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Unidade 1

MS Access

1
Tópicos

• Conceitos básicos sobre informação e


SGBD.
• Modelo relacional de base de dados.
• Modelação da informação.
• Modelação da informação – Modelo
E-R.

Marco António 2
Conceitos básicos
Conceito de dados e informação
• Dados - São representações codificadas de factos ou eventos,
objectos, pessoas ou outros tipos de entidades. Essas
representações codificadas podem ser palavras, números ou outros
tipos de códigos ou símbolos.

• Informação - É a mensagem que se obtém quando se


processam/organizam os dados.

Marco António 3
Conceitos básicos

Marco António 4
Conceitos básicos
A evolução dos ficheiros ao longo do tempo

Tipologia de ficheiros:
- Ficheiros manuais;
- Ficheiros electrónicos.

Ficheiros manuais: Ficheiros electrónicos:

Exemplos: Exemplos:
- Arquivo de uma biblioteca; - Micro-ficha;
- Ficha de clientes de dentista. - Magnético;
- Óptico

Marco António 5
Conceitos básicos
Ficheiros Ficheiros
Características
manuais electrónicos
Espaço físico ocupado

Duplicação de informação
desnecessária (Redundância de
informação)

Difícil manipulação da informação


utilizada
Deterioriação do suporte utilizado

Marco António 6
Conceitos básicos
Formato típico de um ficheiro de uma base de dados:

- Conjunto de registos, todos do mesmo tipo, sobre uma determinada


entidade, estruturados em forma de campos.

Exemplo:

Nome Nr. Ano Turma Idade

Anabela 125 10 A2 16

Margarida 45 11 D2 17

Marco António 7
Conceitos básicos
Entende-se por Base de dados:
dados

Ficheiro que contém informação entruturada em registos que,


por sua vez, apresentam campos diferenciados conforme a
entidade que representam.

Marco António 8
Conceitos básicos
Já foi visto - na unidade sobre folhas de cálculo – que podemos
criar tabelas de dados em aplicações para este efeito
(p. ex.: Excel).

As bases de dados criadas neste tipo de aplicações são do tipo


flat-file ou monotabela.

Ou seja, é uma base de dados composta por uma única tabela.


É limitativa e inadequada para lidar com grandes volumes de
informação.

Marco António 9
Conceitos básicos
Sistemas de Gestão de Bases de Dados (SGBD)

São programas ou conjuntos integrados de programas que permitem


criar e manipular bases de dados, em que os dados são estruturados,
com independência relativamente aos programas de aplicação que os
manipulam.

Exemplos de um SGBD: Access, MS SQLServer, Oracle, MySQL, etc.

Marco António 10
Conceitos básicos
O SGBD pode ser visto, metaforicamente, como um edifício com uma
arquitectura de três níveis:

1) Nível físico - Diz respeito:


- ao armazenamento dos ficheiros de dados em suportes
informáticos;
- à forma como eles se encontram organizados fisicamente.

2) Nível conceptual – Diz respeito à estruturação ou organização


da informação em tabelas (entidades).

3) Nível de visualização – Forma como os dados são apresentados


ao utilizadores finais através de interfaces gráficos proporciona-
dos pelo SGBD.

Marco António 11
Modelo relacional de
base de dados
Modelos de bases de dados

1) Modelo hierárquico – consiste numa coleção de registos em que


os dados estão organizados de forma hierárquica e relacionados
entre si através de relações.

2) Modelo em rede – Consiste, à semelhança do modelo hierárquico,


num conjunto de dados relacionados entre si através de relações;
mas a estrutura não é hierárquica mas sim em forma de rede.

3) Modelo relacional – os elementos fundamentais de uma base de


dados relacional são as tabelas, nas quais a informação está estru-
turada em campos e registos.

Marco António 12
Modelo relacional de
base de dados
Elementos fundamentais do modelo relacional
Campos, colunas

Nome Nr. Ano Turma Idade

Anabela 125 10 A2 16
Registos, colunas
Margarida 45 11 D2 17

Ficheiro, tabela

Marco António 13
Modelo relacional de
base de dados
Atributos e chaves
As unidades fundamentais do modelo relacional de base de dados são
as entidades.

