MS Access
1
Tópicos
Marco António 2
Conceitos básicos
Conceito de dados e informação
• Dados - São representações codificadas de factos ou eventos,
objectos, pessoas ou outros tipos de entidades. Essas
representações codificadas podem ser palavras, números ou outros
tipos de códigos ou símbolos.
Marco António 3
Conceitos básicos
Marco António 4
Conceitos básicos
A evolução dos ficheiros ao longo do tempo
Tipologia de ficheiros:
- Ficheiros manuais;
- Ficheiros electrónicos.
Exemplos: Exemplos:
- Arquivo de uma biblioteca; - Micro-ficha;
- Ficha de clientes de dentista. - Magnético;
- Óptico
Marco António 5
Conceitos básicos
Ficheiros Ficheiros
Características
manuais electrónicos
Espaço físico ocupado
Duplicação de informação
desnecessária (Redundância de
informação)
Marco António 6
Conceitos básicos
Formato típico de um ficheiro de uma base de dados:
Exemplo:
Anabela 125 10 A2 16
Margarida 45 11 D2 17
Marco António 7
Conceitos básicos
Entende-se por Base de dados:
dados
Marco António 8
Conceitos básicos
Já foi visto - na unidade sobre folhas de cálculo – que podemos
criar tabelas de dados em aplicações para este efeito
(p. ex.: Excel).
Marco António 9
Conceitos básicos
Sistemas de Gestão de Bases de Dados (SGBD)
Marco António 10
Conceitos básicos
O SGBD pode ser visto, metaforicamente, como um edifício com uma
arquitectura de três níveis:
Marco António 11
Modelo relacional de
base de dados
Modelos de bases de dados
Marco António 12
Modelo relacional de
base de dados
Elementos fundamentais do modelo relacional
Campos, colunas
Anabela 125 10 A2 16
Registos, colunas
Margarida 45 11 D2 17
Ficheiro, tabela
Marco António 13
Modelo relacional de
base de dados
Atributos e chaves
As unidades fundamentais do modelo relacional de base de dados são
as entidades.
Aluno
Nº aluno - Entidade (ou classe de entidades):
Nome corresponde à categoria de coisas, pessoas,
instituições, objectos, etc. que têm um
Data de nascimento
conjunto de características comuns.
Sexo
Morada Por sua vez, as entidades são
Telefone definidas em termos de atributos.
Notação adequada:
Aluno (Nº aluno, nome, data de nascimento, sexo, morada, telefone)
Marco António 14
Modelo relacional de
base de dados
Um princípio basilar do modelo relacional diz que cada atributo ou cada
campo deve ser o mais elementar possível, “atómico” ou indecomponível –
princípio da atomicidade.
Marco António 15
Modelo relacional de
base de dados
Exemplos:
- Nome.
- Data de nascimento.
- Morada.
Marco António 16
Modelo relacional de
base de dados
Chaves primárias
Notação adequada:
Aluno (Nº aluno, nome, data de nascimento, sexo, morada, telefone)
Marco António 17
Modelo relacional de
base de dados
Regras para a constituição de chave primária:
Marco António 18
Modelo relacional de
base de dados
Relacionamentos entre entidades
Faz parte da essência do modelo relacional de base de dados a possibi-
dade de se estabelecerem relações entre tabelas. Esta é uma das ca-
racterísticas dos SGBD e que, aliás, os distinguem das flat-files.
Livro Autor
ISBN CodAutor
Título Nome
Preço Morada
Marco António 19
Modelo relacional de
base de dados
LIVRO AUTOR
Marco António 20
Modelo relacional de
base de dados
Livro Autor
ISBN CodAutor
Título Nome
Preço Morada
CodAutor
Marco António 21
Revisões sobre modelo
relacional de base de dados
• Quais as diferenças entre uma base de dados e um SGBD?
Marco António 22
Modelo relacional de
base de dados
Preservação da integridade da informação
Um princípio essencial numa base de dados baseada no modelo
relacional é o da manutenção da consistência da informação,
apesar das constantes operações de inserção, alteração e eliminação
de dados.
