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O documento discute os principais conceitos e definições da corrente filosófica existencialista, incluindo: (1) a ênfase na existência humana e liberdade; (2) a influência de pensadores pré-existencialistas como Kierkegaard, Nietzsche e Husserl; (3) as visões de Kierkegaard sobre as dimensões estética, ética e religiosa da existência humana.
O documento discute os principais conceitos e definições da corrente filosófica existencialista, incluindo: (1) a ênfase na existência humana e liberdade; (2) a influência de pensadores pré-existencialistas como Kierkegaard, Nietzsche e Husserl; (3) as visões de Kierkegaard sobre as dimensões estética, ética e religiosa da existência humana.
O documento discute os principais conceitos e definições da corrente filosófica existencialista, incluindo: (1) a ênfase na existência humana e liberdade; (2) a influência de pensadores pré-existencialistas como Kierkegaard, Nietzsche e Husserl; (3) as visões de Kierkegaard sobre as dimensões estética, ética e religiosa da existência humana.
O termo existencialismo designa o conjunto de tendncias
filosficas que, embora divergentes em vrios aspectos, tm na existncia o ponto de partida e o objeto fundamental de reflexes. Por isso, podemos design-las mais propriamente de filosofias de existncia, no plural. O que existir? Implica nas relaes do homem consigo, com os outros seres humanos, com os objetos culturais e com a natureza. Podem ser determinadas (Ex: leis da fsica) Ou indeterminadas (resultam da nossa liberdade ou do acaso, sendo possveis acontecer ou no) Viso dramtica da condio humana Albert Camus: a nica questo filosfica sria o suicdio
Conceitos caractersticos do existencialismo
Ser Humano: entendido como uma realidade imperfeita, aberta e
inacabada, que foi lanada ao mundo e vive sob riscos e ameaas. Liberdade Humana: no plena, mas condicionada s circunstncias histricas da existncia. Neste sentido, querer no se identifica com poder. Homens e mulheres agem no mundo superando ou no os obstculos que lhes apresentam. Vida Humana: no um caminho seguro em direo ao progresso, ao xito e ao crescimento. Ao contrrio, marcada por situaes de sofrimento, como doena, dor, injustias, luta pela sobrevivncia, fracassos, velhice e morte. Assim, no podemos ignorar o sofrimento humano, a angstia interior, a explorao social. preciso considerar estes aspectos adversos da vida e encar-los. Surgidas propriamente no sculo XX, as filosofias da existncia sofreram influncia do pensamento de alguns filsofos do perodo anterior, considerados, por isso pr-existencialistas. Entre eles, destacam-se Schopenhauer, Kierkegaard, Nietzsche e Husserl.
Sren Kierkegaard (1813 1855)
Tambm contestou a supremacia da razo como nico instrumento
capaz de estabelecer a verdade, tal como Hegel propunha. Como pensador cristo, defendeu o conhecimento que se origina da f. Kierkegaard afirmava que a existncia humana possui trs dimenses: A dimenso esttica: na qual se procura o prazer; A dimenso tica: na qual se vivencia o problema da liberdade e da contradio entre o prazer e o dever A dimenso religiosa: marcada pela f. De acordo com o filsofo, cabe ao homem escolher em que dimenso ele quer viver, j que se trata de dimenses que se excluem entre si. Essas dimenses podem ser entendidas, tambm como etapas pelas quais o homem passa durante a sua existncia: primeiro viria a esttica, depois a tica e, por ltimo, a religiosa, que seria a mais elevada.
Sua
principal crtica em relao a Hegel que
sua filosofia no leva em considerao a subjetividade humana. Influenciou profundamente os irracionalistas e os existencialistas, postulando que nenhum sistema de pensamento consegue dar conta da experincia ampla e nica da vida individual. Opondo-se a abstrao hegeliana, Kierkegaard procurou destacar as condies especficas da existncia humana e incorpor-las s reflexes filosficas , por isso chamado de o pai do existencialismo.
Em
sua obra, procurou analisar os problemas
da relao existencial do homem com o mundo, consigo mesmo e com Deus: A relao do homem com o mundo outros seres humanos e a natureza dominada pela angstia, que entendida como o sentimento profundo que temos ao perceber a instabilidade de viver num mundo de acontecimentos possveis, sem garantia de que nossas expectativas sejam realizadas. No possvel, tudo possvel Assim, vivemos num mundo onde tanto possvel a dor como o prazer, o bem como o mal, o amor como o dio, o favorvel como o desfavorvel.
