TUBERCULOSE
NO MUNDO
Coordenadoria Estadual de Pneumologia Sanitária
Superintendência de Vigilância Epidemiológica
SITUAÇÃO SITUAÇÃO DE
PARÂMETRO SITUAÇÃO MUNDIAL
BRASILEIRA MINAS GERAIS
01 pessoa/
INFECTAM 03 pessoas/segundo 05 pessoas/minuto
minutos
01 pessoa/06
ADOECEM 15 pessoas/minuto 16 pessoas/dia
minutos
CEPS/SAS/SES/ MG-2000
MINAS GERAIS e a TB
4ª Maior Carga
(Média Simples de 6085 casos/ano nos últimos 06 anos)
Fonte: Brasil – OMS / Sudeste – PNCT/MS / Minas Gerais – SES/MG / Belo Horizonte e CS AVC – SMSA/BH
TB x GRS
O
REGIONAL DE SAÚDE POPULAÇÃO N NOTIFICAÇÕES COEF. INCIDÊNCIA
Alfenas 460.477 96 16,94
Barbacena 495.089 60 10,30
Belo Horizonte 5.204.125 1.897 28,88 35% dos casos
Coronel Fabriciano 785.488 301 30,81
Diamantina 446.753 83 16,34
Divinópolis 1.167.306 207 15,42
Governador Valadares 677.585 264 31,73
Itabira 418.286 113 20,80
Ituiutaba 182.595 40 16,98 70% carga: 76 Municípios
Januária 411.357 147 31,12
Juiz de Fora 767.457 294 32,58 580 Municípios tiveram
Leopoldina 231.102 80 28,13
Manhumirim 453.201 90 16,77 no mínimo 01 residente
Montes Claros
Passos
1.047.007
393.166
235
71
17,76
15,26
com tuberculose,
Patos de Minas 390.130 59 13,33 em 2009.
Pedra Azul 314.580 61 15,58
Pirapora 139.185 46 25,86
Ponte Nova 340.289 67 16,75
Pouso Alegre 918.166 184 16,66
São João Del Rei 250.730 52 18,35
Sete Lagoas 597.761 139 18,23
Teófilo Otoni 507.788 261 41,55
Ubá 449.486 141 28,03
Uberaba 689.202 121 14,94
Uberlândia 1.017.313 149 11,89
Unaí 262.831 51 14,08
Varginha 831.617 162 15,63
MINAS GERAIS 19.850.072 5471 22,94
Fonte: SINAN-NET/TBC. CEPS/SE/SES-MG. 06/03/2009
Municípios Mineiros Considerados
Prioritários para a Controle da TB - MS
Belo Horizonte Pouso Alegre
Betim Ribeirão das Neves
Carangola Sabará
Contagem Santa Luzia
Coronel Fabriciano São João del Rei
Governador Valadares Sete Lagoas
Ibirité Teófilo Otoni
Ipatinga Timóteo
Ituiutaba Ubá
Juiz de Fora Uberaba
Montes Claros Uberlândia
Muriaé Vespasiano
Ponte Nova
* Existem mais 05 Municípios considerados estratégicos pela SES-MG para o controle da TB.
Foco das Ações (1)
POPULAÇÕES DE
“MAIOR PROBABILIDADE”
DE DIAGNÓSTICO DA TB
- SINTOMÁTICO
RESPIRATÓRIO
PESSOA COM TOSSE (E
EXPECTORAÇÃO?) POR 03 SEMANAS OU
MAIS
- CONTATOS DE CASOS DE TB
PRINCIPALMENTE NOS
02 ÚLTIMOS ANOS
- SUSPEITAS RADIOLÓGICAS
- POPULAÇÃO INDÍGENA;
- IMUNODEPRIMIDOS
(POR USO DE MEDICAMENTOS OU POR
DOENÇAS, EX.: AIDS).
Fonte: Linha Guia - Tuberculose. CEPS/SESMG, 2006.
PROJETO
PALMITAL
Santa Luzia / MG
DOTS
COMUNITÁRIO
“A política de
cuidado com
o outro”
Foco no cidadão!
TB x HIV
1 - O QUE É TUBERCULOSE?
Doença infecto-contagiosa, causada
pelo Mycobacterium tuberculosis,
também conhecido como Bacilo de Koch.
Partículas Partículas
levitantes infectantes
FOCO CONTATO
(+++)
Partículas
maiores
4 - Partículas:
Levitantes com grumos de bacilos
Ressecadas - Gotículas-núcleo
Contato
5 – PRINCIPAIS SINTOMAS (SINTOMÁTICO RESPIRATÓRIO)
• Primeira amostra:
amostra coletada quando o SR
procura o atendimento nas U.S (não necessário
jejum)
• Segunda amostra:
amostra coletada na manhã do dia
seguinte, em jejum ao despertar
ORIENTAÇÕES:
• Entregar o recipiente ao pte, pote de
boca larga, transparente, com tampa de rosca.
Local da coleta
dentro do isopor.
8.3 Radiografia do tórax
Útil para diagnóstico de formas de difícil confirmação
bacteriológica, recomendada para detecção de casos nos seguintes
grupos: SR negativos a baciloscopia, comunicantes, crianças e
portadores de HIV.
b. Objetivo:
1. Confirmar endereço.
2. Contatar a família para motivá-lo a aderir ao
tratamento.
3. Conhecer as reais condições sociais do paciente.
4. Convocar os comunicantes.
• Deficiência nutricional.
• Pobreza.
16 - Considerações:
Importante:
• Quimioterapia correta e ingestão regular de drogas.
Importância relativa:
• Gravidade da doença por ocasião do diagnóstico,condição
imunológica e hospitalização.
Sem importância:
• Repouso, condições de habitação, superalimentação,
suspensão das atividades, clima e cuidados específicos.
17 - O tratamento da tuberculose deve ser feito
ambulartoriamente, na U.S mais próxima à residência do doente.
Caso de hospitalização:
1. Meningite tuberculosa.
2. Cirurgia diretamente ligada à tuberculose.
3. Intolerância medicamentosa incontrolável em regime
ambulatorial.
4. Intercorrências clínicas e /ou cirúrgicas graves.
5. Multidrogas resistentes graves.
6. Problemas sociais importantes.
REAÇÃO ADVERSAS AO
USO DE DROGAS ANTI-
TUBERCULOSE
18 - EFEITOS MENORES
EFEITO DROGA CONDUTA
Irritação gástrica (náusea, Rifampicina Reformular os horários de
vômito) Epigastralgia e dor Isoniazida administração da medicação e
abdominal Pirazinamida avaliar a função hepática
Pirazinamida
Artralgia ou artrite Medicar com ácido acetilsalicílico
Isoniazida
Neuropatia periférica (queimação Isoniazida
Medicar com piridoxina (vit.B6)
das extremidades) Etambutol
Cefaléia e mudança de
comportamento (euforia, insônia, Isoniazida Orientar
ansiedade e sonolência)
Suspender o tratamento;
Estretomicina
Reintroduzir o tratamento droga a
Exantemas Rifampicina
droga após resolução;
Substituir o esquema nos casos
graves ou reincidentes
Suspender a droga e substituí-la pela
Hipoacusia Estreptomicina
melhor opção
Suspender a droga e substituí-la pela
Vertigem e nistagmo Estreptomicina
melhor opção
Psicose, crise convulsiva, Isoniazida
Substituir por estreptomicina +
encefalopatia tóxica e coma etambutol
Etambutol
Neurite ótica Isoniazida
Substituir
Orientação
Exames de Escarro
Positivo
Negativo
Tratamento
Orientação
Encaminhamento
Crianças até
15 anos
PPD
Assintomático Sintomático (II)
1. Administrativas:
Submeter aos profissionais
Exames pré-admissionais (PPD)
PPD não reator BCG
Controle periódico de saúde
Portadores de HIV, serem alocados nos setores
com menos risco de exposição
Educação contínua
Atendimentos de TB em horário apropriado.
2. Medidas de Controle ambiental
• Ventilação com pressão negativa
• Irradiação UV.
3. Proteção respiratória
• Quartos individualizados (quando possível)
imprescindível para pacientes MDR.
MUDANÇAS NO TRATAMENTO DA
TUBERCULOSE NO BRASIL
(ADULTOS E ADOLESCENTES)
Departamento de
Vigilância Epidemiológica
Conceito de caso de tuberculose
TRANSMISSÃO
• A TB é uma doença infecciosa e contagiosa. O agente etiológico
é o Mycobacterium tuberculosis .
• A transmissão ocorre através do ar, por meio de gotículas
contendo os bacilos expelidos por um doente ao tossir, espirrar,
cantar ou falar em voz alta.
• Quando estas gotículas são inaladas por pessoas sadias,
provocam a infecção tuberculosa e o risco de desenvolver a
doença.
“A tuberculose é transmitida de
pessoa a pessoa através do ar!”
Quais casos são de competência da APS?
A Multirresistência internacional e no Brasil
Multirresistência
Resistência à R + H
Relacionada ao abandono
TB-MDR (XDR)
Programa Nacional de Controle da Tuberculose/ CGDEN/
DEVEP
Contato:
Toda pessoa que convive no mesmo ambiente com o caso índice
no momento do diagnóstico da TB. Avaliar o grau de exposição,
considerando: forma da doença, ambiente e tempo de exposição.
CONVERSÃO BACTERIOLÓGICA
SOLICITAR:
CULTURA DO ESCARRO, IDENTIFICAÇÃO DA MICOBACTÉRIA E
TESTE DE SENSIBILIDADE
CASO NOVO: Paciente que nunca recebeu tratamento para TB por um período
igual ou superior há 01 mês.
R
S R
H Z
H R
E E H
Z
Associação medicamentosa
Proteção cruzada para evitar a resistência bacilar
Tratamento regular
Proteção da resistência adquirida
Garantia de cura duradoura da doença
Regime prolongado e bifásico
1om 2o m
3om 4om 5om 6 om
Administração
Ingerir os comprimidos com um copo cheio de água,
1 h antes ou 2 h após a refeição, uma vez por dia.
(adultos e adolescentes)
Regime Fármacos Faixa de peso Unidades/dose Meses
20 a 35 kg 2 comprimidos
RHZE
2RHZE 150/75/400/275 mg
comprimido
36 a 50 kg 3 comprimidos 2
Fase intensiva em dose fixa
combinada
> 50 kg 4 comprimidos
1 comp. ou cáps.
20 a 35 kg 300/200 mg
4RH RH 1 comp. ou cáps.
300/200 ou
150/100 mg 36 a 50 kg 300/200 mg + 1 comp. ou 4
Fase de
manutenção comprimido ou cáps. 150/100 mg
cápsula
2 comp. ou cáps.
> 50 kg 300/200 mg
Rifampicina e Isoniazida
(300/200 mg e 150/100 mg) em cápsulas
ou comprimidos, até que estejam disponíveis
as novas apresentações
(300/150 e 150/75 mg) em comprimidos.
Esquema (RH + Z)
Z para crianças até 10 anos
Fase comprimido
36 a 50 kg 3 comprimidos 2
em dose fixa
intensiva
combinada >50 kg 4 comprimidos
1 comp. ou cáps.
35 kg 300/200 mg
RH
7RH 300/200 ou 1 comp. ou cáps.
Fase de
150/100 mg
36 a 50 kg 300/200 mg + 1 comp. ou 7
manutenção
comprimido ou
cápsula de
cáps. 150/100 mg
2 comp. ou cáps.
>50 kg 300/200 mg
Associar Prednisona oral por 4 semanas ou Dexametasona intra-venosa nos casos graves,
por 4-8 semanas, com redução gradual da dose nas quatro semanas subseqüentes
• Resistência à RH
• Resistência à RH e outro(s) medicamentos(s) de 1ª linha
• Falência ao Esquema Básico
Observação:
A adesão ao tratamento deve ser verificada em todas as
suspeitas de falência concomitantemente à solicitação de
cultura, identificação e teste de sensibilidade.
Nº de casos
Procura de S.S
São Atendidos
Identificação de S.R
Realizam Exames
Pegam Resultados
Iniciam tratamento
Não abandonam
Cura Extraído da Conferência, apresentada no I Seminário de
Reciclagem e Atualização em Tuberculose, por Dr.
Miguel Aiub Hijjar – Belo horizonte/março/2000
Obrigada.
Maria Lúcia Alves Lima