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PPGD

15/12/2017

Metodologia e técnica de pesquisa


científica aplicada ao Direito Tributário
(aula 4)

Professora: Mariana Pimentel Fischer


marianafisch@gmail.com
ENTREVISTAS
• Pesquisa quantitativa e qualitativa

• Participação do observador na construção do


objeto observado

• Contexto da entrevista

• Formulação das perguntas


Entrevista estruturada (questionário)
O sr(a.) acredita que muitos não recorrem a
justiça, pois...
Concorda Concorda Nem Discorda Discorda
fortemente um pouco concorda um fortemente
nem pouco
discorda
O processo 5 4 3 2 1
é caro
O processo 5 4 3 2 1
é lento
A justiça 5 4 3 2 1
não é
confiável
Entrevistas semi-estruturadas
• Roteiro flexível

• Entrevistador pode criar novas questões

• Importante que o entrevistador defina bem os


objetivos a serem alcançados e tenha em
mente a possibilidades de abertura a novos
temas
Entrevistas abertas
• Assemelha-se a uma conversa, mas deve ser
registrada, pois pode se tornar uma
importante fonte de informações

• Diário de campo: data, contexto (local, como


ocorreu o acesso ao entrevistado etc),
hipóteses e impressões gerais do
entrevistador.
Quantas pessoas devo entrevistar
(construção da amostra)?
• A pesquisa é qualitativa ou quantitativa?

• Qual é o objetivo?

• Pesquisas qualitativas: ponto de saturação (


após um certo número de entrevistas as
respostas se tornam repetitivas)
Relatório Nacional sobre Defensores de
Direitos Humanos em Situação de Risco (2008-
2010)

• Pesquisa solicitada pela Secretaria de Direitos


Humanos (SDH)

• Objetivos: 1.) mapeamento de conflitos e de


defensores de DH em situação de risco; 2.)
elaboração de propostas para a SDH

• Pesquisadores de diversas áreas: direito,


antropologia, sociologia
Primeira etapa
(preparação do trabalho de campo)
• Institucionalização e concretização dos direitos
humanos no Brasil

• Elaboração de mapa dos conflitos nas diversas regiões

• Tipologia das ameaças (criminalização, ameaça física,


ameaça verbal, ameaça velada)

• Identificação de defensores ameaçados (método “bola


de neve”)
Segunda etapa
(trabalho de campo)

• Entrevistas semiestruturadas com defensores


(elaboração de roteiro; preparação dos
pesquisadores)

• Análise de inquéritos policiais e processos


judiciais
Terceira etapa
(recomendações à SDH)

• Estímulo à formação de redes de defensores de


direitos humanos

• Reconhecimento dos defensores

• Federalização
Jurisprudência
• Pesquisa em jurisprudência para fins
acadêmicos
X

• Uso de jurisprudência por operadores do


direito
Recortes jurisprudenciais
• Institucional: “jurisprudência do STF”

• Temático: “jurisprudência do STF sobre o princípio da


legalidade em matéria tributária”

• Temporal: “jurisprudência do STF sobre o princípio da


legalidade em matéria tributária no período de 2000 a
2010”

• Processual: “jurisprudência do STF em ações diretas de


constitucionalidade sobre o princípio da legalidade em
matéria tributária no período de 2000 a 2010”
Pesquisa em sites
• Ex. “jurisprudência do STF em ações diretas de
constitucionalidade sobre o princípio da
legalidade em matéria tributária no período
de 2000 a 2010” - site do STF

• Indicação do site (com data e hora) e dos


critérios de busca
Exemplo
• Título: “O uso da proporcionalidade no
Supremo Tribunal Federal – Análise dos Votos
do Ministro Gilmar Mendes (2004-2006)”

• Hipótese: os ministros do STF não utilizam a


proporcionalidade de modo coerente
Pesquisas qualitativas
• Análise da argumentação
- Ratio decidendi (razões da decisão)
- Obiter dictum (argumentos acessórios)

• Estudo de caso
- “A audiência publica realizada na ADI 3510-0: a
organização e o aproveitamento da primeira
audiência pública da história do Supremo Tribunal
Federal”
Novos problemas tributários na
sociedade da informação

• Como se comunicar bem se há sigilo fiscal?

