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10 Km 6371 Km

INDIRECTOS DIRECTOS
- Observação e estudo directo - Planetologia e
da superfície; Astrogeologia;
- Fragmentos da crusta - Geofísica:
oceânica tectonicamente - Gravimetria e
carreados à superfície; densidade;
- Exploração de jazidas minerais - Geomagnetismo;
em minas e escavações; - Geotermia;
- Sondagens e furos - Sismologia.
ultraprofundos;
- Magmas e xenólitos
A erosão das rochas, ao longo de milhões de anos,
pode expor até as rochas mais antigas do nosso
planeta, como este afloramento de rochas escuras,
na Gronelândia, com cerca de 3800 milhões de anos,
proporcionando-nos acesso directo às primeiras
etapas da história do nosso planeta.
Quando a erosão por si só não é suficiente para
expôr as rochas mais antigas, as forças tectónicas
podem “dar uma ajuda”. A existência de falhas
inversas, onde um dos blocos de falha cavalga o
outro, e de dobras permite expôr as rochas que se
encontram a maior profundidade, permitindo, assim,
o seu estudo. Nas imagens encontramos uma falha
inversa na Praia da Mareta, perto de Sagres, onde as
rochas do Jurássico médio cavalgam as do
Jurássico superior. A dobra representada pertence
a rochas do Carbónico expostas na Ponta do
Telheiro, na costa vicentina.
Um carreamento ocorre quando um
grande bloco litosférico cavalga outro ao
longo de centenas de quilómetros.
Quando placa litosférica contendo crusta
oceânica encontra uma placa continental,
a maior parte das vezes ocorre o
afundamento da crusta oceânica sob a
continental, num processo designado por
subducção.
No entanto, por vezes, o inverso acontece: a crusta continental afunda
por baixo da crusta oceânica, num processo chamado obducção. Quando
isto acontece, estamos perante aquilo a que se chama de OFIOLITO ou
COMPLEXO OFIOLÍTICO. Estes ofiolitos correspondem, portanto, a
extensões de crusta oceânica carreadas sobre a crusta continental,
proporcionando acesso directo ao estudo dessa crusta oceânica. Em
Portugal temos, como exemplos, o Complexo Ofiolítico de Vinhais, em
Bragança, e o Ofiolito de Beja-Acebuches.
50 Km
A banda de rochas
escuras da imagem à
esquerda (rodeadas
pela linha amarela
tracejada)
corresponde a um dos
maiores complexos
ofiolíticos do Mundo,
o Complexo Ofiolítico
de Omã.

No mapa-mundo da direita
podemos observar a
distribuição mundial de
ofiolitos.
As operações mineiras e as escavações
permitem um acesso directo às camadas
rochosas profundas da crusta terrestre. A
Mina de ouro de Tau Tona, maior profundidade de uma exploração
África do Sul (3,581 km) mineira corresponde, actualmente, à mina
de ouro de Tau Tona na África do Sul. A
maior escavação (mina a céu aberto) em
existência corresponde à mina de cobre de
Bingham Canyon nos E.U.A.. Estas grandes
escavações, embora profundas, não
ultrapassam os primeiros quilómetros da
crusta terrestre, fornecendo, por isso,
somente informações sobre uma fina
película da geosfera. Para saber mais sobre
a crusta, outro tipo de escavações é
Mina de cobre de Bingham requerido...
Canyon, Utah, E.U.A. (1,2
Para além das escavações mineiras, os
cientistas estudam as camadas mais
profundas da crusta através de sondagens e
furos ultraprofundos. Estes são realizados
não para extracção de minério mas apenas e
só com fins científicos. São utilizadas
sondas ocas e brocas que perfuram as
rochas e trazem à superfície os chamados
TESTEMUNHOS DE SONDAGEM (também
chamados de TAROLOS, CAROTES OU
CORES), amostras cilíndricas das rochas da
crusta terrestre que foram perfuradas.
Obtêm-se, assim, amostras de rochas que se
encontram a muitos quilómetros de
profundidade. No entanto, ainda não se
conseguiu perfurar completamente a crusta e
chegar ao manto. O furo mais profundo
realizado até hoje está situado na ex-URSS,
A figura da esquerda mostra algumas
perfurações ultraprofundas históricas. A
perfuração de Kola, para além do facto
de ter sido a mais profunda jamais
realizada, foi a única que perfurou uma
zona cratónica. Todas as outras grandes
perfurações da crusta continental foram
realizadas nas rochas sedimentares das
plataformas estáveis, nunca chegando a
atingir o soco cristalofílico
(metamórfico) da crusta continental.

A figura da esquerda
mostra o navio de
pesquisa oceanográfica
japonês Chikiu no seu
actual projecto de
perfuração, o qual
deverá ficar concluído
entre 2010-2012. O seu
objectivo é atingir o
manto perfurando
através de uma zona
Os vulcões lançam para o exterior materiais oriundos de profundidades
que podem atingir 100 – 200 km. Embora a composição dos magmas não
seja igual à do manto que os originou, os cientistas podem, com as
devidas reservas, inferir acerca das condições de pressão e temperatura
e da composição do manto terrestre.

O magma, ao movimentar-se, arranca e incorpora fragmentos de rochas


do manto e da crusta que podem ser provenientes de profundidades de
cerca de 200 km. Estes fragmentos são transportados e e acabam por
ficar incluídos na rocha magmática após a solidificação, constituindo
XENÓLITOS ou ENCRAVES.

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