedicação e


a motivação, tornando legítima a mudança e
engajando o apoio da equipe” (p. 36). 
CONCLUINDO…
 Despertar a vontade de aprender.
 Os alunos adultos, ao retornar à escola, vêm à
procura de novas perspectivas e com intuito de
melhorar o seu nível de escolaridade e na
expectativa de arranjar um emprego e
melhorar de vida. Estarão à espera de uma
mediação transformadora (Carlos Gimenez,
2008)?
 Nós, educadores andragógicos, temos de
ajudar os alunos adultos a não desistirem de
si…
Estarão os professores motivados para
ser mediadores, facilitadores, tutores…
para assegurar os níveis de sucesso e
de combate ao abandono escolar,
através de um trabalho colaborativo?
 A andragogia procura compreender o adulto, em todas
as componentes humanas: psicológico, biológico e
social.
 A teoria andragógica, proposta por Malcolm Knowles,
pressupõe uma visão diferenciada do ponto de vista da
concepção e metodologia do processo educacional.
 Promover o aluno através da experiência, fazendo com
que a vivência estimule e transforme o conteúdo,
impulsionando a assimilação.
 O adulto, após absorver e digerir a informação, aplica.
É o aprender através do fazer, o “aprender fazendo”.
 O Professor / Facilitador preparado está consciente dos
complexos processos sociais envolvidos na interacção
grupal e no processo criativo.

 Falta ainda uma postura andragógica e de humildade, por


parte do professor.

 A missão do Professor / Facilitador é estimular os alunos /


participantes / aprendizes a um posicionamento activo no
aluno, provocar experiências, estimular a capacidade de
autoavaliação e de trabalho em equipa, evitando a
passividade e o esmorecimento.
 Rudolf Steiner (1988):

“Não importa que eu tenha uma


opinião diferente do outro. Mas que o
outro encontre o certo, a partir de si
próprio, se eu contribuir um pouco
para tal”.

Anda mungkin juga menyukai