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FEDERAÇÃO NACIONAL DOS PROFESSORES

FENPROF

“MEMORANDO DE ENTENDIMENTO”

AS REIVINDICAÇÕES, OS RESULTADOS,
A CONTINUAÇÃO DA ACÇÃO E DA LUTA DOS PROFESSORES

MAIO. 2008
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TEMPO DE RECESSÃO E REGRESSÃO SOCIAL, POLÍTICA,
ECONÓMICA E CIVILIZACIONAL
- ECONÓMICO: Portugal não produz riqueza, mas produz dos ricos mais ricos. Logo, os ricos
portugueses são os que custam um maior número de pobres;

- POLÍTICO: Há liberdades que são cerceadas, desde logo a liberdade sindical;

- SOCIAL: Liquidação de direitos aos trabalhadores – Código de Trabalho; Novos regime de


vínculos e carreiras, avaliação (SIADAP) e estatuto disciplinar da Administração Pública; ECD
nos professores.

É NESTE CONTEXTO DE ATAQUE AOS TRABALHADORES E AOS SERVIÇOS


PÚBLICOS QUE SURGEM AS MEDIDAS QUE VISAM ENCERRAR E DEGRADAR
AS RESPOSTAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO E DESVALORIZAR E TORNAR
INSTÁVEL O EXERCÍCIO DA PROFISSÃO DOCENTE
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CÓDIGO DE TRABALHO
Linhas de ataque do Governo de Sócrates / Vieira da Silva

- Facilitação dos despedimentos;

- Desregulamentação dos horários de trabalho;

- Eliminação do princípio do tratamento mais favorável;

- Redução dos salários;

- Fragilização (Liquidação) da contratação colectiva;

- Ataque à organização sindical.


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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Linhas de ataque do Governo de Sócrates / Teixeira dos Santos

Novo regime de vínculos;


Fim das carreiras profissionais;
Flexibilização dos horários de trabalho (até 50 horas semanais);
Alteração das regras de negociação colectiva – (cit e ctfp);
Ataque às organizações sindicais e ao exercício da actividade
sindical;
Alteração do estatuto disciplinar para permitir os despedimentos.
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EDUCAÇÃO
Linhas de ataque do Governo de Sócrates / Lurdes Rodrigues
ECD (Categorias, avaliação, prova de ingresso, horários de trabalho);

Gestão (fim da gestão democrática. Governamentalização para controlo político);

Educação Especial (negação de princípios fundamentais da Escola Inclusiva);

Rede Escolar (Encerramento cego sem alternativas de qualidade);

Conceito de escola a tempo inteiro e AEC’s;

Formação de Professores (fim dos estágios pedagógicos, alterações na formação do


2.º CEB);

Subfinanciamento (3.5% do PIB).

SIMULTANEAMENTE, O INSULTO, A INJÚRIA, A DESVALORIZAÇÃO…


A DEGRADAÇÃO DA IMAGEM SOCIAL DOS PROFESSORES!
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FOI NESTE QUADRO QUE A INDIGNAÇÃO E A LUTA DOS
PROFESSORES CRESCERAM

Assim não se pode ser professor!

A Escola Pública não aguenta mais esta política!

FOI SOB ESTA CONSIGNA QUE, CONVOCADOS PELO MOVIMENTO SINDICAL


DOS PROFESSORES, 100.000 ENCHERAM AS RUAS DE LISBOA EM 8 DE
MARÇO DE 2008 E OBRIGARAM A QUE SE REALIZASSEM 2 PLENÁRIOS NO
TERREIRO DO PAÇO!

A MINISTRA COMEÇOU POR CONSIDERAR “IRRELEVANTES” OS CEM MIL E


ACABOU SENTADA À MESA DAS NEGOCIAÇÃOES, DURANTE MAIS HORAS
EM APENAS UMA SEMANA, DO QUE NOS TRÊS ANOS DO MANDATO!
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MARCHA DA INDIGNAÇÃO DOS PROFESSORES
OBJECTIVOS REIVINDICATIVOS IMEDIATOS (3.º PERÍODO LECTIVO)
SUSPENSÃO DA AVALIAÇÃO (nos 2 meses em falta para o final do ano) E
DESENVOLVIMENTO DE UM PERÍODO EXPERIMENTAL EM 2008/2009
“Jamais!” – Disse a Ministra

NÃO APLICAÇÃO, ESTE ANO, DO PREVISTO PRIMEIRO PROCEDIMENTO


DECORRENTE DO NOVO REGIME DE GESTÃO (Conselhos Gerais Provisórios)
“Nem pensar!” – Disse a Ministra

NEGOCIAÇÃO DE NORMAS PARA HORÁRIOS, EM 2008/2009, QUE GARANTAM


TEMPO PARA TRABALHO INDIVIDUAL (9 h) E FORMAÇÃO CONTÍNUA
INTEGRADA NO HORÁRIO (componente não lectiva)
“Inaceitável!” – Disse a Ministra
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MARCHA DA INDIGNAÇÃO DOS PROFESSORES
PRIMEIRA CONSEQUÊNCIA VISÍVEL

- Reunião no Ministério da Trabalho em 31 de Março;


- Reunião no Ministério da Trabalho em 2 de Abril;

