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DPOC

DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA


CRÔNICA

PALESTRANTE:
JAQUELINE MIRANDA
DE OLIVEIRA
Introdução
 Definição:
síndrome caracterizada pela obstrução
crônica difusa das vias aéreas inferiores,
de caráter não totalmente reversível.
 A limitação é geralmente progressiva
devida a uma resposta inflamatória
anormal do pulmão.
Epidemiologia
 Prevalência vem aumentando na última
década:
 3°maior causa internação/2004
 6°maior gasto internação SUS/2004
 4°maior causa de óbito (EUA)
 Doenças de adultos velhos ou idosos.
 Maioria em homens.
Quantidade de internação por DPOC no período de
janeiro a setembro de 2009 no HRPN

Fem inino
39%

Masculino
61%

Masculino Fem inino


Prevalência da DPOC no período de janeiro a
setembro de 2009 em pessoas maiores 60 anos

Menor de 60
Anos
28%

Maior de 60
Anos
72%

Maior de 60 Anos Menor de 60 Anos


Fatores de Risco
 Pessoal
→ Genéticos
(deficiência de
α 1-antitripsina)
→Elastase fica
livre levando a
destruição
estrutural do
brônquios.
DPOC

Bronquite x enfisema
Fisiopatologia
 Brônquite obstrutiva crônica – hipertrofia das
glândulas mucosas e das células caliciformes,
redução do lúmen em vias aéreas centrais.
 Presença de tosse com expectoração por tempo
prolongado (3m/ano, em 2 anos consecutivos).
Fisiopatologia

Enfisema pulmonar
– destruição dos alvéolos.

 Alargamento dos espaços aéreos distais


aos bronquíolos, colapso expiratório:
limitação do fluxo aéreo e hiperinsuflação
pulmonar.
Enfisema Pulmonar
Fisiopatologia
Hiperinsuflação:
 Obstrução na fase
expiratória.
 Aumento da pressão pleural e torácica.
 Colapsamento das vias aéreas.
 ↑ volume residual, capacidade residual
funcional e da capacidade pulmonar total.
 Consequência: o diafragama vai se
retificando, passa a usar musculatura
acessória.
Fisiopatologia
Distúrbio da troca gasosa:

 Distúrbio V/Q progressivo → shunt.


 Retenção de CO₂:
 agravamento do V/Q.
 ↑ do espaço morto
 hipossensibilidade do centro respiratório.
 Acidose respiratória crônica:
Fisiopatologia
Cor Pulmonale:
 Disfunção do VD → vasoconstricção das
artérias e arteríolas pulmonares por
diminuição O2 → hipóxia.
 Hipóxia grave → hipertensão arterial
pulmonar → hipertrofia e remodelamento VD
e artérias pulmonares.
 IVD:
 Elevação da PVC
 Congestão sistêmica
 Baixo débito cardíaco .
Diagnóstico clínico
História
Tabagismo
Tosse produtiva
Dispnéia progressiva
Exposição ambiental
Diagnóstico clínico
EXAME FÍSICO:
 Normal a acentuadamente alterado.
 Tórax:
Tonel, Hiperinsuflação, timpanismo.
Dispéia, MV diminuído / sibilos expiratórios,
roncos, estertores finos, o uso da
musculatura acessória é bem observado na
DPOC.
 Sinais de cor pulmonale.
Edema de membros inferiores, turgência de
jugular patológica
Escala de dispnéia - MRC
GRAU DE ATIVIDADE RELACIONADA
DISPNÉIA
1 Atividade física intensa (nadar, correr,
praticar esportes).
2 Caminhada apressada no plano, ou quando
sobe morro.
3 Andar no mesmo passo que pessoas da
mesma idade, ou, para p/ respirar quando
caminha no plano no próprio passo.
4 Andar alguns minutos ou 100 metros no
plano.
5 Trocar de roupa, ou que o impede de sair de
casa
Exame físico

Blue Bloaters Pink Puffers


Exames Complementares
 Hemograma:
 Eritrocitose : Aumento dos globulos
vermelhos por diminuição do O2 p\
aumentar o transporte de O2
 Gasometria arterial: indicada para pacientes com
dispnéia intensa,saturação de oxigênio em oxímetro de pulso
(SpO) 90%.
 Hipoxemia leve a grave
 PaO₂ < 55mmHg ou sat O₂ < 88%
 Radiografia de tórax:
Radiografia de DPOC
Diagnóstico da DPOC
SINTOMAS EXPOSIÇÃO A FATORES
DE RISCO

ESPIROMETRIA 1)Indicar a presença de doença


NA EXPIROMETRIA ATENTAMOS pulmonar
PARA OS SEGUINTES
PARAMETROS: 2)Quantificar a disfunção
*VEF1,0<80% DO PREVISTO ventilatória
*CVF REDUZIDA
*VEF1,0\CVF <70%(CRITÉRIO 3)Prever o prognóstico
DIAGNÓSTICO.) 4)Avaliar a resposta ao
tratamento
5)Detectar precocemente a
disfunção ventilatória
DPOC X ESPIROMETRIA

Parâmetro Achado típico Observação


funcional

VEF1/CVF < 0,70 Caracteriza a presença


de obstrução

VEF1 < 80% previsto Avalia a intensidade da


doença

CVF < 70 % previsto Provável hiperinsulflação

Prova Negativa: VEF1 pós-bd com Quando positiva pensar


broncodilatad variação < 12% do pré-bd e < na possibilidade de asma
ora
200 ml
VEF1/CVF > 0,70 com CVF reduzida Interrogar doença
restritiva
Conclusões sobre Espirometria

