INTEGRAÇÃO DO PROCESSO DE
AUTO-AVALIAÇÃO DA BIBLOTECA
NA ESCOLA
. Determinar até que ponto a sua missão e objectivos estão a ser alcançados
. Inquirir sobre as práticas de gestão que desenvolve
. Obter evidências (informações consistentes) que validem o trabalho da BE e sustentem o trabalho a desenvolver
. Aferir o sucesso e as consequências dos serviços prestados nos resultados, na alteração das atitudes, valores e conhecimentos dos
utilizadores
. Contribuir para a afirmação e reconhecimento da BE na escola
. Identificar áreas de sucesso e áreas mais fracas, investindo nestas de
forma a obter melhores resultados
Domínios/subdomínios de avaliação
O Modelo de Auto-Avaliação a todos diz respeito. Para que a biblioteca escolar e os seus
serviços sejam mais eficazes e se reflictam na construção do conhecimento dos alunos, é
pertinente divulgá-lo junto dos agentes educativos.
PROCESSO DE PLANEAMENTO
. Selecção das amostras (deve abranger a diversidade de alunos e de docentes; a RBE aconselha a aplicação de questionários a 20% do número
total de professores e em relação aos alunos, 10%, em cada nível de escolaridade).
. Recolha de evidências (ao longo do ano e de forma sistemática, recorrendo a registos diversos) – deve incidir sobre as condições de funcionamento
da BE, os serviços que presta à escola/agrupamento, a utilização que é feita pelos seus utilizadores e os impactos no ensino e aprendizagem.
. Gestão e interpretação da informação recolhida (identificar pontos fracos e fortes; situar a avaliação num nível de desempenho; delinear planos de
melhoria …).
. Identificar o perfil de desempenho (verificar o nível de desempenho, de acordo com o número de descritores apresentados para caracterizar cada
um dos níveis).
PROCESSO DE PLANEAMENTO
A realização desta tarefa permitiu-me lançar um novo olhar sobre o papel do professor
bibliotecário e a importância da biblioteca escolar, tantas vezes desvalorizada por factores
internos e externos.
Hoje, a biblioteca é chamada a traçar percursos de aprendizagem, a olhar cada vez mais e
mais longe, a desenvolver projectos em parceria, a elaborar planos de intervenção (ou
acções) feitos de acordo com as necessidades individuais dos alunos, a aprofundar trocas
profissionais, que podem englobar estratégias e apreciações relativas à avaliação, tanto no
plano das práticas pedagógicas, como nos processos de aprendizagem dos alunos…
Uma escola aberta e esclarecida conduzirá por bons trilhos os desafios lançados à
biblioteca escolar.
. Johnson, Doug (2005) “Getting the Most fromYour School Library Media Program”, [10/11/2009]