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O documento descreve a técnica de microarranjos de DNA e SAGE (Serial Analysis of Gene Expression). Microarranjos de DNA permitem a análise simultânea de milhares de genes através da hibridização de cDNA nas amostras aos alvos de DNA nos arranjos. SAGE gera "tags" de cDNA que são concatenadas e sequenciadas para quantificar a expressão gênica em larga escala, fornecendo um perfil do transcriptoma sem conhecimento prévio das sequências gênicas. Ambas as técnicas são ferramentas úte
O documento descreve a técnica de microarranjos de DNA e SAGE (Serial Analysis of Gene Expression). Microarranjos de DNA permitem a análise simultânea de milhares de genes através da hibridização de cDNA nas amostras aos alvos de DNA nos arranjos. SAGE gera "tags" de cDNA que são concatenadas e sequenciadas para quantificar a expressão gênica em larga escala, fornecendo um perfil do transcriptoma sem conhecimento prévio das sequências gênicas. Ambas as técnicas são ferramentas úte
O documento descreve a técnica de microarranjos de DNA e SAGE (Serial Analysis of Gene Expression). Microarranjos de DNA permitem a análise simultânea de milhares de genes através da hibridização de cDNA nas amostras aos alvos de DNA nos arranjos. SAGE gera "tags" de cDNA que são concatenadas e sequenciadas para quantificar a expressão gênica em larga escala, fornecendo um perfil do transcriptoma sem conhecimento prévio das sequências gênicas. Ambas as técnicas são ferramentas úte
Microarranjos de DNA SAGE (Serial Analysis of Gene Expression)
Regianne Ferreira Silva
Divinpolis, Agosto de 2013 .
Microarranjos de DNA
O que ?
uma ferramenta para estudos de expresso gnica;
A tcnica permite a anlise dos nveis de transcritos assim como o nmero de cpias de todos os genes de um organismo, genotipando os milhares de variantes de sequncias de DNA.
1995: Estudos Pioneiros
Mark Schena e colaboradores demonstraram o uso de um microarranjo de cDNA na anlise quantitativa do transcriptoma de vrias linhagens e rgos de Arabidopsis thaliana.
Arabidopsis thaliana. Permite a investigao de milhares de transcritos de maneira simultnea;
Utilizada para analisar qualquer tipo de variao na expresso gnica entre amostras, em diferentes condies fisiolgicas e patolgicas
O Principio da tcnica baseia-se na hibridizao por complementariedade das molculas de cido nuclico, que ocorre entre a sonda depositada na lmina e o seu mRNA correspondente, transformado em cDNA, extrado das amostras a serem analisadas e comparadas. .
Duas maneiras de construir e utilizar os microarranjos foram desenvolvidas:
Microarranjos de oligonucleotideos gerados por sntese de DNA in vitro;
Microarranjos pontuais (Spotted microarrays).
. Microarranjos de Oligonucleotdeos em Alta Densidade
Fotolitografia
Suporte slido: lminas de quartzo; Affymetrix
Oligonucleotdeos sintetizados na lmina com tamanhos variando em torno de 25pb (curtos) a 80pb (longos);
Centenas de arranjos individuais sintetizados em uma nica lmina.
Chips de Oligonucleotdeos Construindo microarranjos de oligonucleotdeos de alta densidade por fotolitografia
Investigadores tem desenvolvido novas estratgias para construir microarranjos de oligonucleotdeos.
Agilent Technologies: tecnologia similar a uma impressora para destribuir os nucleotdeos de cada etapa de sntese do DNA.
NimbleGen Systems: emprega um processamento digital de luz ao invs de mscaras.
Produzem oligonucleotdeos mais longos (50 a 70 podendo alcanar 100 nucleotdeos).
Microarranjos Pontuais (Spotted Microarrays)
Dcada de 1990; Pat Brown e seus colegas desenvolveram uma estratgia diferente para gerar microarranjos evoluda da tcnica dot blot.
Surgimento de sistemas robotizados que permitiram a elaborao de lminas com alta densidade de spots e a otimizao de mtodos de deteco da fluorescncia, que atingiram a sensibilidade necessria para as medidas de intensidade geradas pelos fluorforos.