Aluno
Nº aluno - Entidade (ou classe de entidades):
Nome corresponde à categoria de coisas, pessoas,
instituições, objectos, etc. que têm um
Data de nascimento
conjunto de características comuns.
Sexo
Morada Por sua vez, as entidades são
Telefone definidas em termos de atributos.

Notação adequada:
Aluno (Nº aluno, nome, data de nascimento, sexo, morada, telefone)
Marco António 14
Modelo relacional de
base de dados
Um princípio basilar do modelo relacional diz que cada atributo ou cada
campo deve ser o mais elementar possível, “atómico” ou indecomponível –
princípio da atomicidade.

Atributo atómico Atributo composto

Nome Data de nascimento


Primeiro Último
Número Dia Mês Ano
nome nome
1 Ana Marques 15 5 1980

2 Daniel Silva 20 2 1986

Marco António 15
Modelo relacional de
base de dados

Atributo atómico – atributo definido de forma mais elementar possível.

Atributo composto – atributo formado por atributos mais elementares.

Será sempre necessário e eficiente decompor todos os atributos o mais


elementar possível?

Exemplos:
- Nome.
- Data de nascimento.
- Morada.

Marco António 16
Modelo relacional de
base de dados
Chaves primárias

Chave primária é um atributo ou conjunto de atributos que desempenham,


relativamente a uma tabela num SGBD relacional, a função de identificar
de forma unívoca cada registo da tabela.

Quando uma chave primária é constituída por um só atributo diz-se que é


uma chave primária simples.

Quando uma chave primária é constituída por mais do que um atributo


diz-se que é uma chave primária composta.

Notação adequada:
Aluno (Nº aluno, nome, data de nascimento, sexo, morada, telefone)

Marco António 17
Modelo relacional de
base de dados
Regras para a constituição de chave primária:

- Unívoca: o ou os atributos que desempenham o papel de chave


primária têm de ter um valor único por cada entidade.

- Não nula: nenhum dos atributos que formam a chave primária


poderá conter um valor nulo.

- Não redundante: no caso de uma chave primária ser composta,


não devem ser incluídos mais atributos do que os mínimos necessários.

Marco António 18
Modelo relacional de
base de dados
Relacionamentos entre entidades
Faz parte da essência do modelo relacional de base de dados a possibi-
dade de se estabelecerem relações entre tabelas. Esta é uma das ca-
racterísticas dos SGBD e que, aliás, os distinguem das flat-files.

Consideremos a seguinte situação: Uma livraria comercializa vários


livros, tendo cada livro um autor.

Livro Autor
ISBN CodAutor
Título Nome
Preço Morada

Marco António 19
Modelo relacional de
base de dados

LIVRO AUTOR

ISBN Título Preço CodAutor CodAutor Nome Morada


Os Rua dos
42353 10€ 1 1 Mário
Maias Alves
História Alameda
234523 5€ 7
actual 7 João das
Flores
243524 Cálculo 20€ 1

Marco António 20
Modelo relacional de
base de dados
Livro Autor
ISBN CodAutor
Título Nome
Preço Morada
CodAutor

O atributo “CodAutor” incluído na entidade “Livro” designa-se por


chave externa ou estrangeira.

Uma chave externa ou estrangeira é um atributo ou campo de uma


entidade que é chave primária de outra entidade relacionada com a
primeira.

Marco António 21
Revisões sobre modelo
relacional de base de dados
• Quais as diferenças entre uma base de dados e um SGBD?

• Identifica e caracteriza os três níveis em que se pode dividir


um SGBD.

• Caracteriza o modelo relacional de base de dados.

• Um construtor de automóveis gostaria de criar uma base de


dados que lhe possibilitasse guardar os dados relativos a
todos os automóveis e as peças que os constituem.
– Indica as tabelas e os atributos necessários para criar a base de
dados.
– Define as chaves primárias das tabelas.
– Inclui o(s) atributo(s) necessário(s) para relacionar as tabelas.