Para isso, uma base de dados relacional deve assegurar dois tipos
de integridade:
- Integridade de entidade
- Integridade referencial
Marco António 23
Modelo relacional de
base de dados
Integridade de entidade
CLIENTE
CodCliente Nome Morada
10 João Porto
12 Mário Lisboa
12 Manuel Faro
André Aveiro
Marco António 24
Modelo relacional de
base de dados
Integridade referencial
ARTIGO
CodArtigo Artigo
CLIENTE 20 Teclado
CodCliente Nome Morada 22 Monitor
10 João Porto
12 Mário Lisboa
ENCOMENDA
NºEnc DataEnc Quant CodCliente CodArtigo
123 11/2/04 34 10 20
Marco António 25
Modelo relacional de
base de dados
ARTIGO
CodArtigo Artigo
CLIENTE 20 Teclado
CodCliente Nome Morada 221 Monitor
10 João Porto
12 Mário Lisboa
ENCOMENDA
NºEnc DataEnc Quant CodCliente CodArtigo
123 12/02/2004 34 10 22
124 12/02/2004 34 11 22
Marco António 26
Modelo relacional de
base de dados
Conclusão:
Marco António 27
Criação e manipulação de
tabelas utilizando o MS Access
Criar novas tabelas sem a ajuda do assistente
Marco António 28
Criação e manipulação de
tabelas utilizando o MS Access
Criar novas tabelas sem a ajuda do assistente
Marco António 29
Criação e manipulação de
tabelas utilizando o MS Access
Criar novas tabelas sem a ajuda do assistente
3) descrição das três colunas da “vista de estrutura”
Marco António 31
Criação e manipulação de
tabelas utilizando o MS Access
Criar novas tabelas sem a ajuda do assistente
4) Descrição do separador “geral”
As propriedades do campo variam consoante o tipo de
dados selecionado.
Marco António 32
Criação e manipulação de
tabelas utilizando o MS Access
Propriedade Descrição
Tamanho do campo Define o tamanho máximo de um campo.
(Field size)
Marco António 34
Criação e manipulação de
tabelas utilizando o MS Access
Casas decimais
Marco António 35
Criação e manipulação de
tabelas utilizando o MS Access
Máscara de introdução
Permite criar “máscaras” ou predefinições :
de formatos para os valores a introduzir nos campos;
aplicadas ao modo como os dados serão apresentados ao utilizador.
Duplo clique
Marco António 36
Criação e manipulação de
tabelas utilizando o MS Access
Máscara de introdução
Caracteres especiais para a formatação da máscara de introdução
Carácter Significado
# Qualquer dígito, sinal de mais, menos, espaços
? Qualquer letra ou nenhuma
& Requer um carácter ou um espaço
A Requer uma letra ou um dígito
a Permite qualquer letra, dígito ou nenhum
C Permite qualquer carácter ou nenhum ou espaço
> Converte todas as letras a seguir em maiúsculas
< Converte todas as letras a seguir em minúsculas
\ Insere o carácter seguinte tal como é introduzido
! Alinha a entrada à direita
Marco António 37
Criação e manipulação de
tabelas utilizando o MS Access
Outras propriedades
Necessário
Valor
Indexado
Legenda
Regra
Texto predefinido
de
de –validação
validação
–permite
–conduz – –
–
servecriar
àpara
criação
permite
uma
permite
permite
obrigar
de
legenda
indicar
um
incluir
aintroduzir
introdução
índice
que
um
umvalor
será
ou
uma
texto
index
de
associada
com
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algum
queaque
será
partir
valor
oao
que
apresen-
campo
dos
nome
no
terá
campo
surgirá.
dados
com
de
tado
seque
quando
verificar
desse
em
o causa.
campo
campo.
o para
valor
foique
introduzido
definido
o Access
e que
não
aceite
será
satisfaz
oapresentada
valor
a regra
introduzido.
de
emvalidação.
vez desse nome
Marco António 38
Modelação da informação
– Formas normais
Um dos principais problemas numa base de dados (além da necessidade
de consistência da informação – que é resolvido pela integridade da enti_
dade e referencial) é o da redundância da informação.
Marco António 39
Modelação da informação
– Formas normais
1ª Forma Normal
A 1ª forma normal (1FN) exige que ...
Marco António 40
Modelação da informação
– Formas normais
1ª Forma Normal
Aluno
Está na 1FN?
Marco António 41
Modelação da informação
– Formas normais
1ª Forma Normal
Aluno
Está na 1FN?
Marco António 42
Modelação da informação
– Formas normais
Problemas das tabelas na
1ª Forma Normal
Como acabamos de ver, as tabelas na 1FN podem apresentar proble-
mas de redundância. Mas não só!! Podem também apresentar outros
tipos de problemas ou anomalias.
Marco António 44
Modelação da informação
– Formas normais
Dependências funcionais
A compreensão das 2ª e 3ª formas normais implica a compreensão
do conceito de dependência funcional.
Considere o exemplo:
Marco António 46
Modelação da informação
– Formas normais
2ª Forma Normal
A 2ª forma normal diz que cada atributo não-chave tem de ser
funcionalmente dependente da chave na sua totalidade e não
apenas de uma parte dessa chave.
Consequências:
Marco António 47
Modelação da informação
– Formas normais
Analisar o caso em que a chave é composta.
Aluno
NºAluno Nome Morada CodDisc. Disc. Horas_Sem
Aluno
NºAluno Nome Morada
Disciplina
CodDisc. Disc. Horas_Sem NºAluno
Marco António 48
Modelação da informação
– Formas normais
3ª Forma Normal
A 3ª Forma Normal (3FN) diz que nenhum atributo não-chave pode
depender funcionalmente de algum outro atributo que não seja a
chave primária.