Fragmento de DNA imobilizado: Oligonucleotideos pr- sintetizados, cDNAs produzidos em projetos de seqenciamento, ou ainda produtos de amplificao por PCR.
A plataforma slida mais utilizada na confeco dos arranjos a lmina de vidro, do tipo usado em microscopia, que depois de ter as sondas imobilizadas na sua superfcie normalmente referida como slide ou simplesmente lmina de microarray.
Seleo dos clones de cDNA vindos de algum banco de clones.
Os fragmentos selecionados so fixados nas lminas de vidro por um rob chamado Arrayer em posies especficas conhecidas como spots.
Depsito dos cDNAs nas lminas de vidro
Arrayer depositando os cDNAs nas lminas de vidro.
Como a tcnica funciona?
mRNA a ser medido fragmentado e os fragmentos marcados com corantes fluorescentes;
Fragmento de mRNA hibridiza com a sequncia complementar de oligonucleotideos do microarranjo;
Intensidade de fluorescncia em cada ponto corresponde a um gene particular e usada como uma medida da quantidade de cada mRNA na amostra biolgica que est sendo testada.
Deteco de sinais emitidos apenas por pareamentos perfeitos;
Leitura de um microarranjo pelo scanner a laser
Microarranjo digitalizado
Basicamente, so trs as etapas envolvidas em um experimento com microarranjos:
Preparo das amostras,
Hibridizao,
Deteco, visualizao e interpretao dos dados.
Preparo da Amostra
Extrao de mRNA: amostra teste e controle;
Transcrio reversa: iniciada com poli(dT) e incorporao de anlogos fluorescentes de nucleotdeos;
Grupamentos qumicos fluorescentes ( fluorforos): Cianinas 3( Cy3 verde) e Cianinas 5 ( Cy5 vermelho). Preparo da Amostra Hibridizao
Neste passo, o mRNA controle (marcado a verde) juntamente com o mRNA teste (marcado a vermelho) so vertidos sobre a superfcie da lmina de vidro;
Incubao a 42C: cDNA da mistura se liga (hibridizao) ao DNA complementar no microarranjo.
o microarranjo lavado de modo a remover as molculas de cDNA que no tenham encontrado alvos complementares nas lminas.
O microarranjo est ento pronto a ser digitalizado scanneado.
Hibridizao Fornos Utilizados na etapa de Hibridao Deteco,visualizao e interpretao dos dados.
Scanner CCD: Na tecnologia CCD as lminas so excitadas com uma luz branca em toda sua extenso e uma cmera fotografa a imagem decorrente da emisso de intensidade proveniente dos compostos fluorescentes (Cy3 e Cy5) presentes nos alvos (populaes celulares de interesse) que foram utilizados para a hibridizao;
Scanner a laser: Os scanners a laser fazem uma varredura na lmina com um raio laser nos comprimentos de onda especficos digitalizando a imagem gerada. Leitura do microarranjo pelo scanner a laser para digitalizao da imagem
Aplicaes e Perspectivas
Estudos de perfis de expresso gnica de todos os genes de um determinado genoma.
Identificao de sequncias gnicas (ou mutaes)
Estudo de diferentes tipos de Cncer
Patogenicidade de Doenas Infecciosas
Indstria Farmacutica
Mapeamento Genmico
Metodologia SAGE Serial Analysis of Gene Expression
SAGE (Serial Analysis of Gene Expression)
uma tcnica que quantifica em larga escala a expresso de genes de uma dada populao de RNAs mensageiros. Esta tcnica gera etiquetas (tags) de cDNA que so concatenadas (ligadas) e sequenciadas para, em seguida, serem analisadas e anotadas.
Sistema Aberto: No exige o conhecimento prvio das sequncias dos genes em estudo.
Baseia-se na variabilidade da extremidade 3 no-traduzida do mRNA.
A Tcnica SAGE foi desenvolvida na Univeridade Johns Hopkins nos Estados Unidos (centro de Oncologia) pelo Dr. Victor Velculescu em 1995.
Baseia-se em dois princpios:
1. Uma sequncia de nucleotdeos (tag) de 9-10 pares de bases (pb) possui informao suficiente para a identificao de um transcrito nico, pois uma sequncia de apenas 9 pb pode distinguir 262.144 (4 9 ) transcritos.
