Financeira e
Orçamentária I
1
Administração Financeira
Capital disponível
Em montantes adequados
No momento certo
E ao menor custo
2
Administração Financeira
Área de finanças
ampla e dinâmica
Finanças
3
Administração Financeira
Globalização
Investimento em
outros países
5
Administração Financeira
Carreiras em serviços financeiros:
•Bancos e instituições afins => analistas de crédito que avaliam à concessão
de empréstimos à empresas
• Finanças pessoais => consultores financeiros na área de impostos,
aposentadorias, investimento, seguros, bens imóveis,
espólio, etc...
• Investimento => corretores de títulos que ajudam na escolha, compra e venda
de títulos e corretoras
• Bens imóveis => agentes e corretores que atuam na compra, venda ou
aluguel de imóveis
• Seguros => corretores que vendem apólices, cobram prêmios e executam
processos de liquidação de sinistros
6
Administração Financeira
Carreiras em administração financeira:
• Orçamentos
• Previsões financeiros
• Administração de crédito
• Controle do fluxo de caixa
• Análise de investimento
• Captação de fundos
8
Formas de Organização Empresarial
FORMAS LEGAIS
FIRMA SOCIEDADE
INDIVIDUAL ANÔNIMA
SOCIEDADE
LIMITADA
9
Formas de Organização Empresarial
Firma individual
10
Formas de Organização Empresarial
11
Formas de Organização Empresarial
Sociedade anônima
12
Formas de Organização Empresarial
Firma Individual Sociedade Limitada Sociedade Anônima
14
Estrutura de uma S.A.
A C I O N I S T A S
Administradores
Presidente contratado
Vice Pres
Financeiro
Adm Finan Controller
15
Administração Financeira
contabilidade desenvolvimento
Administrador Financeiro
pesquisa marketing
recursos humanos
produção
16
Administração Financeira
Adm. Financeiro
17
Administração Financeira
Controller
18
Administração Financeira
ENFOQUE
INTERNO EXTERNO
21
TOMADA DE DECISÃO
22
O ADMINISTRADOR FINANCEIRO
Atividades
Principais
23
ATIVIDADES FINANCEIRAS
Balanço Patrimonial
ativos passivos
Decisões de circulantes circulantes Decisões de
investimento financiamento
ativos passivos
permanentes permanentes
24
ATIVIDADES FINANCEIRAS
Análise e planejamento financeiro:
• transformação dos dados financeiros em informações para o
monitoramento da situação financeira da empresa;
• avaliar a necessidade de variar (+/-) a capacidade de produção; e
• decisão nas variações dos financiamentos.
25
ATIVIDADES FINANCEIRAS
Decisões de investimento.
• Recursos aplicados em ativos circulantes e permanentes.
• Decidir sobre as melhores opções destes ativos para aplicar e
investir.
Decisões de financiamento.
• Melhor combinação entre financiamentos de curto e logo prazo.
• Avaliar as melhores fontes de financiamento com base nas
vantagens e desvantagens.
26
O OBJETIVO DO ADMINISTRADOR
FINANCEIRO
27
O OBJETIVO DO ADMINISTRADOR
FINANCEIRO
Maximização do Lucro
As sociedades por ações geralmente medem seus lucros em
termos de lucro por ação => LPA
LPA => É o Lucro Por Ação, ou seja, montante auferido durante o
período de tempo para cada ação ordinária emitida, calculado pela
divisão do lucro total disponível para os acionistas e o total das
ações ordinárias
30
O OBJETIVO DO ADMINISTRADOR
FINANCEIRO
3) Risco
Possibilidade de que os resultados realizados
possam diferir daqueles esperados.
Risco e retorno são determinantes chaves do
preço da ação, que representa a riqueza dos
proprietários da empresa.
Quando a empresa apresenta um risco mais
elevado em suas estratégias de negócio, certamente a
busca por suas ações reduzirá, reduzindo também o
seu preço.
31
O OBJETIVO DO ADMINISTRADOR
FINANCEIRO
Os administradores financeiros devem implementar somente
aquelas medidas que se espera que elevem o preço da ação
Retorno ?
Ações ou decisões
Administrador financeiras Aumentam o
financeiro alternativas preço da ação ?
Risco ?
sim não
aceitar rejeitar
32
O OBJETIVO DO ADMINISTRADOR
FINANCEIRO
Duas questões importantes, relacionadas à
maximização do preço da ação, são o valor
econômico agregado (EVA) e a preocupação com os
grupos de interesse (stakeholders).
33
O OBJETIVO DO ADMINISTRADOR
FINANCEIRO
Os stakeholders => Grupos que interagem com a
empresa, tais como empregados, clientes, fornecedores,
credores e outros, que possuem um vínculo econômico
direto com a empresa
Preservar a riqueza dos steakholders faz parte da
“responsabilidade social” da empresa, e espera-se que
proporcione benefícios máximos aos acionistas, ao
manter um relacionamento positivo, minimizando a
rotatividade, litígios e conflitos, por meio de cooperação.
34
O PROBLEMA AGENCY
O controle das modernas empresas é geralmente
colocado nas mãos de administradores não proprietários, que
também estão preocupados com a sua riqueza pessoal, segurança
no emprego, estilo de vida e outras vantagens (filiação a clubes,
carros exclusivos com motoristas, escritórios particulares e
luxuosos, etc..).
Tais preocupações podem tornar os administradores
relutantes ou sem disposição para correr riscos elevados se
perceberem que isto poderá resultar na perda do emprego e em
prejuízo à riqueza pessoal.
