MEMRIAS DE GUERRA
nos Aores
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Jantar com Molho!
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A soluo de governabilidade e sucesso encontrada depois da morte de Dom Joo VI, passava pela
colocao no trono Portugus da sua neta D. Maria da Glria, filha primognita do seu filho brasileiro,
que deveria desposar, para garantir o sustento jurdico do seu vnculo Real, o seu tio Dom Miguel de
Bragana. Dado que a legislao em vigor no permitia que um s monarca acumulasse dois tronos e
a praxis jurdica Portuguesa determinava o Grito do Ipiranga como um acto de traio Ptria fazendo
cessar quaisquer direitos sucessrios que o seu promotor pudesse ter, este acordo adaptava-se s
circunstncia e selava-se assim um pacto que garantia a soberania de Portugal e do Brasil, ao mesmo
tempo que se acautelavam os interesses das duas Naes no xadrez poltico que estava a definir
novas fronteiras no Mundo de ento.
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A guerra civil entre absolutistas e liberais, apoiantes de Dom Miguel e de Dom Pedro, comea assim a
dilacerar o Pas, impondo um clima de terror absoluto que vai mudar durante muitos anos a existncia
dos Portugueses. Comeando por ser favorvel aos miguelistas, que contavam com o apoio da maior
parte dos Portugueses, o rumo da guerra mudou de forma inexorvel quando Dom Pedro recebe o
apoio dos ingleses. Depois de desembarcar nos Aores, onde transformou a Ilha Terceira e a Cidade de
Angra no seu quartel-general, Dom Pedro lana uma srie de ofensivas bem conseguidas contra o
exrcito Portugus, alcanando vitrias que acabaro por ser vitais para o controle efectivo de
Portugal.
A dureza das batalhas, bem documentada atravs da longevidade que a sua memria alcanou, teve o
seu apogeu precisamente no Arquiplago dos Aores, que serviu de cenrio para alguns dos seus mais
ensanguentados episdios.
Telf: 21 486 06 01
tow@quintadamarinha.pt
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Joo Anbal Henriques
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