2. A ligao (concatenao) dos tags permite a anlise eficiente dos transcritos de um modo serial, pelo sequenciamento de mltiplos tags contidos em um nico clone.
1. Isolamento do RNAm
O RNA mensageiro isolado do resto do material gnico.
O RNAm convertido em cDNA.
Como funciona a Tcnica SAGE? 2. Gerao das Tags
Utilizando um enzima de restrio (NlaIII) os sitios CATG so clivados. Uma segunda enzima de restrio (BsmFI) cliva as sequncias 10 pb a frente do stio CATG.
As Tags de so isoladas do resto do material gnico.
3. Formao de Ditags
As Tags so separadas em dois conjuntos.
Com o uso de dois adaptadores as Tags de cada conjunto so unidas, duas a duas 4.Unio em Concatmeros e sequenciamento
As Ditags so unidas em grandes sequncias, chamadas concatmeros e, finalmente, sequenciadas.
Concatmeros: mltiplos tags contido em um nico gene permite uma anlise serial eficiente.
Cromatograma aps sequenciamento de Clones SAGE. Vantagens
Potencial para definir, qualitativamente e quantitativamente o transcriptoma de um tecido sem o prvio conhecimento da sequncia completa;
Medida absoluta da expresso gnica;
Novos meios de otimizao tem sido publicados com o intuito de permitir sua eficincia e permitir maiores aplicaes.
Desvantagens
Necessidade de sequenciamento abundante para cada um dos tecidos e/ou condies estudadas
Necessidade de quantidades significativas de mRNA para a construo de bibliotecas de tags;
Certa inespecificidade devido ao tamanho extremamente pequeno dos tags, alm de eventuais erros no sequenciamento.
Nova Estratgia: MicroSAGE
Adaptao para aplicao em protocolos realizados com amostras menores;
Simplificao devido a incorporao dos procedimentos em um nico tubo;
Modificaes tornaram possvel analisar a expresso gnica de amostras 500-5000 vezes menores.
Aplicaes da Tcnica
Analisar diferenas entre os padres de expresso gnica de clulas cancerosas e clulas normais. Examinando que transcritos esto presentes numa clula.
Permite uma anlise rpida e detalhada dos milhares de transcritos de uma clula.
Permite comparar diferentes tipos de clulas, gerar perfis que vo ajudar a entender as clulas saudveis e o que h de errado em patologias. Referncias Watson; D. James; Myers; M. Richard (et. al); DNA Recombinante: Genes e Genomas, 3 ed., Porto Alegre, Artmed: 2009 pg 335-344.
BURNSIDE, J.; NEIMAN, P.; TANG, J.; BASOM, R.; TALBOT, R.; ARONSzAJN, M.; BURT, D.; DELROW, J. Development of a cDNA array for chicken gene expression analysis. BMC Genomics, v. 6, n. 1, p. 13, 2005. Dinel, S., Bolduc, C., Belleau, P., Boivin, A., Yoshioka, M., Calvo, E., Piedboeuf, B., Snyder, E.E., Labrie, F., St-Amand, J., 2005. Reproducibility, bioinformatic analysis and power of the SAGE method to evaluate changes in transcriptome. Nucleic Acids Res. 33:1-8.
T. Yamashita, M. Honda, and S. Kaneko Application of Serial Analysis of Gene Expression in Cancer Research Current Pharmaceutical Biotechnology, 2008, 9, 375-382.
TAVAzOIE, S.; HUGHES, J. D.; CAMPBELL, M. J.; CHO, R. J.; CHURCH, G. M. Systematic determination of genetic network architecture. Nature Genetics, v. 22, p,281-285, 1999.
DUDOIT, S.; YANG, Y. H.; CALLOW, M. J.; SPEED, T. P. Statistical methods for identifying genes with differential expression in replicated cDNA microarray experiments. Statistica Sinica, v. 12, p.111-139, 2002
Avaliação dos Descritores Morfoagronômico e Morfoanatomia da Lâmina Foliar de Pilocarpus: Microphyllus Stapf ex Wardleworth – Rutaceae, Ananas Comosus Var. Erectifolius (L. B. Smith) Coppens & F. Leal – Bromeliacea e Psychotria Ipecacuanha (Brot.) Stokes