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ARQUITETURA E URBANISMO ARQUITETURA V


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OBRA NACIONAL

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ALINE MORAES E GABRIELA THEODORO


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Casarão situado à Rua da


Bahia, 1466, foi construído por volta de
1923, para servir de residência, segundo
projeto provavelmente de Luiz Signarelli.
Perdeu seu uso residencial em
1986, quando o governo do Estado o
adquiriu para servir como sede da
Academia de Letras.
Internamente, conserva-se
diversos elementos ornamentais da
época de sua inauguração: escadaria,
vitrais, lustres, portas, forros, pisos e rico
mobiliário.

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A edificação está implantada com afastamento frontal, onde situa-se


pequeno jardim. A divisa com o passeio é isolada por grade de ferro. Implanta-se no
centro do lote, com afastamento aproximado de 1,50m na lateral esquerda e 4,00m
na direita, aos fundos tem-se um quintal acimentado, coberturas para garagens e
áreas de serviço.
A fachada apresenta grande sobriedade e marcação geométrica, no
entanto, a leitura sintética e imediata de sua estrutura é dificultada pela diversidade
de elementos ornamentais.

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Típico do
Ecletismo,
observa-se
ritmo irregular,
porém
harmonioso,
dado não só
pela marcação
das colunas,
mas também
pelo jogo de
cheios e
vazios.

Fachada Frontal

O material de revestimento exterior constitui-se por massa preparada


com pó de pedra, cal, areia e pigmentos, de modo que apresentem texturas lisas e
grande opacidade de luz, acentuando o caráter de sobriedade do prédio.

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Situação


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eQuando o Governador Hélio Garcia, em 1987, decidiu adquirir o solar


da família Borges da Costa para doar o prédio à Academia Mineira de Letras,
senti que metade de meu plano estava em vias de concretizar-se. Só metade,
porque a doação incluía também o lote, ao lado, na Rua da Bahia, 1470. Ali,
devíamos construir o Auditório, pois o palacete seria a sede, um relicário,
autêntico museu, onde se instalariam as bibliotecas, a presidência, a secretaria,
e uma espécie de residência para hospedar personalidades ilustres, convidados
da Academia e local do chá dos acadêmicos.(...)´

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e(...)O projeto do arquiteto Gustavo Penna veio logo para a mesa de reuniões da
Casa, com a maquete representando a antevisão do que será o conjunto dos dois
edifícios, num diálogo expressivo do antigo com o moderno. A solução concebida pelo
inspirado artista da prancheta logo despertou a admiração dos membros da Academia
e todos que ali tiveram a oportunidade de contemplá-la. (...) Gustavo Penna buscou
interpretar, com sua fina sensibilidade, um modelo nítido das aspirações e finalidades
da nossa entidade. A Academia é a continuidade, a preservação, a absorção do antigo
no moderno, na dinâmica do tempo. (...)´

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Academia Mineira de Letras, leva a um olhar de quem sobe a Rua


da Bahia, onde os prédios se dialogam entre si através da harmonia entre os
volumes e de elementos arquitetônicos reutilizados. No foyer ± galeria com pé
direito duplo e iluminação zenital, já na sala de autógrafos e auditório se
desenha uma atmosfera de luminosidade e abertura em contraponto com a
interioridade do casarão. Conversa de dois tempos, duas formas
contrastantes que geram um lugar aberto. Onde a cidade torna uma soma de
tempos.

O terreno possui 601,50m² e sua área


construída é de 1200m², o projeto foi realizado
em 1990 e a conclusão da obra em 1993. O
contraste do clássico - verdadeiro relicário - e o
moderno arrojado e funcional - Palacete e
Auditório - deu à Academia o realce e a beleza
externa que o seu rico conteúdo interno -
homens e livros - abriga doravante.
Gustavo Penna 
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Como diz o arquiteto, ele acaba se transformando no edifício, onde o


gesto deve ser compreendido pelo usuário, caso contrário ele não simboliza
seu uso. Se o prédio for aberto (conforme a Academia Mineira de Letras), ele
deve ser convidativo para a população entrar, outro lado, é manter sua história,
tem que evocar suas idéias.
A arquitetura é uma forma de expressão que tem que cuidar bem da
geração de símbolos, de história, através de formas, de aberturas, sombras e
luzes. Conforme foi historicamente cuidado no projeto adequando a Academia.
Conservando sua história, estabelecendo sua forma, convidando a sua
entrada, tudo isso se torna um conjunto de privilégios em um projeto
arquitetônico. Assim, podemos perceber que o arquiteto dominou o seu gênero,
sua criatividade.

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