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BEM VINDO(A) À AULA

Me
perdi...
E agora?

Créditos
Cartografia

• A Cartografia pode ser entendida como

sendo a Técnica, a Ciência, e a Arte da

produção e interpretação de mapas e

afins.
Mapa

• Mapa é uma representação gráfica e


proporcional de uma porção da superfície
terrestre, ou dela toda.
Planisfério de correntes marítimas
Cartograma

• Cartograma é um Mapa Temático no qual


são representados dados da realidade por
meio de uma linguagem própria, tais como
pontos, cores, figuras, entre outros.
Mapa Mental

• Mapa Mental é uma mapa não

proporcional à realidade.
A aula trata de assuntos referentes a localização e
orientação. Esta se encontra dividida em 3 partes:

Parte 1 – Me perdi e agora?

Parte 2 – Como determinar cartograficamente o endereço


exato de um local?

Parte 3 - O endereço completo em suas mãos por meio do


GPS

... Agora iremos iniciar a primeira parte da aula...


Você já esteve perdido em uma cidade e precisou pedir
ajuda a alguém?

Em resposta, esta pessoa


pode ter oferecido
explicações como: “siga até
a esquina, vire a esquerda,
ande uma quadra, depois
vire a direita e logo irá
encontrar o local
desejado”. Ou até mesmo
lhe entregou um croqui,
com a representação do
melhor caminho a ser Créditos
percorrido.
As direções (por exemplo, Norte-Sul) e sentidos
como esquerda e direita são muito utilizados em
nosso dia-a-dia e nos auxilia a encontrar
determinados lugares.
Orientar-se em Cartografia significa determinar
a posição de um lugar, de uma pessoa ou de
qualquer objeto da superfície terrestre.

Assim, o uso da rosa-dos-ventos e da


bússola se tornam muito conhecidos. Ambos
podem nos auxiliar na orientação e localização
não só dos locais que desejamos encontrar,
mas também na leitura de mapas.
ROSA-DOS-VENTOS
Você pode se orientar e elaborar uma Rosa-dos-Ventos
em três etapas:
1. Aprender a localizar os pontos cardeais posicionando o
braço direito na direção em que o sol nasce. Com isso você
estará de frente para o Norte e de costas para o Sul.

Créditos
2. Encontrar os pontos colaterais. Veja como é fácil:

Créditos

 Entre o Norte e o Leste, tem-se o Nordeste (NE);


 Entre o Leste e Sul, tem-se o Sudeste (SE);
 Entre o Sul e o Oeste, tem-se o Sudoeste (SW);
 E entre o Oeste e o Norte, tem-se o Noroeste (NW).
3. Para que a rosa-dos-ventos se complete, falta apenas inserir
os pontos subcolaterias. Para obtê-los procure entender as
regras descritas a seguir:

• Entre o Norte e o
Nordeste, tem-se o
Norte-Nordeste (NNE);
• Entre o Leste e o
Nordeste, tem-se o
Leste-Nordeste (ENE);
• Entre o Leste e o
Sudeste, tem-se o Leste-
Sudeste (ESE);
• Entre o Sul e o
Sudeste, tem-se o Sul-
Sudeste (SSE);

...e assim por diante... Créditos


BÚSSOLA

Devido à necessidade de orientação por mar, principalmente na


época das grandes navegações, surgiram diversas técnicas e
instrumentos de orientação. Um dos instrumentos que mais se
popularizou foi a bússola.

Este instrumento possui uma agulha imantada, que segundo se


convencionou dizer em cartografia, aponta sempre para o Norte
Magnético da Terra, ou seja, indica o Pólo Norte Magnético.
Observe a figura da bússola a seguir:

Note que a bússola


possui indicações
das direções da
rosa-dos-ventos,
além de uma área
graduada, que
varia de 0 à 360°,
o que permite a
obtenção de
medidas angulares
horizontais

Créditos
Créditos
Os endereços a seguir ensinam você a
construir sua própria bússola. Experimente
elaborar com seus alunos, veja como é
fácil:

http://cecemca.rc.unesp.br/cecemca/videos/bussola
.wmv

http://cienciahoje.uol.com.br/controlPanel
/materia/view/2888
Bem vindo(a) a segunda parte da aula 2

COMO DETERMINAR CARTOGRAFICAMENTE O


ENDEREÇO EXATO DE UM LOCAL?

?
Créditos
Certamente você já foi convidado a visitar um amigo seu. Para
isso, ele lhe forneceu o endereço completo de sua residência,
onde consta o nome da rua, avenida, número, bairro, entre
outros elementos fundamentais para que você pudesse
encontrar o imóvel onde ele mora.
Créditos

Encontro entre uma rua e uma avenida fornecendo o endereço de um determinado local
da cidade de Rio Claro/SP.
Em Cartografia os
endereços de pontos
da superfície terrestre
são dados pelos
Sistemas de
Coordenadas. O
sistema mais
conhecido é o de
Coordenadas
Geográficas (Latitudes
e Longitudes), que nos
possibilitam determinar
precisamente a
localização de qualquer
ponto (imóvel ou
objeto) sobre a Créditos
superfície terrestre. Exemplo de localização de um ponto através da
Latitude e Longitude.
VAMOS COMPREENDER MELHOR O SISTEMA DE
COORDENADAS GEOGRÁFICAS?

“Para que cada ponto da superfície da Terra possa ser


localizado no mapa, foi criado um sistema de linhas
imaginárias chamado de Sistema de Coordenadas
Geográficas. A coordenada de um determinado ponto da
superfície da Terra é obtida pela interseção de um meridiano
e um paralelo. [...] Paralelos e meridianos são definidos por
suas dimensões de latitude e longitude, respectivamente”
(IBGE, 2002).
 Os meridianos são linhas imaginárias que compõem
círculos máximos que ligam as extremidades Norte e Sul da
superfície terrestre.

Créditos
 Os paralelos são linhas imaginárias que dividem a superfície
terrestre perpendicularmente ao eixo de Rotação da Terra. Os
paralelos possuem apenas um circulo máximo, o Equador, que
divide o planeta Terra nos hemisférios Norte e Sul, os demais
paralelos são círculos menores, todos perpendiculares ao eixo
de rotação terrestre.

Créditos
 Longitude é uma unidade de medida de distância
em graus, minutos e segundos. É contada a partir do
Meridiano de origem - Meridiano de Greenwich - até
um ponto qualquer da superfície da Terra, tendo
como referência a Linha do Equador. Os valores das
coordenadas variam de 0º a 180º para Leste (E) ou
Oeste (W).

 Latitude é a uma unidade de medida de distância


em graus, minutos e segundos. É contada a partir do
Equador Terrestre até um ponto qualquer da
superfície terrestre, tendo como referência o
meridiano terrestre que passa pelo ponto de
interesse. As Latitudes variam de 0º a 90º para o
Norte (N) ou para o Sul(S).
Observe a representação do Globo terrestre indicando
valores de Latitude (em verde) e de Longitude (em
vermelho):

Créditos
Agora observe os valores de Latitude (em verde) e Longitude
(em vermelho) dispostos em um planisfério:

Créditos
Observe que através dos pares de valores de Latitude e
Longitude obtemos a localização precisa de pontos da superficie
terrestre:

Créditos
Créditos

O ENDEREÇO COMPLETO EM SUAS MÃOS POR MEIO


DO GPS
Créditos
Observe o aparelho receptor de
navegação por satélite - GPS:

Este é apenas um dos


diversos tipos de aparelhos
que nos fornecem posições
tridimensionais do terreno, ou
seja, Latitude, Longitude e
Altitude.

As Coordenadas Geográficas,
que nos fornece as Latitudes e
Longitudes, já foram vistas
anteriormente nesta mesma
aula, restando assim, entender
apenas o que é altitude, para
que possamos compreender os
dados fornecidos por este
Créditos aparelho.
NESTE CONTEXTO, TORNA-SE IMPORTANTE
DIFERENCIAR ALTITUDE DE ALTURA

ALTITUDE - distância medida na vertical de um


local da superfície terrestre com relação ao nível
médio dos mares, que corresponde ao nível médio da
águas do oceano em determinada região da Terra.

 ALTURA – distância medida na vertical de um


objeto, uma pessoa, construção, entre outros, que
usa como referencial de medida o próprio lugar onde
nos encontramos, ou seja, o chão, e não o nível
médio dos mares.
Observe a figura a seguir, nela se encontra ilustrada a diferença
entre altitude e altura:

Créditos

Com base na ilustração podemos tecer algumas conclusões


como: A altitude do prédio é 250 metros e sua altura é de 50
metros, já a altitude do topo do morro é 500 metros e sua
altura, 300 metros.
Criado com a finalidade armamentista, o GPS atualmente
possui uma aplicação prática muito ampla, podendo ser
utilizado no auxilio as navegações aéreas, marítimas e
terrestres; na realização de levantamentos, sejam eles
geodésicos ou topográficos, monitoramentos e mapeamentos.