Marco António 22
Modelo relacional de
base de dados
Preservação da integridade da informação
Um princípio essencial numa base de dados baseada no modelo
relacional é o da manutenção da consistência da informação,
apesar das constantes operações de inserção, alteração e eliminação
de dados.

Para isso, uma base de dados relacional deve assegurar dois tipos
de integridade:

- Integridade de entidade
- Integridade referencial

Marco António 23
Modelo relacional de
base de dados
Integridade de entidade

Impõe que os valores dos atributos que correspondem à chave


primária de uma entidade não podem ser nulos nem iguais a outros
já existente.

CLIENTE
CodCliente Nome Morada
10 João Porto
12 Mário Lisboa
12 Manuel Faro
André Aveiro

Marco António 24
Modelo relacional de
base de dados
Integridade referencial
ARTIGO
CodArtigo Artigo
CLIENTE 20 Teclado
CodCliente Nome Morada 22 Monitor
10 João Porto
12 Mário Lisboa

ENCOMENDA
NºEnc DataEnc Quant CodCliente CodArtigo
123 11/2/04 34 10 20

Marco António 25
Modelo relacional de
base de dados

ARTIGO
CodArtigo Artigo
CLIENTE 20 Teclado
CodCliente Nome Morada 221 Monitor
10 João Porto
12 Mário Lisboa

ENCOMENDA
NºEnc DataEnc Quant CodCliente CodArtigo

123 12/02/2004 34 10 22
124 12/02/2004 34 11 22

Marco António 26
Modelo relacional de
base de dados
Conclusão:

A integridade referencial impe que um valor de uma chave externa


tem obrigatoriamente de existir como elemento constituinte da
chave primaria da tabela relacionada com aquela chave externa.

Esta integridade deve manter-se após a realização de operações de


inserção, alteração e eliminação de dados e é implementada pelo
SGBD.

Marco António 27
Criação e manipulação de
tabelas utilizando o MS Access
Criar novas tabelas sem a ajuda do assistente

Vantagens na utilização desta opção:

 maior controlo sobre propriedades do campo;


 incorporação de outras funcionalidades não incluídas no
assistente de criação de tabelas.

Marco António 28
Criação e manipulação de
tabelas utilizando o MS Access
Criar novas tabelas sem a ajuda do assistente

1) Seleccionar o objecto “tabela”

2) dois cliques no item “Criar nova tabela na vista de estrutura”

Marco António 29
Criação e manipulação de
tabelas utilizando o MS Access
Criar novas tabelas sem a ajuda do assistente
3) descrição das três colunas da “vista de estrutura”

Nome do campo (Field Name): onde podemos escrever ou


alterar o nome de cada campo.
Tipo de dados (Data Type): onde podemos selcionar um de
entre os vários tipos de dados previstos pelo Access.
Descrição (Description): secção opcional, que podemos utili-
zar para descrever o campo utilizado.
Marco António 30
Criação e manipulação de
tabelas utilizando o MS Access
Tipo de dados
Tipo de dados Significado/Utilização Comprimento
Caracteres alfanuméricos de tamanho
Texto (Text) até 255 caracteres
fixo
Texto de tamanho variável (comentários, até 64000
Memo (Memo)
notas explicativas) caracteres
Valores numéricos inteiros ou 1, 2, 3, 4 ou 8
Número (Number)
fraccionários bytes
Data/Hora Datas e horas
(Date/Time)
8 bytes

Valores monetários (com formato


Moeda (Currency) 8 bytes
próprio)
Numeração Auto Valor numérico definido
(AutoNumbe automaticamente (utilizado como 4 bytes
r) contador)
Sim/Não (Yes/No) Valores do tipo lógico 1 bit
Objecto OLE Campos para inserção de objectos como
(OLE Object)
até 1 Gigabyte
imagens, sons, gráficos, etc.

Marco António 31
Criação e manipulação de
tabelas utilizando o MS Access
Criar novas tabelas sem a ajuda do assistente
4) Descrição do separador “geral”
As propriedades do campo variam consoante o tipo de
dados selecionado.