Essa postura de “moderação” leva a retornos inferiores e
à perda potencial de riqueza para os proprietários.
35
O PROBLEMA AGENCY
Desse conflito entre objetivos da empresa e pessoais surge o
problema de agency
36
FORÇAS DE MERCADO
Participação dos grandes investidores
institucionais mais ativa na administração (grandes
acionistas). Estes acionistas usam seus votos para demitir
administradores de baixo desempenho e substituí-los.
Aquisição hostil – Quando uma empresa é adquirida por
outra empresa ou um grupo. Ela ocorre quando o
adquirente sente que a empresa está sendo mal
administrada e desvalorizada no mercado. Sendo assim, o
adquirente procede com a reestruturação administrativa
com o objetivo de elevar o valor da empresa, ou seja, o
preço da sua ação.
37
CUSTO DE AGENCY
Custos de monitoramento do comportamento dos
administradores, proteção contra atos desonestos e concessão
de incentivos financeiros.
Despesas de
monitoramento
Despesas de Despesas de
estruturação cobertura de seguro
Custos de
oportunidade
38
CUSTO DE AGENCY
1) Despesas de monitoramento - São despesas realizadas em
aplicação de auditorias e medidas de controles, objetivando avaliar e
restringir o comportamento dos administradores.
2) Despesas com cobertura de seguro – São despesas destinadas a
proteção contra danos causados por administradores desonestos, que
possibilita o reembolso até uma determinado valor.
3) Custos de oportunidades – Tem como origem a dificuldade de
respostas de uma organização em relação a novas oportunidades.
Torna-se então necessário, investimento na estrutura organizacional,
sistema hierarquizado de decisões mais dinâmico para reduzir ou
evitar inabilidades administrativas.
39
CUSTO DE AGENCY
40
CUSTO DE AGENCY
41
CUSTO DE AGENCY
42
CUSTO DE AGENCY
Empresas fechadas a mudanças (avessas a inovação) são
aquelas mais expostas ao problema de agency. Para Paul
Stroebel, estas empresas apresentas as seguintes características:
44
INSTITUIÇÕES E MERCADOS
FINANCEIROS
Necessidade de obter fundos de fontes externas a empresa
Necessidade de fundos
pela empresa
49
INSTITUIÇÕES E MERCADOS
FINANCEIROS
Mercado de capitais >1 ano.
É uma relação financeira criada por várias instituições e
condições que permitem aos fornecedores e tomadores de fundos
de longo prazo realizar transações.
A maioria dos títulos negociados no mercado de capitais
inclui títulos de dívida, ações ordinárias e preferenciais
(participação acionária ou propriedade). Os títulos de dívida são
instrumentos de longo prazo usados por governos e empresas para
levantar grandes montantes de fundos. Os títulos privados
geralmente pagam juros semestrais a uma dada taxa de juros pré-
fixada. Tem prazo de vencimento entre 10 e 30 anos e devem ser
resgatado no vencimento.
50
INSTITUIÇÕES E MERCADOS
FINANCEIROS
Mercado de capitais >1 ano.
51
INSTITUIÇÕES E MERCADOS
FINANCEIROS
Mercado de capitais >1 ano.
54
TAXA DE JUROS E RETORNOS
EXIGIDOS
k1 = k* + PI + PR1
Taxa Prêmio
livre de pelo
risco, RF risco
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
1 2 3 4 5
Curvas de rendimento.
Três teorias são normalmente citadas para melhor explicar
a forma geral da curva de rendimento.
58
TAXA DE JUROS E RETORNOS
EXIGIDOS
Curvas de rendimento.
1) A teoria das expectativas => Esta teoria sugere que a curva de
rendimento reflete as expectativas do investidor acerca das taxas de
juros futuras.
Expectativas de uma inflação crescente resultam em uma curva
de rendimento de inclinação ascendente, expectativas de inflação
decrescente resultam numa curva de rendimento descendente e
expectativas de inflação estável resultam em uma curva de rendimento
plana.
Não esquecer que a composição da taxa de juros nominal é dada
pela fórmula: k1 = k* + IP + RP1
E dependendo do título, ela pode ser reduzida para: k1 = k* + IP
59
TAXA DE JUROS E RETORNOS
EXIGIDOS
Curvas de rendimento.
2) A teoria da preferência pela liquidez => Esta teoria sugere
que as taxas de juros de longo prazo tendem a ser mais altas que
as taxas de juros de curto prazo, devido a sua menor liquidez e à
maior sensibilidade dos títulos de prazo mais longo aos
movimentos gerais da taxa de juros; isso faz com que a curva de
rendimentos possua tendência natural de inclinação ascendente.
Os investidores tendem a requerer prêmio para
comprometer fundos por períodos longos, ao mesmo tempo que os
tomadores de empréstimo geralmente estão dispostos a pagar um
prêmio para obter financiamentos de prazos maiores.
60
TAXA DE JUROS E RETORNOS
EXIGIDOS
Curvas de rendimento.
3) A teoria da segmentação do mercado => Esta teoria sugere
que o mercado de empréstimos é segmentado com base nos
vencimentos e que as fontes de oferta e demanda por empréstimos
dentro de cada segmento determinam sua taxa de juros
prevalecente.
A inclinação da curva de rendimento seria determinada
pela relação geral entre taxas prevalecentes em cada segmento de
mercado.
61
TAXA DE JUROS E RETORNOS
EXIGIDOS
Prêmio pelo risco (PR1).