Devido a alta precisão de alguns aparelhos receptores GPS,


têm-se tornado cada vez mais comum, observarmos em
noticiários, comerciais, jornais e revistas, seu uso em carros,
celulares e relógios, auxiliando no planejamento de novas rotas
e de localização de lugares.
Observe agora outro tipo de
O GPS Diferencial,
Sistema de Posicionamento
conhecido também pela
por Satélites, o GPS
sigla DGPS é operado por
DIFERENCIAL (DGPS)
um par de equipamentos
receptores que permitem
leituras de centímetros e são
usados em mapeamentos de
alta precisão.
Seu funcionamento ocorre
da seguinte forma: um dos
equipamentos fica
posicionado na base, um
local que tenha um marco
geodésico, e portanto
possua coordenadas latitude
e longitude precisamente
medidas.

Créditos
Outro equipamento
idêntico fica móvel,
percorrendo os
locais que precisam
ser mapeados.

Créditos
Depois, ao final do dia de trabalho, os dados são processados
no computador e as medidas do equipamento móvel são
comparadas com as medidas feitas, no mesmo horário, no
equipamento localizado na base. Desta forma os erros e
desvios são corrigidos e se consegue obter uma alta precisão
nas medidas.
Imagem do movimento aparente do sol no Hemisfério
Sul. Fonte: http://www.cimentoeareia.com.br/

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SAIBA MAIS

É importante salientar que o GPS é apenas um dos tipos de


instrumentos existentes de sistema de navegação por satélite,
podendo-se citar outros sistemas como o Glonass (Rússia) e o
Galileu (Europa).

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SAIBA MAIS

 Levantamento: Conjunto de operações destinado à


execução de medições para a determinação da forma e
dimensões do planeta (IBGE, Atlas interativo, 2007).

Levantamento topográfico: São operações através das


quais se realizam medições, com a finalidade de se determinar
a posição relativa de pontos da superfície da Terra no
horizonte topográfico (correspondente a um círculo de raio
aproximado de 10 km) (IBGE, Atlas interativo, 2007).

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SAIBA MAIS

 Os satélites artificiais orbitam nosso planeta a uma altitude


de aproximadamente 20.200 km. Estes satélites captam a
posição instantânea de pontos da superfície terrestre que são
transmitidos a um aparelho receptor e nos permite ter acesso a
estas informações. O principio básico de navegação pelo GPS
consiste na medida de distância entre o usuário e um mínimo
de três satélites em órbita no espaço.

 A precisão que o aparelho receptor do GPS fornece, varia de


acordo com quesitos como marca, modelo, entre outros, sendo
que alguns podem nos fornecer dados com uma margem de
erro de poucos centímetros.

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Fonte: IBGE, 2003.

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FONTE: Trecho do vídeo extraído da série Salto para o futuro
– Cartografia na escola – Parte I – 2. Noções Cartográficas
(2004).

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Fonte: CABRAL, M. P., 2005.

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Fonte: PASCHOAL, L. G., 2008.

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SAIBA MAIS

“Levantamentos Geodésicos são as observações de campo


executadas, atualmente por meio de observações de satélites
artificiais, com vistas à determinação precisa da localização de pontos
sobre a superfície terrestre [...]. Os principais dados oriundos da
geodésia são os pontos georreferenciados (latitude, longitude e
altitude) formando a base de um mapa digital. Existem vários
sistemas colocados à disposição do uso civil, tais como: GPS, Glonass,
Galileu. O sistema mais antigo e ainda o mais utilizado é o GPS.
O Sistema Navstar GPS que nasceu da junção de dois projetos
americanos (Marinha e Força Aérea Americanas), é um sistema de
posicionamento por sinais de rádio baseado em uma constelação de
satélites artificiais. O sistema fornece a posição tridimensional,
atendendo todo o globo terrestre em qualquer condição
meteorológica, a qualquer horário, o ano inteiro”. Fonte:
<http://www.geodesia.ufsc.br/Geodesia-
online/arquivo/cobrac_2006/060.pdf>

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SAIBA MAIS

No vídeo o professor fala de 27 satélites; a tendência deste número é


aumentar. Veja o trecho da reportagem:

“ Lançamentos de satélites GPS: o que há de novo no ar?


(03/06/2008)
Com a adição do veículo espacial número (SVN) 57, que usa o
código PRN29, a constelação GPS passou a ter 32 satélites em serviço,
e é composta por unidades dos blocos IIA (15 satélites), IIR (12
satélites) e IIR-M. Os próximos três lançamentos do bloco IIR-M estão
todos agendados para 2008.
Mas o que o bloco IIR-M traz de novo para os usuários civis? A
antena do satélite foi melhorada em relação aos blocos anteriores, de
forma que o sinal enviado por ela é mais forte que antes. Isso torna
mais fácil a recepção desse sinal por nossos receptores na superfície
terrestre”.

Para ler o artigo na íntegra consulte o site abaixo:


http://www.mundogeo.com.br/noticias-diarias.php?id_noticia=11230

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SAIBA MAIS

Confira algumas noticias que tratam do uso do GPS e de


curiosidades sobre ele acessando aos sites a seguir:

GPS em carros conquistam motoristas brasileiros -


http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2007/05/07/295650672.asp

Sistema de monitoramento salva garota em piscina -


http://info.abril.com.br/aberto/infonews/092005/06092005-5.shl

O treinador de pulso -
http://veja.abril.com.br/240805/p_100.html

Localização por GPS desperta interesse dos brasileiros –


http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI1113503-EI4796,00.html

Entenda como funciona o GPS -


http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u14724.shtml

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SAIBA MAIS

Marcos geodésicos são monumentos de concreto,


posicionados com alta precisão, que servem de referência
para os mapeamentos feitos em regiões da superfície
terrestre. Existem vários marcos geodésicos espalhados pelo
país e são implantados e protegidos pelos órgãos
governamentais, principalmente pelo IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatistica).

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Equipamento DGPS posicionado sobre um marco
geodésico da região de São Gabriel da Cachoeira (AM).
Fonte: BUENO, Guilherme Tatson., (2006).

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Equipamento DGPS móvel, percorrendo os locais a serem
mapeados na região de São Gabriel da Cachoeira (AM).
Fonte: FREITAS, Maria Isabel C.; BUENO, Guilherme
Tatson.; (2006).

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FONTE: Modificado por PASCHOAL, L. G., 2008. de Google
Maps.

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Globo terrestre. Fonte:
http://www.rc.unesp.br/igce/geologia/gl/gma.php

Trecho da carta de Rio Claro. Fonte: Org. por MOURA, S., 2005.
Adapt. Carta de Rio Claro/SP - Arquivos CEAPLA/UNESP. Escala
original 1:50.000

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SAIBA MAIS

Da mesma forma em que utilizamos os endereços no dia-a-dia,


com suas ruas e avenidas para localizarmos um imóvel, uma
praça, uma chácara, ou qualquer outro local onde desejamos
ir, o Sistema de Coordenadas Geográficas nos permitem
localizar qualquer ponto da superfície por meio das Latitudes e
Longitudes, conforme pudemos observar através do mapa
exposto.

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Origem das Longitudes a partir do meridiano de Greenwich.
Fonte: Modificado por MOURA, S., 2005. de Enciclopédia
cartográfica.

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Origem das Latitudes a partir do circulo máximo denominado
Equador.
Fonte: Modificado por MOURA, S., 2005. de Enciclopédia
cartográfica.

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Fonte: Modificado por PASCHOAL, L. G., 2008, de IBGE http://
www.ibge.gov.br/home/geociencias/cartografia/manual_nocoes
/representacao.html

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SAIBA MAIS

É a metade de cada circulo máximo que recebe o nome de


meridiano, sendo estas as linhas imaginárias que ligam um
pólo ao outro e dividem a Terra em hemisférios Leste e Oeste.

 Uma convenção internacional, em 1884, elegeu o Meridiano


de Greenwich, como sendo o meridiano principal, pois passa
sobre o “Observatório Real” em Londres, e assim se tornou
possível dividir o planeta em dois hemisférios: O Ocidental (à
Oeste) e o Oriental (à Leste).

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Fonte: Modificado por PASCHOAL, L. G., 2008, de IBGE, 2003.

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Fonte: Org. por PASCHOAL, L. G., 2008. Adapt. Carta de
Pirassununga - Arquivos CEAPLA/UNESP. Escala original
1:50.000

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SAIBA MAIS

Para que encontremos com precisão um ponto da superfície


terrestre é necessário detalhar as latitudes e longitudes. Isso se faz por
meio da divisão do grau em partes menores. Estas medidas mais
exatas são necessárias, por exemplo, no transporte marítimo e aéreo.