Marco António 32
Criação e manipulação de
tabelas utilizando o MS Access
Propriedade Descrição
Tamanho do campo Define o tamanho máximo de um campo.
(Field size)

Permite controlar o formato de apresentação dos dados; no caso de valores numáricos é


Formatar (Format)
possível indicar o número de casas decimais a apresentar.
Aplicável a dados do tipo texto ou data. Permite definir uma máscara para introdução dos
Máscara de introdução (Input mask)
dados, como por exemplo (../../..) para uma data.
Legenda (Caption) Permite indicar uma legenda ou pseudónimo em substituição do nome do campo
Valor predefinido Permite indicar um valor que será inserido inicialmente em todos os registos desse campo;
(Default value) no entanto, se necessário, esse valor pode ser alterado pelo utilizador
Permite definir uma regra de validação para a introdução de dados no campo; por exemplo:
Regra de validação (Validation rule)
<100 – o que obriga a que o valor introduzido seja menor do que 100
Permite incluir uma mensagem que será exibida sempre que os dados introduzidos não
Texto de validação (Validation text)
estejam de acordo com a regra de validação especificada
Quando colocado em Sim (Yes), o programa passa a exigir a introdução de um valor para
Necessário (Required)
esse campo
Permitir comprimento zero (Allow zero Para campos de texto ou memo, quando colocado Sim (Yes), permite um Texto (String)
length) vazio
Quando colocado em Sim (Yes) obriga o programa a criar um índice (index) com base
Indexado (Indexed)
nesse campo
Marco António 33
Criação e manipulação de
tabelas utilizando o MS Access
Propriedades dos campos
Propriedade formatar
Permite escolher um formato em que os dados são apresentados.
Só vamos trabalhar com a formatação de campos do tipo número ou data.

Formatações predefinidas em Formatações predefinidas em


campos do tipo número campos do tipo data

Marco António 34
Criação e manipulação de
tabelas utilizando o MS Access
Casas decimais

Marco António 35
Criação e manipulação de
tabelas utilizando o MS Access
Máscara de introdução
Permite criar “máscaras” ou predefinições :
 de formatos para os valores a introduzir nos campos;
 aplicadas ao modo como os dados serão apresentados ao utilizador.

Duplo clique

Marco António 36
Criação e manipulação de
tabelas utilizando o MS Access
Máscara de introdução
Caracteres especiais para a formatação da máscara de introdução

Carácter Significado
# Qualquer dígito, sinal de mais, menos, espaços
? Qualquer letra ou nenhuma
& Requer um carácter ou um espaço
A Requer uma letra ou um dígito
a Permite qualquer letra, dígito ou nenhum
C Permite qualquer carácter ou nenhum ou espaço
> Converte todas as letras a seguir em maiúsculas
< Converte todas as letras a seguir em minúsculas
\ Insere o carácter seguinte tal como é introduzido
! Alinha a entrada à direita

Marco António 37
Criação e manipulação de
tabelas utilizando o MS Access
Outras propriedades

Necessário
Valor
Indexado
Legenda
Regra
Texto predefinido
de
de –validação
validação
–permite
–conduz – –

servecriar
àpara
criação
permite
uma
permite
permite
obrigar
de
legenda
indicar
um
incluir
aintroduzir
introdução
índice
que
um
umvalor
será
ou
uma
texto
index
de
associada
com
condição
algum
queaque
será
partir
valor
oao
que
apresen-
campo
dos
nome
no
terá
campo
surgirá.
dados
com
de
tado
seque
quando
verificar
desse
em
o causa.
campo
campo.
o para
valor
foique
introduzido
definido
o Access
e que
não
aceite
será
satisfaz
oapresentada
valor
a regra
introduzido.
de
emvalidação.
vez desse nome

Marco António 38
Modelação da informação
– Formas normais
Um dos principais problemas numa base de dados (além da necessidade
de consistência da informação – que é resolvido pela integridade da enti_
dade e referencial) é o da redundância da informação.

O grupo de trabalho que desenvolveu o modelo relacional criou também


um conjunto de normas que podem ser implementadas para resolver
este problema.