Componentes de risco relacionados ao emissor e à emissão:
Risco de inadimplemento - A possibilidade de que o emissor da
dívida não pague os juros contratados ou o principal, conforme o
programado.
Risco de vencimento - A possibilidade de mudança na taxa de juros.
Quanto mais longo for o prazo de vencimento de um título da dívida,
mais representativo será o efeito do movimento nas taxas de juros
sobre o preço do título.
Risco de liquidez - A facilidade com que os títulos podem ser
convertidos em dinheiro, sem perda de valor. Títulos que são
negociados menos ativamente e possuem mercado fraco têm baixa
liquidez. 62
TAXA DE JUROS E RETORNOS
EXIGIDOS
Prêmio pelo risco (RP1).
Componentes de risco relacionados ao emissor e à emissão:
Condições contratuais - Condições que são freqüentemente
incluídas em um contrato de dívida. Algumas dessas condições
reduzem ou elevam o risco do título, como por exemplo títulos de
dívidas resgatáveis a qualquer momento.
Risco tributário - A possibilidade do governo realizar mudanças
desfavoráveis ou favoráveis nas leis tributárias. Geralmente, os
títulos de longo prazo estão sujeitos a um risco maior de tributação
do que aqueles com datas de vencimentos mais próximas.
63
VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
65
VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
0 1 2 3 4 5 tempo
66
VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
Valor composto
Valor
Futuro
Valor
Presente
Desconto
67
VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
Tabelas financeiras – São tabelas que contêm fatores de valores
futuros e presentes que simplificam os cálculos de valor de
dinheiro no tempo.
Estas tabelas são indexadas pela taxa de juros (coluna) e
pelo número de períodos (linhas). Estas tabelas apresentam como
desvantagem a limitação em relação a quantidade de períodos e a
valores fracionados nas taxas de juros.
P Taxas de Juros
e
r 1% 2% 3% ... 10% 20% ...
í 1
o
d 2
o 3
s
68
VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
69
VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
71
VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
1.1) Quantia Individual – valor futuro
O valor futuro de uma quantia corrente é calculado
aplicando-se juros compostos por um período especificado.
Instituições que oferecem instrumentos de investimento
anunciam rendimentos compostos a uma taxa de X%,
anualmente, trimestralmente, mensalmente, diariamente ou até
mesmo continuamente.
Exemplo: Se uma pessoa aplica $ 100 em um
investimento que tem juros anuais de 8%, ao final de 1 ano ele
terá um saldo de $108, o principal inicial de $100 + $8 de juros,
ou seja:
= 100 x (1 + 0,08) => 100 x 1,08 = $108
72
VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
1.1) Quantia Individual – valor futuro (cont.)
E ao final de 2 anos?
= 108 x (1 + 0,08) => 108 x 1,08 = $116,64 ou
= 100 x (1+0,08)2 => 100 x (1,08)2 => 100 x 1,1664 = $116,64
73
VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
1.1) Quantia Individual – valor futuro (cont.)
Fórmula geral:
VFn = VP x (1+ i)n (1)
74
VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
1.1) Quantia Individual – valor futuro (cont.)
Exemplo: Ao colocar $800 em um investimento que paga 6% de juros anuais
compostos, uma pessoa pretende saber quanto de dinheiro haverá neste
investimento após 5 anos.
Como visto anteriormente, este cálculo pode ser obtido utilizando: a)
Equação geral (linha do tempo), b) Tabela (A1), c) Calculadora
financeira e d) Planilha eletrônica (EXCEL).
VP = $ 800
0 1 2 3 4 5 tempo
75
VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
1.1) Quantia Individual – valor futuro (cont.)
Exemplo (cont):
b) A tabela A1 fornece valores para (1+ i)n. Estes valores são
denominados fator de valor futuro (FVF). Desta forma devem
ser conhecidos a taxa de juros (i) e o período do investimento (n).
Fator de valor futuro = FVFi,n = (1+i)n, desta forma a fórmula (1)
será reescrita como VFn = VP x FVFi,n
Assim, substituindo FVFi,n na equação pelo valor encontrado na
tabela (1,338), temos:
$800 x (1,338) = $ 1.070,40, ou seja, o mesmo resultado.
76
VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
1.1) Quantia Individual – valor futuro (cont.)
Exemplo (cont):
c) O uso de calculadora financeira pode apresentar variações entre modelos.
Neste caso estamos apresentando a seqüência de operações em uma calculadora
HP-12C. Dado Função
800 PV
5 n
6 i
FV
1.070,58
Repare que o valor encontrado apresenta $ 0,18 a mais de diferença em
relação aos valores encontrados nos métodos anteriores, isto ocorre em função
do grau de precisão elevado da calculadora, o que também ocorrerá no caso
seguinte. 77
VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
1.1) Quantia Individual – valor futuro (cont.)
Exemplo (cont):
d) Utilizando uma planilha eletrônica como o EXCEL, o valor é
calculado da seguinte forma:
Valor presente 800
Taxa de juros 6,00%
Período 5
Valor futuro R$ 1.070,58
0 1 2 3 4 5 6 7 8
VF8 = $ 1.700
VP = $ 918,42
81
VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
1.2) Quantia Individual – valor presente (cont.)
Exemplo (cont):
b) A tabela A2 fornece valores para 1/(1+ i)n. Estes valores são
denominados fator de valor presente (FVP). Desta forma devem
ser conhecidos a taxa de juros (i) e o período do investimento (n).