• Como definir os parâmetros para a decisão em


um contexto de excesso de regras?
Direito e governança em rede
Se, ao invés de analisarmos o direito isoladamente,
passarmos a investigar formas de regulação e o
direito em interação (com instituições e normas
sociais) poderemos encontrar respostas
inovadoras para problemas atuais.

Quem vigia os vigilantes?


- Separação clássica de Poderes (legislativo,
executivo, judiciário)
- Redes de regulação de atores governamentais e
não governamentais
Governança em rede
Ideal de democracia – mais atores participam
diretamente do processo de tomada de decisão

Ideal de efetividade – supera déficits de


enforcement em países periféricos

Cidadãos não precisam esperar a ação do Estado


(compromisso dilatório), podem construir agora
a democracia
Governança em rede

• A regulação responsiva envolve formas mais


baratas de controle social do que a estratégia de
“comando e controle” (mas é preciso existir
coercitividade no topo da pirâmide regulatória)

• Responsividade (responsiveness) – Atenção do


Estado (que cria NJ) à relação entre normas
jurídicas e normas e instituições sociais (regras
instituídas espontaneamente pelos grupos)
Governança em rede e limites ao
poder
- Redes orientadas para manter o poder de
grandes corporações ou de oligarquias locais
(grande mídia)

- O que atores mais fracos podem fazer?


Braithwaite responde: agir em rede.
Estratégias
- Atores fracos podem se fortalecer ao se
conectarem com outros atores fracos

- Os interesses dos mais fortes não são


monolíticos (exército EUA X indivíduos);
(empresa X funcionário)

- Os mais fracos podem utilizar o poder de um


ator forte contra outro ator forte
Princípios ou regras?
• Teoria analítica

• Neoconstitucionalismo

• Marcelo Neves
Braithwaite: Certeza jurídica: regras
ou princípios
• Poderíamos estabelecer previamente os
parâmetros de decisão por meio de
elaboração de regras cada vez mais precisas?

• A busca por mais certeza por meio do


estabelecimento de regras precisas pode
produzir mais imprecisão de um ponto de
vista sistêmico
• A consistencia talvez possa vir a ser melhor
alcançada por meio de uma junção adequada
entre regras, princípios e práticas dialógicas

• Robert Baldwing: regras não funcionam tão


bem, pois elas são tipicamente interpretadas
sem referência ao contexto de sua
concretização
• Jamais conseguiremos entender como ocorre
a concretização das normas tributárias sem
olhar para as portarias editadas pelos fiscos,
pela cultura fiscal etc.

• Braithwaite: regras são prescrições específicas


e principios são vagos ou pouco específicos
• Some positivists defend themselves against the
indeterminacy attacks of legal
• realists and critical legal scholars by asserting that mostly
rule-based judgments
• are determinate. And indeed it is right to point out that the
focus of critical legal
• theorists on hard cases adjudicated in appellate courts
exaggerates the
• indeterminacy of rules. Outside the courtroom, we get out
of bed each morning
• performing a dozen actions in the preparation of our
breakfast that clearly do not
• breach any legal rule.
• As we drive to work and exceed the speed
limit we clearly
• do breach a legal rule and so on through the
day it is abundantly clear for nearly all
• of our actions whether they do or do not
breach a legal rule.
• When the type of action to be regulated is
simple, stable (not changing
• unpredictably across time) and does not
involve huge economic interests, rules
• regulate with greater certainty than principles.
• The first feature that distinguishes the
majority of disputes in appellate
• courts is that for most of the last century they
have not involved individual action
• at all, but corporate action.
• second of these: that principles are
• more likely to enable legal certainty than rules
when complex actions in changing
• environments and considerable economic
interests are at stake.
• second of these: that principles are
• more likely to enable legal certainty than rules
when complex actions in changing
• environments and considerable economic
interests are at stake.
• 2. With complex actions in changing
environments where large economic interests
are
• at stake principles are more likely to enable
legal certainty than rules33.

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