Este conjunto de normas é designado por formas normais e são, no


essencial, três.

Marco António 39
Modelação da informação
– Formas normais
1ª Forma Normal
A 1ª forma normal (1FN) exige que ...

Exemplo: Consideremos os alunos de uma escola e as disciplinas que


eles frequentam.
Está na 1FN?
Aluno
Número Nome Disciplinas
101 Abel Port;Mat
201 Ana Port;Ing;Frc
220 Rui Ing;Mat
310 Sandra Port;Ing;Mat

Marco António 40
Modelação da informação
– Formas normais
1ª Forma Normal
Aluno

Está na 1FN?

Marco António 41
Modelação da informação
– Formas normais
1ª Forma Normal
Aluno

Está na 1FN?

Marco António 42
Modelação da informação
– Formas normais
Problemas das tabelas na
1ª Forma Normal
Como acabamos de ver, as tabelas na 1FN podem apresentar proble-
mas de redundância. Mas não só!! Podem também apresentar outros
tipos de problemas ou anomalias.

Problemas de inserção – em certas situações, a inserção de um


novo registo pode implicar um ou mais campos em branco;

Problemas de actualização – por vezes, teremos de efectuar tantas


actualizações quantas as vezes que um elemento aparece na tabela;

Problemas de eliminação - por vezes, teremos de efectuar tantas


eliminações quantas as vezes que um elemento aparece na tabela.
Marco António 43
Revisões 1ª forma normal
• Quais as condições para uma tabela se apresentar na 1FN?

• Identifica um exemplo de uma tabela que não está na 1FN e


coloca-a na 1FN.

• Quais os problemas de uma tabela que está apenas na 1FN.


Que consequências terá?

Marco António 44
Modelação da informação
– Formas normais
Dependências funcionais
A compreensão das 2ª e 3ª formas normais implica a compreensão
do conceito de dependência funcional.

Considere o exemplo:

Campo1 Campo2 Campo3 Campo4


101 Abel X Joel
201 Ana Y Maria
220 Rui Z João
310 Sandra Y Maria
Campo1 determina funcionalmente o Campo2.
Campo2 depende funcionalmente do Campo1.
Marco António 45
Modelação da informação
– Formas normais
Recordemos o exemplo atrás referido:
Vamos acrescentar alguns atributos por forma a especificar um
Alunomelhor a parte relativa às disciplinas.
pouco
Número Nome Disciplina
Aluno
101 Abel Port
101 Abel Mat Tabela na 1FN.
NºAluno Nome Morada CodDisc. Disc. Horas_Sem
201 Ana Port
101 Abel Porto 1 Port 6
201 Ana Ing
220 Rui Lisboa 4 Ing 4
201 Ana Frc
201
220
Ana Rui Aveiro Ing
1 Port 6
201
220 Ana Rui Aveiro Mat 4 Ing 4
310 Sandra Port
310 Sandra Ing
310 Sandra Mat

Marco António 46
Modelação da informação
– Formas normais
2ª Forma Normal
A 2ª forma normal diz que cada atributo não-chave tem de ser
funcionalmente dependente da chave na sua totalidade e não
apenas de uma parte dessa chave.

Consequências:

 Se a chave primária é simples, a tabela está na 2FN.


 Se a chave primária é composta, temos de analisar as depen-
dências funcionais dos atributos não-chave em relação aos atri-
butos que constituem a chave primária.

Marco António 47
Modelação da informação
– Formas normais
Analisar o caso em que a chave é composta.

Aluno
NºAluno Nome Morada CodDisc. Disc. Horas_Sem

Aluno
NºAluno Nome Morada

Disciplina
CodDisc. Disc. Horas_Sem NºAluno

Aluno tem várias disciplinas, logo...

Marco António 48
Modelação da informação
– Formas normais
3ª Forma Normal
A 3ª Forma Normal (3FN) diz que nenhum atributo não-chave pode
depender funcionalmente de algum outro atributo que não seja a
chave primária.

Ou seja, os atributos não-chave têm de ser funcionalmente indepen-


dentes entre si.

