PRESSÃO ARTERIAL E
PULSO
PRESSÃO ARTERIAL
1.CONCEITO:
Corresponde à força do sangue sendo empurrado contra as
paredes laterais dos vasos sanguíneos.
PRESSÃO SISTÓLICA – é a pressão máxima percebida na
artéria durante a contração do ventrículo esquerdo, ou sístole.
PRESSÃO DIASTÓLICA – corresponde a um rechaço
elástico de repouso que o sangue exerce constantemente entre
cada contração, diástole.
PRESSÃO DE PULSO – é a diferença entre a pressão sistólica
e a diastólica e reflete o volume de ejeção.
PRESSÃO ARTERIAL MÉDIA – é a pressão que força o
sangue no sentido dos tecidos constituindo uma média de todo
o ciclo cardíaco. Trata-se de uma média aritmética entre as
pressões sistólica e diastólica, pois a diástole dura mais tempo.
2. FATORES DETERMINANTES DA PRESSÃO ARTERIAL
FATOR ALTERAÇÃO RESULTADO
Posição do paciente
Posição do manguito
Método palpatório
Método auscultatório
Ruídos de Korotkoff
Fase I – sons surdos
Fase II – sopros
Fase III – sons altos e claros
Fase IV – sons abafados
Fase V – Silêncio
V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão
Arterial (2006)
Continuando a verificar...
CUIDADOS ESPECIAIS
RAÇA – nos EUA os adultos negros costumam apresentar PA mais elevada que
pessoas brancas da mesma idade.
HIPERTENSÃO ARTERIAL
HIPOTENSÃO (PAS< 80- 90mmHg)
HIPERTENSÃO DIFERENCIAL(30-60mmHg)
-PRESSÃO CONVERGENTE(diminuição)
-PRESSÃO DIVERGENTE(aumento, ex doenças
hipercinéticas)
HIPOTENSÃO POSTURAL
HIPOTENSÃO PÓS-PRANDIAL
HIPERTENSÃO DO AVENTAL BRANCO
PULSO
Conceito: é uma onda de pressão gerada pela distençaõ das
paredes arteriais quando o coração bombeia uma quantidade
de sangue para a aorta.
Semiotécnica: habitualmente a artéria radial situa-se
entre a apófise estilóide do rádio e o tendão dos
flexores. Para palpá-la empregam-se as polpas dos
dedos indicador e médio, variando a força de
compressão até obter-se impulso máximo. O polegar
se fixa delicadamente no dorso do punho do paciente.
O examinador usa a mão direita para examinar o
pulso esquerdo do paciente e vice-versa. Ademais, a
mão do paciente deve repousar no leito ou na mesa de
exame em completa supinação.
A análise do pulso radial abrange as seguintes
características semiológicas:
ESTADO DA PAREDE ARTERIAL: em condições normais percebe-se
uma parede lisa. tortuosidades e facilmente deprimível.
FREQÜÊNCIA: é necessário contar sempre o número de pulsações
durante um minuto inteiro, comparando-se estes valores com o número de
batimentos cardíacos.
RITMO: é dado pela seqüência das pulsações. Se elas ocorrem a intervalos
iguais, diz-se que o ritmo é regular. Se os intervalos são variáveis – ora
mais longos, ora mais curtos – trata-se de ritmo irregular.
AMPLITUDE OU MAGNITUDE: esta característica é
avaliada pela sensação captada em cada pulsação e está
diretamente relacionada com o grau de enchimento da artéria
durante a sístole e seu esvaziamento durante a diástole.
COMPARAÇÃO COM O LADO HOMÓLOGO: averigua-se a igualdade
ou desigualdade dos pulsos radiais palpando simultaneamente as duas
artérias radiais. Procura-se deste modo comparar a amplitude das
pulsações.
PULSOS PERIFÉRICOS
O exame dos outros pulsos periféricos tem por finalidade analisar
comparativamente artérias homólogas tocante à presença ou ausência de
pulso e à amplitude da onda pulsátil, além da avaliação do estado da parede
vascular.
Os seguintes pulsos devem ser examinados:
Pulso carotídeo
Pulso temporal
Pulso axilar
Pulso braquial
Pulso radial
Pulso femoral
Pulso poplíteo
Pulso pedioso ou dorsal do pé
Pulso tibial posterior