LEITURA DO POEMA
No sei quantas almas tenho. Atento ao que eu sou e vejo, Por isso, alheio, vou lendo
Cada momento mudei.
De tanto ser, s tenho alma. Sou minha prpria paisagem,Noto margem do que li
Quem tem alma no tem
calma.
Diverso, mbil e s,
Quem v s o que v,
Fernando Pessoa
ANLISE FORMAL
6 tenho.
6 Continuamente me
6 estranho.
- 3 oitavas
- Mtrica regular (6
slabas)
- Rima
f
cruzada/emparelhado
e versos soltos
ANLISE DO CONTEDO
1
No sei quantas almas tenho Estrofe
- Sujeito
nesta
Potico
estrofe
apresenta
uma
reflexo
sujeito
potico
reconhece
(ex.3)
no
se
ANLISE DO CONTEDO
2
No sei quantas almas tenho Estrofe
ANLISE DO CONTEDO
3
No sei quantas almas tenho Estrofe
(ex.2)
Por isso, alheio, vou lendo
(ex.1)
(ex.1)
- Sente-se ausente de si
prprio (ex.2)
-
- Analogia do eu interior
CONCLUSO
ANLISE ESTILSTICA
- "Quem v s o que v, / Quem sente no quem ,- anttese marca ainda mais esta oposio viver/pensar. "Quem v" aquele
que vive s a vida e no a pensa (sente). Quem sente no quem
" - quer dizer que o pensamento impede a ao na vida. Refora o
que dissemos anteriormente, que viver e pensar se tornam
inconciliveis.
- Por isso, alheio, vou lendo/ Como pginas o meu ser.- metfora A vida foi racionalizada, foi reduzida a linguagem escrita, transferida
para os seus personagens literrios, que acabam por viver a sua
ANLISE ESTILSTICA
ANLISE LINGUSTICA
QUESTIONRIO