Marco António 49
Modelação da informação
– Formas normais
Para normalizar a tabela de acordo com a 3FN, devemos analisar todos
os atributos não-chave e e verificar se existem algumas dependências
funcionais entre eles:

• se não existir nenhuma dependência funcional entre os atributos


não-chave, a tabela está na 3FN;
• se existir alguma dependência funcional entre atributos não-chave,
é necessário retirar esse conjunto de atributos da tabela e constituir
com eles uma tabela à parte.

Marco António 50
Modelação da informação
– Formas normais
Em geral o processo de normalização consta do seguinte:

• Definem-se as entidades com todos os atributos


considerados relevantes.
• Sempre que uma entidade ou tabela apresentar alguma
característica não conforme a uma forma normal,
reestruturam-se os atributos ou separam-se da
entidade original para formar com eles uma nova entidade
ou tabela.
• Repete-se o processo até que todas as entidades
(tabelas) estejam na forma normal pretendida.

Marco António 51
Modelação da informação
– Formas normais
Dados não normalizados Analisar a informação e estruturá-la com vista à elaboração de tabelas;
procurar incluir todos os atributos considerados importantes.

1ª Forma Normal
•Todos os atributos estão Converter os atributos não atómicos em atributos atómicos, por forma a que
definidos em domínios que não possa incluir-se mais que um valor em cada campo ou tabela.
contêm apenas valores Eliminar atributos repetidos, passando a considerá-los como elementos de
atómicos. uma nova tabela.
•Não há conjuntos de
atributos repetidos para um
determinado género ou
característica.
Identificar a chave de uma entidade
-Se a chave só tem um atributo, e a tabela já está na 1FN, então, também
2ª Forma Normal está na 2FN.
A tabela já se encontra na -Se a chave é composta, analisam-se as dependências dos outros atributos;
1FN. Todos os atributos se algum ou alguns dos atributos dependem de uma parte da chave, a tabela
não-chave são deverá ser decomposta, por forma a que cada atributo dependa apenas da
funcionalmente totalidade da chave.
dependentes da chave na
sua totalidade e não apenas
de parte dela.
Analisar todos os atributos não-chave e procurar dependências funcionais; se
existir algum conjunto de atributos que tenha uma dependência funcional em
3ª Forma Normal relação a um outro atributo, então, decompõe-se a tabela até que não haja
A tabela já se encontra na qualquer dependência funcional entre os atributos não-chave; só podem
2FN. Nenhum atributo não- existir dependências entre atributos não-chave e a chave.
chave depende
Marco António de nenhum
funcionalmente 52
atributo não-chave.
Modelação da informação
– Modelo E-R
O modelo Entidade-Relacionamento ou modelo E-R é um modelo
conceptual para a estruturação da informação com vista à elaboração
de base de dados.

O modelo E-R, como o próprio nome indica, parte dos conceitos básicos
de entidade e relacionamento entre essas entidades.

O principal objectivo do modelo E-R consiste em fornecer, sobretudo


através do diagramas de E-R, instrumentos conceptuais que ajudem
a compreender melhor e tornem mais fácil o desenho de uma BD.

Marco António 53
Modelação da informação
– Modelo E-R

MARCA PRODUTO

MEIO ITEMMEIO

ENTIDADE PLANO ANUNCIO VEICULO

SUPORTE

PAGAMENTO DATAANUNC

Marco António 54
Modelação da informação
– Modelo E-R
Tipos de relacionamentos
(quanto ao nº de entidades)

Relacionamento unário: estabelece-se entre os elementos de uma


mesma entidade.

Relacionamento binário: estabelalece-se entre os elementos de


duas entidades.

Relacionamento ternário: estabelalece-se entre os elementos de


três entidades.

Marco António 55
Modelação da informação
– Modelo E-R
Classificação de um relacionamento
(quanto à cardinalidade)

Relacionamentos 1 para 1: cada elemento de cada entidade parti-


cipa apenas uma vez no relacionamento com a outra parte.