Fator de valor presente = FVPi,n = 1/(1+i)n, desta forma a fórmula
(2) será reescrita como VP = VFn x FVPi,n
Assim, substituindo FVPi,n na equação pelo valor encontrado na
tabela (0,540), temos:
$1.700 x (0,540) = $ 918,00
82
VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
1.2) Quantia Individual – valor presente (cont.)
Exemplo (cont):
c) O uso de calculadora financeira pode apresentar variações entre modelos.
Neste caso estamos apresentando a seqüência de operações em uma calculadora
HP-12C.
Dado Função
1.700 FV
8 n
8 i
PV
918,46
83
VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
1.2) Quantia Individual – valor presente (cont.)
Exemplo (cont):
d) Utilizando uma planilha eletrônica como o EXCEL, o valor é
calculado da seguinte forma:
Valor futuro 1.700
Taxa de juros 8,00%
Período 8
Valor presente R$ 918,46
0 1 2 3 4 5
Final de cada ano
86
VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
2.1) Anuidade ordinária – valor futuro (cont.)
a) Fórmula geral:
VFAn = PMT x (FVFAi,n) (3)
VFA = valor futuro de uma anuidade
n = número de períodos do investimento
i = taxa anual de juros pago
PMT = montante aplicado anualmente
FVFA = fator de valor futuro de uma anuidade ordinária, onde:
n
FVFAi,n = (1+i)t-1
t=1
87
VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
2.1) Anuidade ordinária – valor futuro (cont.)
Fim do Anuidade
ano Ordinária
(1+i)t-1 (1+i)t-1
0 0 0 0
1 1.000 (1+0,07)5-1 1,311
2 1.000 (1+0,07)4-1 1,225
3 1.000 (1+0,07)3-1 1,145
4 1.000 (1+0,07)2-1 1,070
5 1.000 (1+0,07)1-1 1,000
Total 5.000 -
= 5,751 (FVFAi,n)
5.751
90
VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
2.1) Anuidade ordinária – valor futuro (cont.)
91
VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
2.1) Anuidade ordinária – valor futuro (cont.)
93
VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
2.2) Anuidade ordinária – valor presente (cont.)
a) Fórmula geral:
VPAn = PMT x (FVPAi,n) (4)
VPA = valor presente de uma anuidade
n = número de períodos do investimento
i = taxa anual de juros pago
PMT = montante aplicado anualmente
FVPA = fator de valor presente de uma anuidade ordinária, onde:
n
FVPAi,n = 1/(1+i)t
t=1
94
VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
2.2) Anuidade ordinária – valor presente (cont.)
Fim do Anuidade
ano Ordinária
1/(1+i)t 1/(1+i)t
0 0 0 0
1 700 1/(1+0,08)1 0,926
2 700 1/(1+0,08)2 0,857
3 700 1/(1+0,08)3 0,794
4 700 1/(1+0,08)4 0,735
5 700 1/(1+0,08)5 0,681
Total 3.500 -
= 3,993 (FVPAi,n)
648,20
599,90
555,80
514,50
476,70
97
VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
2.2) Anuidade ordinária – valor presente (cont.)
Dado Função
700 PMT
5 n
8 i
PV
2.794,90
98
VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
2.2) Anuidade ordinária – valor presente (cont.)
0 1 2 3 4 5
Início de cada ano
100
VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
2.3) Anuidade vencida – valor futuro (cont.)
a) Fórmula geral:
VFAn = PMT x (FVFAi,n)
VFA = valor futuro de uma anuidade
n = número de períodos do investimento
i = taxa anual de juros pago
PMT = montante aplicado anualmente
FVFA = fator de valor futuro de uma anuidade vencida, onde:
n n
FVFAi,n = (1+i)t ou FVFAi,n = (1+i)t-1 x (1+i)
t=1 t=1
tabela 101
VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
2.3) Anuidade vencida – valor futuro (cont.)
Início Anuidade
do ano Vencida
(1+i)t (1+i)t
0 1.000 (1+0,07)5 1,403
1 1.000 (1+0,07)4 1,311
2 1.000 (1+0,07)3 1,225
3 1.000 (1+0,07)2 1,145
4 1.000 (1+0,07)1 1,070
Total 5.000 -
= 6,154 (FVFAi,n)
6.154
Desta forma:
105
VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
2.3) Anuidade vencida – valor futuro (cont.)
107
VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
2.4) Anuidade vencida – valor presente (cont.)
a) Fórmula geral:
VPAn = PMT x (FVPAi,n)
VPA = valor presente de uma anuidade
n = número de períodos do investimento
i = taxa anual de juros pago
PMT = montante aplicado anualmente
FVPA = fator de valor presente de uma anuidade ordinária, onde:
n
FVPAi,n =
n
1/(1+i)t-1 FVPAi,n = 1 x (1+i)
t=1 ou t=1
tabela (1+i)t 108
VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
2.4) Anuidade vencida – valor presente (cont.)
Fim do Anuidade
ano Ordinária
1/(1+i)t-1 1/(1+i)t-1
0 700 1/(1+0,08)1-1 1,000
1 700 1/(1+0,08)2-1 0,926
2 700 1/(1+0,08)3-1 0,857
3 700 1/(1+0,08)4-1 0,794
4 700 1/(1+0,08)5-1 0,735
Total 3.500 -
= 4,312 (FVPAi,n)
700,00
648,20
599,90
555,80
514,50
BEGIN
Dado Função
700 PMT
5 n
8 i
PV
3.018,49
112
VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
2.4) Anuidade vencida – valor presente (cont.)