Cada grau pode ser dividido em 60 partes iguais chamadas


minutos (‘) e cada minuto em outras 60 partes iguais chamadas
segundos (“). Mesmo o segundo pode ser dividido para obter maior
precisão, permitindo a localização de qualquer ponto da superfície da
Terra, não importando quão pequeno ele possa ser, como uma casa ou
um jardim.

Fonte: PASCHOAL. L. G., 2008, adapt. de SCHÄFFER Neiva Otero, et all. Um globo em suas mãos:
práticas para a sala de aula /. 2ª. Ed. Porto Alegre: UFRGS/ Núcleo de Integração Universidade e Escola da
PROREXT/UFRGS, 2005, 157 p.

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SAIBA MAIS

Os Paralelos mais
conhecidos são os
denominados: Circulo
Polar Ártico, Trópico de
Câncer, Equador, Trópico
de Capricórnio e o
Circulo Polar Antártico;
já o Meridiano mais
conhecido é o de
Greenwich. Observe a
disposição destas linhas
imaginárias na figura ao
lado.
Créditos

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SAIBA MAIS

Lembre-se que, de forma simplista, as Latitudes em


cartas e mapas, são representadas pelas linhas na vertical e
as Longitudes pelas linhas na horizontal. As Coordenadas
Geográficas se dão a partir da interseção entre estas linhas.
Sendo assim, os pontos de coordenadas A e B assinalados no
trecho da carta de Pirassununga/SP correspondem à:

Ponto A Ponto B

Latitude 21º59’34” S ou 21º59’34” S ou


- 21º59’34” - 21º59’34”
Longitude 47º26’26” W ou 47º25’17” W ou
- 47º26’26” - 47º25’17”

É desta maneira que encontramos o endereço de


diferentes locais cartograficamente.

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Fonte: PASCHOAL, L. G., 2008.

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Fonte: Modificado por PASCHOAL, L. G., 2008, de IBGE, 2003.

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Fonte: Modificado por PASCHOAL, L. G., 2008, de IBGE, 2003.

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Ilustração dos principais paralelos e meridianos terrestre.
Fonte: PASCHOAL, L. G., 2008.

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SAIBA MAIS

Planisfério se trata da representação do globo terrestre sobre


uma superfície plana.

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 Acesse o site: http://www.sogeografia.com.br/Jogos/, nele
você irá encontrar alguns jogos de Geografia, dentre os quais
um se intitula “ROSA DOS VENTOS”, nele você poderá indicar a
posição dos pontos cardeais e colaterais de forma interativa.

Deixamos como sugestão indicar este site aos seus alunos,


para que possam ter acesso a alguns jogos de geografia
disponíveis na internet.

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SAIBA MAIS...

Convenções cartográficas internacionais adotaram o uso da


letra W (do inglês West) para designar o Oeste e o uso da
letra E (do inglês East), para o Leste). Por isso, é comum
encontrarmos tais letras indicando o Oeste e o Leste, em
mapas de diferentes países do Mundo.

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SAIBA MAIS...

“A primeira bússola de que se tem conhecimento no mundo foi


construída na China, durante a Dinastia Qin (215 a.C.). Não se sabe ao
certo quem teve primeiro a idéia de deixar uma pedra de minério de
ferro ionizado indicar uma direção. “Si Nan” é considerada a primeira
bússola chinesa e a expressão significa, em português, “O Governador
do Sul”. Esta era simbolizada por uma concha em que sua haste
apontava para o Sul. Como a concha era bastante imprecisa, os
Chineses começaram a magnetizar hastes em forma de agulha, de
modo a ganhar mais precisão e estabilidade. As agulhas ou hastes
eram feitas de magneto, mineral este composto de óxido de ferro, e
que se orientava segundo uma direção, devido ao campo magnético
terrestre. No início os chineses utilizavam à bússola na Geomancia ou
na arte das adivinhações para prever o futuro” (Iran Carlos Stalliviere
Corrêa - Departamento de Geodésia, Instituto de Geociências-UFRGS).

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SAIBA MAIS...

 A palavra “bússola” vem do italiano “bussola”, e significa “pequena


caixa”. Este instrumento possui uma agulha imantada, que conforme
se convencionou dizer em Cartografia, aponta sempre para a direção
do Norte Magnético da Terra, ou seja, indica o pólo.

 Marco Pólo (1254-1324), quando ainda muito novo, saiu de Veneza,


junto ao seu pai, para uma longa viagem ao Oriente, onde entrou em
contato com uma cultura muito diferente da sua. Assim, alguns
autores atribuem a ele o feito de ter disseminado inúmeras
características do continente Asiático na Europa, incluindo o uso da
Bússola; já outras fontes afirmam que foram os árabes que
introduziram o uso da bússola na Europa.

Foi Flávio Gioia, em 1302, que adaptou a bússola para ser usada a
bordo de embarcações, usando a agulha imantada sobre o desenho de
uma rosa-dos-ventos.

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SAIBA MAIS

O nome e a sigla dos pontos Subcolaterias são os seguintes:

Norte-Nordeste (NNE);

Leste-Nordeste (ENE);

Leste-Sudeste (ESE);

Sul-Sudeste (SSE);

Sul-Sudoeste (SSW);

Oeste-Sudoeste (WSW);

Oeste-Noroeste (WNW);

Norte-Noroeste (NNW).

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Para acessar aos sites sugeridos seu computador
necessita estar conectado a internet.

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Fonte: PASCHOAL, L. G., 2008.

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Fonte: PASCHOAL, L. G., 2008.

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Fonte: PASCHOAL, L. G., 2008.

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Fonte:www.arcoweb.com.br

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Fonte: Modificado por PASCHOAL, L. G., 2008, de
http://www.cdcc.sc.usp.br/cda/producao/sbpc93/sbpc93_f02

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Fonte: PASCHOAL, L. G., 2008.

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Fonte: Modificado por PASCHOAL, L. G., 2008, de
http://www.jmpsport.com/equipamentos-desporto/desportos-var

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FONTE: Trecho do vídeo extraído da série Salto para o futuro
– Cartografia na escola – Parte I – Aula 2. Noções
Cartográficas.

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Fonte: Trecho de vídeo extraído da série “Salto para o
futuro – Cartografia na escola – O desenho e o mapa”, 2005.

Desenho da televisão - FONTE: Cartografia e novas


tecnologias. Salto para o futuro. Produção TV Escola.

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SAIBA MAIS

É necessário saber diferenciar direção de sentido. Direção se


refere ao Norte, Sul, Leste e Oeste. Já o sentido se refere a
esquerda, direita, para frente...

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Imagem do movimento aparente do sol no Hemisfério
Sul. Fonte: http://www.cimentoeareia.com.br/

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Fonte: PASCHOAL, L. G., 2008.

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Bem vindo(a) a aula 4!

Créditos

COMO LER UM MAPA?


A Cartografia se utiliza de vários
elementos, cores e símbolos, que necessitam
se apresentar harmoniosamente no mapa
para que ele possa ser facilmente lido,
analisado e compreendido.

Sendo um mapa uma representação


espacial, este não consegue reproduzir com
fidelidade todos os inúmeros detalhes
existentes na natureza. Por isso, um mapa
irá abordar prioritariamente o assunto que
quem o criou queria tratar. Neste caso os
mapas são denominados temáticos.
ELEMENTOS CONSTITUNITES DE UM MAPA TEMÁTICO
Os elementos fundamentais que compõem um mapa temático são:

 Título

 Legenda

 Convenções Cartográficas

 Escala

 Imagem
bidimensional
 Fontes de Informações

É a partir da interpretação destes que conseguimos ler um


mapa. Então vamos conhecer melhor cada um destes
elementos?
1. Título
A função do Título é informar ao leitor os fenômenos
representados e, se for o caso, o local e a data de sua
ocorrência.

Créditos
2. Legenda
A legenda deverá conter os dados para a identificação dos
objetos e informações representados no mapa.

Créditos
3. Convenções cartográficas
As convenções
cartográficas
abrangem símbolos
que representam
diversos aspectos
geográficos, físicos
(como os símbolos dos
rios, estradas, etc) ou
temáticos (como
símbolos gráficos
usados para identificar
população, religião,
etc). Tais símbolos
possibilitam também,
em função de seu
tamanho, atribuir a um
determinado fenômeno,
grau de importância
condizente ao que esta
Créditos sendo representado.
Os símbolos gráficos são as variáveis visuais que um mapa pode
conter, conforme mostra o quadro abaixo:

Créditos

...Veja como estes símbolos podem ser


manifestados nos mapas a seguir...
A variável visual usada para representar
a informação cartográfica de densidade
demográfica brasileira no ano de 1991,
que varia de alta a baixa concentração
populacional foi o VALOR, pois as
mudanças de nuances da cor escura
para a mais clara, possibilitam a
indicação da variação do total de
babitantes por km2.