- Reunião no Ministério da Educação em 8 de Abril;


-Reunião no Ministério da Educação em 10 de Abril;
- Reunião no Ministério da Educação em 11 de Abril;

20 HORAS DE REUNIÕES DIRECTAS COM O GOVERNO


EM MENOS DE DUAS SEMANAS
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“MEMORANDO DE ENTENDIMENTO”
AVALIAÇÃO EM 2007/2008:

- Docentes dos quadros: todos teriam de ser avaliados este ano e classificados
no próximo / este ano apenas recolha de registos administrativos nas escolas;

- Docentes contratados ou que progridam este ano: seriam avaliados e


classificados de acordo com lei que contém cerca de 50 parâmetros e itens.
Simplificação só excepcional e autorizada pelo ME. “Regular” – perda de
renovação; “Insuficiente” – impedido de concorrer a novo contrato
(desemprego). Escolas obrigadas a aprovar todos os instrumentos internos de
avaliação urgentemente / procedimentos simplificados uniformizados:
autoavaliação, registo de assiduidade, cumprimentos do serviço distribuído,
formação contínua se obrigatória. Efeitos anulados para celebração de novo
contrato, incluindo renovação.
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AVALIAÇÃO EM 2008/2009:
- Classificação: “Regular” e “Insuficiente” perdas de tempo de serviço
e, no caso de “Insuficiente” passível de, em próximo, ser afastado da
profissão / “Regular” e “Insuficiente” com efeitos imediatos anulados.
- Acompanhamento do modelo: Sindicatos excluídos de CCAP por “não
ser matéria a negociar com Sindicatos” / criação de comissão
paritária, em Abril, para acompanhamento visando a alteração do
modelo. (Já constituída e com primeira reunião no dia 9 de Maio).
- Alterações ao modelo: Apenas pequenos ajustamentos da
responsabilidade do CCAP / processo negocial em Junho e Julho de
2009.
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“MEMORANDO DE ENTENDIMENTO”
GESTÃO ESCOLAR:
- Conselhos Gerais Transitórios a constituir este ano lectivo /
Conselhos Gerais Transitórios a constituir até 30 de Setembro (Despacho
interno já divulgado);

HORÁRIOS DE TRABALHO:
- Actualmente sem regras e formação contínua, apesar do ECD, era
pós-laboral. Proposta do ME: 5 e 6,5 horas / 8, 10 e 11 horas, ficando
apenas 2 horas para componente de estabelecimento. Formação
contínua será deduzida em cada ano na CNLE, ou seja, 25 horas.
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“MEMORANDO DE ENTENDIMENTO”

OUTROS ASPECTOS:
- Os contratados até 4 meses não relevavam para efeitos de carreira (tempo de
serviço) / Contratados com menos de 4 meses poderão ser avaliados sendo-
lhes contado o tempo de serviço.

- Paridade alcançada em 1986 não estava garantida / Escalão de topo para


garantir paridade com carreira dos técnicos superiores.

- ME excluía Sindicatos de negociações acordadas com Conselho das Escolas /


Remete para os Sindicatos negociações que o ME apenas previa concretizar
com Conselho das Escolas.
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DIA D, 15 DE ABRIL
CONSULTA AOS PROFESSORES PARA RATIFICAR
“MEMORANDO DE ENTENDIMENTO”

DIAS 14, 21 E 28 DE ABRIL E 5 DE MAIO


PROTESTOS NAS CAPITAIS DE DISTRITO

DIA 17 DE MAIO
MANIFESTAÇÕES REGIONAIS DE PROTESTO E EXIGÊNCIA
(AVALIAÇÃO SIM, MAS ESTA NÃO!; CONTRA A DIVISÃO DOS PROFESSORES EM
CATEGORIAS; PELA REVISÃO DO ECD; PELA ESTABILIDADE; CONTRA A GESTÃO DO
SENHOR DIRECTOR; EM DEFESA DE MEDIDAS QUE VALORIZEM A ESCOLA PÚBLICA)
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O QUE FOI ASSINADO
- UMA ACTA COM DECLARAÇÃO PLATAFORMA, ANEXA À
ACTA E LIDA NA SESSÃO:

• “A Plataforma Sindical dos Professores, no que à avaliação diz respeito,


reafirma o seu desacordo com o modelo imposto pelo ME… Reafirma que
os pressupostos base do desbloqueio da actual situação de profundo
conflito em nada alteram as divergências de fundo que as organizações
sindicais mantêm...”

• “Estas são razões suficientes para que, apesar do entendimento agora


encontrado, os professores continuem a lutar por uma profissão
dignificada no quadro de uma Escola Pública de qualidade, inclusiva e
mais democrática.”
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Próximo ano, que será eleitoral, FENPROF divulgará:

“Livro Negro das Políticas Educativas”


“Carta Reivindicativa dos Professores e Educadores Portugueses”

“Todos juntos, ajudaremos a construir uma Melhor Escola Pública, a dignificar e


valorizar a Profissão de Professor, a tornar mais justo e solidário este país em
que, tendo por referência a U.E., cada rico custa um maior número de pobres!
Todos juntos combateremos, com maiores probabilidades de êxito, a actual
política e os políticos que a impõem!” – Carta aos Professores e Educadores Portugueses.

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