3) Séries Mistas
Enquanto uma anuidade apresenta série de
fluxos de caixa periódicos e iguais, uma série mista
é ma série de fluxos de caixa periódicos e desiguais.
Neste caso também devemos considerar o
valor futuro e o valor presente das séries mistas.
114
VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
3.1) Série Mista – valor futuro
a) Calcular o valor futuro de uma série mista é simples,
basta determinar o valor futuro de cada fluxo de caixa e depois
somar todos os valores futuros individuais, fórmula (1)-slide 74.
Exemplo: Uma empresa projeta os seguintes fluxos de
caixa para os próximos 5 anos, com rendimento de 8%.
Fim do Fluxo de VFn =
VFn
ano Caixa VP x (1+ i)n
1 11.500 11.500x(1+0,08)4 15.640,00
2 14.000 14.000x(1+0,08)3 17.640,00
3 12.900 12.900x(1+0,08)2 15.041,40 VFn = 83.601,40
4 16.000 16.000x(1+0,08)1 17.280,00
5 18.000 18.000x(1+0,08)0 18.000,00
115
VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
3.1) Série Mista – valor futuro (cont.)
15.640,00
17.640,00
15.041,40
17.280,00
18.000,00
83.601,40
Dado Função Dado Função Dado Função Dado Função Dado Função
11.500 PV 14.000 PV 12.900 PV 16.000 PV 18.000 PV
4 n 3 n 2 n 1 n 0 n
8 i 8 i 8 i 8 i 8 i
FV FV FV FV FV
15.645,62 17.635,97 15.046,56 17.280,00 18.000,00
VFn = $ 83.608,15
118
VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
3.1) Série Mista – valor futuro (cont.)
d) Utilizando uma planilha eletrônica como o EXCEL, o valor é
calculado da seguinte forma:
Valor Futuro de uma Série Mista
Taxa de jurios, % ao ano 8%
Fluxo de
Ano Anos de Rendimento caixa ao final
de cada ano
1 4 11.500,00
2 3 14.000,00
3 2 12.900,00
4 1 16.000,00
5 0 18.000,00
Valor Futuro de uma Série Mista R$ 83.608,15
366,80
673,60
386,00
283,20
195,00
Dado Função Dado Função Dado Função Dado Função Dado Função
400 FV 800 FV 500 FV 400 FV 300 FV
1 n 2 n 3 n 4 n 5 n
9 i 9 i 9 i 9 i 9 i
PV PV PV PV PV
366,97 673,34 386,09 283,37 194,98
VPn = $ 1.904,76
123
VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
3.2) Série Mista – valor presente (cont.)
d) Utilizando uma planilha eletrônica como o EXCEL, o valor é
calculado da seguinte forma:
Valor Presente de uma Série Mista
Taxa de jurios, % ao ano 9%
Fluxo de
Ano Anos de Rendimento caixa ao final
de cada ano
1 1 400,00
2 2 800,00
3 3 500,00
4 4 400,00
5 5 300,00
Valor Presente de uma Série Mista R$ 1.904,76
126
VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
4) Composição mais freqüente que uma vez por ano (cont.)
semestral => VFn = $100 x (1+ 0,08/2)2x2 => 100 x (1+0,04)4 = 116,99
trimestral => VFn = $100 x (1+ 0,08/4)2x4 => 100 x (1+0,02)8 = 117,16
129
VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
4) Composição mais freqüente que uma vez por ano (cont.)
1 2 8% / 2 = 4% 2x2=4 1,170
2 4 8% / 4 = 2% 4x2=8 1,172
130
VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
4) Composição mais freqüente que uma vez por ano (cont.)
Semestral Trimestral
131
VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
4) Composição mais freqüente que uma vez por ano (cont.)
d) Utilizando uma planilha eletrônica como o EXCEL.
Valor futuro de uma quantia individual com composição
semestral e trimestral
Valor presente 100,00
Tx de juros, % a.a. semestral 8%
Número de anos 2
Valor futuro com composição semestral R$ 116,99
Valor presente 100,00
Tx de juros, % a.a. trimestral 8%
Número de anos 2
Valor futuro com composição trimestral R$ 117,17
O valor futuro é calculado para:
semestral => VF = (taxa/2; período; pagamento, valor presente; tipo),
ou seja = VF (0,08/2; 2*2; 0; 100; 0) = 116,99
trimestral => VF = (taxa/4; período; pagamento, valor presente; tipo),
ou seja = VF (0,08/4; 2*4; 0; 100; 0) = 117,17
132
VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
5) Composição contínua
Neste caso extremo, os juros podem ser compostos
continuamente, ou seja, no menor período possível, com
“m” se aproximando de infinito.
a) Sendo assim, a equação do slide 129 passa para:
VFn = VP x (eixn)
Exemplo: Uma pessoa decide deixar $100,00 em um
investimento que rende 8% de juros ao ano, durante dois
anos. Quanto esta pessoa terá ao final do período, caso a
composição ocorra continuamente?
133
VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
135
VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
5) Composição contínua (cont.)
d) Utilizando uma planilha eletrônica como o EXCEL.
Valor futuro de uma quantia individual com composição
contínua
Valor presente 100,00
Tx de juros, % a.a. semestral 8%
Número de anos 2
Valor futuro com composição semestral R$ 117,35
136
RISCO E RETORNO
137
RISCO E RETORNO
Exemplo:
aplicação em caderneta de poupança
X
compra de ações de uma empresa
138
RISCO E RETORNO
Retorno – É o total de ganhos ou prejuízo dos proprietários,
decorrentes de um investimento durante um determinado período
de tempo.