Créditos

A variável visual usada para representar


a informação cartográfica no mapa de
exportações nacionais, em 1993, foi o
TAMANHO, pois os diferentes tamanhos
de círculos nos remetem a
proporcionalidade das exportações;
quanto maior o círculo, maior será o
valor em bilhões de dólares exportado.
No mapa ao lado, a variável visual usada
para representar a divisão política
brasileira (1988) foi a COR, que a partir
de sua diferenciação nos permite
identificar as cinco regiões brasileiras

Créditos

Para representar os recursos naturais


existententes na região Norte do país
utilizou-se a variável visual FORMA,
que nos permite identificar os
diferentes tipos de minerais lá
existentes.
No mapa ao lado, utilizou-se a variável
visual TEXTURA para a identificação as
regiões brasileiras, contidas no mapa de
divisão politica do país. Já no mapa
abaixo, utilizou-se a variável visual
ORIENTAÇÃO para se representar a
mesma informação, ou seja, a divisão
política brasileira.

Créditos
Ainda tratando-se de Convenções
Cartográficas, faz-se necessário citar o “Sistema
de Projeção Cartográfico” em que o mapa foi
gerado.

Para que a superfície terrestre, que é curva,


possa ser representada em um plano, é necessário
que haja um sistema de projeção. Assim, o
cartógrafo terá que optar por escolher uma
projeção para o seu mapa, que de forma geral
podem ser classificadas em cilíndrica, cônica ou
azimutal (também conhecida como plana polar),
segundo a finalidade a que se destina seu mapa.
* Projeção Cilíndrica
Nela o centro da Terra é a origem de todos os feixes de projeções, que
são projetados em um cilindro que a envolve. Desta forma, o equador,
que é a única área que tangencia o cilindro terá verdadeira grandeza;
as áreas polares serão totalmente distorcidas. Os Paralelos e
Meridianos são representados por retas perpendiculares entre si.

Créditos
* Projeção Cônica
Nesta, o plano de projeção é um cone que envolve a esfera. Apenas a
linha de tangência que o cone formar sobre a superfície terrestre
possuirá representação em verdadeira grandeza, ou seja, não possuirá
deformação em escala ou formato. Nela os Meridianos são
representados por retas concorrentes em direção ao pólo e os Paralelos
por arcos de círculos concêntricos.

Créditos
* Projeção Azimutal ou Plana Polar
O único ponto de verdadeira grandeza nesta projeção é o pólo, toda a
área restante representada não conserva as projeções existentes na
esfera. Nela o plano de projeção é um plano tangente a esfera
terrestre; os Paralelos são representados por círculos concêntricos,
sendo o pólo seu centro, e os meridianos são retas concorrentes que
passam pelo mesmo centro, ou seja, o pólo.

Créditos
Deve-se considerar que em nenhuma destas
projeções a superfície terrestre será representa com
fidelidade. Diante destas distorções, provenientes de
propriedades geométricas, o cartógrafo terá que optar pela
escolha de se conservar os ângulos, manter proporcionais
as superfícies ou tentar equilibrar as perdas. A
nomenclatura destes em uma projeção são as seguintes:

 Conforme – Nela as formas das figuras são mantidas


mas suas dimensões são alteradas;

 Equivalente – Nela as dimensões (áreas) são mantidas,


já o formato (de países e continentes) são deformados;

 Afiláticas – Nela procura-se um equilíbrio entre as


formas e suas dimensões. Sendo assim, forma e área
possuem distorções.
4. Escala
A proporção e a escala podem ser definidas como a relação
entre as dimensões apresentadas em um mapa e seus valores
reais correspondentes no terreno.

Créditos

Assista o vídeo ao
lado, no qual a
Professora Doutora
Rosângela Doin de
Almeida, da
Unesp, fala sobre
o uso da escala e
sua relação
interdisciplinar
com a matemática.
5. Imagem bidimensional

Quando falamos em mapa, estamos nos referindo a uma


imagem bidimensional, que indica a localização precisa de um
objeto ou fenômeno sobre a superfície terrestre por meio das
Coordenadas Cartográficas.

Créditos

Representação cartesiana da localização de


objetos através dos eixos x e y.
6. Fontes de Informações

As fontes de informações indicam de onde se extraíram as


informações que compõe o mapa, trata-se de um elemento
importante, pois nos permite julgar a confiabilidade do mapa. As
fontes variam em tipo e quantidade, sendo classificadas em:

a) Fontes primárias: dados obtidos para a criação de um mapa.


Exemplo: dados obtidos em levantamentos de campo e
posteriormente transformados para uma representação bidimensional;

b) Fontes secundárias: dados que não são levantados com o


objetivo inicial de gerar mapas. Exemplo: dados obtidos em arquivos
de prefeituras, no IBGE, entre outros, que são inseridos no mapa;

c) Fontes intermediárias: dados obtidos por meio de


Sensoriamento Remoto, como as interpretações de imagens de
satélites ou fotografias aéreas (MENEGUETE, A. A. C.; MELO, A. C.,
2003).
REPRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES NO MAPA

As informações contidas em um mapa podem se dar por meio de:

 Pontos

 Linhas

 Áreas

Vejamos com mais detalhes a seguir:


Pontos - São utilizados quando se deseja destacar o lugar
exato de ocorrência do tema representado.

No mapa temático
ao lado, cada
ponto
representado
corresponde a
localização precisa
de uma cidade e o
seu número de
habitantes.
Observe que a
grande maioria da
população reside
ao leste do
território
brasileiro, próximo
ao litoral.
Créditos
Linhas - permitem fazer com que a informação representada
se apresente graficamente como um fenômeno linear e
contínuo.

No mapa temático
ao lado as rodovias
pavimentadas
estão
representadas de
forma linear e
contínua por todo
o território
brasileiro.

Créditos
Áreas - são utilizadas quando a informação apresentada
pelo mapa exige uma delimitação zonal.

No mapa temático
do Brasil Político,
estão destacadas
as regiões de
nosso país, para
isto utilizou-se
uma delimitação
zonal, ou seja, em
área.

Créditos
PROPRIEDADES PERCEPTIVAS DO MAPA TEMÁTICO

Estas propriedades nos permitem destacar o enfoque


temático do mapa. Tais podem ser classificadas como
sendo:

 Qualitativas

 Ordenadas

 Quantitativas
Representações Qualitativas ocorrem quando o mapa
responde à questão “o quê?”, caracterizando uma relação de
diversidade entre suas informações. Ex: Mapa dos tipos de
clima, de vegetação, solo, entre outros.

Créditos
Representações Ordenadas são aquelas em que o mapa
responde à questão “em que ordem?”. A informação se
manifesta, caracterizando uma relação de hierarquia.

No mapa ao
lado a relação
de hierarquia
pode ser
manifestada na
quantidade
total da
população de
cada estado.
Também pode
ser observada
na distribuição
da população
por cor e raça.

Créditos
Representações
Quantitativas se
manifestam quando o
mapa responde à
questão “quanto?”,
destacando
proporcionalidade nas
informações. No geral
se referem a
representações
dinâmicas como, por
exemplo, quando o
mapa revela
“transformações”
ocorridas no espaço ao
longo do tempo. Para
exemplificar, observe o
mapa ao lado.

Créditos
Como se trabalhar a linguagem do mapa fora da sala de
aula garantindo um bom aproveitamento do conteúdo?
Neste sentido, o Prof. Dr. da Universidade de São Paulo, Marcello
Martinelli responde a questão a seguir:

Créditos
SAIBA MAIS

 Considerando que a Cartografia é a arte de representar


graficamente uma área, a Cartografia Temática é uma das
áreas da ciência cartográfica que estuda a linguagem
gráfica dos mapas.

 A finalidade da Cartografia Temática é fornecer subsídios


para que o mapeamento temático, enquanto veículo de
informação, adquira maior clareza e eficiência possíveis, sendo
assim muito utilizada para estudos relacionados ao meio
ambiente.

VOLTAR
Fonte: Atlas interativo - IBGE, 2003 – Modificado por
PASCHOAL, L. G., 2008.

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Fonte:
http://www.geografiaparatodos.com.br/img/mapas/BRASIL
%20-%20DIVISAO%20POLITICA%20E%20REGIONAL%20-20IBGE
gif

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Fonte: Atlas interativo - IBGE, 2003 – Modificado por
PASCHOAL, L. G., 2008.

VOLTAR
Fonte: Atlas interativo - IBGE, 2003 – Modificado por
PASCHOAL, L. G., 2008.