 É o padrão-ouro para o diagnóstico


definitivo da DPOC.
 É um exame simples e barato.
 É um fator de classificação da DPOC.
 É capaz de orientar sobre o prognóstico
a médio / longo prazo.
Diagnóstico Diferencial

DPOC

ASMA

ICC Edema agudo de pulmão


Fibrose CA
Diagnóstico Diferencial
DPOC ASMA
Início após 40 anos Início na infância

Antecedente de atopias Antecedente de atopias


ausente presente

História familiar de História familiar de asma


asma presente
ausente
Diagnóstico Diferencial
DPOC ASMA
Tabagismo > 20 Tabagismo ausente
anos/maço

Melhora variável com Melhora acentuada com


tratamento
tratamento
Obstrução Obstrução reversível
parcialmente
reversível
Estadiamento
 ESTADIAMENTO
Estadiar uma doença consiste em
classificá-la em níveis de acordo com a sua
gravidade, com a finalidade de propor
orientação terapêutica, definir prognóstico
e comparar resultados de tratamentos.
Tratamento

 Prevenir a progressão da doença


 Aliviar sintomas
 Melhorar a tolerância aos exercícios
 Melhorar a qualidade de vida
 Prevenir e tratar as complicações
 Prevenir e tratar as agudizações
 Reduzir mortalidade
Tratamento

 Abstinência do tabagismo: Em qualquer


estágio da doença .
 gomas de marcar de nicotina,nicotina
transdermica,bupropiona 150mg 12|12 h
7ª 12 semanas.
Orientações terapêuticas de acordo com os estádios da DPOC
II CONSENSO BRASILEIRO SOBRE DOENÇA PULMONAR
OBSTRUTIVA CRÔNICA - DPOC - 2004
Atenção
 Fatores de risco de má evolução da agudização
• Idade > de 65 anos
• Dispnéia grave
• Co-morbidade significativa*
• Mais de 4 exacerbações nos últimos 12 meses
• Hospitalização por exacerbação no ano prévio
• Uso de esteróides sistêmicos nos últimos 3 meses
• Uso de antibióticos nos 15 dias prévios
• Desnutrição
 * Cardiopatia, diabetes mellitus dependente de
insulina, insuficiência renal ou hepática.
Tratamento
 BRONCODILATADORES
Os broncodilatadores são os medicamentos
mais importantes na terapêutica da DPOC,
podendo ser usados tanto na doença estável
quanto na exacerbada.
Esquematicamente, podemos fazer as
seguintes recomendações, com base no
estadiamento anteriormente proposto
 Quadro diretizes 3
Tratamento
ANTIBIÓTICOS
O uso de antibióticos na DPOC está indicado nas
exacerbações infecciosas da doença que apresentem
pelo menos duas das seguintes manifestações
- Aumento do volume da expectoração.
- Mudança do aspecto da expectoração para
Purulento.
Patogenos envolvidos:

H. influenzae 55%
S. Pneumoniae
M. catarrhalis
Tratamento

 CORTICÓIDES
Os corticóides sistêmicos são recomendados
nas exacerbações da DPOC, e os corticóides
inalados na doença estável, em algumas
situações.
* Reavaliar após 6 meses melhora clinica e/ou funcional
Por 72 horas e se possível, e necessário, passar ao tratamento oral.
Tratamento
 OXIGÊNIO
Constituem indicação para a prescrição de
oxigenoterapia prolongada domiciliar a baixos
fluxos os seguintes achados laboratoriais e de
exame físico:
 PaO2 ≤ 55 mmHg ou saturação ≤ 88%
em repouso;
 PaO2 entre 56 e 59 mmHg com
evidências de cor pulmonale .
Tratamento

VACINAÇÃO
Considerando que a principal causa de exacerbações
de DPOC é de natureza infecciosa, a prevenção
através de imunização, é um princípio recomendável
em todo portador dessa doença.
São recomendadas as seguintes vacinas:
 vacina antiinfluenza, anualmente
 vacina antipneumocócica, a cada 5 anos.
Critérios IOT e VM DPOC
 Dispnéia grave - uso musculatura acessória.
 FR > 35 ipm.
 Hipoxemia grave: PaO₂ < 40 mmHg.
 Acidose grave: pH < 7,25, c/ PaCO₂ > 60mmHg.
 Sonolência, alteração do estado mental.
 Outras complicações (sepse, pneumonia).
 Insuficiência na VNPPI (FR > 25 irpm, acidose
moderada a grave).
Tratamento
 Fisioterapia
Ocorre um aumento significativo da capacidade funcional
do paciente após exercicios cardiopulmonar.
 Cirurgico
Risco cirurgico acetuado se VEF1,0 menor que 1L
 Transplante de pulmão
É a única cirurgia que provadamente aumenta a sobrevida
e a qualidade de vida dos pac. com DPOC em fase
terminal e que pararam de fumar.
A cirurgia é limitada por falta de doadores e o perfil de
histocompatibilidade.
Tratamento
 Pneumoplastia :
Baseia-se na retirada de 20-30% de tec
pulmonar geralmente de uma região
bastante afetada pela doença(geralmente
dos lobos superiores) melhora a mecânica
diafragmática e o distúrbio V|Q.

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