A taxa de retorno pode ser calcula por:
kt = Pt – Pt-1 + Ct onde,
Pt-1
kt = taxa de retorno (exigida/esperada/atual) no período t
Pt = valor do ativo no tempo t
Pt-1 = valor do ativo no tempo t-1
Ct = caixa (fluxo) recebido do investimento no ativo entre t e t-1
139
RISCO E RETORNO
Exemplo – Dois equipamentos A e B foram adquiridos há um
ano. O equipamento A que custou $20.000, hoje tem valor de
mercado estimado em $21.500 e gerou $ 800 de receita no
período. Já B custou $12.000 e hoje vale $ 11.800, porém gerou
receita de $1.700. Qual dos ativos possui maior taxa de retorno?
A => 21.500 – 20.000 +800 = 2.300 = 11,5%
20.000 20.000
140
RISCO E RETORNO
Preferências com relação ao risco – Os administradores
financeiros podem ter 3 tipos de comportamento em relação
ao riscos:
-Indiferença ao risco – Esta atitude ocorre quando nenhuma
mudança no retorno é exigida em vista do aumento de risco.
-Aversão ao risco – Esta atitude ocorre quando um
incremento de retorno é exigido em vista de um aumento do
risco.
-Tendência ao risco – Esta atitude ocorre quando uma
diminuição no retorno pode ser aceita em vista de um
aumento do risco.
141
Retorno exigido (ou esperado)
RISCO E RETORNO
Aversão
ao risco
Averso
Indiferença
Indiferente
ao risco
Tendente
Tendência
ao risco
x1 x2
Risco
142
RISCO E RETORNO
Risco de um ativo individual – É avaliado do ponto de vista
comportamental e quantitativo.
Análise de sensibilidade – Abordagem comportamental para
avaliar o risco, a qual usa inúmeras estimativas de retorno
para se obter uma percepção da variabilidade entre os
resultados.
A análise de sensibilidade é obtida a partir da
observação das estimativas dos retornos mais pessimistas
(piores), dos mais prováveis (esperados) e dos mais otimistas
(melhores).
Quanto maior a faixa de um ativo maior é o risco que
ele apresenta.
143
RISCO E RETORNO
Exemplo – Uma empresa está em dúvida sobre qual dos dois
ativos deve investir. Ambos demanda um investimento inicial de
$10.000 e possuem taxa de retorno mais provável 15%. O quadro
mostra as estimativas para cada ativo.
ATIVO A ATIVO B
Investimento inicial 10.000 10.000
Taxa de retorno anual
Pessimista 13% 7%
Mais provável 15% 15%
Otimista 17% 23%
Faixa Menor risco 4% 16%
144
RISCO E RETORNO
Probabilidades – É a possibilidade de ocorrência de um dado
resultado. Pode ser utilizada para uma avaliação mais exata
de do risco de um ativo. No exemplo anterior as
probabilidades de ocorrência de resultados pessimistas, mais
prováveis e otimistas são respectivamente de 25%, 50% e
25%.
Distribuição de probabilidades – É o modelo que relaciona as
probabilidades a seus respectivos resultados.
Um gráfico de barras representa a forma mais simples
de ilustração de uma distribuição de probabilidades.
145
RISCO E RETORNO
Ativo A Ativo B
Probabilidade de ocorrência
0,6 0,6
0,5 0,5
0,4 0,4
0,3 0,3
0,2 0,2
0,1 0,1
0 0
7 9 11 13 15 17 19 21 23 7 9 11 13 15 17 19 21 23
Retorno % Retorno %
146
RISCO E RETORNO
Distribuição de probabilidades contínua – É aquela que apresenta
todos os possíveis resultados e as probabilidades associadas para
um dado evento.
Densidade de probabilidade
Ativo A
Ativo B
7 9 11 13 15 17 19 21 23
Retorno % 147
RISCO E RETORNO
Desvio Padrão – Mede a dispersão em torno do valor
esperado. É o indicador estatístico mais comum na
determinação do risco de um ativo.
i = i 1 i
n
( k k ) 2
x Pri onde,
1 13 15 -2 4 0,25 1
2 15 15 0 0 0,50 0
3 17 15 2 4 0,25 1
_
i1 i
3
( k k ) 2
x Pri 2
i
_
= i 1 i
3
( k k ) 2
x Pri 2 1,41%
149
RISCO E RETORNO
Ativo B
i ki k ki-k (ki-k)2 Pr (ki-k)2 x Pri
1 7 15 -8 64 0,25 16
2 15 15 0 0 0,50 0
3 23 15 8 64 0,25 16
_
i1 i
3
( k k ) 2
x Pri 32
i
_
= i 1 i
3
( k k ) 2
x Pri 32 5,66%
150
RISCO E RETORNO
Distribuição normal de probabilidade – É a distribuição simétrica
das probabilidades de um evento.
Densidade de probabilidade
68%
95%
99%
3 i 2 i 1 i 1 i 2 i 3 i
Retorno %
151
RISCO E RETORNO
CV = i
k
No exemplo:
A => 1,41% / 15% = 0,093 Menor risco
152
RISCO E RETORNO
153
RISCO E RETORNO
Risco e Tempo
Tempo (anos)
k
1 10 15 20 probabilidade
Retorno %
154
RISCO E RETORNO
Risco de uma carteira – O objetivo do administrador financeiro é
criar uma carteira eficiente, ou seja, uma carteira que maximiza
retornos para um determinado nível de risco ou minimiza o risco
para um determinado nível de retorno.