VOLTAR
Fonte: Atlas interativo - IBGE, 2003 – Modificado por
PASCHOAL, L. G., 2008.

VOLTAR
Fonte:http://www.geografiaparatodos.com.br/img/mapas/BRA
SIL%20-%20DIVISAO%20POLITICA%20E%20REGIONAL%20-
20IBGE.gif

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Fonte: Org. por ZACHARIAS, A., 2005. Adapt. de
Martinelli M., 2003.

VOLTAR
Fonte: Atlas interativo - IBGE, 2003 – Modificado por
PASCHOAL, L. G., 2008.

VOLTAR
Fonte: Atlas interativo - IBGE, 2003 – Modificado por
PASCHOAL, L. G., 2008.

VOLTAR
Fonte:
http://www.micoleao.org.br/images/diversas/mata_atlantica1.g
if

VOLTAR
Fonte: Atlas interativo - IBGE, 2003 – Modificado por
PASCHOAL, L. G., 2008.

VOLTAR
Fonte: Atlas interativo - IBGE, 2003 – Modificado por
PASCHOAL, L. G., 2008.

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Vídeo - Fonte: Trecho de vídeo extraído da série “Salto para
o futuro – Cartografia na escola – A linguagem dos mapas”.

Desenho da TV - FONTE: Cartografia e novas tecnologias.


Salto para o futuro. Produção TV Escola.

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Vídeo - Fonte: Trecho de vídeo extraído da série “Salto para
o futuro – Cartografia na escola – O desenho e o mapa”.

Desenho da TV - FONTE: Cartografia e novas tecnologias.


Salto para o futuro. Produção TV Escola.

VOLTAR
Fonte: Atlas interativo - IBGE, 2003 – Modificado por
PASCHOAL, L. G., 2008.

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Fonte: Org. por VENTORINI, S., 2005.

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Org. por PASCHOAL, L. G., 2008. Fonte: Fundação SOS
Mata Atlântica / INPE / ISA “Atlas da Evolução dos
remanescentes Florestais e Ecossitemas Associados no
Domínio da Mata Atlântica”, 1998 e COTRIM, G., 2005

VOLTAR
Fonte:
http://mathematikos.psico.ufrgs.br/disciplinas/ufrgs/mat010392k2
– Modificado por PASCHOAL, L. G., 2008.

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Fonte:
http://mathematikos.psico.ufrgs.br/disciplinas/ufrgs/mat010392k2
– Modificado por PASCHOAL, L. G., 2008.

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Fonte:
http://mathematikos.psico.ufrgs.br/disciplinas/ufrgs/mat010392k2
– Modificado por PASCHOAL, L. G., 2008.

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Fonte: Org. por ZACHARIAS, A. A., 2005. Adapt. de
ALMEIDA, R. D., 1999.

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Fonte: Org. por ZACHARIAS, A. A., 2005. Adapt. de
ALMEIDA, R. D., 1999.

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Mapa do Brasil Político que se utiliza da variável visual Textura.
Fonte: Org. por ZACHARIAS, A. A., 2005. Adapt. de ALMEIDA,
R. D., 1999.

Mapa do Brasil Político que se utiliza da variável visual


Orientação. Fonte: Org. por PASCHOAL, L. G., 2008. Adapt. de
ALMEIDA, R. D., 1999.

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Professor (a): Seja bem vindo (a) ao curso de
Cartografia.

Este curso terá como tema central a temática do


Sensoriamento Remoto. Inicialmente, trataremos dos conceitos
introdutórios e posteriormente, nos voltaremos ao estudo de
seus produtos (fotos aéreas e imagens orbitais), sua análise,
interpretação e aplicações nos diferentes setores, desde
aspectos relacionados ao dia – a – dia das pessoas até sua
utilização em estudos científicos de análise ambiental.

Créditos
Aula 1 - A Terra vista do espaço

“Como nunca visto antes, podemos ver a Terra


"nascendo" no horizonte lunar, podemos ver o
predominante azul, nuvens e manchas”.

Créditos
Estas foram as características dadas à Terra pelos
astronautas que ocupavam a nave espacial Apollo 11 em 20
de Julho de 1969, quando o homem fez sua primeira
viagem à lua. Essa frase expressa como é nosso planeta
visto do espaço.

Antes dessa experiência o homem tinha poucas


imagens orbitais da Terra. Contudo, ao longo do tempo, com
a evolução de diferentes campos do conhecimento, como
Engenharia, Física, Geografia, dentre outras, consolidou-se o
Sensoriamento Remoto, permitindo que se tenha hoje uma
ampla gama de informações espaciais de nosso planeta e um
volume de imagens nunca antes visto. Tudo isso permite
diferentes possibilidades de aplicação seja nos estudos do
meio ambiente, dos recursos naturais, da agricultura, das
transformações dos núcleos urbanos, dentre outros.
A Cartografia do século XXI

Nas últimas décadas, muitos foram os avanços


alcançados pela Humanidade. Tais inovações também
atingiram a Ciência cartográfica, trazendo importantes
contribuições à elaboração, visualização e entendimentos
dos materiais Cartográficos.

O Brasil trabalha com Sensoriamento Remoto desde


1972, a partir da criação do Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (INPE), situado na cidade de São José dos
Campos, sede principal do Instituto. Há um centro de
obtenção de imagens, localizado em Cuiabá (MT), o centro
geográfico da América do Sul, com um banco de dados que
armazena informações sobre o território brasileiro. A meta
brasileira é a de um dia poder conquistar autonomia
tecnológica na produção de informação do Sensoriamento
Remoto, para que, além de gerar suas próprias imagens,
possa projetar satélites de acordo com suas necessidades,
principalmente no campo ambiental, que é muito amplo.
Assista ao vídeo a seguir que fala um pouco mais do
Sensoriamento Remoto no Brasil.

Créditos
Mas você sabe o que significa Sensoriamento Remoto

Sensoriamento =Obtenção de dados.


 Remoto = Distante.

Sendo assim, podemos afirmar que se trata da


aquisição de informações a respeito de objetos sem contato
direto com eles.
Essa tecnologia permite obter dados do nosso planeta
através da captação e do registro da energia que é refletida
ou emitida por uma superfície, conforme pode ser observado
na figura a seguir.

Créditos
Como você pode perceber, os raios solares iluminam
nosso planeta e essa energia refletida pela superfície da
Terra e a emitida pela superfície é captada pelo satélite e
transmitida á estação de recepção.
Entretanto, a distância do sensor com relação à
superfície e a presença de nuvens, são elementos que
podem impedir o registro das imagens terrestres
desejadas.
O vídeo a seguir ajuda no entendimento acerca de sua
conceituação.

Créditos
Áreas do conhecimento que utilizam do Sensoriamento
Remoto: Meteorologia e a Telecomunicação (redes de
televisões e os sistemas telefônicos), além de missões
científicas e militares.

Você pode pensar que se trata de algo muito complexo ou


restrito a um determinado grupo de usuários, mas na
verdade, o Sensoriamento Remoto, está muito próximo de
todos nós.
O Sensoriamento nos beneficia quando é utilizado no
monitoramento das áreas da superfície terrestre. Ele
permite, por exemplo, que estudiosos verifiquem em escala
nacional, o avanço do desmatamento na Amazônia, as
queimadas no estado de Goiás e em escala global,
possibilita que os cientistas analisem a evolução e os
impactos do aquecimento global sobre a Terra, como o
derretimento das calotas polares.
Neste módulo, você poderá conhecer as principais
aplicações do Sensoriamento Remoto. Veja o exemplo a
seguir...
Você já deve ter consultado a previsão do tempo, nos
jornais, no rádio ou na TV...

Então, sabe como é possível prever uma nevasca ou uma


tempestade em algum lugar?

Nevasca na Escócia/2005. Tempestade na Europa/2007.

Créditos
As duas são produtos do Sensoriamento
Remoto. A primeira imagem é uma fotografia
aérea colorida da cidade de São Paulo/SP na escala
1: 5.000 do ano de 2003 em que se visualiza um
trecho urbano e uma importante rodovia à direita
(Rodovia Bandeirantes). Já a segunda, é uma
imagem do satélite CCD/CBERS-2 e datada de
01/08/2004 em que podemos verificar a Cidade
Belém (em rosa), localizada às margens do Rio
Amazonas. Cada uma delas possui muitas
particularidades, como seu modo de obtenção e
aplicabilidades. Nas próximas aulas (aulas 12 e
13), cada um desses produtos será discutido
separadamente.
Pois saiba que para isso os cientistas se utilizam das técnicas
do Sensoriamento Remoto para a obtenção das informações
que comporão as previsões do tempo.

A figura acima é uma imagem de satélite que mostra o


ciclone extratropical Catarina, se aproximando da costa sul
do Brasil.Na madrugada do dia 28/04/2004 ele chegou ao
litoral do país e levou a destruição a vários locais,
principalmente no estado de Santa Catarina.