A relao
do homem consigo marcada pela
inquietao e pelo desespero. Isso ocorre por duas razes fundamentais: ou porque o homem nunca est plenamente satisfeito com as possibilidades que realizou, ou porque no conseguiu realizar o que pretendia, esgotando os limites do possvel e fracassando diante de suas expectativas. A relao do homem com Deus seria talvez a nica via para a superao da angstia e do desespero. Contudo, marcada pelo paradoxo de ter de compreender pela f o que incompreensvel pela razo.
Niilismo
Segundo a analise de Nietzsche, no momento em que o
cristianismo deixou de ser a nica verdade para se tornar uma das interpretaes possveis do mundo, toda a civilizao ocidental e seus valores absolutos foram postos em xeque. Nesse contexto, ocorre uma escalada do Niilismo que deve ser entendido como um sentimento opressivo e difuso, prprio s fases agudas de decadncia de uma cultura. O niilismo seria a expresso afetiva e intelectual da decadncia. O niilismo moderno apontado por Nietzsche assenta-se, entre outras coisas, na afirmao da morte de Deus, que interpretada como a rejeio crena num ser absoluto e transcendental, capaz de traar para todos os humanos o caminho, a verdade e a vida.
Assim,
por meio do niilismo, o homem moderno
vivencia a perda de sentido dos valores superiores de nossa cultura. Por essa tica, o niilismo seria o sentimento coletivo de que nossos sistemas tradicionais de valorao, tanto no plano do conhecimento quanto no ticoreligioso, ou sciopoltico, ficaram sem consistncia e j no podem mais atuar como instncias doadoras de sentido e fundamento para o conhecimento e a ao. Ouse conquistar a si talvez seja a grande indicao nietzscheana queles que buscam viver a liberdade da razo, sem conformismo, resignao ou submisso.
JEAN-PAUL SARTRE O existencialismo de Sartre afirma que o homem
inteiramente responsvel por
aquilo que , sobre os valores afirma que o homem quem os cria, e o valor da vida o sentido que cada homem escolhe para si mesmo.
26/07/15
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EXERCCIO DE FIXAO
Em O existencialismo um humanismo, Sartre cita Dostoievski: "Se
Deus no existe, tudo permitido". A interpretao de Sartre sobre essa sentena est indicada de modo mais adequado em: A) Deus no existe e no h essncia humana anterior sua existncia; o homem, condenado liberdade e lanado no mundo, responsvel por tudo o que faz. B) Ou a moral no tem um fundamento absoluto (Deus), ou no h moral possvel; como essa fundamentao moral necessria, Deus tem de, necessariamente, existir. C) Deus no existe e no h essncia humana anterior sua existncia; necessrio ento afirmar o relativismo moral para toda e qualquer ao humana. D) Deus no existe e no h essncia humana anterior sua existncia; no entanto, necessrio considerar certos valores como existindo a priori. RESPOSTA LETRA A
Sobre a o Existencialismo, como corrente contempornea de pensamento, o ensasta Albert
Camus (2012), quando analisa sobre o suicdio, cita nesta obra O Mito de Ssifo: Morrer por vontade prpria supe que se reconheceu, mesmo instintivamente, o carter ridculo desse costume, a ausncia de qualquer motivo profundo para viver, o carter insensato da agitao cotidiana e a inutilidade do sofrimento. No mesmo sentido, Danilo Marcondes (2007) afirma: Essa filosofia tem origem na prpria anlise fenomenolgica da conscincia intencional e completa que tem por motivo a reflexo da experincia humana concreta. Sobre o Existencialismo, incorreto afirmar: a) O existencialismo uma corrente contempornea de pensamento filosfico desenvolvido por Sartre e inspirado na filosofia de Heidegger, com o qual Sartre entrou em contato quando estudou na Alemanha. b) Camus justifica o suicdio, no seu ensaio existencialista, muito semelhante ao pensador francs mile Durkheim na sua clssica obra O Suicdio, ou seja, para Camus o aspecto existencialista do suicdio vem da angstia social. c) Para o existencialismo essa condio concreta da experincia humana atravessa sua liberdade, portanto, o homem sempre est em situao, nesse sentido, no escapa da angstia, devido refletir sobre o sentido da vida. d) A conscincia existencialista sabe que no pode atingir o absoluto, como Deus; mas pensar a relao da vida (e morte) com o absoluto da condio humana, deve ser a atividade filosfica efetiva, dada como ideal da conscincia para se atingir a plena identidade consigo mesma. e) O existencialismo de Camus aposta na questo: preciso imaginar Ssifo feliz, ou seja, a tarefa inacabvel de Ssifo durante o seu regresso quando tambm ele tem a hora da conscincia para novamente rolar a rocha (para cima), demonstra que a tarefa deve ser cumprida, apesar do absurdo, pois, ela que d sentido vida.