A unidade estatística correlação é a base do processo de
diversificação para desenvolver uma carteira eficiente de ativos.
O retorno de uma carteira é calculado por:
n
j 1
w j k j
wj = proporção dos valores totais de cada carteira pelo ativo j
kj = o retorno esperado do ativo j
155
RISCO E RETORNO
156
RISCO E RETORNO
(12 12) 2 (12 12) 2 (12 12) 2 (12 12) 2 (12 12) 2 /(5 1)
0 0 0 0 0 /( 4) 0%
157
RISCO E RETORNO
Neste exemplo foram considerados dois ativos e o valor
esperado de retorno para cada um deles durante cinco anos de
investimento. A distribuição dos valores monetários para ambos
ativos foi de 50%.
Neste caso, observamos que o retorno esperado para cada
ano (coluna a) é dado a partir da substituição dos valores na
fórmula do slide 155. A média de retorno esperada para os cinco
anos de investimento nos ativos é dada pelo somatório dos valores
esperados para cada ano, dividido pelo total de anos de
investimento (parte b).
Finalmente, o desvio padrão (parte c) é calculado a partir
da fórmula do slide 148, substituindo a probabilidade (Pr) pela
divisão por (n-1), por se tratar de um desvio padrão populacional.
158
RISCO E RETORNO
Correlação
É a unidade estatística que mede a relação entre séries de
números representando qualquer tipo de dados.
Correlação negativa => Ocorre quando duas séries
movimentam-se em direção oposta.
Correlação positiva => Ocorre quando duas séries movimentam-
se na mesma direção.
Coeficiente de correlação => É a unidade que mede o grau de
correlação entre duas séries, varia de +1 (correlação positiva
perfeita) até –1 (correlação negativa perfeita). Quando o
coeficiente de correlação tender a zero, as duas séries tendem a
não possuir qualquer interação ou correlação.
159
RISCO E RETORNO
N N
Retorno
Retorno
M M
tempo tempo
160
RISCO E RETORNO
Diversificação
Visa reduzir o risco total a partir da combinação ou adição
à carteira de ativos com correlação negativa. Quanto mais baixa
for a correlação positiva entre ativos, menor é o risco resultante da
carteira.
k k
Coeficiente de correlação
+1 (positiva perfeita)
0 (ausência de correlação)
-1 (negativa perfeita)
164
RISCO E RETORNO
Modelo de formação de preços de ativos de capital (CAPM)
É a teoria básica que associa o risco e o retorno para todos
os ativos da empresa.
Tipos de risco
Risco total => A soma do risco não-diversificável com o risco
diversificável.
Risco não-diversificável => Aquele que possui parcela de risco
de um ativo associada a fatores de mercado e não pode ser
eliminado pelo processo de diversificação.
Risco diversificável => Aquele que possui parcela de risco de um
ativo associada a causas randômicas e pode ser eliminado pelo
processo de diversificação.
165
RISCO E RETORNO
k p
Risco da Carteira
Risco diversificável
{}
}
Risco
total Risco não-diversificável
5 10 15 20 25
Número de ativos na carteira
166
RISCO E RETORNO
Modelo de formação de preços de ativos de capital (CAPM)
167
RISCO E RETORNO
Retorno
do ativo
Ativo S
30
20
Ativo R
10
Retorno do
mercado
-40 -30 -20 -10 10 20 30 40
-10
-20
bS = inclinação = 1,30
-30
bR = inclinação = 0,80
Pares de retorno do mercado e
dos ativos ao longo dos anos
168
RISCO E RETORNO
169
RISCO E RETORNO
Beta Comentário Interpretação
170
RISCO E RETORNO
Beta de carteiras
É facilmente obtido a partir dos valores de beta
para cada ativo individual que compõe a carteira.
n
j 1
w j b j
Onde:
wj = percentual de unidades monetárias aplicadas np
ativo.
bj = o beta do ativo.
171
RISCO E RETORNO
Exemplo:
Carteira X Carteira Y
Ativo Proporção Beta Proporção Beta
1 0,10 1,65 0,10 0,80
2 0,30 1,00 0,10 1,00
3 0,20 1,30 0,20 0,65
4 0,20 1,10 0,10 0,75
5 0,20 1,25 0,50 1,05
Total 1,00 1,00
172
RISCO E RETORNO
Exemplo
bx = (0,10 x 1,65) + (0,30 x 1,00) + (0,20 x 1,30) + (0,20 x 1,10) + (0,20 x 1,25) =
= 0,165 + 0,300 + 0,260 + 0,220 + 0,250 = 1,195 => 1,20
by = (0,10 x 0,80) + (0,10 x 1,00) + (0,20 x 0,65) + (0,10 x 0,75) + (0,50 x 1,05) =
= 0,080 + 0,100 + 0,130 + 0,075 + 0,525 = 0,91
173
RISCO E RETORNO
kj = RF + [ bj x ( km – RF ) ]
kj = RF + [ bj x ( km - RF ) ]
kj = 7% + [ 1,5 x ( 11% - 7% ) ] = 13%
176
RISCO E RETORNO
177
RISCO E RETORNO
178
RISCO E RETORNO
179
RISCO E RETORNO
Alterações na linha de mercado de títulos (SML)
181
TÉCNICAS DE ANÁLISE DE
ORÇAMENTOS DE CAPITAL
Período de payback
São geralmente utilizados como critério para
avaliar investimentos propostos.