Créditos
Para obtermos informações através do sensoriamento é
necessário que conheçamos os seus produtos. Para tanto,
vamos fazer um exercício visual rápido.
Você saberia diferenciar as figuras abaixo?

Créditos
As duas são produtos do Sensoriamento Remoto. A primeira é
uma fotografia aérea vertical colorida da cidade de São
Paulo/SP na escala 1: 5.000 do ano de 2003.

Já a segunda, é uma imagem do satélite CCD/CBERS-2 dos


arredores da cidade de Belém/PA, datada de 01/08/2004.
Diante do que foi visto, reflita sobre as perguntas a seguir:

1 - Você sabe como as fotografias aéreas e as imagens de


satélite são obtidas?

2 – Qual a utilidade do Sensoriamento Remoto e de seu


produtos na vida cotidiana das pessoas?

É com base nestas reflexões que as próximas aulas serão


estruturadas e você professor, tem um importante papel na
busca das respostas.
Aula Noções Cartográficas Básicas
Noções Cartográficas Básicas
Aula 1

Seja bem - vindo! Esta é a primeira parte da aula do nosso curso.


O conteúdo desta aula abrange o seguinte tema e subtemas:

Subtemas

Tema da aula: • Croqui


Maquete e croqui
• Maquete da sala de aula
• Maquete da sala de aula
como material de apoio
MAQUETES E CROQUIS

Nas séries iniciais pode-se obter bons resultados de


ensino aprendizagem ao realizar atividades cartográficas
partindo do princípio de inclusão de um espaço físico
pequeno em outro maior.
Este princípio valoriza a importância de se trabalhar
com os alunos a noção de continuidade, interligação e
integração entre os espaços.
Neste sentido, as atividades com croquis e maquetes
podem ter início com a representação da sala de aula,
seguida de outros ambientes da escola, do bairro no qual a
escola está localizada e, posteriormente, de locais do
município em que residem os alunos.
CROQUI

Croqui corresponde a uma representação cartográfica


aproximada, que permite ao leitor a orientação e localização de
objetos de interesse.
Trata-se de representação cartográfica elementar que pode
representar paisagens e/ou trajetos de uma localidade a outra.

Croqui do Pão de açúcar


CROQUI

Para elaborar um croqui devemos observar os


objetos e suas relações topológicas. Além disso,
necessitamos utilizar conceitos de redução (escala) e
proporção (tamanho). Desta forma, quando o aluno
desenha a sala de aula ou o trajeto de sua casa até a
escola utiliza os conceitos de:
• Observação (pontos de vista)
• Relações topológicas ou espaciais entre objetos (perto
de, em frente de, a direita de, etc.)
• Redução (escala)
• Proporção (tamanho).
CROQUI

Para elaborar um croqui do trajeto de sua casa até


a escola, o aluno primeiramente deve recordar aspectos
deste trajeto, estipulando pontos de referencias como perto
de, em frente de, ao lado de , etc. Depois, deve refletir
sobre a redução dos objetos, para desenhar representações
coerente com o tamanho da folha de papel adotada. Além
disso, tem que usar conceitos de pontos de vistas para
representar os objetos (representações por ponto de vista
vertical, horizontal e oblíquo). Geralmente, os alunos
realizam estas etapas sem perceber a utilização destes
conceitos. Desta forma, o professor pode mediar
discussões questionando os alunos sobre aspectos de
observação, redução, proporção, etc.
CROQUI

Para elaborar um croqui da sala de aula, o aluno


tem que observar o ambiente, contando quantos objetos
existem da mesma categoria e de categorias diferentes,
como quantas carteiras de alunos há na sala? Depois,
estipular pontos de referencias como perto de, em frente
de, ao lado de , etc.. E por último refletir sobre a redução
dos objetos, para desenhar representações coerente com o
tamanho da folha de papel adotada. Em relação aos pontos
de vistas, geralmente, os alunos desenham os objetos nos
pontos de vistas que os observam, ou seja, do ponto de
vista oblíquo e horizontal. Desta forma, é importante
mostrar aos educandos as diferenças entre os pontos de
vistas e questionar, principalmente, porque alguns objetos
eles não conseguem observar por meio do ponto de vista
vertical. Novamente, o professor pode mediar discussões
questionando os alunos e estimulando-os a observarem e
refletirem sobre aspectos do ambiente e da representação.
CROQUI

O trabalho com croqui pode anteceder ou não o trabalho


com maquetes, dependendo do objetivo da atividade didática
e do planejamento do professor!
Por exemplo, o professor pode solicitar que os alunos
observem e elaborem um croqui para selecionar uma área que
será representada em uma maquete. Ou então construir uma
maquete e depois solicitar que os alunos elaborem um croqui
da mesma área, observando os objetos reais e suas
representações na maquete.
MAQUETE

A maquete é um modelo concreto, reduzido e em três


dimensões(3D), de setor da superfície terrestre, que
representa os objetos e feições que se pretende estudar.
As maquetes apresentam os objetos de forma
reduzida, respeitando ou não uma relação precisa de escala
no registro dos objetos que a compõem.
Em muitos casos a maquete pode ser construída em
escala, com algumas feições decorativas exageradas para
que sejam visíveis. Sempre que possível deve representar a
realidade com fidelidade, no que se refere à forma, tamanho
e proporção de objetos).
MAQUETES DA SALA DE AULA:
Informações iniciais
As crianças adquirem noções espaciais por meio de atividades
realizadas em ambientes conhecidos. Para que estas atividades
possam ser mediadas, os ambientes devem ser familiares ao
mediador. Por isso, a elaboração de maquete da sala de aula é
importante para ensinar conceitos cartográficos.
A maquete da sala de aula pode ser feita a partir de medições
dos objetos, sendo portanto construída em escala, garantindo
fidelidade nas dimensões de objetos. Outra forma de
representação é por meio da observação da relação de proporção
entre os objetos, sem necessariamente respeitar rigidamente as
relações de proporção entre as dimensões dos objetos
representados. Nesta última, trabalha-se com observação de
objetos, sua proporcionalidade entre a tamanho real e o
representado, utilizando-se valores aproximados.
MAQUETES DA SALA DE AULA:
construir em escala

Para construir uma maquete da sala de aula em


(com) escala deve-se realizar medições do ambiente e dos
objetos e realizar cálculos para verificar quanto o ambiente
e seus objetos devem ser reduzidos para serem
representados na escala desejada.
Clique no ícone do saiba mais para obter detalhes
sobre escala!
MAQUETES DA SALA DE AULA:
explorando o espaço e os objetos
Todas as etapas de construção da maquete da sala de aula são fundamentais para ensinar aos alunos
noções cartográficas.
É sempre interessante estimular os educandos a refletirem sobre a organização da sala. Este estímulo
pode ser por meio de perguntas como:

Quais o objeto maior e o menor na sala?


Quantos objetos existem na sala?
Qual está próximo do que?
Qual está mais distante do que?
Qual é o maior e o menor? Maior e menor em relação a que?
Qual está a direita e/ou a esquerda? A direita e/ou esquerda do que? etc.
MAQUETES DA SALA DE AULA:
Como construir?

A seleção do material para a construção da


maquete também é importante e deve ser explorada
pelo professor.
Normalmente, as salas de aulas são representadas
por caixas de sapatos de tamanhos diversos. O
tamanho da caixa de sapato influenciará no tamanho
dos objetos representados! Por isso, antes de iniciar a
construção dos objetos os alunos devem discutir sobre
isso, principalmente se estiverem divididos em grupos
e se cada grupo construir uma maquete!
A seguir vamos analisar três maquetes construídas
por alunos do Ensino Básico. As maquetes representam
a mesma sala de aula, no entanto apresentam
diferenças!
MAQUETES DA SALA DE AULA: Exemplos

1 2

Observe que as caixas são de


tamanhos distintos, 3
conseqüentemente os objetos também
o são! Verifique, ainda que, a
quantidade e tamanho das carteiras,
assim como as distâncias entre elas
são distintas! Na sala original haviam
18 carteiras, divididas em 3 fileiras
contendo 6 carteiras cada.
Maquetes construídas por alunos da quinta série do Ensino Básico
MAQUETES DA SALA DE AULA

1 2 3

A discussão com os alunos sobre estes aspectos é


importante, mas o mediador não deve colocar essas diferenças
de elaboração como erros, mas como problemas que devem
ser solucionados pelos alunos.
O professor pode solicitar que os alunos observe
qualitativamente e quantitativamente o real (sala de aula) e a
maquete, analisando quais as semelhanças e quais as
diferenças! Deve ainda indicar quais procedimentos devem ser
realizados para que as maquetes representem com mais
fidelidade o ambiente real.
MAQUETE DA SALA DE AULA: exemplo 1
Nesta maquete os alunos não representaram duas
paredes. A não representação destes objetos facilita a
observação dos objetos da maquete! No entanto, as
paredes fazem parte dos objetos que devem ser
representados em uma maquete da sala de aula e portanto
deveriam estar contidas na representação.