Marco António 49
Modelação da informação
– Formas normais
Para normalizar a tabela de acordo com a 3FN, devemos analisar todos
os atributos não-chave e e verificar se existem algumas dependências
funcionais entre eles:
Marco António 50
Modelação da informação
– Formas normais
Em geral o processo de normalização consta do seguinte:
Marco António 51
Modelação da informação
– Formas normais
Dados não normalizados Analisar a informação e estruturá-la com vista à elaboração de tabelas;
procurar incluir todos os atributos considerados importantes.
1ª Forma Normal
•Todos os atributos estão Converter os atributos não atómicos em atributos atómicos, por forma a que
definidos em domínios que não possa incluir-se mais que um valor em cada campo ou tabela.
contêm apenas valores Eliminar atributos repetidos, passando a considerá-los como elementos de
atómicos. uma nova tabela.
•Não há conjuntos de
atributos repetidos para um
determinado género ou
característica.
Identificar a chave de uma entidade
-Se a chave só tem um atributo, e a tabela já está na 1FN, então, também
2ª Forma Normal está na 2FN.
A tabela já se encontra na -Se a chave é composta, analisam-se as dependências dos outros atributos;
1FN. Todos os atributos se algum ou alguns dos atributos dependem de uma parte da chave, a tabela
não-chave são deverá ser decomposta, por forma a que cada atributo dependa apenas da
funcionalmente totalidade da chave.
dependentes da chave na
sua totalidade e não apenas
de parte dela.
Analisar todos os atributos não-chave e procurar dependências funcionais; se
existir algum conjunto de atributos que tenha uma dependência funcional em
3ª Forma Normal relação a um outro atributo, então, decompõe-se a tabela até que não haja
A tabela já se encontra na qualquer dependência funcional entre os atributos não-chave; só podem
2FN. Nenhum atributo não- existir dependências entre atributos não-chave e a chave.
chave depende
Marco António de nenhum
funcionalmente 52
atributo não-chave.
Modelação da informação
– Modelo E-R
O modelo Entidade-Relacionamento ou modelo E-R é um modelo
conceptual para a estruturação da informação com vista à elaboração
de base de dados.
O modelo E-R, como o próprio nome indica, parte dos conceitos básicos
de entidade e relacionamento entre essas entidades.
Marco António 53
Modelação da informação
– Modelo E-R
MARCA PRODUTO
MEIO ITEMMEIO
SUPORTE
PAGAMENTO DATAANUNC
Marco António 54
Modelação da informação
– Modelo E-R
Tipos de relacionamentos
(quanto ao nº de entidades)
Marco António 55
Modelação da informação
– Modelo E-R
Classificação de um relacionamento
(quanto à cardinalidade)
1 1
Departamento Funcionário
Marco António 56
Modelação da informação
– Modelo E-R
Classificação de um relacionamento
(quanto à cardinalidade)
1 N
Departamento Funcionário Departamento Funcionário
Marco António 57
Modelação da informação
– Modelo E-R
Classificação de um relacionamento
(quanto à cardinalidade)
N M
Departamento Funcionário Departamento Funcionário
Marco António 58
Consultas QBE
Consultas QBE – “Query by example”
Marco António 60
Consultas QBE
Definir consultas que possibilitem visualizar:
Marco António 62
Consultas QBE
Campo “Nome da companhia” dos
clientes com nome da companhia cuja
ordem alfabética é anterior à letra D.
Marco António 63
Consultas QBE
Campo “Nome da companhia” e
“Cidade” dos clientes com nome
e companhia cuja ordem
alfabética é anterior a D e
morada na cidade “London”.
Marco António 64
Consultas QBE
Campo “Nome do produto” e
“Preço por unidade” com preços
superiores a 10 e inferiores a 20,
estando os produtos ordenados
ascendentemente por nome.
Marco António 65
Consultas QBE
Operadores aritméticos Operadores lógicos
Operador Significado Operador Significado
= igualdade and conjunção
< menor que or disjunção
> maior que
<= menor ou igual que
>= maior ou igual que
<> diferente
Marco António 66
Consultas QBE
Outros símbolos
Símbolo Descrição Exemplo
Encontra qualquer caracters que não está entre b[!au]la encontra: bola e
! parênteses. bela mas não bala e bula.
Encontra qualquer caracter numa série. A série c[a-c]b encontra: cab, cbb
- tem de estar especificada de forma ascendente e ccb.
(a-z e não z-a).
Encontra qualquer caracter numérico. 10#3 encontra: 1003,
# 1013, 1023, etc.
Marco António 67
Consultas QBE
Consultas com mais do que uma tabela: