perna direita, por exemplo, e o toque da mesma perna, novamente incluindo toda atividade entre eles. Variações da Linha de gravidade (LG) No ciclo da marcha há variações da LG. Ao ´´arrancar``, a LG torna posterior (LGP), num segundo momento (na fase de apoio duplo, assim que o calcanhar toca o chão), ocorre LG no centro normal, No terceiro momento a LG torna-se anterior (LGA, no momento da planificação do pé) . Contato Retirada Contato do do do calcanhar calcanhar calcanhar Passo e passada. O comprimento do passo é definido como a distância entre o ponto onde o calcanhar de um membro contata com o solo, e o ponto em que o calcanhar do membro contralateral contata com o solo.
O comprimento da passada é a distância entre o ponto
onde o calcanhar de um membro contata o solo e o ponto em que este mesmo calcanhar volta a tocar o solo . Suporte duplo. Suporte simples. Suporte Suporte Suporte duplo. Simples. Duplo. AÇÕES MUSCULARES DURANTE A MARCHA Durante o 1º duplo apoio. - Músculos que agem sobre o tornozelo: Tibial anterior, Tibial posterior, Sóleo, Flexor longo dos dedos. - Músculos que agem sobre o joelho: Quadríceps, Ísquios-tibiais, Semitendinoso (pata de ganso) -Músculos que agem sobre o quadril: Glúteo-médio, Tensor da fáscia lata (TFL), Glúteo-mínimo. No plano sagital: ação primordial dos músculos anteriores da perna que freiam o ante-pé descer; contração do Sóleo que freia o deslocamento para frente da perna; Quadríceps contraturado para evitar a flexão do joelho No plano frontal: ação antivalgo do Tibial posterior no nível do tornozelo, a estabilização lateral do joelho por dentro músculo pata de ganso (semitendinoso) e por fora o TFL; estabilização lateral da bacia pélvica pelo músculo glúteo médio e TFL. No plano horizontal: ação do glúteo mínimo como rotador externo da pélvis. Durante o 1º apoio unilateral (simples). - Músculos que agem sobre o tornozelo: Tríceps sural; Flexores dos dedos; Tibial posterior; Peroneios. - Músculos que agem sobre o joelho: Quadríceps. -Músculos que agem sobre o quadril: Glúteo-médio, TFL, Glúteo-mínimo; Adutores; Ílio- psoas No plano sagital: Tríceps sural; Sóleo, contração parcial do quadríceps. No plano frontal: Tibial posterior no tornozelo e peroneio; no quadril o Glúteo médio, TFL e Glúteo mínimo para equilíbrio lateral do quadril. No plano horizontal: no tornozelo Glúteo mínimo compensado pela rotação da cintura escapular. Durante o 2º duplo apoio, tempo oscilatório. - Músculos que agem sobre o tornozelo: Flexores dos dedos, Peroneios, Tibial Anterior, Extensor comum dos artelhos e extensores do hálux. - Músculos que agem sobre o joelho: Reto anterior. -Músculos que agem dobre o quadril: Adutores e Vasto medial. No plano sagital: ação primordialmente dos músculos flexores dos dedos. No plano frontal: ação dos peroneios no nível do tornozelo, adutores e vasto medial no nível da quadril.. Durante o 2º apoio unilateral (simples). - Músculo que agem sobre o tornozelo: Tibial anterior; Extensor do hàlux; Extensor dos dedos. - Músculos que agem sobre o joelho: Ísquios tibiais. - Músculos que agem sobre o quadril: Ílio-psoas; Reto anterior; Adutores; TFL No plano sagital: Flexão do quadril devido ao ílio- psoas, reto anterior e vasto medial; flexão do joelho devido bíceps; flexão dorsal do tornozelo. No plano frontal e horizontal: ação dos adutores e TFL para manter a orientação do fêmur e alinhar o ângulo do membro inferior sobre o solo. ANÁLISE DA FASE DO PASSO
Tradicionalmente, a fase do passo tem sido
dividida em quatro ou cinco componentes, considerando-se: Tocar do calcanhar; Planificação do pé; Passo médio; saída da calcanhar do chão (calcanhar fora); dedos fora do chão. Fase de apoio duplo 1.Tocar do calcanhar, 2. planificação do pé, 3. Passo médio, 4. Calcanhar fora. Fase da oscilação.
Aceleração. Oscilação. Desaceleração.
Largura da base do andar. A linha desenhada vidraça representa a linha da marcha do centro de gravidade do corpo. Marcha do paciente hemiplégico. A maioria dos pacientes hemiplégicos com sinergias (ações musculares em conjunto) extensoras consegue andar, adotando extensão e rotação interna do quadril, extensão do joelho, flexão plantar, flexão dos dedos e inversão, caracterizando a marcha hemiplégica. Isso é facilitado se o paciente não apresentar associação com perda sensorial grave (especialmente da propriocepção), heminegligência (rejeição do dimídio do corpo acometido) ou déficits de equilíbrio importantes. A marcha hemiplégica caracteriza-se por apresentar velocidade baixa e movimentos mal coordenados, com passos mais curtos, maior duração do apoio e menor duração da fase de balanço no lado afetado do que do não afetado. Estes pacientes tem dificuldade de avançar o centro de gravidade durante a última fase de apoio, logo antes de tirarem o pé do chão, pois o pé se mantém em flexão plantar e o joelho em extensão, comprometendo a impulsão, além de não transferirem o peso de forma correta, lateralmente sobre o lado acometido. A análise da marcha no paciente hemiplégico deve ser feita com bastante critério, pois envolve múltiplos fatores, de diferentes origens, procurando levantar as alterações específicas de cada paciente e assim levar a um plano de tratamento mais eficaz para a evolução de sua marcha, de modo a devolver sua funcionalidade ao nível mais normal possível, dentro de um plano de tratamento mais amplo para todos os acometimentos decorrentes do AVC, FIM...