1
MAQUETE DA SALA DE AULA: exemplo 2

Nesta maquete observamos que o tamanho da


professora e do ventilador estão desproporcionais em
relação às carteiras e ao lixo! Ou seja estes objetos
estão bem maiores em relação aos outros!
Ventilador
2
Professora

Lixo

Carteiras
MAQUETE DA SALA DE AULA: exemplo 3

Nesta maquete os alunos optaram por representar


parte do teto da sala com um orifício retangular, o que
permite observar os objetos de cima. Note que as carteiras
estão desproporcionais ao tamanho da sala de aula.

3
MAQUETE DA SALA DE AULA:
Trabalho Conjunto

Discutir estas formas distintas de elaborar maquetes


da mesma área estimula os alunos a observarem a sala com
mais atenção, bem como expressar os porquês das
diferenças entre as representações.
Provavelmente, estas diferenças têm relação direta com
a percepção e relação social que os alunos mantém na sala!

(Pense sobre isso e participe das nossas discussões no


curso!)
MAQUETE DA SALA DE AULA
Facilitando a aprendizagem

Ao término das discussões sobre as semelhanças e


diferenças entre a maquete e o ambiente, esta pode ser
usada como material de apoio ao apresentar conceitos
sobre pontos de vistas, relações topológicas, escala.
A maquete pode ajudar a tornar estes conceitos mais
concretos para os alunos, por meio de situações novas,
como as sugestões de práticas exploratórias apresentadas
a seguir!
MAQUETE DA SALA DE AULA
Relações topológicas

Solicitar aos alunos que Não pode passar


por esta carteira.
indiquem o caminho mais curto e
o mais longo entre um objeto e
outro, sem passar por um lixo
determinado objeto pode ser um
bom início para a abordagem dos
conceitos de relações topológicas.
Por exemplo: Observando a
maquete ao lado responda: Qual o
caminho mais próximo para se
chegar da última carteira da fileira
próxima a cortina até o lixo, sem
passar perto da segunda carteira Carteira (ponto
da fileira do meio? de partida)
MAQUETE DA SALA DE AULA
Relações topológicas

Para responder a questão proposta, os alunos deverão


observar as localizações dos objetos. Depois, indicar o(s)
caminho(s) “proibido(s)”, ou seja, que passam pela
segunda carteira da fileira do meio. Em uma terceira etapa,
terão que refletir sobre as distâncias em relação ao objeto
de partida (carteira), o objeto de chegada (lixo) e os
objetos entre os dois pontos (chegada e partida). Estas
reflexão deverá contemplar os objetos que podem ser
incluídos no percurso e o objeto que não deve ser incluído
(a carteira do meio).
MAQUETE DA SALA DE AULA
COMO MATERIAL DE APOIO

Os trajetos propostos pelos


alunos podem ser medidos
com pedaços de barbante ou
fita métrica, para conferir a
menor distância! Depois,
pode-se verificar no real se a
distância proposta é a menor.
Esta verificação também pode
ser realizada com medidas
com barbante ou fita métrica.
Esta atividade poderá ser
explorada na abordagem de
conceitos sobre redução de
escala.
MAQUETE DA SALA DE AULA
COMO MATERIAL DE APOIO

Ao verificar se o trajeto proposto


pelos alunos é o menor, pode-se
propor a seguinte questão:
• quantas vezes este trajeto foi
diminuído para ser representado na
maquete?
A resposta pode ser obtida por
meio de cálculos matemáticos e/ou
por meio da dobra do barbante
utilizado para medir a distância
percorrida no trajeto real, até o
comprimento do barbante que
indica a distância do trajeto na
maquete.
MAQUETE DA SALA DE AULA COMO MATERIAL
DE APOIO
Partindo do pressuposto que a menor distância do
trajeto no real é 4 x 5 metros e que na representação
(maquete) s distancia é de 20 x 25 cm. O trajeto real foi
reduzido 20 vezes ser representado na maquete.
Outros objetos podem ser medidos para que haja
uma reflexão sobre a relação de proporção entre os
objetos, assim como a utilização de uma determinada
escala para construção da representação.
Sugestões de atividades
Atividade 1 – Pontos de Vista

Para explicar aos alunos as diferenças entres os três


pontos de vista: oblíquo, vertical e horizontal, utilize imagens
(fotos, figuras, gravuras) disponibilizadas em jornais e
revistas.
Depois, solicite que os alunos observem a sala e a maquete
indicando quais objetos observam pelo ponto de vista vertical,
horizontal e oblíquo no mundo real e na maquete.
Sugestões de atividades
Atividade 2 – Planta da sala com base na maquete

Para construir a planta da sala de aula tomando por base a


maquete elaborada, coloque um papel celofane sobre a
maquete e solicite que os alunos decalquem os objetos
representados, observando-os verticalmente. Ao término do
decalque os alunos terão uma representação plana da sala de
aula, que em cartografia denominamos planta. Esta
representação foi elaborada pelo ponto de vista vertical!
ATIVIDADE 2 – PLANTA DA SALA COM BASE
NA MAQUETE

A representação plana da sala deve conter legenda, título e


orientação com relação ao Norte, aspectos de representação
cartográfica que serão tratados no próximo módulo.
O objetivo desta aula não foi apresentar “receitas
prontas”, mas sugestões que permitam ao professor elaborar
atividades, utilizando os conceitos abordados nas aulas
anteriores, tendo como base sua realidade local.
Finalizamos esta aula ressaltando que o objetivo principal
da construção de maquetes não deve ser a exposição do
material em feiras escolares e científicas, mas a reflexão dos
alunos sobre os conceitos cartográficos que envolvem esta
construção. As maquetes são materiais de apoio importantes
para o ensino de diferentes disciplinas e incentivam os alunos
a aprender de forma lúdica. Experimente essa alternativa nas
suas aulas!
MAQUETE DA SALA DE AULA COMO MATERIAL
DE APOIO

Na próxima aula deste módulo abordaremos


conceitos relacionados à leitura de mapa. Mas,
antes de iniciar a aula 2, você deve ler outro arquivo
desta aula sobre Generalização Cartográfica. Ao
término das leituras, realize a atividade proposta.
Clique no ícone ATIVIDADE na plataforma TelEduc
para visualizar a atividade que deve desenvolver
antes de seguir em frente!
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ESCALA

Escala é a relação matemática entre a distância


representada no mapa e o real da superfície representada.
Há duas modalidades de escala: a numérica e a gráfica.

Escala Numérica

1:5.000 1:100.000

Quanto menor o Quanto maior o


denominador denominador menor
maior a escala a escala
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ESCALA NUMÉRICA

A escala numérica é representada por uma fração ordinária


(como 1/1.000.000) ou de uma razão matemática (1:1.000.000).
O número 1 significa a unidade no mapa (por exemplo 1 cm) e o
número 1.000.000 o tamanho real (1.000.000 de cm, ou seja 10
km). Quanto menor for o segundo número, no caso o
denominador da fração ordinária, maior será a escala e vice-
versa.
Quanto maior a escala, mais detalhes são representados nos
documentos cartográficos.
Há três tipos de escala numérica: Natural, Reduzida e
Ampliada! Vejamos os exemplos!
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ESCALA NATURAL

Numerador da fração igual ao denominador (as


dimensões do desenho são as mesmas da realidade).
Ex.: 1:1

Realidade Representação
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ESCALA REDUZIDA

Denominador maior que o numerador (o objeto real


foi reduzido tantas vezes para ser representado) Ex.: 1:2

Realidade Representação
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ESCALA AMPLIADA

Denominador menor que o numerador (o desenho fica maior


que o objeto real representado). Ex.: 2:1

Realidade

Representação
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ESCALA EM DOCUMENTOS CARTOGRÁFICOS
A escala numérica adotada em documentos cartográficos é a reduzida, ou seja, os objetos são
representados em tamanhos reduzidos.
Esta redução depende do detalhamento que se deseja representar. Este detalhamento tem
relação direta com a escala adotada. Observe o trecho destacados nas duas cartas abaixo e veja
que na carta 1 há mais detalhes representados da cidade de Itapura que na carta 2. A escala da
carta dois é menor, por isso representa menos detalhas. Relembrando que quanto menor for a
escala maior é a área representada, conseqüentemente menor será o detalhamento dos objetos!