1 1
Departamento Funcionário

Marco António 56
Modelação da informação
– Modelo E-R
Classificação de um relacionamento
(quanto à cardinalidade)

Relacionamentos 1 para N: numa das entidades, cada elemento


participa no relacionamento apenas uma vez, ao passo que na outra
entidade o elemento relacionado participa várias vezes no relaciona-
mento.

1 N
Departamento Funcionário Departamento Funcionário

Marco António 57
Modelação da informação
– Modelo E-R
Classificação de um relacionamento
(quanto à cardinalidade)

Relacionamentos N para M: situação em que cada elemento de cada


uma das partes pode participar múltiplas vezes no relacionamento.

N M
Departamento Funcionário Departamento Funcionário

Marco António 58
Consultas QBE
Consultas QBE – “Query by example”

Uma consulta é uma forma de visualizar os dados contidos numa


tabela (ou tabelas).

Características de uma consulta:


• Pode ser definida a partir de uma ou mais tabelas relacionadas
entre si ou a partir de outra consulta.
• Pode incidir sobre um ou mais campos de uma tabela.
• Pode reflectir todos os registos ou apenas alguns baseando-se
num critério.
• A partir de uma tabela pode definir-se quantas consultas
quisermos.
• O resultado de uma consulta não é obrigatoriamente uma nova
tabela.
Marco António 59
Consultas QBE
Definição de uma consulta QBE - exemplo

Marco António 60
Consultas QBE
Definir consultas que possibilitem visualizar:

• Campo “Cidade” dos clientes com morada na cidade “London”.

• Campo “Nome da companhia” dos clientes com nome da


companhia cuja ordem alfabética é anterior à letra D.

• Campo “Nome da companhia” e “Cidade” dos clientes com nome


de companhia cuja ordem alfabética é anterior a D e morada na
cidade “London”.

• Campo “Nome do produto” e “Preço por unidade” com preços


superiores a 10 e inferiores a 20, estando os produtos ordenados
ascendentemente por nome.
Marco António 61
Consultas QBE
Campo “Cidade” dos clientes com morada na cidade “London”.

Marco António 62
Consultas QBE
Campo “Nome da companhia” dos
clientes com nome da companhia cuja
ordem alfabética é anterior à letra D.

Marco António 63
Consultas QBE
Campo “Nome da companhia” e
“Cidade” dos clientes com nome
e companhia cuja ordem
alfabética é anterior a D e
morada na cidade “London”.

Marco António 64
Consultas QBE
Campo “Nome do produto” e
“Preço por unidade” com preços
superiores a 10 e inferiores a 20,
estando os produtos ordenados
ascendentemente por nome.

Marco António 65
Consultas QBE
Operadores aritméticos Operadores lógicos
Operador Significado Operador Significado
= igualdade and conjunção
< menor que or disjunção
> maior que
<= menor ou igual que
>= maior ou igual que
<> diferente

Marco António 66
Consultas QBE
Outros símbolos
Símbolo Descrição Exemplo

Representa zero ou mais caracteres. Pode ser util* encontra: util,


* utilizado antes ou depois de uma expressão. utilitário, utilizado, etc.

Representa qualquer caracter alfabético b?la encontra: bola, bala,


? bela e bula.

Representa qualquer caracter que está entre os b[oa]la encontra: bola e


[] parênteses. bala mas não bela e bula.

Encontra qualquer caracters que não está entre b[!au]la encontra: bola e
! parênteses. bela mas não bala e bula.

Encontra qualquer caracter numa série. A série c[a-c]b encontra: cab, cbb
- tem de estar especificada de forma ascendente e ccb.
(a-z e não z-a).
Encontra qualquer caracter numérico. 10#3 encontra: 1003,
# 1013, 1023, etc.

Marco António 67
Consultas QBE
Consultas com mais do que uma tabela:

Campo “Nome da companhia”,


“Data de encomenda” e “ID da
encomenda” para as
encomendas realizadas em
Agosto de 1996, por ordem
alfabética de “Nome da
companhia” e por “Data de
encomenda”.

OBS: a ordem dos campos


possibilita definir a ordem da ordenação.
Marco António 68

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