O período de payback é o período de tempo exato
entre o investimento inicial e a sua recuperação, a partir
de entradas de caixa.
Um projeto é aceito se o período de payback for
inferior ao período de payback máximo aceitável e
recusado se o período for superior.
182
TÉCNICAS DE ANÁLISE DE
ORÇAMENTOS DE CAPITAL
Exemplo: Dados de dispêndio de capital para a empresa X.
Projeto A Projeto B
Investimento inicial $ 42.000 $ 45.000
Ano Entradas de caixas operacionais
1 $ 14.000 $ 28.000
2 $ 14.000 $ 12.000
3 $ 14.000 $ 10.000
4 $ 14.000 $ 10.000
5 $ 14.000 $ 10.000
Média $ 14.000 $ 14.000
183
TÉCNICAS DE ANÁLISE DE
ORÇAMENTOS DE CAPITAL
Exemplo:
No quadro anterior observamos dois projetos A e B
com investimentos iniciais distintos. O projeto A possui
entrada de caixa constante, ou seja, é uma anuidade,
enquanto que o Projeto B é uma série mista.
Para o projeto A o período de payback é de 3 anos e
para o projeto B o período de payback é de 2,5 anos.
Se o período máximo de payback aceitável fosse de
2,75 anos, o projeto A seria rejeitado e o projeto B aceito.
184
TÉCNICAS DE ANÁLISE DE
ORÇAMENTOS DE CAPITAL
Pós e contras do período de payback
Devido a sua facilidade de aplicação, a análise de
período de payback é utilizado largamente por pequenas
empresas. Muitas empresas o utilizam como critério básico
de decisão, pois quanto mais tempo a empresa precisar
esperar para recuperar seus investimentos, maior é o risco
que ela corre.
Por outro lado o período de payback deixa de
considerar os fluxos de caixa que ocorrem após o período de
payback.
185
TÉCNICAS DE ANÁLISE DE
ORÇAMENTOS DE CAPITAL
Exemplo: Dados de dispêndio de capital para a empresa Y.
Projeto A Projeto B
Investimento inicial $ 10.000 $ 10.000
187
TÉCNICAS DE ANÁLISE DE
ORÇAMENTOS DE CAPITAL
Valor Presente Líquido - VPL
É uma técnica sofisticada de análise de orçamento de
capital, obtida a partir da seguinte fórmula:
n n
VPL =
t 1
FCt FC0 VPL = t 1
( FCt xFVPk ,t ) FC0
( 1 + k )t
Projeto A
Entrada de caixa anual (x) $ 14.000
Fator de anuidade FJVPA 3,791
Valor presente do fluxo de caixa (-) $ 53.074
Investimento inicial 42.000
Valor presente líquido $ 11.074
189
TÉCNICAS DE ANÁLISE DE
ORÇAMENTOS DE CAPITAL
Exemplo: E para o Projeto B também com taxa de desconto de
10%, será necessário utilizarmos a tabela A2 para cada anuidade.
. Ano Entrada de caixa FJVP – A2 Valor presente
1 $ 28.000 0,909 $ 25.452
2 $ 12.000 0,826 $ 9.912
3 $ 10.000 0,751 $ 7.510
4 $ 10.000 0,683 $ 6.830
5 $ 10.000 0,621 $ 6.210
Valor presente das entradas de caixa $ 55.914
Investimento inicial $ 45.000
Valor presente líquido $ 10.914
190
TÉCNICAS DE ANÁLISE DE
ORÇAMENTOS DE CAPITAL
Exemplo:
Comparando os dois valores:
Projeto A = 11.074
Projeto B = 10.914; Logo A > B – opta-se pelo Projeto A.
191
TÉCNICAS DE ANÁLISE DE
ORÇAMENTOS DE CAPITAL
Taxa Interna de Retorno - TIR
É a taxa de desconto que iguala o valor presente das
entradas de caixa ao investimento inicial de um projeto,
resultando em uma VPL=0, ou seja:
0 = t 1 FCt FC0
n n
=> FC0 = t 1
FCt
( 1 + TIR )t
( 1 + TIR )t
192
TÉCNICAS DE ANÁLISE DE
ORÇAMENTOS DE CAPITAL
Taxa Interna de Retorno - TIR
O cálculo manual da TIR através da equação não é um
trabalho fácil, principalmente tratando-se de uma série mista
e não de uma anuidade.
No caso de uma anuidade são realizados dois passos
que são: o cálculo do período de payback para o projeto e a
utilização da tabela do fator de valor presente de uma
anuidade, FJVPA.
Devido a esta dificuldade, a TIR assume uma função
direta nas calculadoras financeiras, ou seja, a tecla IRR.
193
TÉCNICAS DE ANÁLISE DE
ORÇAMENTOS DE CAPITAL
Taxa Interna de Retorno - TIR
No caso de uma série mista são realizados sete passos
que são: o cálculo da entrada média anual; o cálculo do
payback médio; a utilização da tabela do fator de valor
presente de uma anuidade, FJVPA; o ajuste do valor da TIR
considerando o volume das entradas anuais; o cálculo do
valor do VPL; a análise deste valor do VPL e recálculo do
VPL, com base no ajuste de arredondamento.
A decisão de aceitar/rejeitar um projeto com base na
TIR está relacionada à comparação entre esta e o custo de
capital. Se for maior, aceita-se o projeto, se for menor,
rejeita-se o projeto.
194