1 2
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ESCALA GRÁFICA
É representada por uma linha ou barra (régua)
graduada contendo subdivisões, denominadas “talões”.
Cada talão apresenta a relação de seu comprimento com o
valor correspondente no terreno, indicando sob forma
numérica, na parte superior. Esta escala é representada por
uma figura desenhada ou gráfico.

Escala gráfica simples (aberta) Escala gráfica simples (fechada)

Talões
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ESCALA GRÁFICA

A escala gráfica é utilizada para medição da distância de


um ponto ao outro no mapa. Para realizar esta medida usa-se
régua ou uma tira de papel!

Coloca-se a régua ou a tira de papel sobre os dois pontos


dos os quais se deseja medir a distância linear e marca-se a
distância entre eles. Depois, verifica-se na escala gráfica, a
quanto equivale esta medida no terreno, sem a necessidade
de se fazer cálculos. Vejamos o procedimento passo a passo!
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MEDIÇÃO COM RÉGUA

1 cm no mapa equivale a 70
A distância entre o ponto A
km, então 4 cm equivalem a
e o ponto B é de 4 cm!
280 km no terreno.

B
A

4 cm
= 7 0 km
1cm
8 0 km
= 2
4 cm
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MEDIÇÃO COM TIRA DE PAPEL

B
A
A

Coloca-se uma tira de papel paralela aos pontos entre os


quais se deseja medir a distância. Marcar com um lápis a
posição dos pontos na tira de papel.
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MEDIÇÃO COM TIRA DE PAPEL

A distância entre os
B pontos A e B é de,
aproximadamente, 2,25
cm e 1 cm no mapa
equivale a 70 km no
, 25
A 2 terreno. Desta forma, a
cm distância entre A e B
no terreno é de 157.5
km, aproximadamente.
BEM VINDO(A) À AULA Créditos

UM PLANETA - DIFERENTES HORÁRIOS


Você já reparou que o sol parece se movimentar durante o dia?
Foi a partir deste movimento aparente que os homens
começaram a estabelecer a contagem do tempo. Assista ao
vídeo abaixo que trata do uso do relógio de sol nas escolas:

Créditos
Na verdade quem se desloca é o planeta Terra em torno do Sol
e a hora marcada em nossos relógios está relacionada à este
movimento.

MOVIMENTOS REALIZADOS PELO PLANETA TERRA:

Rotação:
movimento que a
Terra faz em torno
de seu próprio eixo.
Determina a
duração dos dias e
das noites.

Créditos
Translação: corresponde ao giro da Terra ao redor do sol.
Determina as quatro estações do ano, além de influenciar na
adoção do “horário de verão ” em diversos estados brasileiros.

Créditos
OS FUSOS HORÁRIOS

O planeta Terra possui o formato aproximado ao de uma


esfera (Geóide) que possui 360°. Dividiu-se este valor pelo
número de horas que um dia possui (24 horas), resultando em
24 “faixas” de 15° cada.

 Cada fuso horário possui uma hora de


diferença em relação ao fuso que se
encontra ao seu lado. Os fusos situados a
Leste de Greenwich, possuem uma hora a
mais a cada 15º de longitude; já os fusos
situados a Oeste do meridiano de
Greenwich possuem uma hora a menos a
cada 15º de longitude.
Observe no planisfério a seguir os fusos horários do planeta Terra:

Créditos

No planisfério destacam-se as 24 faixas de 15º cada que correspondem


aos fusos horários; o horário universal de Greewnich; os países que
possuem horário fracionado; e a Linha Internacional da Mudança de data
(em vermelho).
LINHA INTERNACIONAL DA MUDANÇA DA DATA
O Congresso de Washington (1884), convencionou que a Linha
Internacional da Mudança da Data se situaria no espaço
antimeridiano, ou seja, ao longo do meridiano de valor 180º,
que se encontra sobre o oceano pacífico.

Como funciona?
Inicialmente é bom ter em mente que o movimento aparente do
sol é de Leste para Oeste, desta forma, a Leste é “mais cedo”
que a Oeste onde é “mais tarde”;

Atravessando a Linha Internacional de Mudança de Data do


Leste para o Oeste, subtrai-se um dia à data; e ao contrário, se
a travessia for de Oeste para Leste, acrescenta-se um dia.

Créditos
OS FUSOS HORÁRIOS NO BRASIL

Créditos
SAIBA MAIS

 O movimento de Rotação ocorre de Oeste para Leste e dura


exatamente 23 horas, 56 minutos e 4 segundos, porém para
facilitar, convencionou-se arredondar este valor para 24 horas.

 A terra gira sobre si mesma a uma velocidade de 32 km por


minuto na linha do equador, logo, quem mora sobre a linha do
Equador gira a 1.920 km por hora. SCHÄFFER, N. O., 2005.

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SAIBA MAIS

 O movimento de translação se realiza em exatos 365 dias, 5


horas e 48 minutos.

 O horário de verão consiste no adiantamento dos ponteiros


do relógio em uma hora, o que cria uma defasagem em relação
ao horário normal. Este ajuste permite um melhor
aproveitamento da luz do sol nas regiões mais afastadas do
Equador, onde em determinadas estações do ano, devido à
inclinação da Terra, os dias são mais longos que as noites e o
nascer do sol acontece muito cedo.

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SAIBA MAIS

 Desta forma, teoricamente o sol ilumina uma parte da


superfície terrestre a cada 15° de longitude, quando se passa a
ter um fuso horário diferente.
Padronizou-se assim, as horas em qualquer lugar do
mundo, facilitando principalmente, a vida de viajantes e das
relações comerciais nacionais e internacionais.

 Alguns globos trazem sobre o pólo norte um disco plástico,


dividido em 24 partes que correspondem às horas do dia, este
é denominado “seletor de tempo” e permite calcular o horário
de qualquer local do globo com relação ao meridiano de
Greenwich.

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SAIBA MAIS

 A Linha Internacional da Mudança da Data é conhecida


também pelas siglas LID ou LIMD.

 Somente quando é meia noite na Linha Internacional de


Mudança de Data ocorre o mesmo dia no mundo todo; logo
após há dois dias acontecendo no planeta Terra ao mesmo
momento.

 É interessante notar que em períodos de horário de verão,


no Brasil, é possível haver dois horários diferentes dentro do
mesmo fuso, citando como exemplo o horário dos estados da
região Sul e Sudeste que diferem de algumas cidades do
Nordeste, que estão no mesmo fuso. No início do horário de
verão, os relógios são adiantados em uma hora, com o intuito
de reduzir o consumo de energia, aproveitando desta forma,
melhor a claridade solar.

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SAIBA MAIS

Em território nacional, uma sanção publicada no Diário


Oficial da União, no dia 24 de Abril de 2008, aprovou uma lei
que determinou que o Brasil passa a contar com três e não
mais quatro fusos horários.

Esta mudança atinge três estados da região Norte do


país. O Acre e parte do Amazonas que possuíam duas horas
de atraso em relação a Brasília, passam a ter apenas uma
hora de diferença, e todo o estado do Pará passa a adotar
horário igual ao da capital Federal (Brasília).

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Trecho de vídeo extraído da série Salto para o Futuro com a
Profª. Drª. do Depto. de Educação do Instituto de Biociências –
UNESP – Campus Rio Claro, Rosangela Doin de Almeida, falando
sobre o relógio de sol. FONTE: Salto para o futuro – Cartografia
na escola – Parte I – 2. Noções Cartográficas (2004).

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Fonte: Modificado por PASCHOAL, L. G., 2008, de IBGE, 2008.

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Fonte: PASCHOAL, L. G., 2008.

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Fonte: Modificado por PASCHOAL, L. G., 2008, do IBGE, 2002.

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SAIBA MAIS

Ao se observar o planisfério com os fusos horários do


planeta, é possível notar que em alguns momentos as linhas
longitudinais dos fusos seguem outra lógica que não a dos
graus, e sim, a fronteira de países, estados, aglomerado de
ilhas ou questões políticas.
O caso da China é um exemplo, embora possua uma
ampla extensão latitudinal, obriga todo o país a utilizar o
horário de Pequim, gerando distorções como o nascer do sol às
nove horas da manhã em alguns locais do país; bem como o
caso da Argentina que segue o horário oficial de Brasília.
Já países como Teerã, Índia, parte da Austrália, entre
outros, possuem horário fracionado, assim, o horário adotado é
sempre “hora e meia”.

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Fonte: Modificado por PASCHOAL, L. G., 2008, do IBGE, 2002.

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Fonte: Modificado por PASCHOAL, L. G., 2008, de MOURA, S.,
2005.

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Fonte: Modificado por PASCHOAL, L. G., 2008, de IBGE, 2002.

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Fonte: PASCHOAL, L. G., 2008.

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Relógios - Fonte:
http://halley214.weblogger.terra.com.br/img/relogios.jpg

Rádio – Fonte: VENTURINI, S. E. (2008).

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